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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

23
Mar23

Helpo: Triângulo das Bermudas ou São Tomé e Príncipe? Dê um destino concreto ao seu IRS.

Niel Tomodachi

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Mais de 60% dos portugueses não consignam 0,5% do seu IRS e perdem a única oportunidade de dar um destino real, e sem custos, aos seus impostos.

Não fique a imaginar para onde vai o seu IRS: na 2.ª alínea, do Quadro 11, da sua declaração, preencha o NIF 507 136 845 e dê-lhe um destino concreto: São Tomé e Príncipe, Moçambique ou Portugal.

Em São Tomé e Príncipe, a Helpo já realizou 13.348 consultas de nutrição; em Moçambique, já construímos 111 salas de aula; e em Portugal, já apoiámos a educação de 3576 crianças e jovens.

O valor angariado é fundamental para apoiar a Educação das crianças e a Saúde Materno Infantil, em Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal.

Saiba mais aqui.

 

02
Mar23

Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot reabre com exposição solidária

Niel Tomodachi

Obras de Rita Ribeiro Lopes vão estar disponíveis durante o mês de março e revertem para Associação Patinhas sem Lar.

O ART Spot, a Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot, desde 1 de março e até dezembro destacará um artista diferente a cada mês. A primeira é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes e as suas obras vão apoiar a Associação Patinhas sem Lar.

Pensado para receber artistas de diferentes áreas e exposições para todas as idades, o ART Spot quer transformar-se “num verdadeiro ponto de encontro cultural da cidade do Porto”, como é explicado em comunicado. Até ao final do ano, o objetivo é que possa encontrar aqui atividades tão diferentes como exposições de pintura, de ilustração ou até mesmo aulas de ioga.

Como todos os meses terão diferentes artistas, as inaugurações ficam marcadas para a primeira quarta-feira de cada mês pelas 18h30. Em março, a artista que arranca com esta nova edição é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes, que apresentará o projeto que criou em parceria com a designer gráfica Carolina Geada e cujo objetivo passa por ajudar a Associação Patinhas sem Lar tanto financeiramente como incentivando à adoção responsável de animais.

Transformados em celebridades, os patudos são então apresentados em 12 ilustrações que vão de Frida Kahlo, Elton John, a rainha Isabel II ou até mesmo Harry Potter. Além de expostas em quadros no local — que podem ser comprados ou encomendados —, as ilustrações estarão ainda disponíveis em acessórios como T-shirts, tote bags, prints ou canecas, cujos lucros revertem integralmente para apoiar a associação.

“O meu cão foi a inspiração desta exposição. Normalmente faço o calendário da Patinhas sem Lar e, como tinha feito o meu cão de Carmen Miranda, achei que era engraçado e que usaria num T-shirt, por isso, porque não fazer o calendário deste ano com os patudos mas em celebridades, que é uma coisa que nunca sai de moda?”, explica Rita à New in Porto.

A entrada é gratuita e vai ser possível visitar a exposição ao longo de todos os dias até ao final do mês, no horário de funcionamento do centro comercial. Depois de março, poderá ainda encontrar as ilustrações através da página da artista.

 
23
Fev23

Quer ajudar vítimas dos sismos na Turquia? UNICEF Portugal explica como

Niel Tomodachi

Quer ajudar vítimas dos sismos na Turquia? UNICEF Portugal explica como

Quer ajudar vítimas dos sismos na Turquia? UNICEF Portugal explica como

número de mortos e feridos resultantes dos sismos que atingiram a Turquia e a Síria no início do mês continua a aumentar e, como tal, a UNICEF Portugal está a receber donativos para enviar kits de primeiros socorros, com medicamentos essenciais, para estes países. Se quiser ajudar, encontrará os dados para o envio destes donativos no fim deste artigo.

Os esforços da associação humanitária estão centrados, diz a mesma em comunicado, "no apoio às buscas e salvamento", bem como em assegurar o "acesso a água potável e saneamento, crítico na prevenção de doenças nos primeiros dias de uma crise".

Também material médico, incluindo material cirúrgico de emergência, medicamentos, kits de trauma e primeiros socorros, e a proteção infantil, "nomeadamente na identificação de crianças desacompanhadas e reunificação com as suas famílias", deverão ser garantidos, pede a UNICEF, referindo ainda a nutrição das vítimas e a entrega de abrigos e agasalhos.

A UNICEF oferece várias opções de donativos, sendo que, com 30 euros, a associação promete "alimentar 10 crianças durante um dia inteiro". Já com 55 euros, seria possível "entregar um kit de primeiros socorros com medicamentos", e com 100 euros daria para "fornecer água potável a 240 crianças durante um mês, para evitar doenças". Pode, no entanto, doar a quantia que entender.

"A Síria já enfrenta uma das situações humanitárias mais complexas do mundo. Estes sismos vieram agravar as condições já muito difíceis desta população, duplicando a necessidade de ajuda imediata no país. Só com a sua ajuda podemos chegar a mais crianças, mais rapidamente", apela ainda a UNICEF no comunicado.

 

Para fazer um donativo à UNICEF, pode utilizar os seguintes dados:

Entidade: 20459

Referência Multibanco: 270 365 691

 

16
Fev23

Simão tem leucemia e só precisa de um dador para viver — e cumprir o sonho de ser músico

Niel Tomodachi

Tem 22 anos, ri-se da doença e tem sempre uma piada na manga. De guitarra na mão, quer convencer os portugueses a chegarem-se à frente.

Simão surge sozinho, só ele e a sua guitarra, num banco de jardim, enquanto solta os primeiros acordes. O tema que lhe sai do coração chama-se “Até ao Fim”, a canção que escreveu inspirado pela história em comum com a namorada e com os tempos difíceis que, agora juntos, procuram ultrapassar.

A canção — a sua primeira composição, prestes a ser lançada oficialmente nas redes — é também o mote da campanha Instituto Português do Sangue e da Transplantação, numa tentativa de angariar doadores de sangue e de medula óssea que, neste caso, podem literalmente ajudar a salvar uma vida, a de Simão e a de muitos outros.

Há cerca de seis meses, a vida do jovem de 22 anos mudou. Tudo começou com algo que julgava ser uma gastroenterite, mas que se complicou progressivamente. Ao fim de duas semanas tinha perdido dez quilos e foi então que recorreu aos hospitais.

“Passou-me tudo pela cabeça, inclusive outros tipos de cancro”, recorda. Mas quando se sentou para falar com a médica, mesmo com todos esses cenários na cabeça, confessa que não esperava o que se seguiria. “Percebi logo que não era muito bom porque a médica fez uma cara muito triste, provavelmente ainda mais triste do que a minha. Tinha caído ali de pára-quedas, foi a primeira vez que estive internado num hospital.”

Em outubro, recebeu o diagnóstico definitivo. Sofria de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B “e mais umas coisinhas”. São “essas coisinhas” que tornam o seu caso mais difícil de solucionar — e que o tornam ainda mais dependente da boa-vontade dos dadores.

Esteve um mês internado no Instituto Português de Oncologia de Lisboa até que saber tudo o que tinha para saber. Há pouco de melodramático no tom de voz do jovem de Belas, sempre com um gracejo ou uma piada preparada. Faz parte da forma como decidiu encarar a doença, mas não só. Confessa-se um “otimista por natureza”.

“Perguntei quais eram as minhas probabilidades e elas andavam ali perto do IVA cobrado em Portugal [23 por cento] o que não é muito bom. Por um lado, o IVA podia ser um bocadinho mais baixo e as minhas probabilidades um bocadinho maiores [risos].”

 

Sucederam-se os tratamentos de quimioterapia. Vai relatando os altos e baixos no Instagram, numa espécie de diário onde despeja os dias bons e os dias maus. “Houve um dia que tive uma septicemia, estive perto de uma paragem cardíaca e no dia seguinte escrevi como se tivesse sido uma aventura incrível. Porque estava lá, porque estava impecável, porque estava na galhofa com os enfermeiros”, nota, antes de deixar uma nota a todos os que o têm ajudado. “Quero deixar um grande, grande, grande abraço de parabéns a todos os enfermeiros, auxiliares e médicos porque têm sido incansáveis.”

Nos internamentos mais longos, a guitarra acompanha-o sempre. É um rapaz das artes. Começou a sê-lo por influência familiar. A mãe é professora de música, o pai toca guitarra e “há mais uns quantos músicos na família”.

Começou por imitar a “posição dos dedos” do progenitor enquanto tocava e assim que perceberam o seu interesse, ajudaram-no a enveredar pelos caminhos da música. Guitarrista autodidata, teve formação mais formal em piano, frequentou o Instituto Gregoriano de Lisboa, chegou até a tocar violino.

A guitarra e a música eram a sua grande paixão, mas o pragmatismo falou mais alto. “Desde pequeno que sabia que querias artes. A música era o que queria, mas por cá é difícil. Cheguei a pensar no design, pintura, escultura…” Acabou por se licenciar em Arte Multimédia e, no dia do diagnóstico, estava a quatro dias apenas de começar o mestrado em Design e Comunicação — a primeira grande decisão que teve que tomar.

“Pensei se iria ou não às aulas, mas decidi fazer uma pausa. Se era para fazer, era para fazer a sério, e eu sabia que com a leucemia ia ser complicado”, conta. O que parecia um entrava tornou-se, na verdade, num momento de clareza.

“Atirei a música para segundo plano por causa da estabilidade financeira. Tinha que ser top para poder fazer vida — e quero ser top —, mas as minhas prioridades mudaram. A leucemia fez-me abrir os olhos”, confessa. “Uma coisa que esta doença me está a ensinar é que tenho pouco tempo — não terá de ser necessariamente assim, porque quero ficar bem e vou ficar bem —, mas todos os dias são um contrarrelógio. O quero é fazer música porque é ela que me faz feliz. E vou ser o melhor dos melhores. Hoje, a minha vida passa mais pela música do que passava há uns tempos.”

O novo empenho deu origem ao primeiro tema original que escreveu, que fala sobre a relação de mais de dois anos com a namorada e do imprevisto que significou o surgimento da doença. A composição foi outro talento que se revelou nos últimos meses.

“Não sabia que sabia compor. Bem, talvez não saiba, talvez haja quem não goste. No entanto, tenho gostado bastante do que faço, tem-me dado gozo compor e cantar originais. Já tenho mais algumas coisas escritas”, conta. E os últimos meses não têm trazido apenas a incerteza associada à leucemia. Trouxeram também excelentes surpresas.

A 26 de janeiro, subiu ao palco ao lado de Tiago Nogueira, dos Quatro e Meia, e esteve à conversa com António Zambujo, com quem trocou impressões sobre composição. O encontro começou a desenhar-se ainda antes da doença, Simão andava à procura de uma guitarra de sonho, mas queria experimentá-la antes de a encomendar do estrangeiro.

“Procurei em todo o lado e encontrei o Tiago, que tinha essa mesma guitarra. Ele falou comigo pelo Instagram, combinámos encontrar-nos e a partir daí ficamos em contacto”, recorda.

Simão e a namorada
 
 

O tempo passou e, com o primeiro tema nas mãos, Simão puxou da ambição e pensou em concorrer ao Festival da Canção. “Sabia que o Tiago já tinha concorrido como submissão livre e perguntei-lhe como é que tinha feito. Ele pediu para ouvir o tema, gosto e convidou-me para o apresentar nesse concerto a título pessoas.”

Recorda a noite do espetáculo com “incrível”. “Já tinha cantado para mais pessoas em público, mas estar num concerto com aquele nível de profissionalismo, é todo um outro nível. E fez-me estar mais perto daquele que é o meu sonho.”

O otimismo, esse mantém-se sempre forte. Simão confessa até ter uma teoria sobre a leucemia. “Depois do diagnóstico, disse à minha namorada que achava que a leucemia era 90 por cento cabeça e 10 por cento corpo e nestas alturas tenho a certeza absoluta disso“, diz sobre a luta. “Há dias em que temos dores infernais, em que têm que me espetar agulhas gigantes nas costas, há dias em que só queremos vomitar por causa dos tratamentos. Temos que permitir o nosso corpo estar mal nus dias, mas não podemos viver a vida sempre em baixo.”

Embora confesse haver “dias bons e outros menos bons”, diz que o foco tem que estar nos primeiros. “Tento pegar na minha vida e olhar para os raios de luz, para a cor que vai aparecendo, mesmo nos dias menos bons.”

O cenário podia, contudo, ser melhor. O corpo está a responder bem aos tratamentos, mas este tipo de leucemia requer uma doação de medula compatível. Já surgiram vários candidatos na base de dados, “perto de uma dezena”, mas nenhum avançou. Uns por questões que os desclassificaram, outros porque simplesmente não quiseram avançar para a doação.

Arranjar um dador é fundamental para mim porque é o que me pode garantir uma vida estável, um regresso à normalidade, sem recaídas ou reincidências“, conta. “Claro que existe sempre um risco, mas a doação faz com que ele seja muito menor.”

“O apelo que faço é que se inscrevam, mas não só. Se um dia forem chamados — e podem nunca ser —, não recuem, porque se disserem que sim, podem salvar uma vida. Podem fazer com que a pessoa possa tirar a máscara. Com que volte a comer fiambre [risos]”, graceja. “Nós temos a vida parada por causa disto. Vamos vivendo, mas pronto, enquanto andar assim, em vez de fiambre, só como queijo [gargalhada].”

 

11
Fev23

'Stars'. Conheça as novidades que juntam a Gato Preto e a Make-A-Wish

São inspiradas nas constelações.

Niel Tomodachi

'Stars'. Conheça as novidades que juntam a Gato Preto e a Make-A-Wish

Recentemente, a Gato Preto, juntou-se à Make-A-Wish, organização sem fins lucrativos, e o resultado é a coleção 'Stars', um serviço de mesa para criança, inspirado nas constelações. Por cada peça vendida serão revertidos 2€ para a fundação. 

O catálogo inclui um prato, uma tigela, um copo e uma caneca, estampado com diferentes casas, estrelas e constelações. O objetivo é que a criança consiga "imaginar o que está para além do céu estrelado", explica a marca de decoração, em comunicado. 

Caso não conheça, a Make-A-Wish, é uma organização sem fins lucrativos que realiza desejos a crianças e jovens, com idades entre os três e os 17 anos, com doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas. 

 

07
Fev23

Quer ajudar a população da Turquia? Saiba aqui o que pode fazer

Niel Tomodachi

Embaixada da Turquia em Lisboa disse ser "importante que os materiais sejam em primeira mão e adequados para condições de inverno". Mas, de um modo concreto, quais as necessidades da população no terreno?

Quer ajudar a população da Turquia? Saiba aqui o que pode fazer

Embaixada da Turquia em Lisboa está a recolher, até ao próximo dia 15 de fevereiro, bens destinados a ajudar as pessoas que foram afetadas pelas consequências do terramoto que assolou o país.

A embaixada, localizada no Restelo, disse ainda ser "importante que os materiais sejam em primeira mão e adequados para condições de inverno". Mas, de um modo concreto, quais as necessidades da população no terreno?

Caixas de comida não perecíveis (nomeadamente enlatados), tendas, camas, colchões, mantas, sacos-cama, garrafas térmicas e lanternas estão no leque de artigos pedidos pelo referido serviço consular - que esclareceu ainda que as doações serão enviadas para a Turquia através da Turkish Airlines.

Entre as principais prioridades encontram-se ainda o leite em pó, produtos de higiene, fraldas e roupa de inverno para adultos e criança - por exemplo, casacos, impermeáveis, botas, camisolas, calças, luvas, cachecóis, chapéus, gorros, meias e roupa interior.

"Pede-se encarecidamente às pessoas que puderem prestar ajuda em géneros às pessoas afetadas pelos terramotos na Turquia para que entreguem os artigos listados na Embaixada da Turquia em Lisboa até 15 de fevereiro", esclarece a publicação.

Por outro lado, aqueles que se encontrem na cidade do Porto poderão contactar Zeynep Koca, docente na Universidade do Porto, através do seu contacto pessoal: +351 910 597 058.

De recordar que, na madrugada de segunda-feira, um abalo de magnitude 7,8 teve epicentro a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, nas proximidades da fronteira com a Síria.

A esse sismo seguiram-se dezenas de réplicas - uma delas, inclusive, de magnitude 7,6. De momento, contabilizam-se já mais de 5.000 mortos em ambos os países e, pelo menos, 20 mil feridos na sequência deste desastre natural.

Após ter conhecimento destes factos, a comunidade internacional uniu-se para demonstrar a sua solidariedade para com os países afetados, bem como para prestar apoio aos mesmos, ajudando-os a robustecer as equipas de resgate e prestando ajuda humanitária.

 
 
11
Jan23

Por que motivo ajudar os outros faz com que nos sintamos bem

Niel Tomodachi

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A explicação encontra-se no bem-estar eudaimônico. Descubra o que é.

 

Já se perguntou sobre o porquê de se sentir bem quando faz algo de positivo para outra pessoa ou participa de uma causa de caridade? A ciência determinou que é o bem-estar eudaimônico que explica este fenómeno. Realizar atos de bondade e ajudar os outros pode ser bom para a saúde e para o bem-estar das pessoas, de acordo com pesquisa publicada pela American Psychological Association no 'Psychological Bulletin'. “O comportamento pró-social (altruísmo, cooperação, confiança e compaixão) é um ingrediente necessário de uma sociedade harmoniosa para funcionar bem. Faz parte da cultura partilhada pela humanidade, e a nossa análise mostra que também contribui para a saúde física e mental”, disse Bryant PH Hui, professor assistente de investigação da Universidade de Hong Kong e principal autor da pesquisa.

“Os seres humanos são realmente projetados para serem recompensados ​​quando praticamos ações altruístas. O egoísmo é natural no ser humano e é necessário para a sobrevivência. Porém, quando fazemos algo pelos outros sem esperar nada em troca, é como se o cérebro nos recompensasse ativando a dopamina, a hormona da felicidade e do prazer. É por isso que algumas pessoas se sentem mais felizes quando oferecem presentes do que quando recebem,” explica Inma Brea, especialista em comportamento humano, coach e mentora de executivos e líderes organizacionais.

“Ser generoso deixa-nos felizes. É uma emoção que está associada ao altruísmo e à solidariedade. Faz-nos sentir orgulho de nós mesmos e dá-nos uma imagem de autoconfiança. Também gostaria de comentar o quão é importante poder ser generoso, mas também receber a generosidade dos outros. Alguém que é generoso fala-nos de independência, capacidade de agir (não só financeiramente), mas também de ser gentil, ensinar alguém, dedicar tempo a uma atividade... Ou seja, alguém que pode ajudar, mas também é importante saber ser ajudado" , acrescenta Alicia Reinoso, psicoterapeuta.

Existem pessoas que não conseguem fazer uma boa ação sem avisar os outros... Estamos a falar de alguém que precisa de aplausos? Inma Brea acredita que sim. “De fato, há pessoas que precisam ser reconhecidas como “gente de bem”, porque isso faz parte da sua identidade. Quando alguém tem necessidade de ser reconhecido socialmente por essa qualidade, realmente é capaz de esforçar-se muito para conseguir isso; é alguém que está sempre atento aos outros, pergunta sobre a família, oferece-se para ajudá-la nas mudanças, etc. Não é tanto pelos aplausos, mas por reafirmar a própria identidade”, explica.

“Claro que isto é uma faca de dois gumes, porque no fundo essa pessoa sabe que espera algo em troca: amor e reconhecimento. Portanto, por não ser inteiramente altruísta, gera uma certa culpa, inconscientemente, criando um círculo vicioso da necessidade de dar para receber”, esclarece a especialista em comportamento humano, coach e mentor de executivos e líderes organizacionais.

“Ser generoso deixa-nos felizes. É uma emoção que está associada ao altruísmo e à solidariedade."

“Como mencionei antes, estamos aludindo ao assunto da chapadinha nas costas, de poder ser feliz com o que faz, sem a necessidade do reconhecimento do outro. Mas isto acontece com absolutamente tudo, até com a saúde (há pessoas que comem de forma mais saudável quando estão com outras pessoas, ou que se cuidam pelo efeito que isso tem no corpo, não para elas mesmas, mas para os outros verem) . Neste caso, são pessoas que só têm o sentimento de valor ou de que algo que fizeram é valioso se alguém lhes disser ou reconhecer. No final, também pode ser um traço de insegurança”, comenta Alicia Reinoso.

“Outra possibilidade é ser duas caras. Só quando alguém me vê é que eu comporto-me bem, mas dentro das paredes da minha casa sou o oposto... Portanto não é uma generosidade desinteressada (que nunca é, porque faz-nos sempre bem sermos generosas), mas neste caso procura algo além do suposto gesto de generosidade”, alerta a psicoterapeuta.

As redes sociais estão a lançar cada vez mais ações com fins filantrópicos, por isso são uma ótima ferramenta para ajudar. A área de filantropia do Twitter, chamada TwitterForGood, em trabalha constantemente com ONGs e instituições de caridade para aproveitar o poder positivo do Twitter para tornar o mundo num lugar melhor. Eles fazem isto fortalecendo as suas comunidades através da sua plataforma, os seus funcionários e os seus recursos.

“No Twitter, estamos convencidos de que a conversa pública e a troca aberta de informações podem ser uma força imparável para o bem no mundo. Com base nessa ideia, a nossa missão filantrópica concentra-se em refletir e ampliar o poder positivo de nossa plataforma por meio de uma interação cívica, voluntariado de funcionários, contribuições de caridade e doações de publicidade pro bono ou de outra espécie. Desta forma, o Twitter pode promover uma maior compreensão, igualdade e oportunidades nas cidades e países em que atua. Os funcionários do Twitter estão envolvidos numa ampla variedade de causas e iniciativas filantrópicas, como resposta a crises e emergências ou alfabetização tecnológica, entre muitas outras”, explica a equipa do Twitter.

“Fortalecer as nossas comunidades faz parte de nosso ADN e esforçarmo-nos para unir a nossa empresa e comunidade como uma força para o bem social. E fazemos isto de uma perspetiva ampla, onde não apenas procuramos ajudar a arrecadar fundos, mas também garantir que as organizações possam usar o Twitter para alcançar comunidades vulneráveis ​​e divulgar o seu importante trabalho por meio de nosso programa #AdsforGood.social, no qual a filantropia está presente diariamente através do poder democratizante da plataforma e do altruísmo das pessoas que utilizam o seu serviço. Assim, eles arrecadam dinheiro para quem precisa, partilham causas que necessitam de apoio e mobilizam mudanças por meio de poderosos movimentos sociais.

 

02
Dez22

Pavilhão do Conhecimento está a oferecer 20 bilhetes diários

Niel Tomodachi

O maior centro de ciência viva do País criou uma iniciativa solidária para apoiar famílias que não têm condições de comprar os bilhetes.

O Pavilhão do Conhecimento sabe, mais do que ninguém, que a ciência é para todos — e qualquer pessoa pode vir a ser um cientista. Para promover a cultura científica e tecnológica na sociedade e, ao mesmo tempo, apoiar as famílias mais desfavorecidas, o maior centro de ciência viva do País criou uma nova bilheteira solidária.

Todos os dias, o Pavilhão do Conhecimento oferece 20 entradas gratuitas, disponíveis permanentemente, seja a título individual ou para famílias que desejem visitar este centro de ciência, mas que não têm condições financeiras de o fazer. Esta iniciativa solidária, criada há 25 anos, tem o objetivo de aproximar a ciência a todos os cidadãos, especialmente aos mais novos.

“Esta iniciativa é também uma resposta à realidade atual, permitindo igualmente aos cidadãos que se encontram em deslocação forçada ter acesso ao conhecimento no país de acolhimento, apesar da complexa situação global”, lê-se no site.

Para conseguir a entrada gratuita, os visitantes que não têm condições monetárias para comprar os bilhetes não precisam de provar a sua condição. Basta ir à bilheteira e perguntar pela bolsa de entradas solidária.

Até setembro de 2023, os visitantes podem visitar a nova exposição, intitulada “Dinossauros: O Regresso dos Gigantes”, onde irão encontrar diferentes espécies, sejam elas herbívoras, carnívoras, grandes, pequenas, couraçadas, com chifres, goles, cristas ou dentes afiados. Na mostra poderá conhecer os dinossauros de perto e vê-los à escala real. Como não poderia deixar de ser, o Tyrannosaurus Rex será o grande destaque. Trata-se de um dos maiores predadores que alguma vez existiu e, na altura em que existia, podia pesar até oito toneladas. 

 

30
Nov22

Helpo: Este Natal, a sua ceia chega a mais pessoas

Niel Tomodachi

Este ano, o seu Natal volta a ser solidário e muito colorido. Ofereça bolas solidárias Helpo e alimente milhares de crianças e famílias de Moçambique, São Tomé e Príncipe e Ucrânia.

Este Natal, a sua ceia chega a mais pessoas

Pode escolher entre 5 Bolas solidárias, que correspondem a 5 apoios alimentares:
- Lanche escolar anual para 1 aluno em Moçambique - 12€
- Refeição quente semanal para 20 crianças em São Tomé - 20€
- Cabaz alimentar para 1 família ucraniana em Portugal - 30€
- Papas mensais para 40 crianças em Moçambique - 55€
- Kit alimentar mensal para 1 família em Moçambique - 110€

Ao oferecer bolas de Natal solidárias àqueles de quem mais gosta, está a ajudar a Helpo a distribuir alimentos a quem mais precisa. E como os apoios são distribuídos em contexto escolar, está também a ajudar estas crianças a ir às aulas. A distribuição de alimentação é um forte incentivo para levar as crianças à escola.

Encomende o seu presente aqui ou através de sofianobre@helpo.pt e faça chegar a sua generosidade a quem mais precisa.

 

Source:  https://www.helpo.pt/pt/news/este-natal-a-sua-ceia-chega-a-mais-pessoas

 

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