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Little Tomodachi (ともだち)

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14
Mar23

Prémio Booker Internacional revela 13 nomeados para edição de 2023

Niel Tomodachi

O prémio Booker Internacional revelou hoje os 13 livros nomeados para a edição deste ano, de autores provenientes de 12 países e 11 línguas.

Prémio Booker Internacional revela 13 nomeados para edição de 2023

Os nomeados da edição do prémio, que distingue uma obra literária traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou na Irlanda, são a catalã Eva Baltasar, com "Boulder", o sul-coreano Cheon Myeong-kwan, com "Whale", a francesa Maryse Condé, com "The Gospel According To The New World", e o ivoriano Armand Gbaka-Brédé (que assina como GauZ'), por "Standing Heavy".

Também nomeados estão o búlgaro Georgi Gospodinov, com "Time Shelter", a norueguesa Vigdis Hjorth, com "Is Mother Dead", o ucraniano Andrei Kurkov, com "Jimi Hendrix Live in Lviv", o francês Laurent Mauvignier, por "The Birthday Party", o alemão Clemens Meyer, por "While We Were Dreaming", o indiano Perumal Murugan, por "Pyre", a mexicana Guadalupe Nettel, com "Still Born", a sueca Amanda Svensson, por "A System So Magnificent It Is Blinding", e o chinês Zou Jingzhi, com "Ninth Building".

A seleção foi feita por um júri presidido pela escritora Leila Slimani e composto pelo tradutor Uilleam Blacker, pelo escritor Tan Twan Eng, pela crítica Parul Sehgal e pelo editor literário do Financial Times, Frederick Studemann.

"O que foi muito recompensador nesta experiência foi ler livros de todo o mundo, com uma variedade de forma e conteúdo extraordinária. Cada um dos jurados tem gostos diferentes e foi isso que tentámos refletir nesta lista. Celebra a variedade e diversidade da produção literária de hoje, as diferentes formas em que o romance pode ser visto", afirmou Slimani, citada no comunicado.

A organização salientou que Maryse Condé é a autora mais velha alguma vez nomeada para o prémio, aos 89 anos, havendo três escritores (GauZ', Zou Jingzhi e Amanda Svensson) que surgem nomeados com a sua estreia em inglês.

GauZ' é um escritor, editor e fotógrafo que viveu em Paris como estudante sem documentos, onde também trabalhou como segurança (profissão no passado que partilha com o alemão Clemens Meyer), antes de voltar à sua Costa do Marfim natal.

A lista de finalistas do prémio Booker Internacional vai ser revelada na Feira do Livro de Londres, no dia 18 de abril, estando previsto um prémio de cinco mil libras para os livros que chegarem a essa fase, repartido em metade para autor e tradutor.

O livro vencedor vai ser anunciado no dia 23 de maio, com um prémio de 50 mil libras, também igualmente dividido entre autor e tradutor.

Nenhuma das obras nomeadas está publicada em Portugal, embora alguns autores tenham livros editados em território português, como Andrei Kurkov ("Abelhas Cinzentas", pela Porto Editora, em setembro do ano passado), Guadalupe Nettel ("O Corpo em que Nasci", pela Teodolito, em 2013), Vigdis Hjorth ("Herança", pela Livros do Brasil, em 2021) e Eva Baltasar ("Permafrost", pela Kalandraka, em 2021).

De Maryse Condé, nascida em Guadalupe, está editado em Portugal "Eu, Tituba, bruxa... negra de Salem" (pela Maldoror, no ano passado).

 
 
28
Mai22

Prémio Booker Internacional atribuído a romance de Geetanjali Shree

Niel Tomodachi

O romance "Tomb of Sand", da indiana Geetanjali Shree, traduzido diretamente do hindi para inglês por Daisy Rockwell, é o vencedor do Prémio Booker Internacional 2022, anunciou hoje, em Londres, o presidente do júri, o tradutor Frank Wynne.

Prémio Booker Internacional atribuído a romance de Geetanjali Shree

"Tomb of Sand", o primeiro livro de Geetanjali Shree publicado no Reino Unido, é também o primeiro romance escrito numa das línguas mais faladas na Índia a ser distinguido pelo prémio britânico.

Para trás ficaram os outros cinco finalistas: "The Books of Jacob", da Nobel da Literatura Olga Tokarczuk (com tradução de Jennifer Croft), também anterior vencedora do Booker International, "A New Name: Septology VI-VII", do norueguês Jon Fosse (Damion Searls), "Cursed Bunny", da coreana Bora Chung (Anton Hur), "Heaven", da japonesa Mieko Kawakami (Sam Bett, David Boyd), e "Elena Knows", da argentina Claudia Piñeiro (Frances Riddle).

Geetanjali Shree nasceu na cidade indiana de Mainpuri, em 1957, e estreou-se na escrita em 1987, com a publicação de um primeiro conto numa revista literária indiana, a que se seguiu um primeiro livro de contos, em 1991.

A escritora soma atualmente cinco romances e diversos livros de contos e novelas, tendo recebido diversos prémios no seu país, incluindo o Crossword Book.

A tradutora distinguida, Daisy Rockwell, é também escritora, tradutora, artista plástica, e vive em Vermont, nos Estados Unidos.

Rockwell, que nasceu no estado do Massachusetts em 1969, soma a tradução para inglês de várias obras clássicas da literatura hindi e urdu, tendo sido distinguida com diversos prémios pela sua tradução de "A Gujarat Here", de Krishna Sobti.

"Tomb of Sand" decorre no norte da Índia e segue o percurso de superação de uma mulher de 80 anos que entra em depressão profunda, após a morte do marido.

A 'shortlist' do prémio deste ano foi dominada por mulheres, revelando-se "excecionalmente forte", segundo o júri.

"Foi lentamente e depois de uma longa e apaixonada discussão, que conseguimos ir excluindo as obras [selecionadas] uma a uma. Por fim, fomos cativados pelo poder e lucidez de 'Tomb of Sand'", um romance "particularmente luminoso", disse o presidente do júri, no anúncio do vencedor.

A 'shortlist' deste ano foi também e novamente dominada por editoras independentes, entre as quais estiveram pela primeira vez a Honford Star e a Tilted Axis, que publicou o livro premiado - uma editora fundada pela tradutora Deborah Smith, distinguida em 2016 com o Booker Internacional, com o romance "The Vegetarian", da coreana Han Kang.

O júri desta edição, presidido pelo tradutor Frank Wynne, contou ainda com a autora e académica Merve Emre, a escritora e advogada Petina Gappah, a escritora e humorista Viv Groskop, assim como o tradutor e escritor Jeremy Tiang.

A seleção inicial foi feita a partir de 135 obras, um número recorde de candidaturas.

O prémio Booker Internacional atribui um montante global de 50 mil libras (59.570 euros) à obra vencedora, repartidas igualmente entre autor e tradutor.

Nenhum dos livros finalistas está publicado em Portugal, mas Jon Fosse, Claudia Piñeiro e Olga Tokarczuk têm várias outras obras traduzidas para o mercado português.

O prémio visa distinguir livros traduzidos para o inglês e publicados no Reino Unido ou na Irlanda.

O anterior vencedor foi "À Noite Todo o Sangue é Negro", pelo francês David Diop e traduzido por Anna Moschovakis.

 

07
Abr22

Prémio Booker Internacional. Olga Tokarczuk e Jon Fosse entre finalistas

Niel Tomodachi

Olga Tokarczuk, Jon Fosse, Claudia Piñeiro, Bora Chung, Mieko Kawakami e Geetanjali Shree são os finalistas da edição deste ano do Prémio Booker Internacional, que distingue uma obra traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou Irlanda.

Prémio Booker Internacional. Olga Tokarczuk e Jon Fosse entre finalistas

A'shortlist' do prémio, hoje anunciada, é dominada por mulheres e inclui pela primeira vez um título hindi, tendo entre os candidatos ao prémio a polaca Olga Tokarczuk, Prémio Nobel da Literatura de 2018 e que já anteriormente venceu o Booker Internacional, a concorrer com autores traduzidos para inglês pela primeira vez.

Foi com a mesma tradutora deste ano, Jennifer Croft, que Olga Tokarczuk venceu anteriormente o galardão.

Seja na Coreia moderna ou em meados do século XVIII na Polónia, estes livros partilham uma relevância urgente, considerou o júri sobre esta seleção composta por obras, cada uma de línguas e países diferentes, representando três continentes.

A lista com os seis finalistas inclui "The Books of Jacob", de Olga Tokarczuk, "A New Name: Septology VI-VII", do norueguês Jon Fosse, "Cursed Bunny", da coreana Bora Chung, "Heaven", da japonesa Mieko Kawakami, "Elena Knows", da argentina Claudia Piñeiro, e "Tomb of Sand", da indiana Geetanjali Shree.

O júri da edição deste ano é presidido pelo tradutor Frank Wynne e composto ainda pela autora e académica Merve Emre, pela escritora e advogada Petina Gappah, pela escritora e humorista Viv Groskop, bem como pelo tradutor e escritor Jeremy Tiang.

Os livros pré-selecionados deste ano são obras de literatura selvaticamente originais, que exploram todos os traumas, quer a nível individual quer a nível social, descreve o júri.

Entre os nomeados incluem-se uma coleção de contos de género, que esbate as linhas entre realismo mágico, horror e ciência, e aborda os horrores e crueldades muito reais do patriarcado e do capitalismo na sociedade moderna; um conto de duas versões da mesma pessoa, cujas escolhas conduziram a vidas diferentes, ambas lidando com questões existenciais; uma exploração da vida de um jovem rapaz submetido a uma intimidação implacável, e a sua amizade com uma colega de classe igualmente proscrita;

Os restantes selecionados abordam as investigações de uma mãe doente sobre a morte da sua filha, onde são exploradas as facetas ocultas do autoritarismo e da hipocrisia na sociedade; um conto sobre a nova vida de uma mulher idosa após uma depressão profunda causada pela morte do marido, que acompanha a sua viagem ao Paquistão para enfrentar traumas não resolvidos; e um conto de meados do século XVIII do líder religioso polaco-judaico Jacob Frank, ambientado no sudeste multicultural da Europa, de Lviv a Constantinopla.

"A tradução é uma dança íntima e intrincada que atravessa fronteiras, culturas e línguas. Pouco se compara com o espanto e a alegria de descobrir um par perfeito de escritor e tradutor. Como júri, tivemos o prazer de ler muitos livros extraordinários, de entre os quais tem sido difícil, e por vezes desolador, escolher uma lista restrita", considerou o presidente do júri.

De acordo com Frank Wynne, "estes seis títulos de seis línguas exploram as fronteiras e os limites da experiência humana, sejam eles assombrosos e surrealistas, pungentes e tenros, ou exuberantes e caprichosos. Nas suas diferenças, oferecem vislumbres de literatura de todo o mundo, mas todos partilham uma originalidade feroz e de cortar a respiração, que é uma prova da inventividade infinita da ficção".

A 'shortlist' deste ano é novamente dominada por editoras independentes, entre as quais se contam pela primeira vez na corrida ao prémio a Tilted Axis e a Honford Star.

As seis línguas abrangidas são coreano, norueguês, japonês, espanhol, hindi e polaco.

A lista de finalistas hoje apresentada deixou de fora o escritor brasileiro Paulo Scott, o israelita David Grossman, a mexicana Fernanda Melchor, o coreano Sang Young Park, o indonésio Norman Erikson Pasaribu, a francesa Violaine Huisman e o dinamarquês Jonas Eika, previamente escolhidos para a 'longlist'.

A seleção inicial foi feita a partir de 135 obras, um número recorde de candidaturas.

O prémio Booker Internacional atribui um montante global de 50 mil libras (59.570 euros) à obra vencedora, repartidas entre autor e tradutor.

Nenhum dos livros agora nomeados está publicado em Portugal, mas Jon Fosse, Claudia Piñeiro e Olga Tokarczuk têm várias obras traduzidas para o mercado português que não as agora indicadas para o prémio.

O vencedor do Prémio Booker Internacional vai ser anunciado no dia 26 de maio.

O prémio visa distinguir livros traduzidos para o inglês e publicados no Reino Unido ou na Irlanda.

O anterior vencedor foi "À Noite Todo o Sangue é Negro", pelo francês David Diop e traduzido por Anna Moschovakis.

 

10
Mar22

Escritor Paulo Scott entre 13 nomeados do Prémio Booker Internacional

Niel Tomodachi

O escritor brasileiro Paulo Scott é um dos 13 nomeados da edição deste ano do Prémio Booker Internacional, com a tradução para inglês do livro "Marrom e Amarelo", por Daniel Hahn, anunciou hoje a organização.

Escritor Paulo Scott entre 13 nomeados do Prémio Booker Internacional

Entre os nomeados encontra-se a Prémio Nobel da Literatura de 2018, a polaca Olga Tokarczuk, com a tradução de "The Books of Jacob", o norueguês Jon Fosse, com "A New Name: Septology VI-VII", e o israelita David Grossman, nomeado com a tradução inglesa de "A Vida Brinca Comigo".

A lista de nomeados inclui ainda a mexicana Fernanda Melchor, com "Paradais", a japonesa Mieko Kawakami, com "Heaven", o coreano Sang Young Park, por "Love in the Big City", e o indonésio Norman Erikson Pasaribu, indicado com "Happy Stories, Mostly".

A argentina Claudia Piñeiro surge nomeada com "Elena Knows", enquanto a francesa Violaine Huisman é escolhida pela sua estreia literária, intitulada "The Book of Mother".

O dinamarquês Jonas Eika é nomeado por "After The Sun", a indiana Geetanjali Shree é a primeira escritora a ver um romance - "Tomb of Sand" - traduzido do hindi nomeado para o Booker Internacional, sendo a lista completada pela coreana Bora Chung, com o livro "Cursed Bunny".

Quer Tokarczuk quer Grossman, com as respetivas tradutoras Jennifer Croft e Jessica Cohen, já conquistaram o Prémio Booker Internacional no passado.

O júri da edição deste ano é presidido pelo tradutor Frank Wynne e composto ainda pela autora e académica Merve Emre, pela escritora e advogada Petina Gappah, pela escritora e humorista Viv Groskop, bem como pelo tradutor e escritor Jeremy Tiang.

A seleção foi feita a partir de 135 obras, um número recorde de candidaturas.

O prémio Booker Internacional atribui um montante global de 50 mil libras (59.570 euros) à obra vencedora, repartidas entre autor e tradutor.

Em Portugal, dos livros agora nomeados apenas estão publicados "A Vida Brinca Comigo", de David Grossman, e "Marrom e Amarelo", do brasileiro Paulo Scott, enquanto Fosse, Piñeiro e Tokarczuk têm várias obras traduzidas para o mercado português que não as agora indicadas para o prémio.

A lista de finalistas do Booker Internacional vai ser anunciada no dia 07 de abril e o trabalho vencedor revelado no dia 26 de maio.

O prémio visa distinguir livros traduzidos para o inglês e publicados no Reino Unido ou na Irlanda.

O anterior vencedor foi "À Noite Todo o Sangue é Negro", pelo francês David Diop e traduzido por Anna Moschovakis.

 

06
Jun21

Livro vencedor do Prémio Booker internacional publicado cá no fim do mês

Niel Tomodachi

O romance que venceu o Prémio Booker Internacional deste ano, 'At Night All Blood Is Black', do escritor francês David Diop, vai ser publicado no final deste mês em Portugal pela Relógio d'Água, anunciou hoje a editora.

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David Diop, escritor de origem senegalesa, foi anunciado na quarta-feira como o vencedor do Prémio Booker Internaconal 2021, com o seu segundo romance, 'At Night All Blood Is Black', tendo-se tornado, assim, o primeiro escritor francês a receber esta distinção.

Em comunicado, a Relógio D'Água fez hoje saber que vai publicar 'At Night All Blood Is Black' (tradução inglesa do título original 'Frère d'âme') no final do mês de junho, traduzido para português por Miguel Serras Pereira.

Nomeado para dez dos mais importantes prémios franceses, o livro venceu o Prix Goncourt des Lycéens, assim como o Prix Ahmadou Korouma na Suíça e o Premio Strega Europeo em Itália.

O romance narra um episódio iniciado nas trincheiras francesas durante a Primeira Guerra Mundial, quando um grupo de soldados senegaleses combatia pela França.

O capitão Armand dirige um ataque contra o inimigo alemão. Entre os soldados que avançam, estão dois atiradores senegaleses, Alfa Ndiaye e Mademba Diop, mas mal sai da trincheira, Mademba é mortalmente atingido diante de Alfa, seu amigo de infância e mais do que irmão, segundo a sinopse.

Alfa fica sozinho no caos de um grande massacre e a sua razão perturba-se: Ele, até há pouco um camponês africano, vai espalhar a morte nesta terra para ele desconhecida. Desligado de tudo, e até de si próprio, espalha violência e semeia o medo, a tal ponto que amedronta os próprios camaradas. A sua evacuação para a retaguarda é o começo da recordação do seu passado africano, que se transforma numa resistência à primeira grande carnificina da época moderna, acrescenta a editora.

De acordo com David Diop, esta obra foi inspirada na história do seu avô.

Reagindo à atribuição do prémio, o escritor garantiu estar a viver 'um sonho feito realidade', alegria que partilhou com a tradutora Anna Moschovakis.

O prémio Booker Internacional tem um valor pecuniário de 50 mil libras (58 mil euros) que é distribuído em partes iguais entre o autor e a tradutora.

A presidente do júri, Lucy Hughes-Hallett, sublinhou o "poder aterrador" da obra premiada, e a sua "visão obscura e brilhante".

O júri desta edição do prémio foi composto pela historiadora Lucy Hughes-Hallett, que presidiu, pela jornalista Aida Edemariam, pelo escritor Neel Mukherjee, pela professora de História da Escravatura Olivette Otele e pelo poeta e tradutor George Szirtes.

Duas das obras finalistas já estão publicadas em Portugal: 'Um Terrível Verdor', de Benjamín Labatut (lançado pela Elsinore, em janeiro do ano passado), e 'A Guerra dos Pobres', de Éric Vuillard (editado pela Dom Quixote, em março de 2020).

Os restantes finalistas que ficaram para trás na corrida ao prémio foram 'The Dangers of Smoking in Bed', da argentina Mariana Enríquez, 'The Employees', da dinamarquesa Olga Ravn, e 'In Memory of Memory', da russa Maria Stepanova.

No ano passado, o livro vencedor foi 'The Discomfort of Evening', de Marieke Lucas Rijneveld, dos Países Baixos, com tradução de Michele Hutchison, entretanto editado em Portugal pela D. Quixote, com o título 'O Desassossego da Noite'.

Nascido em Paris, em 1966, David Diop cresceu no Senegal, sendo atualmente professor de literatura na Universidade de Pau, em França. Em 2012 publicou '1889, l'Attraction universelle'. A edição original francesa de 'Frère d'âme' foi publicada pelas Éditions du Seuil, em agosto de 2018.

30
Mar21

Prémio Booker Internacional revela 13 nomeados à edição de 2021

Niel Tomodachi

Livros de Can Xue, Mariana Enríquez e Ngugi wa Thiong'o estão entre os 13 nomeados da edição deste ano do prémio Booker Internacional, que distingue uma obra traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou Irlanda.

naom_5753d5dc33ea6.jpgA lista longa do prémio, hoje revelada, é composta por "I Live in the Slums", da chinesa Can Xue, "At Night All Blood is Black", do franco-senegalês Davip Diop, "The Pear Field", da georgiana Nana Ekvtimishvili, "The Dangers of Smoking in Bed", da argentina Mariana Enríquez, "When We Cease to Understand the World", do chileno Benjamín Labatut, e "The Perfect Nine: The Epic Gikuyu and Mumbi", do queniano Ngugi wa Thiong'o, que é o primeiro autor na história do prémio a traduzir a própria obra.

Também surgem nomeados "The Employees", da dinamarquesa Olga Ravn, "Summer Brother", do holandês Jaap Robben, "An Inventory of Losses", da alemã Judith Schalansky, "Minor Detail", da palestiniana Adania Shibli, "In Memory of Memory", da russa Maria Stepanova, "Wretchedness", do checo-polaco Andrzej Tichý, e "The War of the Poor", do francês Éric Vuillard.

Dos 13 nomeados, dois estão publicados em Portugal: "Um Terrível Verdor", de Benjamín Labatut (lançado pela Elsinore em janeiro do ano passado), e "A Guerra dos Pobres", de Éric Vuillard (editado pela Dom Quixote em março de 2020).

Os nomeados ao prémio Booker Internacional deste ano foram escolhidos por um painel composto pela historiadora Lucy Hughes-Hallett, que presidiu, pela jornalista Aida Edemariam, pelo escritor Neel Mukherjee, pela professora de História da Escravatura Olivette Otele e pelo poeta e tradutor George Szirtes.

"Os autores atravessam fronteiras, tal como os livros, recusando-se a ficar quietos em categorias separadas de forma rígida. Lemos livros que foram como biografias, como mitos, como ensaios, como meditações, como trabalhos históricos -- cada um transformado numa obra de ficção pela energia criativa da imaginação do autor", afirmou a presidente do júri, num comunicado divulgado pela organização.

Os finalistas do prémio vão ser anunciados no dia 22 de abril e o livro vencedor é revelado no dia 02 de junho, numa cerimónia virtual.

O prémio de 50 mil libras (58 mil euros) é distribuído pelo autor e pelo tradutor da obra.

No ano passado, o livro vencedor foi "The Discomfort of Evening", de Marieke Lucas Rijneveld, dos Países Baixos, com tradução de Michele Hutchison.

 

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