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Little Tomodachi (ともだち)

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30
Mai23

Estudo revela que 86% dos jovens portugueses estão viciados nas redes sociais

Niel Tomodachi

Um estudo sobre o impacto das redes sociais na saúde mental revelou que 86% dos jovens portugueses admitem estar viciados nestas plataformas, um valor superior à média europeia (78%), e 90% já as utilizam desde os 13 anos.

Estudo revela que 86% dos jovens portugueses estão viciados nas redes sociais

O estudo, divulgado esta terça-feira, desenvolvido pela Dove em Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Brasil, Estados Unidos, Canadá, inquiriu 1200 jovens e pais em Portugal.

Concluiu que 80% dos jovens prefere comunicar pelas redes sociais, em vez de pessoalmente, e considera que estas são para os seus pares uma parte de si mesmos. Admitem também ficar aborrecidos se não puderem aceder às plataformas.

Dois em cada cinco jovens reconhecem que as redes sociais têm impacto negativo na sua saúde mental "muito por culpa dos conteúdos tóxicos a que assistem", nomeadamente incentivos à automutilação (25%) e 90% já foi exposto a conteúdos de beleza tóxicos, revela o estudo.

Cerca de metade (45%) observou conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar, 70% já consumiu informações que os incentivaram a utilizar de forma excessiva filtros nas suas fotografias e vídeos.

Três em cada quatro jovens viram conteúdos que mostravam "corpos perfeitos e irrealistas" e dizem concordar que as redes sociais têm o poder de os fazer querer mudar a sua aparência.

O trabalho agora conhecido é apoiado no lançamento de uma petição internacional em colaboração com a Mental Health Europe, uma rede europeia que trabalha na prevenção de problemas de saúde mental, que pretende levar o tema da segurança "online" dos jovens ao Parlamento Europeu e legislar as redes sociais.

O estudo também analisou a visão dos pais sobre esta problemática, tendo concluído que 48% se sentem culpados por não estarem a proteger suficientemente bem os filhos daquilo que veem e ouvem diariamente "online", 52% acredita que plataformas têm mais poder para moldar a autoestima e a confiança dos seus filhos do que eles enquanto pais e 40% confirma que os conteúdos têm impacto negativo na saúde mental dos filhos.

Mais de 85% dos pais concorda que as redes sociais precisam de mudar para darem uma experiência mais positiva aos adolescentes e que é necessário adotar leis para responsabilizar as plataformas pelos danos que estão a causar à saúde mental dos jovens.

Comentando à agência Lusa estes dados, o psicólogo Eduardo Sá afirmou o estudo se limita "a tornar mais visível" aquilo que os pais, professores e os técnicos que trabalham com adolescentes observam, que é "um acesso franco, prolongado e ilimitado às redes sociais sem qualquer tutela por parte dos adultos", que acaba por ter, em muitos aspetos, "um impacto francamente prejudicial na sua saúde mental".

O porta-voz do estudo destacou o facto de os adolescentes reconhecerem ser viciados nas redes sociais e que "não encontram ninguém que, de alguma forma, os proteja ou regularize a sua relação com elas".

O estudo realça também o modo como os adolescentes comunicam entre si, que já não é de "viva voz" como acontecia há uma geração, mas fundamentalmente através do digital e das redes sociais em que são expostos a uma realidade que deveria "dar que pensar".

Por outro lado, disse o especialista em Saúde Familiar e Educação Parental o estudo "deixou claro" que aquilo que os adolescentes acham que é a realidade e aquilo que as redes sociais lhes trazem como realidade acaba por ser confundido para eles, o que traz "distorções significativas na sua formação".

"[O impacto] que as redes sociais têm, muitas vezes, na deformação dos adolescentes, acaba por ser uma espécie de droga (...) e com o assentimento dos pais e com consequências que, nalguns casos, são manifestamente graves".

"Eles acabam por ter contacto com conteúdos que são de uma toxicidade absolutamente fora do vulgar sobre a beleza. E esses conteúdos são tão massivos, tão imersivos, que quando eles se comparam com estes modelos que lhes chegam, evidentemente, que não têm como não se sentir piores", vincou, considerando ser "uma situação muito preocupante".

O psicólogo salientou o papel que os pais devem ter nesta matéria: "Nós, os pais, somos muito demissionários, muito mais do que era suposto, sem medirmos as consequências que tudo isto tem na saúde mental dos nossos filhos que, a curto, médio prazo, acaba por ficar comprometida e nós temos a obrigação de intervir de outra forma porque fica aqui todo um vazio que acaba por ser prejudicial".

"Portanto, aquilo que me preocupa não são tantos os adolescentes, somos nós na definição de um conjunto de regras que eles precisam de ter para que o seu crescimento seja protegido", rematou.

 

18
Mai23

Dois terços dos portugueses leram pelo menos um livro em 2022

Niel Tomodachi

Segundo os dados do Barómetros da Cultura, que vão ser apresentados nesta quinta-feira em Oeiras, 64.1% dos portugueses dizem ter lido pelo menos um livro no ano passado. Leitores jovens preferem livros de auto-ajuda, mas clássicos têm também forte peso.

Leitura de livros é a quarta atividade cultural preferida dos portugueses

As atividades culturais mais consumidas pelos participantes no estudo são ouvir música (97,7%), ver filmes (94,6%) e ver espetáculos de humor (75%). Em quarto lugar surge a leitura de livros (64,1%) e no final da escala "visitar museus, exposições ou património" (51,1%).

Especificamente sobre algumas práticas culturais, 83,7% dos inquiridos ouvem música através da rádio, 72,2% ouvem através da internet, de forma gratuita, e apenas 19,5% compram música, em suporte físico ou digital.

Sobre consumo de cinema e audiovisual, 76,4% dos participantes veem filmes, através da televisão.

Com percentagens muito semelhantes está o consumo de filmes em sala de cinema (51,4%), através de canais televisivos pagos (51%) e em plataformas de 'streaming' (50,8%).

"As plataformas de 'streaming' na internet são extraordinariamente importantes para os jovens dos 15 aos 34 anos: 75% afirma que é através das mesmas que assiste a filmes", sublinham os autores do estudo.

Sobre hábitos de leitura, 64,1% dos inquiridos disseram ter lido pelo menos um livro no último ano.

Entre os jovens de 15 a 24 anos, mais de metade leu clássicos da literatura, e os leitores entre os 25 e os 34 anos deram preferência a "livros de desenvolvimento pessoal e espiritual".

A maioria dos inquiridos (57,8%) assistiu a concertos através dos canais abertos de televisão, 37,5% foram a concertos em festivais e 32,3% viram em salas de espetáculos.

Mais de metade (51,1%) disse que visitou algum museu, exposição ou património natural ou urbano no último ano.

O estudo, divulgado no âmbito do festival Oeiras Ignição Gerador, foi feito a partir de entrevistas realizadas a 1.200 pessoas entre março e abril deste ano em todas as regiões do país.

Toda a informação do estudo será divulgada, com acesso gratuito, na página oficial da plataforma Gerador, em gerador.eu.

 

23
Mai20

Maioria dos portugueses diz que o destino principal das suas férias será o campo

Niel Tomodachi

A praia costuma ser a favorita, mas num ano especial as tendências invertem-se, como comprova o novo Barómetro da Markest.

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As medidas para as praias foram decididas e apresentadas na semana passada: a partir de 6 de junho, Portugal vai mesmo ter época balnear e até já pode consultar a lista das praias com Bandeira Azul, como se de um ano normal se tratasse.

Mas 2020 tem sido tudo menos normal, a pandemia do novo coronavírus continua ativa e ao pensar em férias as pessoas parecem mais inclinadas para o campo, ao contrário da habitual praia.

O novo Barómetro de Opinião Covid -19 da Marktest — que tem feito vários inquéritos para acompanhar as opiniões dos portugueses, os seus comportamentos e as suas percepções face a este momento que o país e o mundo atravessam, assim o demonstra.

Com o período das férias de verão à porta, esta entidade quis avaliar as possíveis alterações nos comportamentos dos portugueses neste regresso ao ‘novo normal’. E revela agora que, à pergunta “No regresso à normalidade os portugueses vão optar por férias no campo ou praia?” as opiniões dividem-se: para 55% dos indivíduos a opção será de férias no campo. 45% dos inquiridos consideram a opção férias na praia.

Se está indeciso face ao destino, saiba que esta semana foi lançado em Portugal um novo site que reúne os melhores sítios para passar férias no País.

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