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Little Tomodachi (ともだち)

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30
Mar23

Marisa Liz partilha em álbum a solo "Girassóis e Tempestades" de que é feita

Niel Tomodachi

No primeiro álbum em nome próprio Marisa Liz colocou os seus "Girassóis e Tempestades". "Sentimentos que tenho opostos e quis transformar em música", disse.

A cantora Marisa Liz posa para a fotografia durante uma entrevista à agência Lusa sobre o seu álbum de estreia a solo a ser editado no dia 31 de março, em Lisboa, 23 de março de 2023. (ACOMPANHA TEXTO DA LUSA DO DIA 29 DE MARÇO DE 2023). ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

A cantora Marisa Liz (Amor Electro) inicia no sábado a digressão de apresentação do álbum de estreia a solo “Girassóis e Tempestade”, que marca “uma nova fase” da sua carreira e conta com inéditos de António Variações e Chico César.

A carreira de Marisa Liz, de 40 anos, é feita de bandas Popline, Onda Choc, Dona Maria, bandas de bares e Amor Electro. Ao longo de todo esse tempo numa sentiu “necessidade de ter um disco a solo“, a ideia surgiu apenas depois de os Amor Electro terem decidido fazer uma pausa, no final de 2021, contou em entrevista à Lusa.

 
“Depois de começar a fazer este disco (que é editado na sexta-feira), percebi que precisava mais disto do que o que eu achava”, partilhou.

No primeiro álbum em nome próprio, que acaba por não ser bem a solo, porque “aqui também há um conjunto de pessoas a trabalhar por um objetivo, mas não é uma banda”, Marisa Liz colocou os seus “Girassóis e Tempestades”. “Sentimentos que tenho opostos e quis transformar em música”, disse.

A cantora associa os girassóis a um lado mais esperançoso, alegre, de gargalhadas, de ir com tudo, de acreditar na Humanidade, em si própria e de que é possível ser-se feliz.

“Mas depois também tenho as minhas tempestades, como toda a gente. A dor vem, o sofrimento vem, às vezes só apetece estar sozinha, onde há uma tristeza em relação a tudo o que se passa e quase perdes a força nas pernas e pensas “será que isto vale a pena?”. E logo a seguir vem um girassol novamente, que me diz “vai Marisa, não tenhas medo, vale a pena, vamos embora”.

A transformação destes sentimentos opostos fez-se “não só nas letras, como na produção de cada canção”. “Há canções em que a produção toda parece de um girassol, mas a letra é uma tempestade. O disco entre ele é muito diferente, são mesmo girassóis e tempestades, e dentro dos girassóis há vários, dentro das tempestades há várias. E fiz este disco com a perspetiva de como se fazia discos antigamente, de haver uma história, de contar parte daquilo que eu sou e daquilo que nós somos enquanto seres humanos, mas isso só as pessoas podem dizer se se identificam ou não depois de ouvir”, explicou.

Em “Girassóis e Tempestades” há “muita coisa pessoal”, mas Marisa Liz escusa-se a adiantar muito: “Aquilo que a música tem de mais mágico é não explicares muito, para quem a ouve poder ter a sua própria história”. “Acredito genuinamente que a música só é tua até passar para um disco. A partir do momento em que está neste disco já nada disto é meu. É nosso, para quem quiser ouvir”, afirmou.

Marisa Liz deu-se a conhecer a solo com “Guerra Nuclear”, um inédito de António Variações, que sentiu como “um presente”. “Não conseguiria imaginar primeira música melhor para iniciar esta minha viagem a solo, porque na verdade não fui a solo, fui com o maior deles todos. Uma das minhas maiores referências, não a nível musical, mas de Liberdade. Só nos últimos anos é que me apercebi que os artistas que mais admirei a minha vida toda foram aqueles que considerei, inconscientemente, os mais livres”, disse.

Entre esses artistas, além de António Variações, contam-se Elis Regina, Freddie Mercury, David Bowie e Chico César. Este último, a cantora teve oportunidade de conhecer no Brasil, por intermédio do músico Paulinho Moska, onde esteve a compor o álbum.

“Pedi ao Moska que mo apresentasse, para podermos compor juntos. Jantámos juntos em São Paulo, começámos a falar e foi como se nos conhecêssemos há não sei quanto tempo”, recordou.

Nesse jantar, partilharam histórias de vida e Marisa contou a Chico César sobre uma viagem ao Butão, “uma das mais importantes” que fez, depois de se ter separado do marido e da morte do baixista Rui Rechena, um dos fundadores dos Amor Electro, em 2019.

“Tirei esse tempo para subir montanhas, ir ao ninho do tigre, e fazer tudo aquilo que ansiava fazer há anos, porque é o sítio onde te pões desconfortável, não tens ninguém ao teu lado a quem possas dizer ‘para onde vou? não me sinto bem.’. É conviveres com os teus girassóis, com as tuas tempestades, num sítio onde não conheces nada”, contou.

Essa experiência, “um dos momentos mais importantes” da vida de Marisa Liz, está descrita no tema “Silêncio”, com letra e música de Chico César e que conta com a participação do filho da cantora.

“A parte do “sssshhhhh” é do meu filho, que fui eu que lhe pedi para gravar. E pedi porque que ele é o melhor do mundo a fazer “sssshhhhh”, referiu.

Além do filho, Marisa Liz juntou ainda a “Girassóis e Tempestades” a filha, Beatriz, no tema “Contigo”.

“Eu não queria ter duetos neste disco, mas acabei por ter dois: com o Variações, um dueto “obrigado” e com a minha filha, que é um girassol que está neste disco”, disse.

O álbum, composto por 12 canções, é produzido por Marisa Liz e Moullinex. “Eu queria muito ter uma parte eletrónica neste disco, porque gosto muito de música eletrónica. Surge a “Guerra Nuclear” e decidimos começar por essa para ver como corria. Fazemos a “Guerra Nuclear” e há uma liberdade dele e da minha parte, para pormos o melhor de nós, sem guerras de egos, só músicas, só cenas fixes”, contou.

Ainda para Mariza, “isto é uma nova fase. Para mim seria muito estranho estar a cantar Amor Electro sem os Amor Electro”, disse a propósito da digressão de apresentação de “Girassóis e Tempestades”, que é editado na sexta-feira.

“Eu faço música pela ligação emocional que tenho com a música, e isso é a primeira base de tudo. Por isso é que pausámos, porque somos amigos. Podíamos ter continuado, porque a banda tinha sucesso e tínhamos concertos. E podíamos ter estado mais dez anos, mais vinte anos. Em primeiro lugar está a sinceridade que temos em relação à música e a nós mesmos”, disse à Lusa, durante uma entrevista a propósito do primeiro álbum a solo.

Quando questionada sobre se no alinhamento dos concertos a solo haverá espaço para temas dos Amor Electro, Marisa Liz respondeu que não.

“Tomei essa decisão de forma muito consciente. Sei que para as pessoas se calhar vai ser difícil, para mim também. Mas espero que a malta aceite isto como eu e que vá junto comigo. Porque é um caminho novo. Para eles em relação a mim e um caminho novo para mim. “Bora” fazer este caminho juntos. Se as pessoas eventualmente a meio do concerto lhes apetecer cantar uma música de Amor Electro, então cantem para mim e eu vou adorar”, disse.

Na digressão que começa no sábado, a cantora irá apresentar “Girassóis e Tempestades” “praticamente na íntegra”, bem como “algumas versões de umas canções” de que gosta. “Não sei se as pessoas vão gostar ou não, mas é impossível ficar indiferente”, disse.

Nesta nova fase da carreira, em palco, a cantora estará acompanhada por Ariel Rosa (bateria), Gui Salgueiro (teclados), Penthy Roussies (baixo) e Vasco Duarte (guitarra) — “a pessoa que quando o Rex (Rui Rechena, um dos fundadores dos Amor Electro, em 2019) ficou doente nos deu a mão, e eu tinha que ter família comigo”. Nos bastidores estará a equipa técnica de Amor Electro, “praticamente toda a gente”.

Depois de Oliveira do Bairro, onde atuará no Quartel das Artes, a digressão passa por Alcácer do Sal, em 24 de abril, Espinho, em 27 de abril, Chaves, em 29 de abril, e Estremoz, em 30 de abril.

Texto de Joana Ramos Simões e fotografia de António Pedro Santos (Lusa).

 

14
Mar23

Marisa Liz tem canção nova: veja aqui o vídeo de ‘Foi Assim que Aconteceu’

Niel Tomodachi

O terceiro single do primeiro álbum a solo de Marisa Liz, a lançar este ano, acaba de chegar: ‘Foi Assim que Aconteceu’ é sobre “o desejo imortal de querer ser feliz”

Marisa Liz

Marisa Liz tem novo single: ‘Foi Assim que Aconteceu’ chegou esta quinta-feira, conta com letra de Marisa Liz e música da autoria da artista e de Diogo Branco.

Moullinex é coprodutor da canção, tal como já havia acontecido em ‘Guerra Nuclear’, inédito de António Variações estreado por Liz em setembro de 2022. Os arranjos de cordas ficaram a cargo de Luís Figueiredo, que desempenhou o mesmo papel em ‘Amar Pelos Dois’, de Salvador Sobral. O videoclip, assinado por André Tentugal, pode ser visto aqui:

Descrita pela artista, citada em comunicado da editora Universal, como uma canção sobre o “desejo imortal de querer ser feliz”, é o terceiro single do primeiro álbum de Marisa Liz, a ser editado este ano. Sucede a ‘Olha Lá’, encontro de Liz com Joana Espadinha, lançado no final de 2022, e o referido ‘Guerra Nuclear’.

:::::::

Marisa Liz – Foi Assim Que Aconteceu [LETRA]

Foi numa quinta-feira à noite que te conheci
E o desejo sem pedir licença respondeu por mim
Fizeste-me o jantar mais simples e bonito que provei
Numa conversa com magia me despi e gostei

Foi assim que aconteceu
Eu viajei naquele olhar
De tão certo que era meu
Tão certo que queria ficar

E o meu corpo amanheceu
Lembrou-se que queria amar
Foi assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Foi assim

Foi numa estrada de verão
Que me apaixonei
E o teu rosto apareceu disposto a sorrir também
Contei-te os medos todos bem
Guardados debaixo do chão
Foi a primeira vez que te amei e amei
Foi assim que aconteceu
Eu viajei naquele olhar
De tão certo que era meu
Tão certo que queria ficar
E o meu corpo amanheceu
Lembrou-se que queria amar
Foi assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Foi assim

Deixo-me ir neste mel
Desejo imortal
De querer ser feliz
Fugir do normal

Voltei a voltar
Nos braços fiquei
De quem me amou
Tão bem
Foi assim que aconteceu
Eu viajei naquele olhar
De tão certo que era meu
Tão certo que queria ficar

E o meu corpo amanheceu
Lembrou-se que queria amar
Foi assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Assim que aconteceu
Foi assim

 

30
Nov22

Marisa Liz lança novo single a solo, “Olha Lá”.

Niel Tomodachi

Marisa Liz lança novo single a solo, “Olha Lá”. Tema é assinado pela artista e por Joana Espadinha

Depois do sucesso de “Guerra Nuclear” (o vídeo oficial soma quase 900 mil visualizações no YouTube), canção inédita de António Variações, Marisa Liz revela novo single a solo, “Olha Lá” já está disponível em todas as plataformas digitais.

“Olha Lá” é uma canção eletro-pop contagiante, assinada por Marisa Liz Joana Espadinha, sendo que na produção Marisa voltou a fazer parceria com Moullinex, com quem já tinha coproduzido “Guerra Nuclear”.

Marisa Liz nasceu em 82. A música desta década fez parte da sua infância e influenciou muito do que fez nos anos que se seguiram, mas nunca de uma forma tão próxima. Conta que “Quando comecei a compor esta canção sabia que iria trazer estas influências de volta, de uma forma que me fizesse renascer em 2022.”

Durante o processo de composição convidou Joana Espadinha para juntas terminarem a “Olha Lá”Moullinex foi escolhido para em conjunto produzirem o tema que marca o início desta nova viagem de Marisa Liz, a sua primeira canção totalmente a solo. “Uma canção que me traz coragem e poder de decisão”, diz a artista, autora, compositora e produtora.

Entusiasmada com este universo dos anos 80, teve a ideia de remeter todas estas influências para o videoclipe. Para o concretizar convidou a realizadora Cláudia Batalhão, o videoclipe já pode ser visto no YouTube.

Filmado em película, com roupas, decor, make up e cabelos que nos remetem para a época, Marisa Liz conta que “imaginei-me uma adulta nos anos 80 a contar a história de alguém que não vai aceitar menos do que aquilo em que acredita.”

Para Marisa Liz “Viver o OLHA LÁ foi e é um renascimento com batidas de coração que me impedem de não dançar e ser feliz em alturas de tempestade, e nesta história e na nossa vida, acredito que a seguir às tempestades descobrimos girassóis.”

Com “Olha Lá”, Marisa Liz mostra porque é uma das artistas mais criativas e relevantes da atual música portuguesa.

 

13
Set22

Marisa Liz lança-se a solo com música inédita de António Variações

Niel Tomodachi

Após 12 anos à frente dos Amor Electro, a cantora aposta num percurso individual. O tema de estreia é produzido por Moullinex.

Em novembro do ano passado, os Amor Electro anunciaram que iriam fazer uma pausa na carreira por tempo indeterminado. Contudo, a banda tem continuado a atuar ao longo dos últimos meses, fazendo os concertos que já tinham acordado fazer.

Após 12 anos à frente da banda, Marisa Liz vai finalmente estrear-se a solo. A artista portuguesa de 39 anos irá apresentar um single na manhã da próxima sexta-feira, 16 de setembro. Trata-se de “Guerra Nuclear”, um inédito de António Variações, que contará com a voz do próprio.

A produção é de Moullinex, numa faixa também co-produzida pela cantora. O tema de Variações, provavelmente gravado em 1983, perdurou numa cassete enquanto maquete mas nunca foi editado em disco.  

“É um presente que caiu céu.’ Foi o que senti quando soube que esta canção era para mim. Tinha nas mãos a mensagem mais pura e forte que queria sentir e cantar. Tinha e tenho nas mãos a tristeza de saber que, infelizmente, esta mensagem continua a fazer sentido. Fui invadida de certeza, caíram-me lágrimas de amor e desejos de paz. Fui invadida de urgência. Era e é urgente passar esta mensagem do mestre. É urgente termos paz. O Variações sabia disso. Caiu um presente do céu. Para todos. Vamos ouvi-lo”, diz Marisa Liz no texto de apresentação do tema, citado pela “Blitz”.

A editora Universal Music Portugal acrescentou ainda: “Tendo conhecimento da existência de um tema inédito de António Variações que abordava a temática da ameaça da guerra nuclear, a família de António Variações e os seus publishers, Rossio Music, decidiram divulgar este tema, alertando para o ‘delírio nuclear’, sendo ele uma ameaça cada vez mais presente no dia a dia”.

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