Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

23
Mar23

Egito: Polícia está a usar a app Grindr para deter homens Queer

Niel Tomodachi

Egito: Polícia está a usar a app Grindr para prender homens queer

A dating app Grindr enviou aviso que no Egito têm surgido relatos de que a polícia está a usar o serviço para prender homens queer. A recomendação é que estejam vigilantes e tomem precauções num momento em que 150 pessoas já terão sido detidas.

Em resposta às denúncias, o Grindr divulgou um anúncio no Egito onde condena a ação policial e alerta os usuários LGBTQ+ a usarem com cuidado a app que permite conhecer outras pessoas. A polícia também estará a usar perfis de usuários legítimos para detenção de outros.

O Grindr está a trabalhar com grupos no terreno para garantir que os nossos usuários tenham informações atualizadas sobre como se manterem seguros e estamos a pressionar organizações internacionais e governos para exigirem justiça e segurança para a comunidade LGBTQ egípcia”, disse responsável do serviço.

 

Uma pessoa denunciou ter recebido “uma mensagem de voz que dizia que 28 gays foram presos pela polícia e depois forçados a ligar aos seus amigos para que pudessem ser presos também”.

Rasha Younes, da Human Rights Watch, disse que, embora as plataformas digitais tenham permitido que às pessoas LGBTQ se expressarem e ampliarem as suas vozes, estas também se tornaram ferramentas para a opressão.

O Grindr não é o único serviço que tem sido usado como ferramenta para emboscadas policiais. Um número crescente de pessoas LGBTQ+ estão a ser presas e violentadas por polícias que usam apps como o WhatsApp, Facebook ou Instagram.

Durante os Jogos Olímpicos de 2021 o Grindr foi usado para forçar o outing de atletas presentes na app.

 

23
Mar23

Uganda. Líder LGBT teme pela segurança da comunidade se nova lei passar

Niel Tomodachi

Um líder da comunidade LGBTIQ (sigla para lésbicas, 'gays', bissexuais, transexuais, intersexo e 'queer') do Uganda disse hoje temer tornar-se um "sem-abrigo" e pela segurança de muitos após a aprovação de um projeto de lei que pune homossexuais.

Uganda. Líder LGBT teme pela segurança da comunidade se nova lei passar

"Temo ser despejado", disse Frank Mugisha, líder do grupo de apoio LGBTQ Minorias Sexuais Uganda, que foi ilegalizado pelo Governo.

A lei, aprovada no Parlamento esta terça-feira e pendente de decisão final pelo Presidente Yoweri Museveni, "impossibilitar-me-ia de viver neste país e de trabalhar aqui", afirmou.

Membros do grupo estão preocupados com onde procurar serviços médicos e até mesmo onde podem ir viver, assegurou, porque "os ugandeses radicalizaram-se (...), mesmo aqueles que eram compreensivos já não o são".

As declarações de Mugisha à Associated Press coincidem com a crescente pressão das Nações Unidas, da União Europeia, dos Estados Unidos e de outros países e entidades, que pedem ao Presidente que bloqueie a legislação.

O projeto prevê a pena de morte para o crime de "homossexualidade agravada", definida como os casos de relações sexuais que envolvem pessoas infetadas com o VIH, bem como menores e outras categorias de pessoas vulneráveis.

Para a "homossexualidade" são propostas penas de prisão até 20 anos, e também para quem defende ou promove os direitos das pessoas LGBTQ.

Um suspeito condenado por "tentativa de homossexualidade agravada" pode ser condenado a 14 anos de prisão e o crime de "tentativa de homossexualidade" é punível com até 10 anos, de acordo com o projeto.

Ainda não é claro quando Museveni decidirá se promulga ou não a lei, mas ao longo dos anos o Presidente condenou a homossexualidade e recentemente classificou-a como "um desvio à norma" e acusou os países ocidentais de "tentarem impor as suas práticas a outras pessoas".

Apenas dois dos 389 parlamentares presentes durante a sessão de votação se opuseram ao projeto, incluindo um insultado durante o debate por ter apresentado o fundamento da sua opinião discordante.

A preocupação internacional com a legislação está a aumentar.

A Casa Branca, através de um porta-voz, disse quarta-feira que tem "sérias preocupações" com o projeto de lei, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, sublinhou que, se a lei for promulgada, Washington "terá que analisar" a imposição de sanções económicas ao Uganda.

A agência da ONU para a SIDA também alerta que a legislação "ameaça a saúde pública" porque prejudicaria os esforços para combater o HIV.

"Uma das características mais extremas deste novo projeto de lei é que criminaliza as pessoas pelo que são, bem como restringe ainda mais os direitos à privacidade e à liberdade de expressão e associação", considerou Oryem Nyeko, investigador no Uganda para a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW), no início deste mês.

A homossexualidade é criminalizada em mais de 30 dos 54 países africanos e em quase 70 países em todo o mundo.

No Uganda, um país cristão profundamente conservador, as relações entre pessoas do mesmo sexo já são criminalizadas por uma lei da era colonial que proíbe atos sexuais "contra a ordem da natureza" e penaliza as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo com até sete anos de prisão, mas as autoridades civis há anos pedem um projeto de lei mais abrangente contra homossexuais.

Em 2014, os legisladores ugandeses aprovaram um projeto de lei que previa a prisão perpétua dos homossexuais, mas o Tribunal Constitucional do país acabou por derrubar esse projeto, condenado por muitos países ocidentais, com o argumento de que não havia quórum no parlamento.

 

21
Mar23

Parlamento do Uganda aprova novo projeto de lei anti-LGBTIQ

Niel Tomodachi

O parlamento ugandês aprovou hoje um projeto de lei que pune as pessoas em relações homossexuais ou que se identificam como LGBTIQ (sigla para lésbicas, 'gays', bissexuais, transexuais, intersexo e 'queer') com até 10 anos de prisão.

Parlamento do Uganda aprova novo projeto de lei anti-LGBTIQ

"Em qualquer situação, trabalhamos sempre para o povo do Uganda. Iremos sempre legislar para o nosso povo", disse a presidente do parlamento do Uganda, Anita Among, encerrando uma sessão na qual, após seis horas de debate, uma grande maioria dos mais de 500 deputados aprovou o novo projeto de lei.

Para que o projeto de lei seja introduzido no Código Penal do país ainda precisa de ser ratificado pelo Presidente ugandês.

"A homossexualidade é uma ameaça para a raça humana e o que estamos a discutir é a preservação da raça humana", disse Francis Ecweru, ministro de Estado das Obras Públicas e dos Transportes, durante o debate.

No entanto, houve também algumas vozes contra o projeto de lei, tais como a do deputado do Movimento de Resistência Nacional (NRM, na sigla em inglês), Fox Odoi.

"O projeto de lei contém disposições que são inconstitucionais, reverte os ganhos obtidos na luta contra a violência baseada no género e criminaliza os indivíduos em vez dos comportamentos que violam as disposições legais", frisou.

O projeto de lei propõe também penas de prisão de cinco anos para quem tente "promover" a homossexualidade.

"Uma das características mais extremas deste novo projeto de lei é que criminaliza as pessoas pelo que são, bem como restringe ainda mais os direitos à privacidade e à liberdade de expressão e associação", considerou Oryem Nyeko, investigador no Uganda para a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW), no início deste mês.

A HRW considerou que a introdução do projeto de lei no parlamento seguiu-se a "meses de retórica hostil contra as minorias sexuais e de género por figuras públicas ugandesas".

Na passada quinta-feira, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, chamou aos homossexuais "desvios em relação ao normal" e acusou o Ocidente de querer impor esta inclinação sexual a África.

Em 2014, os legisladores ugandeses aprovaram um projeto de lei que previa a prisão perpétua dos homossexuais, mas o Tribunal Constitucional do país acabou por derrubar esse projeto, condenado por muitos países ocidentais, com o argumento de que não havia quórum no parlamento.

Atualmente, o Código Penal do Uganda inclui uma disposição legal que data de 1950 - 12 anos antes de o país obter a independência do Reino Unido - que penaliza as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo com até sete anos de prisão.

Dos quase 70 países do mundo que criminalizam as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, mais de 30 estão em África, onde a maioria dessas leis são um legado da era colonial.

 

15
Jul21

Direitos LGBT. Bruxelas abre processos de infração a Hungria e Polónia

Niel Tomodachi

A Comissão Europeia lançou hoje processos de infração à Hungria e à Polónia para "proteger os direitos fundamentais" europeus, após os dois países terem introduzido medidas que põem em causa os direitos das pessoas LGBTIQ.

naom_56532b0b4642c.jpg

"A Comissão está a abrir processos de infração contra a Hungria e a Polónia relacionados com a igualdade e com a proteção dos direitos fundamentais", lê-se num comunicado de imprensa publicado pelo executivo comunitário.

No que se refere à Hungria, a Comissão Europeia abriu um processo de infração devido à lei anti-LGBTIQ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer), aprovada em 15 de junho no país, e que, na sua fundamentação, proíbe "a promoção" da homossexualidade junto de menores de 18 anos.

Segundo a Comissão Europeia, apesar de a "proteção de menores sem um interesse público legítimo, que a União Europeia (UE) partilha e persegue", o Governo húngaro não conseguiu explicar ao executivo comunitário "porque é que a exposição de crianças a conteúdos LGBTIQ seria prejudicial para o seu bem-estar ou não estaria de acordo com os seus melhores interesses".

Elencando assim um conjunto de regras europeias que a lei húngara viola, a Comissão Europeia frisa que as disposições do diploma também "violam a dignidade humana, a liberdade de expressão e de informação, o respeito pelo direito humano" e os valores europeus que estão consagrados no artigo 2.º dos Tratados da UE.

A Comissão Europeia lança também outro processo de infração ao Governo húngaro por, a 19 de janeiro, ter obrigado uma editora a publicar um aviso num livro para crianças que continha histórias com pessoas LGBTIQ, onde avisava que os textos mostravam "formas de comportamento que desviam dos papéis tradicionais de género".

"Ao impor uma obrigação de fornecer informações sobre uma divergência em relação aos 'papéis tradicionais de género', a Hungria está a restringir a liberdade de expressão dos autores e editores de livros, e discrimina por motivos de orientação sexual de uma forma injustificada", salienta a Comissão.

Em ambos os processos, o executivo comunitário enviou uma carta de notificação à Hungria, em que estabelece um prazo de dois meses para obter uma resposta, sob pena de avançar com os procedimentos, que, a longo prazo, podem levar a uma queixa junto do Tribunal de Justiça da UE.

Já no que é relativo à Polónia, a Comissão Europeia considera que as autoridades polacas não responderam "completamente e apropriadamente" aos pedidos de esclarecimento do executivo comunitário relativos à "natureza e ao impacto" das chamadas "zonas livres de pessoas LGBTIQ", que foram introduzidas através de resoluções em centenas de municípios e cidades polacas desde 2019.

Mostrando-se "preocupada" pelo facto de que as zonas "podem violar a lei europeia no que se refere à não-discriminação, com base na orientação sexual", a Comissão Europeia frisa que é "necessário levar a cabo uma análise detalhada da compatibilidade das resoluções [que estabelecem as zonas] com a lei europeia".

No entanto, para conseguir levar a cabo a análise em questão, a Comissão frisa que é necessária que lhe seja fornecida "informação adequada e abrangente pelas autoridades polacas", o que, apesar de um "apelo claro" feito pelo executivo comunitário em março, Varsóvia continua sem cumprir, "evitando manifestamente responder à maioria dos pedidos da Comissão".

"A Polónia está assim a dificultar a capacidade da Comissão para exercer os poderes que lhe são conferidos pelos Tratados, e não está a respeitar o princípio da cooperação sincera (...) que exige que os Estados-membros cooperem genuinamente com as instituições europeias", aponta o comunicado.

Nesse sentido, a Comissão Europeia enviou uma carta de notificação devido à "falta de cooperação" da Polónia, dando, à semelhança da Hungria, dois meses ao Governo local para responder, antes de proceder ao próximo passo do processo de infração.

O executivo comunitário cumpre assim a ameaça que tinha sido feita pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, na semana passada, tinha afirmado que, caso a Hungria não "corrigisse" a lei anti-LGBTIQ, a Comissão Europeia iria utilizar "todos os poderes ao seu alcance".

"A Europa nunca irá permitir que partes da nossa sociedade sejam estigmatizadas seja devido a quem amam, à sua idade, etnia, opinião política ou crença religiosa. Porque nunca nos podemos esquecer: quando defendemos uma parte da nossa sociedade, estamos a defender a liberdade da nossa sociedade como um todo", tinha referido Von der Leyen na altura.

 

20
Jun21

Milhares saíram à rua para provar que "o arco-íris não ofende ninguém"

Niel Tomodachi

Milhares de pessoas participaram, este sábado, no "Desfile da Igualdade" realizado em Varsóvia, evento que não ocorreu em 2020 devido à pandemia de covid-19, com o objetivo de defender os direitos das minorias sexuais na Polónia.

image (1).jpg

Organizado conjuntamente por diferentes entidades de defesa dos direitos das minorias, com o apoio do presidente da câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, o desfile de manifestantes com as cores do arco-íris passou pelo centro da capital polaca, sob um sol intenso e ao som de músicas transmitidas de plataformas móveis

De acordo com jornalistas da AFP no local, cerca de 20 mil pessoas, a maioria jovens, participaram na marcha. Nem a polícia, nem a autarquia, comunicaram as estimativas sobre o número de participantes.

"O arco-íris não ofende ninguém" foi o slogan muito presente durante a manifestação.

image.jpg

Segundo o líder do partido conservador nacionalista Lei e Justiça (PiS) no poder desde 2015, Jaroslaw Kaczynski, os homossexuais constituem uma ameaça para a família tradicional.

O presidente da Polónia, Andrzej Duda, equiparou a "ideologia LGBT" ao comunismo e, com o apoio do Governo, várias regiões ou municípios deste país considerados apegados aos valores católicos declararam-se livres dessa ideologia.

O Conselho da Europa classifica a Polónia na última posição da União Europeia em termos de direitos LGBTQ (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e queer), estimando num relatório recente que os principais líderes políticos do país agravaram a situação nos últimos anos.

 

15
Jun21

Lambda Awards 2021

Texto by esqrever.com

Niel Tomodachi

agustin-gunawan-z7srgedy5xk-unsplash.jpg

Os prémios Lambda – criados em 1989 – têm servido ao longo das suas mais de três décadas para marcar o contributo cultural da literatura gay, lésbica, bisexual, trans e queer, particularmente nos EUA. A organização propõe-se a premiar livros pelo seu mérito literário e conteúdo relevante para as vidas LGBTQ. A Lambda Literary, para além dos prémios, publica ainda uma revista – Lambda Literary Review – e é responsável pela organização da LitFest, do Writer’s Retreat e do programa “LGBTQ Writers in Schools” que leva estes escritores a escolas dos vários ciclos de aprendizagem para falar de livros e da sua vivência como pessoas e autores LGBTQ.

Nesta 33ª edição foram premiados os livros publicados ao longo de 2020 nos EUA, distribuídos por 24 categorias. Para quem, como eu, nunca se cansa de adicionar livros à wishlist, partilho aqui a lista dos vencedores por categoria:

Lesbian Fiction
Fiebre Tropical de Juli Delgado Lopera (traduzido para português pela Editora Instante no Brasil)
Gay Fiction
Neotenica de Joon Oluchi Lee
Bisexual Fiction
You Exist Too Much de Zaina Arafat
Transgender Fiction
The Thirty Names of Night de Zeyn Joukhadar

Lesbian Poetry
Funeral Diva de Pamela Sneed
Gay Poetry
Guillotine de Eduardo C. Corral
Bisexual Poetry
Salt Body Shimmer de Aricka Foreman
Transgender Poetry
I love you and I’m not dead de Sade LaNay

Bisexual Nonfiction
Wow, No Thank You.: Essays de Samantha Irby
Transgender Nonfiction
The Black Trans Prayer Book de J Mase III e Dane Figueroa Edidi
LGBTQ Nonfiction
The Lonely Letters de Ashon T. Crawley

Lesbian Memoir/Biography
My Autobiography of Carson McCullers de Jenn Shapland
Gay Memoir/Biography
A Dutiful Boy: A Memoir of a Gay Muslim’s Journey to Acceptance de Mohsin Zaidi

Lesbian Romance
Written in the Stars de Alexandria Bellefleur
Gay Romance
The Ghost and Charlie Muir de Felice Stevens

LGBTQ Anthology
Love after the End: An Anthology of Two-Spirit and Indigiqueer Speculative Fiction editada por Joshua Whitehead

LGBTQ Children’s/Middle Grade
King and the Dragonflies de Kacen Callender

LGBTQ Young Adult
Flamer de Mike Curato

LGBTQ Comics
Apsara Engine de Bishakh Som

LGBTQ Drama
The Book of Mountains and Seas de Yilong Liu (New Conservatory Theatre Center)

LGBTQ Erotica
The Nerves de Lee Suksi

LGBTQ Mystery
I Hope You’re Listening de Tom Ryan

LGBTQ Science Fiction/Fantasy/Horror
Everyone on the Moon Is Essential Personnel de Julian K. Jarboe

LGBTQ Studies
Becoming Human: Matter and Meaning in an Antiblack World de Zakiyyah Iman Jackson

Para além dos livros premiados, nesta edição ainda foram entregues os prémios a autores:
Randall Kenan Prize for Black LGBTQ Fiction – Ana-Maurine Lara;
Jim Duggins, PhD Outstanding Mid-Career Novelist Prize – Brontez Purnell e Sarah Gerard;
Jeanne Córdova Prize for Lesbian/Queer Nonfiction – Nancy Agabian;
Judith A. Markowitz Award for Emerging LGBTQ Writers – T Kira Madden e Taylor Johnson.

Para quem não conheça os Lammys, vale a pena aproveitar para lembrar alguns dos livros premiados em anos anteriores: In the Dream House e Her Body and Other Parties de Carmen Maria Machado; Not That Bad: Dispatches from Rape Culture e Hunger de Roxane Gay; Into This River I Drown de T.J. Klune; Two Boys Kissing e Boy Meets Boy de David Levithan; Why Be Happy When You Could Be Normal? de Jeanette Winterson; The Empty Family e The Master de Colm Tóibín; Intersex (For Lack of a Better Word) de Thea Hillman; Call Me By Your Name de André Aciman; Fun Home de Alison Bechdel; Dress Your Family in Corduroy and Denim de David Sedaris; I Am My Own Wife de Doug Wright; Noonday Demon de Andrew Solomon (traduzido para português como O Demónio da Depressão e cuja leitura eu recomendo a todos os interessados na exploração da depressão na perspectiva do doente); The Folding Star e The Swimming-Pool Library de Alan Hollinghurst e tantos, tantos outros que é impossível ser exaustivo mesmo tentando selecionar os que me são imediatamente familiares.

Ao longo destes anos foram também sendo premiadas figuras relevantes na história e cultura LGBTQ como Armistead Maupin, Samuel R. Delany, Judy Shepard (Matthew Shepard Foundation); Barbara Grier; Malcolm Boyd; Leslie Feinberg ou Jane Wagner.

Boas leituras!

 

(S)

10
Jun21

A nova coleção da Primark é para todos — e pelos direitos LGBTIQ

Niel Tomodachi

Pelo terceiro ano consecutivo, a marca associa-se à luta pelo orgulho sem preconceitos, com peças coloridas e divertidas.

70a0cb90b8ff9aa5aa15a13d51d755eb-754x394.jpg

Chama-se Feeling Proud e é a mais recente coleção de edição limitada de roupa e acessórios da Primark. E chega, claro, no mês do orgulho LGBTIQ. É a terceira edição desta colaboração entre a marca e a ILGA World, a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais, que irá receber uma doação de 170 mil euros para continuar a defender os direitos de todos à sua orientação sexual.

A coleção é composta por 36 peças, desenhadas para todas as idades. Existem quimonos, casacos de ganga ou camisas com emojis. E sim, há até peças de roupa para cães. As peças começam nos 3€ e podem ir até aos 18€. Todas as T-shirts são feitas em algodão orgânico e apostam nas múltiplas cores da bandeira do orgulho LGBTQI.

A associação com a ILGA World vai no seu terceiro ano, com a associação internacional que engloba mais de 1700 organizações em 160 países a receber um valor monetário para continuar a fazer campanha pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexo. No fundo, é uma verdadeira luta pelos direitos humanos. Parte deste apoio servirá para a realização de uma conferência mundial em 2022.

A nova linha chega às lojas físicas da Primark em junho.

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Quotes:

“How wonderful it is that nobody need wait a single moment before starting to improve the world.” ― Anne Frank

Pesquisar

Nelson's bookshelf: currently-reading

Alfie - O Gato do Bairro
tagged: currently-reading

goodreads.com

2023 Reading Challenge

2023 Reading Challenge
Nelson has read 11 books toward his goal of 55 books.
hide

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Afiliado Wook

WOOK - www.wook.pt

Comunidade Bertand

Afiliado Miniso

Read the Printed Word!

Em destaque no SAPO Blogs
pub