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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

10
Dez22

Dicas e truques para uma árvore de Natal à prova de gatos

Niel Tomodachi

O Natal está a chegar e a árvore de Natal é o elemento principal das decorações natalícias. Porém, para quem tem gatos em casa, tal pode ser um pesadelo, pois estes têm tendências de trepar e destruir as decorações. No entanto, com as dicas certas pode evitar um desastre natalício

gato

O Natal está a chegar e a árvore de Natal não pode faltar em casa. Contudo, este marco natalício pode ser um verdadeiro pesadelo.

Os gatos, aqueles felinos fofinhos que correm pela nossa casa, sentem um verdadeiro fascínio por estas árvores com luzes a piscar.

Com uma patinha de galho em galho estes felinos têm a capacidade de deitar a árvore de Natal abaixo para conseguir tirar os enfeites lá pendurados.

Mas e como evitar que o seu gato se atire à árvore? Com as dicas e truques certos pode conseguir manter uma árvore de Natal à prova de gatos.

Deixar algumas frutas cítricas ao redor da sua árvore pode ser uma boa opção, pois estes patudos não costumam gostar do cheiro destas frutas. Se não quiser colocar as frutas pode usar um spray cítrico para pulverizar a árvore ou deixar as cascas em volta.

Manter a árvore longe dos móveis é essencial para afastar os felinos, pois quanto mais perto estiver dos móveis mais fácil será para o gato subir para a árvore.

Não colocar enfeites na parte de baixo da árvore também é importante, uma vez que os gatos são atraídos por objetos brilhantes ou pendurados.

Usar papel alumínio na base é também uma boa técnica para manter o gato longe da árvore de Natal já que eles não gostam do som do papel.

 

04
Jul22

Biscoito crocante de maçã — o petisco que cães e gatos vão aprovar

Niel Tomodachi

Fazem-se num instante e são muito saborosos. Lá por casa todos vão fazer fila para comer.

Quem tem cães e gatos sabe como eles ficam felizes com um petisco. Se lhes costuma dar um snack sempre à mesma hora, eles rapidamente adquirem a rotina e vão esperar pela guloseima — e exigi-la caso se esqueça.

Se fizer o petisco em casa, para eles até vai ter outro sabor — e para si também, já que as receitas caseiras são uma forma descontraída de criar um mimo para o seu animal de companhia. E que tal uns biscoitos crocantes de maçã, que são ótimos tanto para o cão como para o gato?

A receita é super simples e muito rápida. Vamos a isso?

 

Do que precisa?

– 1 maçã

– 1 ovo

– ½ chávena de farinha de aveia

 

Como se faz

Descasque a maçã, retire as sementes e corte em fatias finas. Em seguida, bata o ovo juntamente com a farinha de aveia numa tigela, até obter uma massa homogénea.

Passe as fatias de maçã pela mistura e leve-as ao forno até ficarem douradas e crocantes. Depois… depois é só dar o biscoito ao seu pet.

Poderá oferecê-los — sempre com moderação, já que não se deve abusar dos petiscos — como um miminho ou mesmo como recompensa num treino, por exemplo.

A maçã é nutritiva e até pode ser oferecida sem mais nada, crua ou desidratada, inteira, aos cubos ou às fatias. Mas lembre-se de retirar sempre o caroço, as sementes e o caule.

 

16
Jun22

Já conhece a areia de tofu para o seu gato? É biodegradável e sai mais barata

Niel Tomodachi

Marca portuguesa Doggato foi "umas primeiras a exportar para a Europa esta nova areia". E garante: "tem cada vez mais adeptos".

Num tempo em que a proteção do ambiente é cada vez mais importante, também os nossos pequenos gestos do dia a dia podem contribuir para isso. E o mercado, percebendo a tendência, vai também trabalhando nesse sentido. Haverá leitores que conhecem a areia de tofu, mas, estamos certos, este texto será uma novidade para a maioria dos tutores de gatos.

“É um produto inovador porque é 100% biodegradável, ou seja, é possível retirar os aglomerados de fezes e urina, deitar na sanita e despejar diretamente o autoclismo“, explica à PiT João Pinto, sócio-gerente da Doggato, a loja portuguesa online que foi “das primeiras a trazer para a Europa” esta areia de origem asiática.

Até aqui, quem tem gatos em casa conhece o processo de cor e salteado: limpa-se a areia, retiram-se os cocós e as bolas de areia aglomerada, mete-se tudo num saco, põe-se no cantinho da cozinha, e quando se for ao lixo leva-se tudo. “É um processo simples mas chato, que por vezes acumula maus odores em casa”, acrescenta João Pinto.

“Esta areia , “além de ter um cheirinho agradável”, tem um poder de aglomeração muito maior, que chega a ser de 400% em relação à areia tradicional. O que significa que, para lá da comodidade de poder deitar tudo pela sanita e saber que é 100% biodegradável, tem também uma componente económica simpática”.

A areia de tofu é 100% natural e, portanto, biodegradável.
 
 

O empresário dá o exemplo: um saco de 5kg de areia de tofu, como é mais aglomerante, “dá para dois meses”, enquanto que “quem usa a areia tradicional sabe que em média precisa de gastar cerca de 15kg em cada dois meses”. João Pinto explica que esta areia comercializada pela Doggato “tem vindo a ter cada vez mais procura, porque, apesar de um saco ser um pouco mais caro, ela rende muito mais, é mais prática e cómoda e protege o ambiente.

E há ainda uma vantagem adicional: a areia de tofu é isenta de pó, tornando-se a escolha ideal para gatos com problemas respiratórios ou alergias.

A Doggato é uma empresa portuguesa, lançada no Norte do país em 2016, que comercializa mais de 60 marcas de alimentação e todos os acessórios imprescindíveis para gosta de cães, gatos ou outros pets.

 

05
Jun22

Já reabriu o café onde há comida vegetariana e gatos para adotar

Niel Tomodachi

O Porto dos Gatos tem também menu do dia e um novo brunch para provar a qualquer hora.

Há um cat café que não passa despercebido no Porto, especialmente a quem é fã de gatos e de animais em geral. O Porto dos Gatos abriu há cerca de quatro anos, mas agora foi renovado e está ainda mais acolhedor.

Não foi mais do que um par de semanas o tempo que os clientes tiveram que esperar para poder voltar a sentar-se nas mesas deste café portuense, mas de certeza que esse período foi suficiente para ficarem com saudades. O objetivo era melhorar o espaço e, por isso, reabriu logo a 27 de abril.

“Parámos só uns dias para fazer alterações no espaço. Fizemos melhoramentos na esplanada para ser mais fácil de limpar e na zona de cafetaria para aliviar a cozinha. De resto, acrescentámos só alguns detalhes de decoração, tudo para melhorar o atendimento e serviço ao cliente”, explicam à New in Porto Joana Rocha e Fátima Meireles, as responsáveis pelo espaço.

Quanto à carta, a grande novidade é o brunch (18€), que funciona desde o meio-dia até ao fecho. Este menu inclui um bolo, um scone, tofu mexido, uma bruschetta, iogurte e uma bebida quente e outra fria. Quem preferir, pode pedir ainda um dos vários petiscos da casa, como os habituais bolos caseiros ou a famosa francesinha, sempre com a ressalva de que tudo aqui é vegetariano ou vegano.

 

Ao almoço, de segunda a sexta-feira, conte ainda com o menu do dia (9€), com entrada, sopa, prato principal e bebida. Se quiser abdicar da sopa, fica apenas por 8€, enquanto que se pedir apenas o prato irá pagar 6,50€.

Os bolos caseiros fazem sucesso.
 
 

Mas, afinal, como é que esta ideia surgiu? Tudo se desenvolveu por circunstâncias da vida, que acabaram por dar certo. Tanto Joana como Fátima recolhiam animais abandonados e cuidavam deles, embora a primeira o fizesse no Porto e a segunda em Esposende.

“Uma amiga em comum adotou um gatinho a cada uma de nós e achou que tínhamos tudo para nos conhecermos. A partir daí, abrirmos o café foi um passinho”, contou Fátima à PiT.

Sendo este um cat café, a ideia principal não é que traga os seus animais — embora possa fazê-lo —, mas que vá estar com os gatos que ali se encontram e, se possível, que acabe por adotar algum deles. “Na sala principal, onde não estão os outros gatinhos, aceitamos todos os bichinhos, são todos muito bem-vindos”, afirmou Fátima à PiT.

Juntas, as duas amigas fundaram também a Associação Vida de Gato, através da qual acolhem e recuperam animais. Já começam a ser conhecidas na cidade e há até quem as chame quando é preciso.

“Às vezes, vamos recolher gatinhos a canis, onde não são muito facilmente adotados, principalmente aqueles que têm problemas comportamentais ou deficiências físicas”.

Quanto à adoção dos gatos, não é feita de imediato, é necessário que as responsáveis averiguem as condições dos adotantes e percebam se realmente reúnem tudo o que é preciso para cuidar bem dos animais.

“Quem vier cá candidata-se à adoção, tem de responder a um questionário que nós vamos fazer — combinamos um dia para uma reunião com esse possível adotante —, que é extremamente importante para o processo poder avançar”, concluem.

:::::

MORADA:

Avenida Rodrigues de Freitas, 93
4000-420 Porto

 

CONTACTOS:

(+351)222 452 502

oportodosgatos@gmail.com

 
HORÁRIO:
 
De segunda-feira a sábado das 10h às 19h
 
 
REDES SOCIAIS:
 
 
 
 
 
30
Mai22

Pet Vacuum — o aspirador que suga os pelos e massaja o seu cão e gato

Niel Tomodachi

Se recebe pessoas alergicas, tem um bebé que começa a gatinhar ou simplesmente não quer pelos em casa, tem de experimentar.

Quem tem animais cães e gatos em casa sabe que é difícil mantê-la sempre sem pelos. Já existem aspiradores próprios para quem os nossos amigos que largam pelo, como o Bissel Pet Hair Eraser, e até esfregonas que fazem maravilhas. Mas sabia que há aspiradores que funcionam no próprio animal?

É isso mesmo. Existe e com um preço muito em conta. O aspirador Pet Vacuum, à venda por 9,95€ na Insania, é ideal para manter o seu animal sempre impecável, impedindo assim a queda do pelo no chão. E vai ter a casa muito mais limpa.

A presença de pelos e ácaros pode provocar sintomas alérgicos em alguns dos seus familiares e amigos. Também pode ter um bebé em casa que começa a gatinhar, e vai querer o chão o mais asseado possível. Com o Pet Vacuum, resolve esses problemas — basta passar o aspirador sempre que necessário.

Este aspirador também melhora bastante o bem-estar do seu animal, sobretudo nas estações mais quentes do ano. Isto porque a remoção dos pelos mortos permite que o seu cão ou gato não tenha tanto calor – acabando por ser uma forma de os refrescar.

Com o Pet Vaccum, acabou o trabalho penoso de limpar o chão, a roupa e o sofá vezes sem conta durante o dia. Como o pelo morto é apanhado ainda quando se encontra agarrado ao pelo restante, tudo se torna mais fácil.

É ideal para cães e gatos, não devendo ser usado em animais mais pequenos, como hamsters.

Feito em ABS e borracha, é fácil de utilizar e a aspiração é suave, para não magoar o seu amigo peludo. A cabeça de borracha é macia e acaba, também, por ser uma forma de lhe fazer uma massagem.

Não possui fios, o que significa que pode usá-lo em qualquer lado. Funciona a pilhas, sendo necessárias três pilhas AA (que não vêm incluídas).

Além disso, este aspirador é muito fácil de limpar: tem um reservatório onde se acumulam os pelos aspirados, que pode ser esvaziado para o lixo diretamente. Simples e prático.

 

22
Mai22

WC inteligente para gatos. Esqueça a pá, basta puxar a alavanca e já está

Niel Tomodachi

Prática e automática, esta caixa sanitária dá privacidade ao seu gato e não deixa passar odores.

Se tem gatos como companheiros de casa, conhece bem a rotina de limpar a caixa de areia. E eles à coca, mal nos ouvem mexer com a pá para recolher os “presentes”, aguardando para irem estrear a areia limpa assim que viramos costas.

Mas hoje, um pouco por todo o lado, a automatização está na ordem do dia. Cada vez mais surgem novos produtos que nos facilitam a vida do quotidiano, nas nossas tarefas diárias, seja em casa, no trabalho ou em lazer.

A pensar na limpeza das caixas de areia dos gatos, a Catit desenvolveu o WC inteligente SmartSift, que lhe permitirá poupar tempo nesta tarefa.

Trata-se de um sistema seguro e simples, que não requer energia elétrica para funcionar. É totalmente manual e a alavanca é prática e automática. Basta puxá-la uma ou duas vezes por dia, para peneirar a areia, e ir acrescentando areia na caixa quando achar necessário. Poupa-se tempo e dinheiro, pois muitas vezes o processo de retirada dos excrementos com a pá acaba por nos fazer desperdiçar alguma areia.

A alavanca, na lateral da caixa, envia os excrementos para a caixa de recolha de lixo, à qual pode aceder através de uma gaveta na parte da frente.

Equipada com uma tampa e um filtro de carbono integrado, a caixa de lixo de design Smartsift Catit é inodora.

A entrada para a caixa sanitária está projetada para gatos de todos os tamanhos, com uma porta de passagem que fecha sozinha, garantindo que o WC é selado e permitindo que se controle a propagação de odores.

Além disso, sendo uma unidade de design fechado, tem uma aconchegante área privada para que os gatos que não sejam perturbados pela presença humana. Pode encontrá-la nas Patinhas Mimadas por 125€.

 

17
Mai22

Biscoitos de salmão para gatos — fazem-se em 15 minutos e ele vai adorar

Niel Tomodachi

Os gatos adoram o cheiro do peixe, é sabido. Mas nem todo o tipo de peixe lhe faz bem, e muito menos se for em conserva de óleo ou azeite. As gorduras e o excesso de sal que essas conservas sempre apresentam são algo que o seu gato dispensa muito facilmente. Ou mesmo que não dispense — eles são muito gulosos — deve você dispensar.

É o caso do atum, que, à conta do mercúrio e do sódio que contém, não é saudável para felinos. Se costuma dividir parte da sua lata de atum com ele, deixe de o fazer. É a prova de que, ao contrário do que muita gente pensa, se é peixe é saudável para o animal. Não é bem assim.

Um peixe que o gato pode comer é o salmão. Como verá mais à frente na galeria, este é um peixe que aporta benefícios importantes para o seu miau. Por isso, que tal preparar uns biscoitos de salmão para o seu? Leve-o para a cozinha e ponha mãos à obra.

A receita é simples e rápida. Vamos a ela:

Do que precisa

– 1 posta de salmão

– 1 ovo

– 50 gramas de farinha de trigo

– 150 gramas de farinha de aveia

– meia colher de azeite

 

Como se faz

Comece por pré-aquecer o forno a 180º. Enquanto aquece, desfie o salmão o máximo possível. Misture-o com o ovo batido e o azeite até que os ingredientes estejam completamente integrados. Em seguida, adicione as farinhas e mexa tudo muito bem.

Assim que tenha uma massa consistente e homogénea, modele-a em pequenas porções e coloque sobre papel vegetal no tabuleiro que vai ao forno. Depois, basta esperar entre 10 a 15 minutos, até dourarem, e estão prontos.

Deixe esfriar e sirva. Mas com moderação, pois ele vai adorar e pedir mais. Guarde no frigorífico uma parte, podendo usar ao longo de duas semanas.

O salmão e a aveia ajudam a melhorar a saúde da pele e do pelo do seu gato, pelo que o uso de ambos nesta receita vai fazer maravilhas. No entanto, esta receita caseira é apenas um miminho para o seu felino e não deve substituir a alimentação própria para ele. Mas uma coisa é certa: quando fizer estes biscoitos, todos lá em casa vão ter vontade de os comer.

 

05
Mai22

Cuidado, não facilite. Há perigos à espreita numa casa de gatos

Niel Tomodachi

Medicamentos, detergentes, plantas, sacos com fitas e asas, janelas abertas. Se quer proteger o seu gato, há cuidados a ter.

Os gatos são curiosos por natureza. E quando algum entra pela primeira vez numa casa, até pode estar receoso e permanecer mais escondido numa primeira fase, mas rapidamente sentirá curiosidade em relação ao que o rodeia e irá querer inspecionar tudo – até para encontrar os seus spots preferidos para “a cusquice” e os locais onde encontrará refúgio quando quiser paz. Se ele veio para ficar, preparou a sua casa?

Como assim? Tem de se preparar a casa para os gatos? Sem dúvida. Precisamente pelo facto de serem tão curiosos, esse fascínio pelo que é novo também lhes pode trazer muito dissabores – ou pior.

A PiT falou com Inês Guerra, responsável pelo departamento de comportamento felino do Grupo Hospital do Gato, que fez as suas recomendações sobre aquilo que pode constituir um perigo numa casa onde vivem gatos.

“Temos sempre de pensar nos gatos, pelo facto de serem felinos, numa perspetiva tridimensional. Eles não vão andar só a nível do solo, também vão ocupar áreas em casa a que talvez não damos tanto uso – e isso, muitas vezes, acaba também por os colocar em risco”, diz.

Quais são, então, os fatores de perigo? Para Inês Guerra, a questão das janelas é muito importante. Os gatos não têm asas nem paraquedas. E basta uma mosca ou algo que os distraia e facilmente podem cair.

É aqui que se fala na chamada “síndrome do paraquedista” – “os gatos que caem das janelas ficam com fraturas e, muitas vezes, em situações mesmo graves, acabam mesmo por chegar ao hospital já mortos e nem conseguimos ajudá-los”, alerta a médica veterinária.

Assim, “janelas abertas só com os estores corridos”, ou então “garantir que temos redes nas varandas e nas janelas para prevenir as situações de quedas”.

 

Máquinas: não as ponha a trabalhar sem ver onde anda o gato

Outra questão a ter em conta prende-se com as máquinas. Máquinas de lavar roupa, loiça, de secar. Estas “são sempre percecionadas pelos gatos como esconderijos, como tocas, zonas onde gostam de estar e de se esconder”.

“Os gatos precisam sempre de se esconder no seu território e vão sempre recorrer a estas tocas, que não o são, pelo que aqui também existe um risco”, sublinha Inês Guerra. “Normalmente o que refiro sempre às pessoas é: antes de ligar qualquer máquina, é importante fechá-la e ver onde é que está o gato. Se ele estiver do lado de fora, então pode pôr a máquina a trabalhar”.

Os medicamentos são outra dimensão a não esquecer.” Quase parece um bocadinho estranho. Se quisermos dar um medicamento, não o ingerem, mas depois, se acabam por o encontrar lá em casa, podem querer brincar com ele e até ingerir”, refere Inês Guerra, que aconselha, neste caso, a que tenhamos os mesmos cuidados que teríamos com uma criança: os medicamentos devem estar fechados, longe de acesso aos gatos.

“Outros perigos em termos de ingestão passam por fios, fitas, que é aquilo a que chamamos corpos lineares. São estruturas compridas, finas, e quando os gatos estão a brincar levam à boca o fio – e como não têm polegar que lhes permita retirar a fita da boca, acabam mesmo por ingerir”.

Caso tenham ingerido, devem contactar o médico veterinário e não tentar puxar a fita. “Isso é uma coisa importante: ir diretamente ao veterinário e não puxar a fita, mesmo que esteja a ser vista, porque pode causar lesões internas”, alerta a especialista em comportamento felino.

 

Atenção às fitas e às asas dos sacos

Outra coisa com que deve ter cuidado é com o tipo de fitas. A fita do saco do lixo é uma delas. Inês Guerra aconselha a que se procure sempre sacos com asas e não aqueles com um fio muito fininho. “Se já os temos lá em casa, o ideal é virar o saco ao contrário, para o fio ficar no fundo”.

Ainda sobre este tema, há que mencionar também a questão das asas dos sacos de plástico ou de papel. “As asas dos sacos são super perigosas, muitas vezes ficam à volta do pescoço do gato, ele começa a correr, assusta-se com o som e por vezes resulta em situações bastante complicadas. Pode haver mesmo situações de estrangulamento, acabando por ficar com o saco enrolado à volta do pescoço”, adverte.

“Os sacos de papel podem ser utilizados como brinquedo, sim. Mas, idealmente, é de se cortar as asas e só depois deixar à disposição do gato”.

Cuidado também com linhas e agulhas, já que são – não raras vezes – engolidas pelos nossos gatos. “Basta eles começarem a brincar e podem acabar por ingerir”.

 

Alimentos e plantas – alguns são tóxicos

Em termos de alimentos, “existem muitos que são tóxicos para os nossos gatos e que usamos diariamente, como a cebola, cebolinho, alho”, aponta Inês Guerra.

E também há plantas que podem ser tóxicas, nomeadamente a costela de Adão, a espada de São Jorge e os lírios. “Costumo dizer que mais vale ter plantas ou gatos. Se queremos ter ambos, o ideal é ter plantas em pontos mais altos, onde os gatos não chegam. Desta forma, garantimos que ficam as plantas a salvo e os gatos a salvo também”.

A médica veterinária refere também a questão dos detergentes, que seguem o mesmo princípio que os medicamentos em casa. Mantenha-os longe do acesso dos gatos.

E agora? Acha que tem uma casa à prova da curiosidade do gato?

 

29
Abr22

Uma árvore na sala para o seu gato trepar? Faça você mesmo

Niel Tomodachi

Utilizando materiais que encontra em qualquer caminhada, é fácil construir uma árvore com arranhador e escova de massagens.

Desde o início da nossa espécie que nós, humanos, fomos obrigados a trabalhar com as mãos e a construir coisas para sobrevivermos. No entanto, com o passar dos tempos e a evolução da espécie, as coisas que possuímos foram.se tornando cada vez mais genéricas. O carro que existe na Alemanha é igual ao que existe em Portugal, ou a camisola que se veste em Lisboa também se pode vestir no Porto.

No entanto, existem áreas, como a nossa casa, em que gostamos de ser diferentes de todos os outros. E há desejos que, por mais estranhos que pareçam, merecem ser concretizados. E que tal construirmos uma árvore no meio da sala, para que os seu gato seja o rei da família?

Nas suas caminhadas matinais, vai encontrar ramos e madeiras, que bem pode aproveitar para construir a sua árvore. Aproveite este passo a passo.

 

Equipamento

Antes de começar, segue-se a lista de materiais que vai necessitar. Tenha em atenção que as medidas que sugerimos podem ser ajustadas de acordo com a sua preferência e com o espaço de que dispuser.

Ramo de 5 centímetros de diâmetro e 1,60 metros de comprimento.
Ramo de 5 centímetros de diâmetro e 90 centímetros de comprimento.
Cera para madeira
Lixa (preferencialmente elétrica)
Serra
Corda de sisal para os arranhadores
Parafusos de 6 centímetros e porcas
Painel de madeira com 19 milímetros de espessura, 60 centímetros de largura e 90 centímetros de comprimento (base)
Duas ripas de madeira com 12 milímetros de espessura, 150 centímetros de comprimento e 5 centímetros e largura (rebordo)
Cilindros de madeira com 5 centímetros de diâmetro e 1,20 metros de comprimento
Pedras e plantas decorativas
Painéis de madeira de várias dimensões (plataformas)
Pêlo artificial
Chave de fendas
Tesoura
Uma cola líquida que seja forte
Berbequim
Agrafador industrial

 

 Passo a passo

Comece por recolher e tratar dos ramos. Primeiro que tudo, garanta que são suficientemente fortes para aguentarem o peso do seu patudo. A seguir ponha as mãos ao trabalho.

Lixe-os e encere-os para proteger a madeira. Este procedimento origina um pouco de sujidade, portanto é aconselhável que escolha um local fácil de limpar para o fazer. Pode até colocar uma toalha por baixo dos ramos enquanto os lixa. Depois basta sacudi-la para o lixo. A cera também pode manchar as superfícies em redor da zona onde estiver a trabalhar, portanto uma toalha velha pode ser o ideal.

Meça os ramos e veja onde quer cortá-los, de forma a ficarem nivelados. Aconselhamos que não remova um grande pedaço quando cortar pela primeira vez, para que tenha mais espaço de manobra, caso seja necessário corrigir o comprimento.

Agora, corte as ripas de madeira em quatro pedaços, dois de 90 centímetros e outros dois de 60 centímetros. Utilizando a cola, conecte-os em redor do painel de madeira que servirá de suporte para a estrutura, criando um rebordo. Este serve para cobrir as extremidades mais afiadas do painel e cria um espaço onde poderemos colocar as pedras decorativas.

De seguida, decida onde vai querer que os ramos fiquem posicionados no painel e aparafuse-os através da base. Para reforçar a ligação, coloque cola na superfície antes de inserir os parafusos.

Para criar os arranhadores cole a corda de sisal em redor dos cilindros. Para manter a corda no sítio enquanto a cola seca pode agrafá-la, mas não se esqueça de remover os agrafos para não magoar o seu patudo. Se assim desejar, também pode incorporar uma escova de massagens para gatos no design, substituindo-o por um dos arranhador.

O processo é parecido. Há escovas adaptadas para serem inseridas em superfícies curvas que resultarão bem.

Quando a cola estiver seca, aparafuse os cilindros à base, da mesma forma que fez com os ramos.

De forma a criar as plataformas, utilize os painéis de madeira mais pequenos. Cubra as peças de madeira com pêlo artificial, estofando-as ou com auxílio da cola. As suas dimensões podem variar, no entanto sugerimos que sejam suficientemente grandes para que o seu gato se consiga deitar nelas confortavelmente. O tamanho das prateleiras fica à sua preferência, tal como estofá-las ou não.

Para as conectar aos ramos e aos cilindros faça o mesmo que fez na base: aparafuse-as e utilize cola como reforço.

Para terminar, decore as plataformas, a base e os ramos como preferir. Nós decidimos seguir a tendência que nos inspirou a criar a estrutura: a natureza. Por isso, colocámos pedras na base que, para além de ajudarem a embelezar o design, tornam-no mais seguro ao servirem de peso adicional na base. Também aconselhamos que as pedras sejam suficientemente grandes para que o gato não confunda a base com a sua caixinha de necessidades.

Nos ramos colocámos trepadeiras de folhas falsas para lhes dar mais vida.

O preço do projeto deve rondar os 75€, sem contar com as ferramentas.

 

20
Abr22

Donos de gatos são mais atraentes, mais saudáveis e têm mais sexo

Niel Tomodachi

A “culpa” é de um parasita chamado Toxoplasma gondii, conclui um estudo científico desenvolvido por uma universidade.

Um estudo levado a cabo por investigadores da universidade finlandesa de Turku, que envolveu a análise de 213 adultos, concluiu que os homens e mulheres portadores do parasita Toxoplasma gondii eram considerados mais atraentes e tinham mais sexo.

As mulheres infetadas, segundo o estudo, tinham 63 por cento mais parceiros sexuais do que as restantes. Eram também mais magras e vistas como mais saudáveis. Já os homens infetados eram em média três centímetros mais altos e tinham níveis mais elevados de testosterona.

O parasita Toxoplasma gondii infeta praticamente todos os animais de sangue quente, incluindo as pessoas, e provoca uma doença chamada toxoplasmose — as grávidas não imunes à toxoplasmose, por exemplo, devem evitar o contacto com as fezes dos gatos, devendo ser outra pessoa a mudar a caixa da areia.

A toxoplasmose, sublinhe-se, não se apanha apenas com gatos infetados, podendo ser contraída também através da ingestão dos parasitas existentes na carne crua ou mal cozinhada.

Os cientistas que realizaram esta investigação estão convictos de que este pequeno parasita altera subtilmente o comportamento dos seus hospedeiros — possivelmente através dos seus efeitos em hormonas chave —, aumentando a sua probabilidade de se envolverem sexualmente com alguém, refere o estudo, publicado na revista PeerJ.

Neste estudo foram comparados indicadores como atratividade autopercecionada, número de parceiros sexuais, número de pequenos problemas de saúde, índice de massa corporal, o que se valoriza num parceiro, força de punho, assimetria facial flutuante, e proporção entre largura e altura facial.

O estudo constata que os homens e mulheres portadores do parasita tinham características faciais mais simétricas.

Além disso, os infetados apresentavam também diferenças em termos de humor e temperamento face aos que não eram portadores do Toxoplasma gondii. As mulheres revelaram-se mais persistentes, calorosas e extrovertidas e os homens mais expeditos, ciumentos e desconfiados.

 

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