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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

24
Abr23

Fotógrafa Emma Hardy inaugura exposição esta semana em Lisboa

Niel Tomodachi

A fotógrafa britânica Emma Hardy inaugura, na sexta-feira, no espaço Narrativa, em Lisboa, a exposição 'Permissions', na qual mostra um trabalho desenvolvido ao longo de 20 anos "sobre o desafio da maternidade e as mudanças da vida em família".

Fotógrafa Emma Hardy inaugura exposição esta semana em Lisboa

inauguração da mostra, que contará com a presença da "consagrada fotógrafa" britânica, marca o primeiro dos três dias de celebração do primeiro aniversário da Narrativa, que será assinalado com "uma programação cultural intensa e gratuita", de acordo com aquele espaço, em comunicado.

As fotografias que compõem 'Permissions', exibidas pela primeira vez em Portugal, "mostram momentos da vida privada da autora, intercalados por cenas idílicas que registam as tentativas de Hardy de equilibrar a sua vida profissional criativa com a maternidade".

Além de inaugurar a exposição, Emma Hardy irá lecionar uma 'masterclass', limitada a dez pessoas e com inscrição obrigatória, na qual irá apresentar "os seus diferentes trabalhos e discutir o seu processo criativo".

O espaço Narrativa foi inaugurado em abril do ano passado, no n.º60 da Rua Professor Gama Barros, na zona da Avenida de Roma, com o objetivo de ser um "ponto de encontro da Fotografia em Lisboa".

O primeiro aniversário é comemorado entre sexta-feira e domingo e, além da inauguração da exposição de Emma Hardy, inclui uma série de outras atividades.

O programa inclui, entre outros, leitura de 'portfolios', com o fundador da Narrativa, o fotógrafo Mário Cruz, Emma Hardy e a fotógrafa russa Katya Bogachevskaya, uma oficina de fotografia de rua com o fotógrafo José Sarmento Matos, e uma conversa com Mário Cruz sobre a próxima edição da Masterclass Narrativa.

Também será feita a exibição do documentário "Garry Winogrand: All Things are Photograpable", do fotógrafo norte-americano Garry Winogrand, e realizar-se-á um debate "sobre o crescimento do mercado dos fotolivros e sobre a importância deste objeto enquanto meio de expressão artística".

O programa completo do Ciclo Narrativa 2023 está disponível em https://anarrativa.com/ciclo2023.

O espaço Narrativa é "um atelier, galeria e biblioteca que tem como missão a partilha e a valorização da fotografia como forma de expressão e de comunicação".

A Narrativa "promove o foco na fotografia documental e autoral, disponibilizando ações de formação dedicadas a diferentes áreas de intervenção fotográfica, e uma biblioteca de acesso gratuito".

Além disso, a Narrativa, que se tornou uma associação sem fins lucrativos em janeiro deste ano, "desenvolve programas educacionais específicos para crianças e jovens".

 

12
Abr23

Novela gráfica inspirada no "Diário de Anne Frank" retirada de biblioteca escolar na Flórida

Niel Tomodachi

"O Diário de Anne Frank — Diário Gráfico", de Ari Folman e de David Polonsky, foi retirada da biblioteca de uma escola secundária na Flórida por ter passagens sexualmente explícitas.

anne-frank

Uma novela gráfica inspirada no Diário de Anne Frank foi retirada da biblioteca de uma escola secundária no estado norte-americano da Flórida depois de um grupo conservador ter reclamado que a obra era sexualmente explícita e que minimizava o Holocausto.

O Diário de Anne Frank — Diário Gráfico, com texto do argumentista e realizador Ari Folman e ilustrações de David Polonsky, foi publicado em 2017, ano em que assinalaram os 70 anos da publicação do diário pelo pai de Anne, Otto, o único membro da família Frank que sobreviveu ao Holocausto. O livro foi a primeira adaptação gráfica da história da jovem judia, que morreu em março de 1945, no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha.

A novela gráfica foi retirada da biblioteca da escola secundária de Vero Beach, a 169 quilómetros da cidade de Orlando, no mês passado, após uma queixa apresentada pela líder do Moms for Liberty, uma organização conservadora sem fins lucrativos que defende os direitos parentais nas escolas, no condado de Indian River.

A capa da edição portuguesa de O Diário de Anne Frank, de Ari Folman e David Polonsky, publicada pela Porto Editora

 

Segundo a Fortune, Jennifer Pippin argumentou que, ao contrário da adaptação gráfica, o diário original não inclui as entradas sobre sexo e que o trabalho de Folman e Polonsky apresenta “um ponto de vista diferente” da história original. A líder do Moms for Liberty no condado de Indian River defendeu ainda que o livro viola os padrões de ensino e que não apresenta o Holocausto com precisão.

Em declarações à Fortune, a porta-voz da escola secundária, Cristen Maddux, garantiu que o livro foi verificado duas vezes antes de ter sido retirado por ordem da direção, que decide sobre estas matérias. Maddux esclareceu que a história do Holocausto não vai ser retirada do currículo escolar. “Trata-se apenas de um livro que foi questionado e que o diretor decidiu remover”, disse.

A Associação de Bibliotecas Americanas revelou no mês passado que, em 2022, foram censurados mais de 1.200 livros em bibliotecas nos Estados Unidos da América. Este é o número mais elevado dos últimos 20 anos, referiu a Fortune.

 

23
Mar23

Coliseu do Porto quer que te levantes cedo ao domingo

Niel Tomodachi

Prepara o despertador e o calendário. Aos domingos de manhã (mas não em todos), às 10.30 horas em ponto, no Coliseu do Porto, novas ofertas estarão disponíveis para te ajudar a passar o fim de semana e para aprenderes mais sobre as artes. A programação no Novo Ático arranca neste domingo, dia 26 de março, com propostas de teatro, música, palavras e performance dedicadas às crianças.

A primeira sugestão é para bebés, entre os três meses e os três anos. Numa viagem em volta da curiosidade, dos objetos, dos sons e dos significados, “OVO – Aves para bebés e famílias (ato I)” é um jogo que pede a interação de todos. O segundo ato será no dia 14 de maio, em “NINHO – Aves para bebés e famílias”, com sons, mímica e sorrisos.

Dedicados às crianças entre os quatro e os doze anos, estão reservados os dias 23 de abril, com a proposta “Pela ponta do nariz”, e 4 de junho, com a sessão de histórias “Circontando”. No mês da criança, a programação vai ser posta em pausa. Mas sem tristeza, porque em outubro está de volta.

Os bilhetes estão à venda online e no Coliseu do Porto, a dez euros (uma criança e um adulto). Para ficar a saber mais sobre as propostas, podes consultar o calendário e a programação do Novo Ático.

 

22
Mar23

Luzes e cores de “Spiritus” estão de volta à Igreja dos Clérigos

Niel Tomodachi

Espetáculo imersivo regressa a 30 de março e os bilhetes já estão à venda — com uma campanha especial.

Marque já na agenda porque não vai querer perder o regresso do espetáculo imersivo “Spiritus” à Igreja dos Clérigos. Será a partir de 30 de março que as projeções voltam ao monumento portuense, sempre a partir das 18 horas.

Depois de ter sido visto por mais de 70 mil visitantes na sua primeira edição, “Spiritus” volta a trazer o espetáculo imersivo de luz, cor e música que acompanha a poesia “A Melhor Maneira de Viajar é Sentir”, de Álvaro de Campos, na qual se inspira. Guiado pela voz do ator João Reis, o público é livre de tirar as suas conclusões sobre o tema, refletir e sentir à sua própria maneira.

O espetáculo de video mapping dura cerca de 30 minutos, durante os quais um conjunto de projeções percorre os detalhes da própria Igreja dos Clérigos. Dos tetos às paredes e até mesmo passando pelo altar, o público é convidado a olhar de uma forma diferente para este espaço.

“O Spiritus é uma viagem pelas emoções, é assim que nós chamamos. São cinco capítulos, cinco momentos emocionais inspirados livremente num poema de Álvaro de Campos, que transporta o público nessa viagem sensorial a sentir o espetáculo com a sua alma. É um espetáculo principalmente de imagem, de luz, de som, de laser, que dá vida a cada entalho dourado da igreja, a cada granito, cada coluna”, explicou à New in Porto o diretor criativo da OCubo, Edoardo Canessa, aquando da primeira apresentação do espetáculo, em 2022.

Desta vez, poderá ver o espetáculo a partir de 30 de março, todos os dias às 18 horas. O custo dos bilhetes é de 10€, sendo que os miúdos até dez anos não pagam a entrada. Para agradecer a forte adesão do público, a organização tem uma campanha a decorrer que oferece uma visita à Torre dos Clérigos a quem comprar os primeiros 100 bilhetes para ver “Spiritus”.

Paralelamente a este regresso, as primeiras semanas de exibição coincidirão, entre 31 de março e 16 de abril, com mais uma edição de “Clérigos by Night”. A iniciativa promove a visita à torre feita a partir do entardecer, o que oferece uma vista diferente do Porto.

 

02
Mar23

Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot reabre com exposição solidária

Niel Tomodachi

Obras de Rita Ribeiro Lopes vão estar disponíveis durante o mês de março e revertem para Associação Patinhas sem Lar.

O ART Spot, a Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot, desde 1 de março e até dezembro destacará um artista diferente a cada mês. A primeira é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes e as suas obras vão apoiar a Associação Patinhas sem Lar.

Pensado para receber artistas de diferentes áreas e exposições para todas as idades, o ART Spot quer transformar-se “num verdadeiro ponto de encontro cultural da cidade do Porto”, como é explicado em comunicado. Até ao final do ano, o objetivo é que possa encontrar aqui atividades tão diferentes como exposições de pintura, de ilustração ou até mesmo aulas de ioga.

Como todos os meses terão diferentes artistas, as inaugurações ficam marcadas para a primeira quarta-feira de cada mês pelas 18h30. Em março, a artista que arranca com esta nova edição é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes, que apresentará o projeto que criou em parceria com a designer gráfica Carolina Geada e cujo objetivo passa por ajudar a Associação Patinhas sem Lar tanto financeiramente como incentivando à adoção responsável de animais.

Transformados em celebridades, os patudos são então apresentados em 12 ilustrações que vão de Frida Kahlo, Elton John, a rainha Isabel II ou até mesmo Harry Potter. Além de expostas em quadros no local — que podem ser comprados ou encomendados —, as ilustrações estarão ainda disponíveis em acessórios como T-shirts, tote bags, prints ou canecas, cujos lucros revertem integralmente para apoiar a associação.

“O meu cão foi a inspiração desta exposição. Normalmente faço o calendário da Patinhas sem Lar e, como tinha feito o meu cão de Carmen Miranda, achei que era engraçado e que usaria num T-shirt, por isso, porque não fazer o calendário deste ano com os patudos mas em celebridades, que é uma coisa que nunca sai de moda?”, explica Rita à New in Porto.

A entrada é gratuita e vai ser possível visitar a exposição ao longo de todos os dias até ao final do mês, no horário de funcionamento do centro comercial. Depois de março, poderá ainda encontrar as ilustrações através da página da artista.

 
22
Fev23

Ucrânia: Um ano para mudar a cultura

Niel Tomodachi

Além da emergência humanitária, a preservação da cultura ucraniana foi uma das linhas de combate do governo de Kiev. O património cultural ameaçado foi alvo de várias manobras políticas e culturais ao longo do último ano.

Património ucraniano reconhecido foi uma das emergências de Kiev

Desde a invasão russa, os ucranianos entraram em emergência contra o apagamento da sua identidade cultural. No lado artesanal e mais visível, correram para tentar proteger monumentos e edifícios com sacos de areia e barricadas. A Ucrânia acusou a Rússia de quase 500 crimes de guerra contra o património cultural ucraniano, mas nem sempre a comunidade internacional corroborou esta contabilidade.

Outra das manobras foi política, com a tentativa de inscrição das cidades como Património Mundial. A agência cultural das Nações Unidas (UNESCO) adicionou em janeiro o centro histórico da cidade ucraniana de Odessa à Lista do Património Mundial, descrevendo como "o dever de toda a humanidade" de protegê-lo. Os 21 estados membros do comité patrimonial aprovaram a designação com seis votos a favor, um contra e 14 abstenções, o que prova que, nos assuntos da guerra, nem sempre as coisas são claras.

Esta distinção já tinha sido pedida pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em outubro. A cidade também foi adicionada à lista de patrimónios mundiais em perigo, o que a UNESCO garante "dá acesso a assistência técnica e financeira internacional reforçada" para protegê-la ou reabilitá-la.

Segundo as contas das autoridades ucranianas, desde o início da invasão foram "destruídos ou danificados 23 monumentos de importância nacional, 109 de importância local, 108 objetos que estavam em edifícios históricos e sete objetos do património cultural recentemente descobertos. Os ataques russos destruíram ou danificaram 361 objetos de arte e instituições culturais", acusou Kiev.

Mas, no último relatório da UNESCO, do final do verão, a contabilidade foi distinta, com 170 monumentos e sítios históricos do património cultural ucraniano, atingidos pela guerra. Entre elas estavam as igrejas da Natividade e da Santíssima Trindade, em Kiev, o Memorial do Holocausto, em Kharkiv, o Museu de Belas Artes de Odessa, e os museus de Mariupol e Melitopol, ambos sujeitos a destruição e saque.

No âmbito da museologia, outro dos fenómenos foi o da renomeação, quando a National Gallery, em Londres decidiu mudar o nome da obra do francês, Edgar Degas de "Russian dancers" para "Ukrainian dancers", em abril, inúmeras instituições repensaram as designações. Um dos últimos episódios decorreu a semana passada no MET, em Nova Iorque com a renacionalização de três artistas: Ivan Aivazovsky, Arkhyp Kuindzhi, and Ilya Repin - do século XIX, que passaram de russos a ucranianos. A instituição defendeu que era uma entropia recorrente e dependia dos curadores, pois na época as fronteiras eram muito voláteis.

 

Cultura de benefício e cancelamento

Várias instituições internacionais cortaram relações com a Rússia. Em resposta à guerra, o Museu Hermitage, de São Petersburgo, foi dos que mais sofreu com boicotes culturais. Entre as instituições internacionais que suspenderam os laços com a instituição estão a Hermitage Foundation U.K. e o Hermitage Amsterdam. Mikhail Piotrovsky, diretor da instituição, que não condenou publicamente a guerra, disse estar concentrado em estabelecer relações internacionais fora da Europa, com "a China, Dubai e Abu Dhabi".

Também a mítica leiloeira Sotheby's, em Londres, anunciou a proibição de compradores de arte da Rússia e boicotou também aqueles cuja riqueza provém do país. Com os novos regulamentos e a proibição de exportação de arte para a Rússia pelo Reino Unido, também a famosa casa de leilões alemã Ketterer Kunst interrompeu as relações com clientes russos.

Se, por um lado, houve uma cultura de cancelamentos e castigos, houve também uma cultura de benefícios. A Ernst von Siemens Art Foundation, em Berlim, estabeleceu um programa para curadores refugiados ucranianos por um ano. Várias instituições alemãs incluindo museus em Berlim, Dresden, Gotha, Lubeck Augsburg e Potsdam, alargaram a oferta oferecendo emprego, não só a curadores ucranianos como a russos, em perigo pelas suas posições públicas antiguerra.

O Kunstmuseum em Basel, na Suíça fez em dezembro, uma importante mostra com 31 artistas ucranianos da Kyiv National Art Gallery, a que chamou "Born in Ukraine". Também na Suíça, em Genebra, o Musee Rath tem patente, até abril, a exposição 'From Dusk to Dawn' apresentada pela Kyev National Art Gallery. O Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid, organizou em novembro, a mostra "In the eye of the storm: Modernism in Ukraine, 1900-1930s'".

Vários artistas responderam internacionalmente à invasão, uma delas foi Marina Abramović que decidiu reapresentar a performance "The artist is present", na Sean Kelly Gallery, em Nova Iorque. Todos os recursos arrecadados foram para a Direct Relief, na Ucrânia.

Depois de visitar a Ucrânia e ver a devastação, Banksy o elusivo artista de rua britânico anunciou a arrecadação de fundos para apoiar os civis afetados por meio da Fundação Legacy of War. Banksy criou um conjunto limitado de 50 serigrafias, e anunciou que o dinheiro seria usado para comprar novas ambulâncias, veículos de transporte, aquecedores e geradores vitais para sobreviver ao inverno.

 

09
Dez22

Há 140 obras de pintura contemporânea para ver até 13 de dezembro em Lisboa

Niel Tomodachi

Grandes nomes das artes plásticas portuguesas estão expostos na Sociedade de Belas Artes. Seleção inclui obras de Paula Rego, Almada Negreiros e António Areal.

Mais de 100 peças de pintura contemporânea de grandes nomes das artes plásticas portuguesas estão em exposição na Sociedade de Belas Artes, em Lisboa, até ao próximo dia 13 de dezembro, numa iniciativa que homenageia o fundador de uma das mais importantes galerias de Lisboa – a Galeria São Mamede. A iniciativa é de Francisco Pereira Coutinho, que dirige o espaço desde 2001, quando a herdou do pai (com o mesmo nome), um colecionador de antiguidades e de arte moderna e o fundador da galeria.

Com esta iniciativa, Francisco Pereira Coutinho celebra os 100 anos de nascimento do pai, dando também continuidade ao seu trabalho de aliar artistas modernos com uma linha de criadores que trabalharam na galeria ao longo de décadas. Em exposição encontram-se obras de Almada Negreiros, António Areal, Armanda Passos, Manuel Cargaleiro, Carlos Botelho, Carlos Calvet, Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, D’Assumpção, Emília Nadal, José Escada, Eurico Gonçalves, Gonzalez Bravo, Helena Almeida, Jorge Barradas, Jorge Vieira, Júlio (Reis Pereira), Justino Alves, Manuel Amado, Mário Botas, Nadir Afonso, Nuno de Siqueira, Paula Rego, Serge Poliakoff, Raúl Perez e Vieira da Silva.

As pinturas, respeitantes a artistas que tão relevantes foram no panorama artístico português nas décadas de 60, 70 e 80 – podem ser visitadas gratuitamente na Sociedade de Belas Artes (Rua Barata Salgueiro, 36, Lisboa) das 12 às 19 horas. Sábado, dia 10, a arte vê-se entre as 14 e as 19 horas, estando de portas encerradas no domingo 11. Francisco Pereira Coutinho (1922-2006) fundou a Galeria de São Mamede e além de galerista foi também antiquário, marchand e colecionador de antiguidades e de arte moderna.

 

07
Dez22

Évora vai ser a Capital Europeia da Cultura em 2027

Niel Tomodachi

Esta é a quarta vez que uma cidade portuguesa recebe o título atribuído por Bruxelas.

Évora será a Capital Europeia da Cultura em 2027. O anúncio foi feito esta quarta-feira, 7 de dezembro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. Estavam também a concorrer Aveiro, Braga e Ponta Delgada. Évora irá representar a cultura europeia ao lado da cidade letã de Liepaja.

Évora irá receber quase 30 milhões de euros de fundos nacionais e europeus para que os projetos culturais planeados — e que fizeram com que a cidade alentejana fosse selecionada — sejam concretizados. Porém, os programas desenvolvidos pelas outras cidades não serão em vão.

O ministro da cultura, Pedro Adão e Silva, que esteve presente na sessão, garantiu que haverá um aproveitamento desses projetos. “Criaremos uma Capital Portuguesa da Cultura, começando já nos anos 2024, 2025 e 2026”, disse, citado pelo “Expresso”. As cidades de Aveiro, Braga e Ponta Delgada serão as primeiras, contando com apoios de dois milhões de euros.

Um painel de 11 especialistas nomeados pelo Ministério da Cultura e pelas instituições da União Europeia procederam à decisão entre as quatro cidades. Coube à presidente do júri, Beatriz Garcia, anunciar a decisão no CCB. A sessão contou ainda com uma representante da Comissão Europeia, Sofia Moreira de Sousa.

Lisboa (1994), Porto (2001) e Guimarães (2012) são as outras cidades portuguesas que já foram Capital Europeia da Cultura. 

 

06
Nov22

Braga em Risco: “celebra a ilustração, o livro e a literatura”

O evento comemora os centenários de Maria Ondina de Braga e José Saramago.

Niel Tomodachi

Braga em Risco: “celebra a ilustração, o livro e a literatura” - ComUM

A 6ª edição do Braga em Risco decorre de 5 a 18 de novembro e traz nomes de artistas internacionais e nacionais de relevo no mundo da ilustração. O evento conta com 80 oficinas e 20 exposições individuais e coletivas e, segundo o promotor “celebra a ilustração, o livro e a literatura”.

Diferentes atividades estão programadas para estes dias com vista a dar espaço de descoberta desta arte a diferentes públicos. Workshops, marterclassess, apresentações de livros, sessões de cinema de animação, performances, concertos e visitas guiadas pelas exposições, fazem parte da programação. Os locais por onde vai passar a ilustração nestes dias são a Casa do Crivo, a Galeria e Largo do Paço, o Mercado Municipal, o Museu da Imagem, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Livraria Centésima Página.

Segundo anunciado pela organização, esta é a edição com maior número de participações de artistas internacionais. Joanna Concejo, polaca, Nathalie Minne, francesa, Marina Gibert, espanhola, Alexandre Rampazo, brasileiro e Nastya Varlamova, russa, são alguns dos nomes sonantes desta edição.

Os destaques do programa deste ano são a comemoração de dois centenários de: Maria Ondina de Braga e José Saramago. Maria Ondina dá nome á exposição “Braga 22×22 – Ondina Ilustrada” que consiste em 22 trabalhos que desencadeiam 22 narrativas visuais para dar voz à obra da autora “O jantar chinês e outros contos”. A memória de José Saramago é relembrada através da leitura e exploração do seu livro de renome “A maior flor do mundo” conduzida pelo ilustrador Carlo Giovani com alunos de escolas bracarenses.

O lançamento da exposição coletiva “De Braga a Corunha num Risco” promete trazer um sabor da Galiza à cidade. A música está representada neste evento com o festival de música Indie “Indiegesto”, promovido pela Plataforma do Pandemónio, e conta com quatro concertos diferentes.

“Ruas do Risco” é uma das principais novidades desta edição e consiste na exploração artística das ruas do centro histórico com o objetivo de promover a paixão pela ilustração e o envolvimento do público no processo criativo. A exposição conta ainda com quatro mercados de arte que vão ter lugar nos dois sábados e domingos do festival com o intuito de partilhar trabalhos da área.

Antecipando a abertura oficial ao público vários artistas dinamizaram atividades e projetos alusivos à ilustração e arte nas diversas escolas da cidade.

 

Source: https://www.comumonline.com

 

02
Out22

Luzes e Magia: o espetáculo noturno da Alice

Niel Tomodachi

Por dentro da toca do coelho, e direto para o Jardim Botânico, segue a Alice em mais uma das suas maravilhosas aventuras. Com esculturas luminosas, ambientes sonoros e instalações multimédia, o espetáculo Alice in Magical Garden propõe-se a criar 23 experiências sensoriais que te vão levar ao universo fantástico de Lewis Carol. A experiência imersiva vai fazer-te sentir parte integrante da história.

Com fim previsto para 30 de outubro de 2022, o espetáculo assinala o regresso do Magical Garden ao Jardim Botânico do Porto, após o sucesso da primeira edição.

Aberto de quarta a domingo, entre as 20.30 e as 22.30 horas, esta iniciativa surge da parceria entre o estúdio criativo OCUBO, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto e a própria universidade.

És fã dos livros ou conheces alguém que gosta do mundo fictício da Alice? Então fala com os teus pais e família e combinem um programa noturno fora da caixa de que todos vão gostar.

Se és estudante, tens menos de 17 anos ou és residente no Porto, o bilhete fica por 10 euros. Maiores de 65 anos e pessoas com mobilidade reduzida também usufruem deste preço, enquanto crianças até aos 3 anos têm entrada gratuita. Para o público geral, os bilhetes custam 12,5 euros, de quarta a sexta, e 15 euros, de sexta a domingo. Os bilhetes podem ser adquiridos online ou na bilheteira local. E o espetáculo é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Segue o coelho branco pela sua toca e deixa-te perder juntamente com o Chapeleiro Louco e a Rainha de Copas no mundo alucinante da Alice.

***

Alice in the Magical Garden
Até 30 de outubro
Rua do Campo Alegre, 1191, Porto
De quarta a domingo, das 20 às 22.30h
Bilhetes a partir de 10 euros

 

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