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Vamos por em marcha a nossa primeira ação em colaboração com a Cruz Vermelha Portugal para dar visibilidade à violência doméstica e apoiar mulheres em situação de violência. Estar isolada não é estar sozinha! Por cada Body Butter* vendida nas nossas lojas, vamos doar uma igual a mulheres que sofrem de violência doméstica e que são atendidas pelos diversos programas da Cruz Vermelha. Compra a tua Body Butter e colabora até dia 7 de Setembro. Contamos contigo?
#IsolatedNotAlone
*Body Butter de 50ml em todos os aromas.
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Grande parte do mundo está, ou esteve isolado devido à pandemia da COVID-19. Este momento teve um grande impacto em todas as pessoas mas, particularmente nas mulheres que sofrem de violência doméstica.
Muitas das mulheres foram obrigadas a ficar em casa com o seu agressor durante o confinamento, com risco de sofrer mais abuso e violência. Esta é uma das consequências da COVID-19 que menos se fala: a violência doméstica é um problema social que aumentou durante a pandemia.
No último ano, só em Portugal houveram 29 473 vítimas de violência doméstica participadas às Forças de Segurança (Dados da CIG) e 243 milhões de mulheres e meninas (de idades entre os 15 e os 49 anos) em todo o mundo que sofreram de violência doméstica sexual ou física por parte de um parceiro (Dados ONU)
Em Portugal, no período que abrange a pandemia de covid-19 a rede nacional registou 15.919 atendimentos, fazendo agora, e desde a última quinzena de maio, uma média de 4.500 atendimentos, cada vez mais presenciais à medida que o desconfinamento avança, e que são quase o dobro dos 2.500 atendimentos em média nas quinzenas e abril, que já eram um número muito significativo. Os pedidos de ajuda cresceram sobretudo nas vias telefónicas e digitais. A linha de apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), o email e o número de SMS criado especificamente para o contexto da pandemia e que o Governo pretende manter receberam 727 contactos entre 19 de março e 15 de junho, um aumento de 180% face ao primeiro trimestre de 2019. Dos quase 16 mil atendimentos na rede nacional feitos durante o período da pandemia, 1.167 foram a pessoas com mais de 66 anos. A violência doméstica sobre idosos é ainda uma realidade muito escondida, muitas vezes porque as vítimas sentem que têm que proteger os agressores.Neste momento e só na Cruz Vermelha estão ativas 3465 medidas de teleassistência com botão de SOS. (Dados da Cruz Vermelha)
Ainda que estejamos a deixar para trás os dias de confinamento mais restrito, as consequências na saúde, sociais e laborais da pandemia atinge especialmente as mulheres. Depois do isolamento devido ao COVID-19 os agressores podem ter uma perceção de maior controlo que acarreta um risco para as mulheres que agora querem sair e recuperar a sua autonomia.
Além disso, neste momento a saída de uma relação violenta pode ser ainda mais difícil, devido ao aumento dos abusos a vitima pode ter mais medo ou pode estar numa situação de dependência económica do seu agressor.
A violência doméstica é uma grave violação dos direitos humanos. Não podemos ficar indiferentes. É momento de atuar.
Associámo-nos à Cruz Vermelha com o objetivo de sensibilizar, direccionando a sociedade para a ação e a mudança cultural.
Podes-te unir à campanha e mostrar a tua solidariedade ao partilhar o hashtag
#isolatednotalone
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