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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

25
Mar23

O Pavilhão do Conhecimento tem o programa ideal para as férias de Páscoa dos miúdos

Niel Tomodachi

Inclui atividades relacionadas com a confeção de cupcakes e a descoberta da Era Mesozoica e dos dinossauros.

Quando pensamos na Páscoa é incontornável lembrarmo-nos do coelho que leva ovos a todos os miúdos. Nós conhecemo-lo, os nossos pais também e o mesmo aconteceu com os avós deles. É uma personagem há muito associada a esta festividade católica que assinala a ressurreição de Jesus Cristo. Começou a ganhar popularidade nos anos 1700 nos Estados Unidos da América, quando milhões de alemães se mudaram para o país e levaram consigo a lenda que afirmava que aquele animal deixava ovos nos quintais dos miúdos que se portavam bem — quase como o Pai Natal, portanto.

Vários séculos se passaram e com todas as mudanças no mundo, houve algo que se manteve igual: a associação daquele mamífero à Páscoa. Para celebrar as férias desta época, que também é muito caracterizada pelos doces, os coelhos vão ser algumas das estrelas no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Os miúdos entre os seis e os 12 anos vão poder criar os seus próprios animais na Oficina Dòing. Depois de concluídos, estes dançarão sozinhos.

Os pequenos exploradores também vão ser transportados para a Era Mesozoica, onde poderão conhecer os dinossauros em escala real que atualmente estão em mostra naquele espaço, como o Tyrannosaurus Rex, o Stegossaurus e o Triceratops. Terão ainda a oportunidade de identificar fósseis enquanto se deliciam com uns snacks e cupcakes saudáveis criados no Laboratório do Pavilhão.

Estas atividades decorrerão de 3 a 6 e de 10 a 14 de abril. Cada dia custa 45€, mas também pode comprar um pack de quatro por 165€ ou um de cinco por 185€. As portas daquele spot da capital estarão abertas entre as 9 e as 18 horas.

 

24
Mar23

Iémen. Oito anos de guerra deixaram 11 milhões de crianças na pobreza

Niel Tomodachi

Os oito anos da devastadora guerra civil no Iémen deixaram mais de 11 milhões de crianças a necessitar de ajuda humanitária, denunciou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apelando a donativos da comunidade internacional.

Iémen. Oito anos de guerra deixaram 11 milhões de crianças na pobreza

Num comunicado, a UNICEF apresenta os números trágicos de um conflito que matou ou feriu mais de 11.000 crianças entre março de 2015 e novembro de 2022, lembrando que, sem uma ação urgente, milhões de iemenitas, sobretudo jovens, irão enfrentar um risco cada vez maior de subnutrição.

"Mais de 540.000 crianças menores de cinco anos sofrem de subnutrição aguda grave, e uma criança morre a cada 10 minutos de causas preveníveis. Sem o apoio da UNICEF nesta complexa crise humanitária, as hipóteses de sobrevivência e desenvolvimento das crianças reduzem-se significativamente", escreve a organização no comunicado.

Para a UNICEF, que apelou a donativos no valor de 484 milhões de dólares (445 milhões de euros), a crise humanitária no Iémen resulta de "uma convergência devastadora de fatores agravantes".

"Após oito anos de conflito, o colapso económico e o sistema de apoio social fragilizado afeta os serviços básicos. O conflito também exacerbou a atual crise de subnutrição no país, onde 2,2 milhões de crianças sofrem de subnutrição aguda", alerta ainda.

Segundo o representante da UNICEF no Iémen, Peter Hawkins, a vida de milhões de crianças vulneráveis naquele país "continua em risco" devido às "consequências quase inimagináveis e insuportáveis" de uma guerra "esmagadora e interminável".

"Mais de 4.000 crianças foram recrutadas e utilizadas pelas partes envolvidas no conflito e houve mais de 900 ataques contra instalações de educação e saúde ou a sua utilização militar, o que impede o exercício dos direitos básicos das crianças, como o acesso seguro e adequado à saúde e educação. Como estes são apenas os números oficialmente verificados, o verdadeiro impacto desta guerra é provavelmente muito mais elevado", denuncia Hawkins.

Segundo a UNICEF, os anos de conflito provocaram "miséria e sofrimento", deixando cerca de oito milhões de pessoas a necessitar de acesso a serviços de saúde mental e psicossociais no Iémen.

"Devido às múltiplas ameaças e deslocações, verifica-se frequentemente o recurso a mecanismos de resposta negativos como o casamento infantil, o trabalho infantil e, em muitos casos, o recrutamento de crianças para combater", refere a agência da ONU. 

Segundo os dados da UNICEF, a situação das crianças deslocadas internamente continua a ser motivo de grande preocupação, pois mais de 2,3 milhões de crianças ainda vivem em campos de deslocados, onde o acesso a serviços básicos de saúde, nutrição, educação, proteção, água, higiene e saneamento continua a ser inadequado.

"Muitas crianças e famílias sentem-se presas num ciclo perpétuo de desespero. Ao visitarmos recentemente uma família deslocada há mais de sete anos, apercebemo-nos de que, para muitas famílias, pouco mudou na sua situação para além dos rostos das crianças. Elas cresceram a conhecer apenas o conflito e dar-lhes alguma esperança num futuro de paz é absolutamente vital", relata Hawkins.

Em 2023, a UNICEF precisa "urgentemente" dos 445 milhões de euros para continuar a responder aos desafios de cariz humanitário, pois, caso contrário, "poderá ser forçada a reduzir a sua assistência às crianças vulneráveis".

"As crianças do Iémen deveriam poder olhar para o futuro com esperança e não com medo. Apelamos a todos que nos ajudem a concretizar essa esperança de uma população cansada e à da beira do abismo," afirma Hawkins, que destaca que, em 2022, a UNICEF conseguiu salvar, apesar dos poucos meios, milhares de iemenitas.

"[A UNICEF conseguiu] apoiar o tratamento contra a subnutrição aguda grave de mais de 375.000 crianças em 4.584 instalações de cuidados saúde primários e em 34 centros de alimentação terapêutica, proporcionar transferências monetárias de emergência a quase 1,5 milhões de agregados familiares por trimestre, beneficiando cerca de nove milhões de pessoas", enumera o representante da agência da ONU.

Hawkins destaca também os programas de ajuda alimentar, sanitária, educacional, psicossocial e acesso a água potável, apoiando, no total, mais de 5,2 milhões de crianças.

Desde março de 2022 que vigora um frágil cessar-fogo, momento a partir do qual não foram registados quaisquer ataques aéreos perpetrados pela coligação militar internacional liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos Estados Unidos contra os rebeldes xiitas Huthis (apoiados por Teerão), que controlam a maior parte do país, incluindo a capital Sanaa.

O cessar-fogo, porém, expirou em outubro, apesar dos esforços diplomáticos para renová-lo, gerando receios de que a guerra poderá escalar novamente. 

Os combates associados à guerra civil no Iémen causaram a morte a mais de 150.000 pessoas, incluindo mais de 14.500 civis.

O conflito é considerado pela ONU como a maior tragédia humanitária do planeta, atualmente, com 80% da população do país a necessitar de algum tipo de assistência para colmatar as suas necessidades básicas.

Localizado no Médio Oriente, junto ao Mar Arábico, Golfo de Aden e Mar Vermelho, e com fronteiras com Omã e a Arábia Saudita, o Iémen tem uma população de cerca de 33 milhões de pessoas.

 

23
Mar23

Mercado do livro infantil chega a Oeiras com muitas atividades para os miúdos

Niel Tomodachi

O Mercado Municipal de Oeiras vai receber o evento no fim de semana de 1 e 2 de abril. A entrada é gratuita.

Gostar de ler na vida adulta é, normalmente, mais comum quando os hábitos de leitura são incutidos desde cedo. Se é algo que quer passar aos seus filhos, certamente tem vindo a criar uma pequena biblioteca infantil, que vai aumentando consoante crescem também os miúdos. Neste caso, vai gostar de saber que no primeiro fim de semana de abril, dias 1 e 2, o Mercado Municipal de Oeiras vai receber a iniciativa “Livrinhos — Mercado do Livro Infantil” onde vai encontrar, além das obras literárias dedicadas aos mais novos, muitas atividades que os miúdos vão adorar.

As datas escolhidas não podiam ser outras, já que no dia 2 de abril, domingo, se celebra o nascimento de Hans Christian Andersen (1805-1875), um escritor e poeta dinamarquês, que ficou famoso pelos contos infantis que criou como “O soldadinho de chumbo” ou “A pequena sereia”. Em sua homenagem, a partir de 1967, este dia passou a ser designado pelo Dia Internacional do Livro Infantil. Nesta data, é comum celebrar-se a literatura infantil com diversas iniciativas.

Assim, o evento que irá decorrer em Oeiras, contará com uma grande programação cultural, composta por oficinas, workshops, sessões de autógrafos e conversas dirigidas ao público mais novo, proporcionadas pelos autores e ilustradores das editoras que estarão presentes. Esta é uma iniciativa do Município de Oeiras, através das suas Bibliotecas Municipais, que vai decorrer entre as 10 e as 19 horas ao longo dos dois dias.

Tome nota de tudo o que irá acontecer por lá. 

1 de abril (sábado)

11 horas — Oficinas do Pensamento: Justiça/Injustiça, na Sala Marés, para miúdos dos cinco aos 12 anos, acompanhados por um adulto. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. “Como podemos lutar por um mundo mais justo? Com base na experiência vivida das crianças, iremos abrir espaço para um debate de ideias em torno de questões éticas ligadas às noções de justiça e de injustiça. Através do diálogo democrático, iremos desenvolver a argumentação, o espírito crítico e a empatia”.

12 horas — Hora do conto: “Em frente à minha casa” pela editora Baduga, no Espaço Oceano.

12h30 — Hora do conto: “Um, dois, três” pela editora Baduga, no Espaço Oceano.

15 horas — Sessão de autógrafos com Patrícia Furtado, autora do livro “Bruxa Matilde”, na Banca da Entre’livros.

15 horas — “Nep e Tuno visitam o Bairro”: apresentação do livro feito pela EB1PAC sobre o Bairro dos Navegadores com a professora bibliotecária Magda Cruz e os seus alunos, no Espaço Oceano.

15h30 — Sessão de autógrafos com Maria Inês de Almeida, autora da coleção “Diário de uma Miúda como tu” na Banca da Entre’livros.

15h30 — Concerto Miúdo — Música de Brincar, para miúdos dos dois aos seis anos, acompanhados por um adulto, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. “Um concerto-brincadeira intimista, feito com instrumentos acústicos, objetos sonoros, danças e diversões, que convida as pessoas a criarem musicalmente com os artistas. As canções são compostas pelo Gui Calegari, com a dança da Clara Bevilaqua”. 

16h30 — Oficina de Escrita Criativa por Mafalda Cordeiro, para miúdos dos oito aos 12 anos, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. “Partindo de livro infantis que sensibilizam as crianças para a importância da preservação sustentável dos oceanos, mares e recursos marítimos vamos trabalhar a escrita criativa, não só através de palavras e textos, mas também de ilustrações.”

17 horas — “Há mar e mar, a ir e contar”: contos e histórias com sabor a mar, pela bolsa de contadores da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras, no Espaço Oceano.

18 horas — Dinamização de jogos Palavra por Palavra, dinamização de jogos de mesa, com o intuito de se divertir, desenvolver o vocabulário, a argumentação, as capacidades narrativas e a o espírito de grupo, no Espaço Oceano. 

2 de abril (domingo)

10 horas — “MAR”, oficina dinamizada por Maria Paula Cruz, técnica das Bibliotecas Municipais de Oeiras, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. 

11 horas — “Há mar e mar, a ir e contar”: contos e histórias com sabor a mar, pela bolsa de contadores da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras, no Espaço Oceano.

11h30 — “Que planeta é este?”, hora do Conto e Oficina com Luiza Reis, para famílias, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. “Esta história da ilustradora Eduarda Lima (edições Orfeu Negro) desafia-nos a partir à descoberta do nosso planeta deslumbrante. Do Alasca à Austrália, por desertos, florestas e mares de mil cores, vamos viajar por lugares fascinantes e únicos no mundo. No fim, há uma mini-oficina para criarmos uma cidade mais verde, feliz e sustentável”.

15 horas — Oficina de Escrita Criativa por Mafalda Cordeiro, para miúdos dos oito aos 12 anos, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt. “Partindo de livro infantis que sensibilizam as crianças para a importância da preservação sustentável dos oceanos, mares e recursos marítimos vamos trabalhar a escrita criativa, não só através de palavras e textos, mas também de ilustrações.”

15 horas — Sessão de autógrafos com Nuno Caravela, na Banca Entre’livros.

16 horas — “Monstrocedário”, hora do conto com Joana Maurício e Cristina Arvana, no Espaço Oceano.

16 horas — Oficina aberta de ilustração com a Ilustradora Teresa Cortez, seguida de sessão de autógrafos, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt.

17 horas — Sessão de contos, promovida pela editora Baduga, no Espaço Oceano. 

17h30 — “Há mar e mar, a ir e contar”: contos e histórias com sabor a mar, pela bolsa de contadores da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras, no Espaço Oceano.

18 horas — Oficina de construção de jogos “Pura abstração” Realização de jogos de tabuleiro abstratos, com materiais pobres e de reciclagem, na Sala Marés. A atividade é gratuita mas sujeita a inscrição prévia através do email carla.diniz@oeiras.pt.

O cartaz.
 
23
Mar23

Já pode inscrever os miúdos nos campos de férias da Páscoa no Zoo Santo Inácio

Niel Tomodachi

Os mais novos vão poder assistir de perto à alimentação dos animais e interagir com as várias espécies.

Se já está a contar os dias para o início das férias da Páscoa e ainda não sabe como entreter os miúdos durante a pausa letiva, esta pode ser uma boa sugestão. O Zoo Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, vai retomar os seus campos de férias, com um programa que alia a diversão à descoberta de animais selvagens — e as inscrições já estão abertas.

As atividades são dirigidas a miúdos dos seis aos 13 anos e acontecem entre  10 e 14 de abril. Durante estes dias, os mais novos vão poder aprender mais sobre a conservação das espécies e a preservação da natureza, através de jogos didáticos para que sejam, desde cedo, “sensibilizados para a prevenção animal”, explica a organização.

O programa desta edição inclui desde jogos dinâmicos, a peddy papers, e até trabalhos manuais. Os miúdos podem ainda acompanhar os tratadores nas suas tarefas diárias, ajudar na preparação das refeições e ver de perto os animais que estão acostumados a ver nos livros e nos programas de televisão infantis.

As pré-inscrições já estão abertas e podem ser feitas mediante preenchimento do formulário no site do Zoo Santo Inácio. As inscrições custam 22€ por dia e o valor inclui refeições do almoço e lanche da parte da tarde.

 

20
Mar23

Novo estudo reforça como crianças de famílias homoparentais se desenvolvem tão bem como outras

Niel Tomodachi

Novo estudo reforça como crianças de famílias homoparentais se desenvolvem pelo menos tão bem como as de outras famílias

As crianças de casais do mesmo género desenvolvem-se tão bem, se não melhor, do que as de casais heterossexuais, mostra novo estudo sobre famílias homoparentais.

O novo estudo apoia pesquisas anteriores e conclui que o desenvolvimento de uma criança não se relaciona com a orientação sexual ou identidade de género dos seus pais ou mães.

O nosso estudo descobriu que a maioria dos resultados familiares foi semelhante entre esses dois tipos de família. As famílias de minorias sexuais têm resultados ainda melhores em alguns domínios, como ajuste psicológico infantil e relacionamento entre criança e mães/pais”, conclui estudo.

 

Estudos sobre famílias homoparentais têm mostrado o seu empenho ao longo das décadas

As descobertas reforçam os resultados de outros estudos ao longo das últimas décadas. Por exemplo, estudo realizado na Austrália revelou que crianças criadas em famílias homoparentais se dão tão bem emocional e socialmente, bem como na área da educação, quanto os seus pares em famílias heterossexuais.

Embora o funcionamento familiar, a saúde mental de pais e mães ou o seu stress não tenham mostrado diferenças com base na orientação sexual, em algumas áreas as famílias de minorias sexuais parecem desenvolver-se melhor.

Grupos de pais e mães de minorias sexuais mostraram níveis mais altos de qualidade de relacionamento entre pais, mães e as suas crianças, bem como níveis mais altos de afeto, interação e apoio quando comparados com os grupos de pais e mães heterossexuais”, conclui pesquisa.

Rachel Farr, especialista em famílias LGBTQ+ na Universidade de Kentucky, afirmou que, apesar de algumas incoerências por parte do estudo, este reflete as descobertas encontradas nas últimas décadas em todo o mundo. “A mensagem geral é a mesma,” disse. “A orientação sexual e a identidade de género de pais e mães são muito menos importantes para os resultados e o desenvolvimento das crianças em comparação com o que acontece dentro das famílias, como a qualidade da parentalidade e das relações familiares.”

A realidade encontrada nestes estudos ao longo das últimas décadas mostra o consenso científico sobre a validade das famílias homoparentais. A mais recente pesquisa é apenas a cereja no topo do bolo.

 

19
Mar23

Principezinho aterra em Matosinhos

Niel Tomodachi

Nas férias da Páscoa, viaja por uma história com 80 anos, mas que continua a encantar miúdos e graúdos.

“O Principezinho” é uma história repleta de amor, amizade e também solidão que quase todos conhecem. A obra de Antoine de Saint-Exupéry, que está a celebrar 80 anos, fala-nos sobre “um rapazinho de cabelos cor de ouro e um piloto perdido no deserto”.

É com o objetivo de assinalar o aniversário que, nesta Páscoa, o Mar Shopping, em Matosinhos, faz questão de aproximar a fábula do público. De 6 a 16 de abril, o Principezinho aterrará no centro comercial para lembrar “que só se vê bem com o coração”. Os visitantes vão embarcar numa história que os levará a viajar por tantos planetas quantos os que o protagonista conheceu.

A iniciativa é gratuita e conta com diversas atividades. Para as fotografias, terás cenários da história – do avião ao barco de papel, passando por uma escultura da personagem. Uma exposição, com livros, ilustrações e outros elementos do conto, também poderá ser visitada.

E ainda terás uma área de Stop Motion. Não sabes o que é? É uma técnica de animação usada em computador, onde poderás criar as tuas próprias ilustrações e, inclusivamente, enviá-las para os teus amigos ou para os teus familiares.

Aproveita as férias da Páscoa, dá um salto a Matosinhos e viaja pelo mundo do Principezinho.

 

17
Mar23

Play Slow: os guias divertidos para os miúdos curiosos descobrirem os bairros lisboetas

Niel Tomodachi

São pequenos percursos para toda a família que dão a conhecer a história de vários locais através de desafios e atividades.

Quando Carina Vieira veio morar para Lisboa, há 15 anos, depois de ter vivido a vida toda em Coimbra, apaixonou-se pela cidade: pelas ruas, pela tradição, pela história dos sítios e pelas pessoas. É designer gráfica de formação, “aprendiz de costureira” por paixão e, em setembro do ano passado, lançou a Play Slow, uma marca orientada para os miúdos curiosos e as suas famílias. 

Desde pequena que fazia roupas para as bonecas, mas só quando foi mãe é que perdeu o medo da máquina de costura — e até se aventurou em projetos mais ambiciosos. “Moro entre Campo de Ourique e a Estrela e, na altura da pandemia, comecei a passear muito por esta zona de Lisboa. Pareciam locais completamente diferentes, com menos pessoas, e comecei a reparar em pormenores interessantes”, começa por contar à NiT Carina, de 38 anos.

Nos passeios que fazia com a sua filha, na altura com três anos, mesmo na idade dos “porquês”, foram surgindo muitas dúvidas e curiosidades. Para dar resposta às inquietações, começou a pesquisar e a ler livros na biblioteca, até que surgiram os Guias das Famílias Curiosas.

“São guias com pequenos percursos que permitem a toda a família conhecer um determinado local, a nível de história, património, curiosidades, fauna e flora. Durante o trajeto, vão sendo propostos desafios para captar o interesse dos mais pequenos”, explica.

Ao contrário de outros itinerários do género, que costumam “saltar de um sítio para o outro”, estes focam-se num bairro lisboeta em específico. Já foi lançado o guia das Tapada das Necessidades, o do Campo de Ourique e, no início de abril, deverá ser lançado o do Jardim da Estrela.

“Queria que fossem dedicados a sítios pequenos, é um circuito pequeno, mas dá para conhecer muitos pormenores”, sublinha. Além disso, cada um deles tem detalhes que os mais novos vão achar engraçados, como os balões que chamam a atenção para um facto ou os desafios que lhes são propostos. Um deles, por exemplo, é tentar identificar espécies de árvores.

 

O percurso do guia da Tapada das Necessidades estende‒se ao longo de 1,7 quilómetros e contém um mapa, com vários pontos assinalados. Com este roteiro, as “famílias curiosas” vão conhecer a história do local e serão capazes de identificar algumas espécies de árvores e pássaros existentes.

Já o do Campo de Ourique é um percurso de 2,2 quilómetros, num terreno plano, e vai ensinar aos mais novos o porquê de um bairro tão cosmopolita se chamar campo, além de muitas outras curiosidades. O trajeto passa na Igreja de Santo Condestável, onde os mais pequenos são convidados a cumprir dois desafios — só precisam de observar muito bem a fachada.

O próximo a ser lançado é o do Jardim da Estrela, com menos de um quilómetros. Com este guia vão conhecer a história do jardim, a escultura e a estatuária e, no final, serão capazes de identificar algumas espécies de árvores e aves.

Os livros foram feitos para miúdos entre os sete e os 13 anos e podem ser comprados online, por 10€. Algumas das ilustrações que aparecem nos guias foram trabalhados digitalmente pela própria Carina para “dar uma piada aos desenhos”. O D. João V, por exemplo, aparece com uma peruca azul.

Além desta vertente — e por gostar tanto de costurar —, a Play Slow também vende alguns “acessórios faz de conta”. “As brincadeiras da minha filha inspiraram-me a costurar acessórios que quero agora partilhar com outras crianças. Acredito que enquanto as crianças brincam estão sempre a aprender alguma coisa”. Todos eles foram pensados para que os miúdos possam passar tempo de qualidade com a família. 

O conjunto “Pequeno Cozinheiro” (21€), por exemplo, inclui um avental de algodão e um cortador de bolachas com um formato divertido. Já o pack “Pequeno Jardineiro” (19,70€), traz um avental de cintura e uma embalagem de sementes.

 

 

16
Mar23

Pais, já há datas para o Festival Panda — e os bilhetes estão com desconto

Niel Tomodachi

Um dos maiores eventos infantis do País regressa a Oeiras e Maia com as personagens favoritas dos mais novos.

É a primeira experiência de muitos miúdos em festivais e o único ao qual os pais não se importam de os levar. A 16.ª edição do Festival Panda está quase a chegar para proporcionar às famílias uma festa memorável, recheada de muita música, dança e alegria na companhia dos Amigos do Panda.

O festival acontece em Oeiras, no Parque dos Poetas, nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho, e no Estádio Municipal Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, nos dias 15 e 16 de julho. O tema desta edição é “O Maior Concurso de Talentos” e o evento vai contar com um grande número de artistas, entre cantores, bailarinos, mágicos e acrobáticos que vão subir ao palco para um espetáculo inesquecível.

O recinto vai estar cheio de novas diversões, assim como zonas para fotos com os personagens do Canal Panda. Em breve serão reveladas as confirmações do cartaz, mas já pode comprar os bilhetes — e a preços especiais. Tanto na bilheteira online como nos locais habituais, há descontos até 31 de maio.

As entradas individuais custam 19€, enquanto que os pacotes familiares de três e quatro bilhetes ficam entre 52€ e 62€. A partir de 1 de junho, o bilhete individual custará 21€ e os packs de três ou quatro bilhetes ficarão entre 58€ e 72€.

 

13
Mar23

Está a chegar a Páscoa e estes campos de férias são para os Inventores!

Niel Tomodachi

Ainda agora entrávamos em 2023 e de repente a Primavera já está à porta e a Páscoa vem logo a seguir. Com ela, vem mais uma interrupção escolar e nova oportunidade para descansares, leres, brincares – e, porque não, aprenderes um talento novo? Ou até melhorares um que já tens?

Se lá por casa andas sempre com invenções e o teu sonho é criar um gadget que te torne uma referência mundial, isto é para ti: a “The Inventors” tem a resposta. Trata-se de uma empresa portuguesa que se dedica ao desenvolvimento de experiências pedagógicas que pretendem inspirar crianças e jovens para as áreas das engenharias, artes e criatividade.

Começou como uma startup e hoje é um dos principais laboratórios de atividades educativas a nível Europeu. E para as férias da Páscoa há campos de férias em todo o país! São quatro dias que te levam numa aventura pelo mundo da eletrónica, da modelação 3D, música e muito mais.

Nestes campos, cada dia tem uma série de atividades e projetos que ajudam a desenvolver trabalho em equipa, resolução de problemas e outras competências. O primeiro dia é dedicado à Eletrónica, para aprender tudo sobre circuitos e como funcionam. No fim do dia, os participantes montam um candeeiro que vai iluminar os quartos dos inventores com uma mistura de cores.

O dia 2 é de Caça ao Ovo, ou não fosse Páscoa! Os inventores vão aprender como funcionam as canetas 3D e construir um cesto para participar nesta divertida caça. O dia seguinte é dedicado a jogos antigos e projetos do futuro: será uma viagem ao passado e a revelação de um pouco do que será o futuro. Desde magnetismo até painéis solares, passando por jogos clássicos.

Finalmente, um dia dedicado à música. Com apenas alguns componentes os participantes montam um circuito elétrico que, em conjunto com uma estrutura de mdf, se transforma num piano.

Porto, Coimbra, Faro, Lisboa, Leiria e Funchal são algumas das cidades que acolhem estes campos, para participantes dos 6 aos 12 anos. Os preços, detalhes e inscrições estão online.

 

13
Mar23

O Pavilhão do Conhecimento vai estar aberto até à meia-noite para celebrar os números

Niel Tomodachi

No Dia Mundial da Matemática o espaço terá uma programação de 14 horas non stop cheia de atividades, desafios, espetáculos e debates.

Depois de voltarem com a famosa “Noite no Museu”, o Pavilhão do Conhecimento prepara-se para celebrar os números com uma programação de 14 horas non stop cheia de atividades, desafios, espetáculos e debates. Tanto o Dia Internacional da Matemática como o Dia Internacional do Pi são celebrados no dia 14 de março e é precisamente nessa data que o espaço de Ciência Viva vai abrir portas entre as 10 horas e a meia-noite — e provar que a matemática não precisa de ser um bicho de sete cabeças.

Assim, no dia 14 de março, terça-feira, os visitantes vão partir à descoberta do ângulo mais matemático do Pavilhão. Quando o encontrarem, vão tirar uma fotografia para a exposição de “Fotomática”, que estará patente no átrio. No final, a melhor fotografia vai ser premiada com um cartão dos Circuitos Ciência Viva, que dá acesso gratuito aos 22 centros Ciência Viva do País.

Tanto os miúdos como os adultos podem participar numa versão dos “Jogos sem Fronteiras” adaptada à matemática, onde serão desafiados a resolver puzzles, cálculos mentais e corridas aritméticas no menor tempo possível. Também vai existir um mural onde todos podem escrever o que mais gostam (ou desgostam) na matemática.

Já no Auditório José Mariano Gago, vão acontecer momentos muito especiais: o matemático Jorge Buescu vai dar uma palestra de “Três momentos cintilantes na Matemática europeia”, às 11 horas; a Associação Ludus apresenta o “Circo Matemático”, às 16 horas; e a economista Joana Vaz Pais, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, a especialista em computação e processamento de linguagem Luísa Coheur e a matemática Carlota Simões vão juntar-se numa mesa redonda para conversar sobre “a matemática escondida no dia a dia”, às 18 horas.

O programa completo está disponível online e é necessário preencher um formulário de inscrição para certas atividades. Os bilhetes custam 11€ (adultos), 8€ (dos três aos 11 anos), 9€ (dos 12 aos 17 anos) e é grátis para menores de dois anos. Por 28€, pode comprar o bilhete família, que inclui dois adultos e dois filhos até aos 17 anos.

 

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