Como Putin mudou o nosso espaço de segurança e liberdade e condiciona o nosso futuro
Sobre o Livro:
"O estudo mais alargado e profundo editado em português sobre a operação militar especial de Vladimir Putin na Ucrânia", considera José Milhazes no prefácio que escreveu para o novo livro de Germano Almeida, um dos mais conceituados comentadores em assuntos internacionais que marcam presença nos regular nossos canais noticiosos.
Com a preocupação de escrever para as pessoas comuns e não para especialistas, procurando distinguir o essencial do acessório, Germano Almeida vai ao encontro das explicações mais simples e percetíveis de uma guerra extremamente complexa, que nos parece distante, mas ocorre à nossa porta. E dá-nos um contributo fundamental para percebermos o que é que o futuro próximo nos pode reservar, isto é, de que modo esta guerra, que tem já mais de um ano de duração, vai condicionar as nossas vidas para além do seu termo.
Sobre o Autor:
Germano Almeida é jornalista desde 1993 e começou a escrever sobre política norte-americana em 2003, na blogosfera. Durante a empolgante campanha presidencial de 2008, assinou 21 trabalhos no jornal Sexta. Tem, desde Junho de 2009, uma rubrica semanal no site de A Bola, secção Outros Mundos, com o título Histórias da Casa Branca. É, ainda, o autor do blogue Casa Branca.
«O estudo mais alargado e profundo editado em português sobre a ‘operação militar especial’ de Vladimir Putin na Ucrânia.» José Milhazes
Chegou a primavera, tempo de primeiras flores mas, sobretudo, tempo de revelar o título do 40º álbum deAstérix: O Íris Branco.
«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris», pode ler-se na 40.ª aventura de Astérix e Obélix. Espera-se, sobretudo, que um sorriso venha de novo iluminar o rosto de Matasétix! Que terá acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para este ar tão carrancudo?
«Deu-me muito gozo reencontrar os nossos amigos gauleses e desenhá-los em situações pouco habituais, perturbados pelos efeitos de um novo método de pensamento, o Íris Branco, vindo de Roma.»
Tal como Astérix, Didier Conrad nasceu em 1959. A sua primeira banda desenhada,Jason, é publicada em 1978. Lança-se depois, em parceria com Yann, na animação dos cabeçalhos da revistaSpirou, criando mais tarde, ainda com o mesmo argumentista, a mítica sérieLes Innommables.Seguem‑se inúmeras produções repletas de humor, comoBob Marone(1980) e, comWilbur, Le Piège MalaiseDonito(entre 1991 e 1996). Em 1996 instala-se em Los Angeles para trabalhar na longa-metragem de animação O Caminho paraEl Dorado(2000, Dreamworks SKG). Desenha as aventuras gaulesas desde o álbumAstérix entre os Pictos(2013).
MATASÉTIX
Ser chefe, e filho do antigo chefe da aldeia, eis o que carateriza este homem, sobretudo quando se trata de presidir aos destinos da única aldeia gaulesa capaz de resistir ainda e sempre às legiões romanas. Escudado por grandes guerreiros como Astérix e Obélix, poder-se-ia pensar que a tarefa de Matasétix é fácil. Desenganem-se!
O nosso líder – chefe «incontestável», embora por vezes contestado! – já teve de enfrentar mais do que uma vez várias provas, a concorrência e as recorrentes (quiçá demasiado recorrentes) quedas do escudo, isto para já não falar do azedume de algumas críticas que a sua esposa Boapinta lança ao seu «Bacorinho», quando por exemplo lhe põe os nervos em franja ao atirar-lhe à cara o sucesso do seu cunhado Homeopatix (que, diga-se de passagem, o trata por «Não-sei-quantos» em Os Louros de César, 1972)!
Enquanto aguarda a saída do álbum em 26 de outubro de 2023, Fabrice Caro, argumentista de O ÍRIS BRANCO, adianta alguns pormenores.
Fale-nos da génese deste 40.º álbum das aventuras de Astérix.
Eu queria um álbum muito centrado na aldeia e nas suas imediações. Gosto particularmente dos álbuns de Astérix em que um elemento externo se introduz na aldeia e vem perturbar o seu equilíbrio, e adoro observar a reação dos habitantes, com a sua lendária capacidade de dissimulação. E, depois, era a oportunidade de abordar implicitamente um fenómeno social contemporâneo…
O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa. Mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Aliás, a prancha-anúncio divulgada em dezembro já levantou um pouco o véu sobre o resultado dessa influência!
Eu queria encontrar um título que se enquadrasse no espírito de Goscinny e Uderzo, em que o tema é muitas vezes encarnado num objeto físico ou numa pessoa (O Caldeirão, O Adivinho, O Grande Fosso, O Escudo de Arverne, A Foice de Ouro…). Aqui, o íris é um símbolo de bondade e de plenitude, ou pelo menos assim se espera…
Matasétix, o famoso chefe gaulês, não parece muito feliz nesta imagem… O que é que se passa na aldeia?
Sim, é verdade. É preciso reconhecer que já o vimos em melhor forma. Este método positivo tem impacto sobre os nossos amigos gauleses e nem todos ficam satisfeitos. É o que acontece ao nosso chefe, que vai atravessar uma crise…
Fabcaro
Fabrice Caro, que também assina Fabcaro, é autor de banda desenhada e romancista. De entre a sua prolífica obra iniciada em 1996, podem citar-seLe Steak haché de Damoclès(2005),La Bredoute (2007) eOn est pas là pour réussir(2012). O sucesso chega em 2015 com o álbumZaï zaï zaï zaï.Em 2016, assina o argumento das novas aventuras de Gai-Luron, desenhadas por Pixel Vengeur (Fluide Glacial). Em 2018 é publicada uma outra obra muito notada, que mistura humor absurdo e sátira social: Moins qu’hier (plus que demain).O seu romanceLe Discours(2018) foi adaptado ao cinema por Laurent Tirard em 2020. Em 2022 publicaGuacamole vaudou,um romance fotográfico humorístico que conta com a participação do comediante excêntrico Éric Judor.
Capa provisória de Astérix – O Íris Branco
MATASÉTIX
Ser chefe, e filho do antigo chefe da aldeia, eis o que carateriza este homem, sobretudo quando se trata de presidir aos destinos da única aldeia gaulesa capaz de resistir ainda e sempre às legiões romanas. Escudado por grandes guerreiros como Astérix e Obélix, poder-se-ia pensar que a tarefa de Matasétix é fácil.
Desenganem-se! O nosso líder – chefe «incontestável», embora por vezes contestado! – já teve de enfrentar mais do que uma vez várias provas, a concorrência e as recorrentes (quiçá demasiado recorrentes) quedas do escudo, isto para já não falar do azedume de algumas críticas que a sua esposa Boapinta lança ao seu «Bacorinho», quando por exemplo lhe põe os nervos em franja ao atirar-lhe à cara o sucesso do seu cunhado Homeopatix (que, diga-se de passagem, o trata por «Não-sei-quantos» em Os Louros de César, 1972)!
Mas não nos esqueçamos daqueles momentos de bravura em que, vencendo um épicoCombate dos Chefes(1966), enfrentando sem medo os Belgas (Astérix entre os Belgas, 1979) que se gabavam de serem os mais corajosos, defrontando a concorrência de Ortopédix (O Presente de César, 1974), ou resistindo a uma pavorosa cura emO Escudo de Arverne(1968), Matasétix nunca se furtou a defender a honra da sua aldeia, ou até mesma de toda a Gália. A personagem evolui ao longo dos álbuns e torna-se numa personagem política por direito próprio: ligeiramente narcisista, ávida de discursos intermináveis e colocando-se a si própria num pedestal.
O seu principal receio: que o céu lhe caia em cima da cabeça! Mas será isso motivo para um ar tão desnorteado? Ou o motivo terá a ver com o nosso famoso íris branco?
O ÍRIS BRANCO: UMA FLOR MUITO ESPECIAL
Por Laurence Gossart, Professora Doutora em Artes da Universidade de Paris / Panthéon-Sorbonne
Qual é a história do íris?
O íris é uma flor que apareceu no período Cretácico, isto é, há 80 milhões de anos. É uma pequena flor, a que a história conferiu grande valor. É antes de mais um dos símbolos egípcios, associado sobretudo a Hórus, o deus da alvorada e do crepúsculo. Mas Íris é também uma divindade grega, benevolente mensageira dos deuses e favorita de Hera, pois é muitas vezes portadora de boas notícias. Íris, em grego antigo, significa o arco-íris, por onde a deusa se desloca quando vem à Terra. A flor é o reflexo do seu nome, encarnado assim a amplitude da paleta de cores.
Há inúmeras variedades de íris: íris-dos-pântanos (também conhecido como lírio-dos-pântanos), iris pallida, iris siberica, iris germanica e a sua subespécie iris florentina. Este último, de cor branca, é ao que tudo indica a flor que na Antiguidade se encontrava disseminada por todo o litoral da bacia mediterrânica, e de que Gregos e posteriormente Romanos fizeram uso recorrente. Mais tarde, no século VI, Clóvis, rei dos Francos, fez do íris o símbolo que hoje conhecemos sob o nome de flor-de-lis. Diz-se que, durante a guerra que travou com os Visigodos, um veado atravessou o rio Vienne, mostrando assim ao exército uma passagem entre as duas margens que aproveitava uma faixa de terreno estabilizado por rizomas de íris.
Como foi o íris utilizado por esses povos e qual o seu significado?
Sonho branco – extraído do conjunto Sonhos de uma Vida de Íris, 2019, 9,5 x 14 cm, lápis de grafite sobre papel esponjoso. Desenho de Laurence Gossart.
Verdadeira planta mágica, o íris possui numerosas virtudes e assume simbologias diversas. É uma das plantas mais cobiçadas pelas suas propriedades terapêuticas, sendo utilizada em inúmeros remédios naturais. Na Grécia, esta flor adornava os túmulos em homenagem à deusa Íris, uma das missões da qual seria cortar os cabelos das mulheres quando estas morriam, antes de as guiar até à sua última morada.
Quanto aos Romanos, viam a representação das pétalas das flores como símbolos de sabedoria, fidelidade e bravura. Por essa razão, era comum plantar íris azuis e brancos nos templos dedicados a Juno. Deusa, mulher e flor, o íris é também, na poesia, a encarnação da mulher amada. Sinónimo de coragem e de fidelidade, esta flor é ainda portadora de sabedoria e conhecimento acrescidos. Representado o ardor, é igualmente símbolo de uma inteligência superior.
No que diz respeito ao íris branco, há que começar por assinalar que o arco-íris resulta da difração da luz branca e exibe uma explosão de cores. O íris branco é portanto, em si mesmo, a encarnação de uma ideia paradoxal: é simultaneamente as cores e a cor. Mas, na linguagem das flores, este aparente paradoxo esvai-se: diz-se, aliás, do íris, que ele é o prenúncio de um amor terno ou de uma união.
E o que têm a ver os nossos amigos gauleses com tudo isso?
Terão ficado inebriados com as fragrâncias emanadas dos campos de íris na primavera? Ter-se-ão banhado com as suas pétalas para se purificarem e afastarem os maus espíritos (prática habitual no Japão)? Terão mastigado os seus rizomas ou venerado o íris como os Gregos e os Romanos? É bem possível. O Mundo Romano, tal como a Gália, são territórios que o íris já ocupava muito antes dos seus habitantes… Portadora de boas notícias e de bondade, esta pequena flor iluminava vales e planícies com a sua sabedoria antes de adornar os templos ou ser usada em poções.
OS CRIADORES
Estamos em 1959 d.C. O argumentista René Goscinny e o desenhador Albert Uderzo estão sob grande pressão. Têm de criar uma série de BD baseada na cultura francesa que seja completamente original, para o primeiro número da revista Pilote que deverá sair dali a poucas semanas. No apartamento de Albert Uderzo, os dois autores dão voltas à cabeça numa sessão de brainstorming que haveria de ficar para a História: – Diz-me lá os períodos mais marcantes da História de França – atira René. – Bem, há o período da Pré-História… – alvitra Albert. – Não, já foi utilizado – responde o amigo. – E se fosse a Gália e os Gauleses? René agarra imediatamente a deixa e as ideias começam a brotar em catadupa. – Em duas horas, tudo ficou feito, decidido… – conta o argumentista. Foi assim que começaram As Aventuras de Astérix, a 29 de outubro de 1959, no primeiro número da revista Pilote. Rapidamente toda a Gália foi ocupada pelos Romanos, pela poção mágica, pelos jogos de palavras e por sibilinas citações latinas. Toda? Sim, toda! Para grandes momentos de aventuras e gargalhadas!
Que ideias distinguiam Adolf Hitler no seio do nacionalismo alemão? Qual o lugar da ideologia racial na respectiva hierarquia de prioridades? Que relações estabeleceram os nazis com as elites e massas alemãs? Que políticas concretas - na segurança interna, sociedade, economia, cultura e política externa - começaram por animar o seu regime? Em que medida as intenções originais embutidas nessas políticas se foram concretizando no decurso dos anos 30 do século XX? Qual a relação dessas aspirações com a escalada de radicalização e expansionismo de 1938 a 1941? Quão apto a precisar, perseguir e atingir os seus fins se pode dizer, afinal, que o regime de Hitler era?
Procurando aliar rigor científico e legibilidade, apoiando-se numa vasta gama de fontes, esta obra reconstrói os móbeis, a marcha vertiginosa e as perspectivas do nazismo, entre 1919 e 1941, em busca de respostas sólidas para estas e outras questões.
Sobre o Autor:
Henrique Varajidás nasceu no Porto, em 1985, residiu em várias cidades portuguesas e estabeleceu-se em Vila Nova de Gaia. Doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais, é professor na Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Lusófona, no Porto.
Uma cabana sem janelas no bosque. Uma corrida desesperada para escapar ao terror e encontrar a segurança.
Quando uma mulher consegue fugir do cativeiro em que a têm mantido, o final da história é apenas o princípio do seu pesadelo.
Diz chamar-se Lena, como a rapariga desaparecida catorze anos antes, e até tem uma cicatriz igual à dela. Porém, o pai de Lena garante que esta mulher não é a sua filha. Com ela, escapou também Hannah – uma menina pequena e frágil –, cujas palavras indiciam que algo muito grave aconteceu numa cabana isolada.
Entretanto, o pai de Lena, devastado com toda a situação, procura juntar as peças deste estranhopuzzle, mas elas parecem não encaixar. Por sua vez, a mulher que fugiu só quer poder recomeçar a sua vida, no entanto, algo lhe diz que quem a capturou quer de volta aquilo que lhe pertence…
Com muitosuspensee psicologicamente envolvente,A Rapariga da Cabana, de Romy Hausmann, é umthrillerperturbador que não deixará ninguém indiferente.
Sobre a Autora:
Romy Hausmann nasceu na Alemanha Oriental em 1981. Aos vinte e quatro anos tornou-se editora-chefe numa produtora cinematográfica em Munique. A Rapariga da Cabana, o seu primeiro thriller, esteve no topo das tabelas de vendas alemãs e foi publicado em vinte países. Está atualmente a ser produzida uma série de seis episódios a estrear na Netflix.
«A Rapariga da Cabanamarca o aparecimento de um novo talento e de uma aquisição perfeita para a biblioteca de qualquer leitor dethrillers.»
The Book Reporter
«Estethrillersombrio e inquietante assinala definitivamente Hausmann como uma autora a que devemos estar atentos.»
Publishers Weekly
«Tão arrebatador como sugestivo.»
The New York Times
«Sempre que vira a página, o leitor é atraído por uma nova reviravolta ou por mais uma revelação.»
Uma saga familiar com gangsters, épica e frenética, passada na Índia contemporânea.
Sobre o Livro:
É madrugada em Nova Deli. Cinco sem-abrigo são colhidos por um Mercedes-Benz. Entre os mortos há uma grávida e o seu marido. Faz frio, seis graus. Minutos mais tarde a polícia vai descobrir o culpado, alguém que não deveria estar ao volante de um carro daqueles, porque apesar de ser um belo rapaz e bem vestido, é de classe baixa.
O rapaz, viremos a saber, é Ajay. Quando tinha nove anos foi vendido pela mãe para pagar uma dívida. Cresceu na miséria, subiu a pulso e quando o romance começa é o homem de mão de Sunny, um playboy (e herdeiro) da poderosíssima família Wadia. Através dele entramos no outro lado da Índia, governada por uma classe corrupta e violenta.
A Idade do Vício vai navegar sempre entre esses dois universos, os ricos e os pobres; mas também entre diferentes geografias, que vão de uma caótica Nova Deli ao interior rural dos que nada têm. Numa escrita energética, pujante, irresistível, Deepti Kapoor constrói um romance épico onde encontramos todos os sintomas (e doenças) de um mundo que é o nosso, servidos com a exuberância plástica do Quem Quer Ser Bilionário? e o perfume literário de O Tigre Branco.
Sobre a Autora:
Deepti Kapoor cresceu no Norte da Índia e trabalhou durante vários anos como jornalista em Nova Deli. É autora do romance Bad Character, ainda não publicado no nosso país. Vive atualmente em Portugal com o marido.
Depois de Oceano - O Reino das Águas, poema épico e fantástico (primeira obra do poeta, publicada em 2021), Nero apresenta-nos um poemário enraizado em memórias e referências autobiográficas que, simulando o seu percurso de vida, viaja do esplendor bucólico ao sepulcro citadino, acabando por regressar ao âmago da natureza como via inevitável para o apaziguamento cósmico e para a transcendência.
A deambulação poética como ritual ascético, na qual a musicalidade dos versos, carregada de símbolos e de múltiplos sentidos, acaba por arvorar num urgente grito biofílico - tão rouco na contemporaneidade, mas cujo eco se perde - ou se acha - na intemporalidade.
Despindo-o em adjetivos, Telúria será belo, duro e desolador — o primeiro livro de uma trilogia informal, a Trilogia do Espírito, cujos restantes dois títulos serão publicados nos anos vindouros.
Sobre o Autor:
Nero, pseudónimo de Roberto Simões, nasceu no Algarve. Estudou Língua e Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu espírito criativo revelou-se cedo, escrevendo histórias desde criança. Aos quinze anos, entregou-se a uma só história. Desenvolveu-a, aprofundou-a e maturou-a, por dezoito anos, criando um universo próprio. Escreveu-a, reescreveu-a e reescreveu-se, até que se lhe rendeu. Assim nasceu «Oceano – O Reino das Águas».
Baek Sehee é uma jovem gestora de redes sociais de sucesso que começa a ter consultas de psiquiatria por causa da sua… como lhe chamar… depressão?
Sente-se persistentemente baixa, ansiosa, insegura, mas também extremamente crítica dos demais. Baek esconde bem os seus sentimentos, mas o seu esforço é cansativo, esmagador e impede-a de criar relações profundas. Isto não pode ser normal, pensa. No entanto, se está assim tão desesperada, como é que pode ansiar pela sua comida de rua favorita: tteokbokki?
Baek Sehee, a autora, regista, sob a forma de diálogo, as suas consultas de psiquiatria ao longo de doze semanas, as quais enriquece com os seus próprios micro-ensaios reflexivos.
Em parte livro de memórias, em parte livro de auto-ajuda, este bestseller imediato sul-coreano Quero Morrer, mas Também Quero Comer Tteokbokki ajuda-nos a sentirmo-nos menos sós e injustificados, envolvendo-nos com a sua escrita intimista.
No fim, será que teremos resposta para a pergunta: É mesmo isto que é a vida?
Sobre a Autora:
Baek Sehee nasceu em 1990, em Seul, na Coreia do Sul. Estudou Escrita Criativa na universidade tendo posteriormente trabalhado cinco anos numa editora.
«Uma visão verdadeiramente reveladora dos momentos mais vulneráveis da vida de uma pessoa vista de uma nova forma.» Cosmopolitan
A fuga de Sigmund Freud para a liberdade após a anexação nazi da Áustria
Niel Tomodachi
Emocionante e cheio de suspense como um romance de espionagem.
Sobre o Livro:
Em março de 1938, soldados alemães atravessaram a fronteira germano-austríaca. Hitler anexava, assim, a Áustria no Terceiro Reich. Antecipando estes acontecimentos, muitos judeus haviam abandonado o país, mas o mais famoso dos judeus austríacos permaneceu em Viena, onde vivia desde a infância. Sigmund Freud tinha 81 anos, sofria de cancro e estava convencido de que a anexação nazi não representava uma ameaça para ele.
Mas um grupo de pessoas proeminentes próximas de Freud não era dessa opinião e iniciou um esforço coordenado para persuadi-lo a deixar a sua amada Viena e a emigrar para Inglaterra. O grupo incluía um médico galês, uma descendente de Napoleão Bonaparte, um embaixador americano, a filha mais nova de Freud e o seu médico pessoal. A eles juntar-se-ia um burocrata nazi…
Com o ritmo de um romance, O Resgate de Freud conta-nos como este notável coletivo conseguiu finalmente convencer Freud - um homem que se supunha conhecer a mente humana como ninguém - a emergir do seu profundo estado de negação, logrando resgatá-lo das malhas da Áustria nazi para que pudesse instalar-se a salvo em Londres.
Este livro é simultaneamente uma nova biografia incisiva sobre Freud e uma biografia coletiva dos extraordinários amigos que o salvaram das mãos dos nazis.
Sobre o Autor:
Andrew Nagorski, filho de pais polacos, nasceu na Escócia e mudou-se para os Estados Unidos durante a infância. Desde então quase não parou, tendo sido jornalista da Newsweek em Hong Kong, Moscovo, Roma, Bona, Varsóvia e Berlim. É autor de sete livros aclamados pela crítica, incluindo Hitlerland e The Nazi Hunters. Vive em St. Augustine, na Florida, e continua a escrever para diversas publicações.
«Um retrato íntimo e comovente de um génio na sua velhice. Andrew Nagorski tem um olhar de artista para revelar detalhes e a capacidade de um romancista para dar vida a um mundo há muito perdido e àqueles que nele viveram.» Sylvia Nasar, autora de Uma Mente Brilhante
«Tão excitante como um romance de espionagem, a magistral narrativa de Andrew Nagorski revela como um grupo eclético de amigos de Sigmund Freud, que vai de um embaixador americano a uma princesa nascida em França, se juntou para fazer o que parecia ser impossível: arquitetar a sua fuga da Áustria controlada pelos nazis, com a Gestapo no seu encalço. Os seus esforços bem-sucedidos sublinham o quão poderoso o amor, a lealdade e a amizade podem ser, mesmo no meio do mal avassalador.» Lynne Olson, autora de Madame Fourcade’s Secret War
«Uma análise fascinante do exílio, da velhice e da amizade. Nagorski usa a sua clareza característica para contar uma história incontável sobre um homem conhecido. Altamente entusiasmante e não menos historicamente ambicioso para ele. John Le Carré cruza-se com Ian Kershaw.» Emma Szewczak, autora de Offset
«Com a sua clareza característica e pesquisa meticulosa, Nagorski produziu mais uma vez uma obra magistral. O Resgate de Freud é um livro absorvente, misturando biografia e fuga narrativa, e faz-nos recordar que os historiadores precisam de prestar atenção não só às palavras, mas às relações.» Rebecca Erbelding, autora de Rescue Aboard
«Parte biografia envolvente do pai da psicanálise, parte retrato vívido do círculo de notáveis que salvaram Sigmund Freud dos nazis. O Resgate de Freud captura o poder de autoilusão e negação entre as mentes mais brilhantes.» Kati Marton, autora de The Chancellor
«Um olhar enriquecedor acerca do contexto da fuga de Freud para Londres. Nagorski oferece-nos um livro fascinante de leitura compulsiva... uma bela biografia.» Kirkus Reviews
«A vida vibrante de Sigmund Freud em Viena e a fuga da Gestapo são contadas nesta história cativante... O resultado é um olhar revigorante para um capítulo menos conhecido da vida bem documentada de Freud.» Publishers Weekly
A história verídica de um casal que perdeu tudo e embarcou numa viagem transformadora por um caminho ao longo da costa marítima.
Sobre o Livro:
Poucos dias depois de Raynor Winn descobrir que Moth, o marido de 32 anos, tem uma doença terminal, a sua casa e quinta são-lhes retiradas, juntamente com o seu sustento. Sem nada, e com pouco tempo, tomam a decisão impulsiva e arrojada de caminhar os 1013 quilómetros do Caminho da Costa Sudoeste.
Levando às costas apenas o essencial para sobreviver, vivem uma vida selvagem no deserto, entre penhascos desgastados pelo tem- po, o mar e o céu. No entanto, em cada passo, em cada encontro e em cada provação ao longo do percurso, a sua caminhada transforma-se numa viagem marcante e libertadora.
Poderosamente escrito e inabalavelmente honesto, O Caminho do Sal é uma história verdadeira, sincera e otimista sobre como lidar com a dor e os poderes curativos da natureza. É um retrato do lar — de como pode ser perdido, reconstruído e redescoberto das formas mais inesperadas
Sobre o Livro:
Nascida em 1962, é uma escritora britânica e caminhante habitual de longa distância. Em 2018, o seu marido, Moth, foi diagnosticado com degenerescência corticobasal, uma doença neurodegenerativa rara, poucos dias antes de um mau negócio os levar a perder a casa e o seu sustento. Sem mais nada a perder, decidiram caminhar os 1013 quilómetros do Caminho da Costa Sudoeste, uma viagem extraordinária que inspirou a sua obra de estreia, O Caminho do Sal, finalista dos prémios literários Wainwright Prize e Costa Book Awards, e vencedor do prémio RSL Christopher Bland em 2019. Atualmente, Raynor Winn vive em Cornwall, em Inglaterra, onde escreve sobre a natureza, pessoas em situação de sem-abrigo e a nossa relação com a terra.
«Uma história sobre o triunfo: da esperança além do desespero; do amor além de tudo.» Sunday Times
O embate geopolítico mais estruturante do século XXI está a dar-se entre a República Popular da China e os Estados Unidos da América. Será ainda possível influenciar o seu resultado? A América e a China são superpotências mundiais com pouquíssimos rivais sérios. Olham-se com desconfiança, comunicam mal e parece haver pouca empatia natural entre elas.
A América valoriza a liberdade; a China valoriza a ordem. A América valoriza o poder de decisão; a China valoriza a paciência. A América está a tornar-se cada vez mais desigual; a China, uma meritocracia. A América abandonou o multilateralismo; a China acolhe-o.
Será a sua supremacia inevitável? Estarão os outros 192 países fadados a vergar-se ao domínio económico e, quiçá, militar do maior país asiático? E será que os Estados Unidos e a União Europeia já perderam a luta pela sua relevância no palco internacional e comercial?
Sobre o Autor:
Kishore Mahbubani é um reconhecido perito em relações internacionais e assuntos asiáticos, distinguished fellow do Asia Research Institute, professor de Políticas Públicas Aplicadas na Universidade Nacional de Singapura e reitor fundador da Lee Kuan Yew School of Public Policy. Tem assento nos conselhos e direções de várias instituições em Singapura, Ásia, Europa e América do Norte. Serviu 33 anos no corpo diplomático de Singapura, foi seu embaixador para as Nações Unidas e presidiu ao Conselho de Segurança de janeiro 2001 a maio de 2002. Os seus artigos aparecem regularmente em diversas revistas e jornais internacionais, incluindo o Financial Times, a Time, a Newsweek e o New York Times. Publicou na Bertrand A Queda do Ocidente (2018).
«Recomendo vivamente para aqueles que querem perceber o mundo que aí vem.» Paulo Portas, Global, TVI24
«A China e os Estados Unidos travam uma batalha pela primazia internacional, e o resultado desta disputa moldará o mundo durante muitas gerações. Kishore capta a complexidade desta batalha com a subtileza e perspicácia que merece. A não perder.» Ian Bremmer, autor de Nós contra Eles (Bertrand, 2019) e presidente do Eurasia Group
«Este livro é um contributo sóbrio que passa em revista a sabedoria estratégica de Kennan a Kennedy, faz perguntas provocadoras e até heréticas sobre a ascensão da China e imagina um mundo seguro para a diversidade.» Graham Allison, professor na Universidade de Harvard
«Mahbubani analisa, de forma equilibrada, os possíveis cenários que podem resultar da rivalidade entre a China e os EUA. A sua avaliação dos preconceitos e erros de ambos os intervenientes é simultaneamente brutal e crucial. Tirará a maioria dos leitores da sua zona de conforto e essa é uma das suas forças… Apesar do título do livro, no final torna-se claro que, na opinião de Mahbubani, ou ganhamos todos (não apenas a China e os EUA) ou não ganha ninguém. Um livro importante, num momento crucial da história.» Michael Spence, prémio Nobel da Economia em 2001 «A China já ganhou? é um título provocador. No seu mais recente livro, Kishore Mahbubani explica porque é que esta é a pergunta errada. Apesar do ressentimento crescente e dos erros de interpretação mútuos, quer os EUA, quer a China sabem que uma guerra entre eles seria catastrófica. Neste livro revelador, Mahbubani apela a uma racionalidade mais profunda de ambas as potências, defendendo que o maior desafio dos nossos tempos será lutar para que a humanidade vença.» George Yeo, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura
«Precisamos de entender como a China se pensa e se vê no mundo, quer a vejamos como nossa aliada, como nossa adversária ou como algo entre uma e outra. Para os ocidentais, não há melhor guia do que Kishore Mahbubani para entender a visão asiática do mundo. Neste livro vitalmente importante, ele partilha em abundância o seu conhecimento e experiência.» Lawrence H. Summers, antigo secretário do Tesouro dos EUA
«Kishore Mahbubani escreveu um excelente e importante livro sobre a maior questão em relações internacionais: como evoluirá a relação entre a China e os EUA? A humanidade precisa desesperadamente que estas duas potências cooperem, mas a fricção permanente parece mais provável. Mahbubani argumenta que, se vingar a segunda opção, os EUA podem acabar por perder a vantagem, não tanto pela superioridade inerente da China, mas devido aos seus próprios erros, em especial o seu fracasso em compreender a realidade chinesa.» Martin Wolf, comentador-chefe da secção de Economia do Financial Times
«Kishore Mahbubani escreveu mais uma análise ponderada de um tema de grande importância para o futuro do mundo, com a lucidez e irreverência habituais.» The International Institute of Strategic Studies
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