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Little Tomodachi (ともだち)

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21
Nov23

Associação Zero pede plantação de árvores na Black Friday contra consumo excessivo

Niel Tomodachi

A associação ambientalista Zero apelou à plantação de árvores e arbustos na Black Friday, em alternativa ao consumo excessivo, promovendo a adoção de práticas sustentáveis para minimizar os impactos da crise climática.

Associação Zero pede plantação de árvores na Black Friday contra consumo excessivo

A iniciativa procura aumentar a consciencialização para os perigos do consumismo, nomeadamente o consumo por impulso e o desperdício, que segundo a associação estão na base de uma economia assente na utilização ilimitada de recursos naturais, pondo em causa a sustentabilidade ambiental.

 

Para diminuir estes problemas, e em antecipação ao Dia da Floresta Autóctone (assinalado a 23 de novembro), a Zero incentiva a plantação de árvores e arbustos autóctones (originários do território português) numa área da Mata Nacional de Leiria afetada pelos incêndios de 2017, numa campanha que terminará a 6 de janeiro.

Através da plantação de espécies bioindicadoras dos habitats e de plantas como a aroeira Pistacia lentiscus), o sanguinho (Rhamnus alaternus), o folhado (Viburnum tinus) e o aderno-de-folhas-estreitas (Phillyrea angustifolia), segundo a associação ambiental, será possível restaurar dois habitats naturais de conservação prioritária, o zimbral dunar e o faial-medronhal.

 

A Zero salienta que a plantação de árvores deve estar aliada a boas práticas sustentáveis e a uma mudança no estilo de vida e nos padrões de consumo, apelando à reflexão antes de qualquer compra e à responsabilidade individual para resistir às promoções de artigos.

 

Sugere a compra de produtos locais, em segunda mão e com certificações, por exemplo com o rótulo ecológico europeu, e a reparação de equipamentos eletrónicos danificados, de modo a garantir a sua durabilidade e sustentabilidade.

 

A Zero apela ainda à aquisição de experiências em alternativa a coisas, afirmando que visitar um museu, comprar bilhetes para o teatro, colecionar experiências na natureza ou até mesmo apoiar causas são boas formas de contribuir para a preservação do ambiente.

 

21
Set23

Associação Zero aplaude compromisso com energia 100% renovável até 2030

Niel Tomodachi

A associação ambientalista Zero aplaudiu hoje o compromisso assumido num discurso do Presidente da República de o país alcançar, até 2030, a meta de 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis.

Associação Zero aplaude compromisso com energia 100% renovável até 2030

Marcelo Rebelo de Sousa participou hoje na Cimeira da Ambição Climática, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, e, no seu discurso, realçou as medidas adotadas em Portugal para combater as alterações climáticas.

Numa referência aos compromissos de Portugal, o chefe de Estado adiantou que o país vai "antecipar em quatro anos, para 2026, 80% de renováveis na produção de eletricidade e em 2030 100% de renováveis", medidas que foram elogiadas pela Zero.

"Acima de tudo, a Zero aplaude o compromisso de Portugal, agora anunciado", sublinha a associação ambientalista em comunicado, sublinhando que o compromisso para atingir 100% de eletricidade de fontes renováveis em 2030 deve ser atualizado na versão final do Plano Nacional de Energia e Clima que, na sua versão preliminar de junho deste ano, apontava para 90%".

Em comunicado, a Zero saúda também a antecipação da neutralidade climática de 2050 para 2045.

Na intervenção de Marcelo na ONU, o Presidente da República pediu também "mais ambição e credibilidade no que respeita à ação climática".

Além da antecipação de metas, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou também que Portugal vai "duplicar o investimento em ciência e tecnologia aplicadas aos mares".

 

20
Set23

Zero sugere passe gratuito em troca de carros velhos para reduzir poluição

Niel Tomodachi

Dez anos de passe gratuito para quem entregar um carro antigo para abate é uma de cinco soluções propostas esta quarta-feira pela associação ambientalista Zero para reduzir as emissões no setor rodoviário.

Zero sugere passe gratuito em troca de carros velhos para reduzir poluição

Num comunicado hoje divulgado, na Semana Europeia da Mobilidade e a menos de um mês da proposta do Orçamento do Estado para 2024, a associação apresenta medidas que incentivariam a redução das emissões de gases com efeito de estufa e pede que Governo e parlamento as incluam já no próximo Orçamento do Estado.

Uma das medidas levaria ao abate gradual de veículos mais antigos, através de um programa que incluiria a oferta de passes de transporte público durante até 10 anos para os participantes. Incluiria as áreas metropolitanas e as comunidades intermunicipais e todos os meios de transportes públicos existentes.

No próximo Orçamento, diz a Zero, é importante que haja um reforço de investimento nos programas dos novos serviços de transporte público e da redução das tarifas no sistema de passes.

Outra proposta da Zero para reduzir emissões é a alteração das portagens, para que os preços variem em função do peso dos veículos e não, como atualmente, da altura do eixo e do número total de eixos.

Porque os veículos mais pesados "causam um desgaste mais substancial no pavimento das estradas, representam maiores riscos em caso de acidentes (para peões, por exemplo), e possuem uma pegada ecológica de fabrico maior", justifica a Zero.

No comunicado a Zero explica que do total do Imposto sobre Veículos (ISV), o Imposto sobre Circulação (IUC) e o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) representaram 9,2% e 7,0% da receita fiscal de 2021 e 2022, e que o consumo de combustíveis atingiu nos primeiros seis meses de 2023 níveis máximos dos últimos 11 anos.

E reitera que o padrão de crescimento da economia é insustentável, com maior crescimento das emissões de gases com efeito de estufa. É preciso, acrescenta a Zero, haver maiores incentivos para a redução de emissões.

 

A associação propõe por isso a integração do peso do veículo como critério no ISV e no IUC, reconhecendo que "o critério da cilindrada do motor está desatualizado", porque não reflete bem os impactos ambientais.

A associação propõe que a taxa a pagar comece por cinco euros por cada quilo a mais do que 1.500 quilos, e que aumente para 10 euros por quilo para pesos acima dos 1700 quilos.

"Muitas empresas oferecem viatura e vales de combustível aos seus funcionários em vez de oferecerem o passe e complementado com um valor mensal a ser gasto em serviços de mobilidade elétrica e/ou suave. As empresas que assim procedem não podem afirmar-se publicamente preocupadas com a sustentabilidade ao mesmo tempo que contribuem para agravar o principal problema do país em termos de contributo para as alterações climáticas", diz também a Zero no comunicado.

Propondo que a partir de 2028 as empresas deixem de poder colocar despesas como a aquisição de veículos que não sejam 100% elétricos, portagens, estacionamento e combustíveis, para pagar menos impostos, a associação ambientalista quer que já no próximo Orçamento haja um corte de 25% na dedução deste tipo de despesas à matéria coletável.

A associação sugere também que haja a consignação de pelo menos 10% das receitas de ISP, ISV e IUC à eletrificação de frotas. E que o apoio ao abate de veículos antigos e eletrificação deve concentrar-se nas frotas de veículos com elevadas taxas de utilização.

E o Estado, salienta, "deve começar por dar o exemplo deixando de adquirir veículos que não sejam 100% elétricos já a partir de 2024".

Na segunda-feira, também em comunicado, a Zero estimava que as emissões de gases com efeito de estufa geradas pelo transporte rodoviário em Portugal aumentaram 6,2% em relação ao período pré-pandemia, sendo uma ameaça às metas climáticas.

 

12
Mar23

Zero associa-se a projeto para reduzir uso de químicos perigosos em casa

Niel Tomodachi

A associação ambientalista Zero vai formar Eco-Embaixadores na área dos químicos, que ajudarão as famílias a reduzir o uso e contacto com substâncias perigosas em ambiente doméstico, no âmbito de um projeto europeu, foi hoje anunciado.

Zero associa-se a projeto para reduzir uso de químicos perigosos em casa

Denominado LIFE ChemBee, este projeto financiado pelo Programa Life da União Europeia e com duração até março de 2026, consiste numa parceria entre nove países europeus, para ajudar famílias a viver em ambientes não-tóxicos, partindo do pressuposto de que geralmente o cidadão associa produtos químicos perigosos à indústria pesada e não aos produtos de limpeza, cosmética ou de consumo em geral, que podem conter poluentes lesivos do corpo e do ambiente.

Esta iniciativa, de que a Zero é parceira, vai formar os designados eco-embaixadores, que têm como missão capacitar os cidadãos europeus para a presença dessas substâncias perigosas e alertar para os seus impactos, promovendo uma mudança de práticas de consumo, com vista a um ambiente não tóxico.

Os eco-embaixadores farão, então, visitas aos agregados familiares, onde vão aconselhar e posteriormente monitorar as alterações efetuadas e os resultados atingidos, estando prevista a formação de cerca de 200 especialistas e o envolvimento de 4.000 agregados familiares.

Segundo a Zero, esta metodologia tem provas dadas, visto que já foi previamente aplicada noutros países europeus (projeto Non-Hazard City), tendo agora sido estendido a Alemanha, Áustria, França, Finlândia, Grécia, Portugal, República Checa e Suécia.

 
 
11
Nov22

Taxa de reciclagem mantém-se "vergonhosamente" nos 21%

Niel Tomodachi

A associação ambientalista Zero lamentou, esta sexta-feira, que a reciclagem se mantenha "vergonhosamente nos 21%" e que de nada tenham servido os 447 milhões de euros gastos para promover "uma política pública eficaz" no setor. Considera "pouco séria e ilegal" a atitude APA e o secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba.

Taxa de reciclagem mantém-se "vergonhosamente" nos 21%, diz a Associação Zero

"As autoridades públicas e os decisores políticos continuam a fingir que não existe uma situação gravíssima com a gestão de recursos, os quais poderiam estar a fomentar a economia circular, mas acabam depositados em aterro ou são queimados", disse a associação, em comunicado, a propósito do Relatório Anual sobre Resíduos Urbanos (RARU2021), disponível no portal da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

A Zero diz que "contas mal feitas e manipulação não chegam para esconder a estagnação da reciclagem" e apela a uma mudança urgente na gestão de resíduos urbanos.

No comunicado, a associação deixa também dúvidas sobre a qualidade dos dados disponibilizados pela APA relativamente ao destino final dos resíduos, aterro, valorização energética, reciclagem material, compostagem e outras valorizações.

E justifica: "A soma das percentagens dos destinos finais relativa aos anos de 2019, 2020 e 2021 nunca chega aos 100%, ficando-se pelos 97%, 98% e 98%, respetivamente, situação que se repete, mas de forma ainda mais evidente, nos dados apresentados para cada SGRU (Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos) para o ano 2021", com os valores dos destinos finais a variarem entre 67% e 102%.

Mais grave ainda, no entender da associação, é que se insista na utilização de uma forma de cálculo que "continua a manipular a taxa de preparação para a reutilização e reciclagem" e que é considerada "inválida" pela Comissão Europeia.

Assim, acusa, esta taxa chega "de forma artificial" a 33%, no ano passado, "quando na realidade se ficou por uns preocupantes 21%".

Diz a Zero que com esta atitude "pouco séria e ilegal", a APA e o secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba, transmitem a ideia de que os números estão melhores do que a realidade e "criam condições que promovem a despreocupação e a inércia dos municípios e dos restantes agentes do setor".

No comunicado, a propósito das políticas para esta área, a Zero considera "cada vez mais evidente que a fusão das secretarias de Estado da Energia e do Ambiente está a ter péssimos resultados para o setor dos resíduos".

E entende que a política pública deve essencialmente investir na prevenção e reutilização, na recolha seletiva porta-a-porta, na compostagem doméstica e comunitária, no tratamento dos resíduos focado na reciclagem de qualidade, e na "implementação sem mais atrasos do sistema de depósito e retorno de embalagens descartáveis de bebidas".

De acordo com os dados da APA, no ano passado foram produzidas em Portugal 5,311 milhões de toneladas de resíduos urbanos, mais 1% do que em 2020. A produção de resíduos urbanos no continente corresponde a uma produção diária de 1,40 quilos por habitante.

Ao nível da recolha, "não se verificaram diferenças significativas ao longo dos últimos anos", prevalecendo a recolha indiferenciada.

"Apesar de nos últimos anos ter havido um incremento no número de infraestruturas para a recolha seletiva, a mesma não teve os reflexos proporcionais nos quantitativos recolhidos seletivamente", diz-se no relatório da APA, segundo o qual em relação aos destinos finais a reposição em aterro foi no ano passado 56% do total de resíduos urbanos.

 

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