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Little Tomodachi (ともだち)

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12
Abr23

Centro de arte de Meymac com mostra que refletirá género e ecologia

Niel Tomodachi

O Centro de Arte Contemporânea de Meymac inaugura no sábado, em São João da Madeira, uma mostra que, refletindo sobre "género, ecologia e práticas artesanais", dá a conhecer 21 finalistas de oito escolas superiores de ensino artístico de Portugal e França.

Centro de arte de Meymac com mostra que refletirá  género e ecologia

Patente ao público até 18 de junho no Centro de Arte Oliva, no referido concelho do distrito de Aveiro, a exposição intitula-se "Première" e enquadra-se num ciclo de iniciativas que a instituição francesa já desenvolve desde 1995 e que na 28.ª edição abrange uma temporada cruzada entre os dois países.

A curadoria da mostra é partilhada entre Caroline Bissière, Jean-Paul Blanchet e Andreia Magalhães, que, enquanto diretora do Centro de Arte Oliva, refere que em "Première" haverá trabalhos de criadores afetos, por um lado, às faculdades de Belas Artes do Porto e de Lisboa, à Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, e à Escola Superior Artística do Porto, e, por outro, às escolas superiores artísticas de Poitiers, Bourges, Clermont-Ferrand e Limoges.

"A exposição é um verdadeiro projeto europeu. Materializou-se com o trabalho colaborativo entre oito instituições de ensino e duas de exposição, todas já com já longos currículos e implementação, e possibilitou ainda que todos os artistas se conhecessem e descobrissem o trabalho uns dos outros, contribuindo não só para que mostrem a sua obra em contexto artístico institucional, mas também num enquadramento internacional", declara Andreia Magalhães à Lusa.

Enquanto fundadores do Centro de Arte Contemporânea de Meymac, Carolina Bissière e Jean-Paul Blanchet conceberam o projeto "Première" para divulgar novos talentos das artes plásticas e explicam o processo na origem da edição que agora chega a Portugal: "Selecionámos os jovens artistas indo ao seu encontro no Verão de 2022, logo após a obtenção dos diplomas em cada uma das escolas, em França e em Portugal. A partir de uma seleção inicial bastante alargada, pensámos a exposição para 21 artistas, (...) tendo em conta o princípio de que todas as escolas inicialmente designadas estariam representadas com pelo menos um".

À Oliva chegam assim 10 criadores franceses e 11 portugueses, aos quais Bissière e Blanchet reconhecem um trabalho de "alta qualidade" em que identificam três temas dominantes. "A questão do género está muito presente e a preocupação com a ecologia também, revelando um regresso e uma atração pelas práticas artesanais", declaram.

A mostra final é acompanhada, em São João da Madeira, por um catálogo com críticas assinadas por Vera Carmo, Ana Martins, David Revés, Luísa Soares de Oliveira, Sara Ilher-Meyer, Antoine Camenene e Elora Weill-Engerer.

Segundo o Centro de Arte Contemporânea de Meymac, que acolheu a estreia desta exposição no Outono de 2022, o ciclo "Première" pretende assim proporcionar a jovens recém-licenciados uma oportunidade para "expor seus trabalhos -- muitas vezes pela primeira vez -- num espaço institucional", ajudando a "impulsionar a sua profissionalização".

O vínculo dessa instituição francesa ao meio artístico português vem-se desenvolvendo desde que acolheu em 2018 a mostra "Portuguese Variations", ao que se seguiu a encomenda de um "monumental Calendário do Advento" a Gabriel Garcia e o apoio à primeira exposição de Nuno Lopes Silva.

A Temporada Cruzada Portugal França 2022 surgiu, por sua vez, no âmbito da presidência francesa do Conselho da União Europeia, constituindo o que o Centro de Arte Contemporânea de Meymac classificou, na altura, como uma "oportunidade de evidenciar a proximidade e amizade que une os dois países, consubstanciada na presença em França de uma muito numerosa comunidade lusodescendente e, em Portugal, de um número crescente de expatriados franceses" -- o que reflete "duas comunidades dinâmicas, móveis e ativas, que constituem um vínculo humano e cultural excecional entre os dois países".

Na altura, os fundadores do ciclo "Première" realçaram ainda que a temporada franco-portuguesa evidenciava um interesse comum em dossiês que ambas as nações defendem "na Europa do século XXI: a transição ecológica e solidária, nomeadamente através do tema do Oceano, e a igualdade de género, o envolvimento dos jovens, o respeito pela diferença e os valores da inclusão".

 
 
02
Mar23

Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot reabre com exposição solidária

Niel Tomodachi

Obras de Rita Ribeiro Lopes vão estar disponíveis durante o mês de março e revertem para Associação Patinhas sem Lar.

O ART Spot, a Galeria de Arte do Alameda Shop & Spot, desde 1 de março e até dezembro destacará um artista diferente a cada mês. A primeira é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes e as suas obras vão apoiar a Associação Patinhas sem Lar.

Pensado para receber artistas de diferentes áreas e exposições para todas as idades, o ART Spot quer transformar-se “num verdadeiro ponto de encontro cultural da cidade do Porto”, como é explicado em comunicado. Até ao final do ano, o objetivo é que possa encontrar aqui atividades tão diferentes como exposições de pintura, de ilustração ou até mesmo aulas de ioga.

Como todos os meses terão diferentes artistas, as inaugurações ficam marcadas para a primeira quarta-feira de cada mês pelas 18h30. Em março, a artista que arranca com esta nova edição é a ilustradora Rita Ribeiro Lopes, que apresentará o projeto que criou em parceria com a designer gráfica Carolina Geada e cujo objetivo passa por ajudar a Associação Patinhas sem Lar tanto financeiramente como incentivando à adoção responsável de animais.

Transformados em celebridades, os patudos são então apresentados em 12 ilustrações que vão de Frida Kahlo, Elton John, a rainha Isabel II ou até mesmo Harry Potter. Além de expostas em quadros no local — que podem ser comprados ou encomendados —, as ilustrações estarão ainda disponíveis em acessórios como T-shirts, tote bags, prints ou canecas, cujos lucros revertem integralmente para apoiar a associação.

“O meu cão foi a inspiração desta exposição. Normalmente faço o calendário da Patinhas sem Lar e, como tinha feito o meu cão de Carmen Miranda, achei que era engraçado e que usaria num T-shirt, por isso, porque não fazer o calendário deste ano com os patudos mas em celebridades, que é uma coisa que nunca sai de moda?”, explica Rita à New in Porto.

A entrada é gratuita e vai ser possível visitar a exposição ao longo de todos os dias até ao final do mês, no horário de funcionamento do centro comercial. Depois de março, poderá ainda encontrar as ilustrações através da página da artista.

 
09
Dez22

Há 140 obras de pintura contemporânea para ver até 13 de dezembro em Lisboa

Niel Tomodachi

Grandes nomes das artes plásticas portuguesas estão expostos na Sociedade de Belas Artes. Seleção inclui obras de Paula Rego, Almada Negreiros e António Areal.

Mais de 100 peças de pintura contemporânea de grandes nomes das artes plásticas portuguesas estão em exposição na Sociedade de Belas Artes, em Lisboa, até ao próximo dia 13 de dezembro, numa iniciativa que homenageia o fundador de uma das mais importantes galerias de Lisboa – a Galeria São Mamede. A iniciativa é de Francisco Pereira Coutinho, que dirige o espaço desde 2001, quando a herdou do pai (com o mesmo nome), um colecionador de antiguidades e de arte moderna e o fundador da galeria.

Com esta iniciativa, Francisco Pereira Coutinho celebra os 100 anos de nascimento do pai, dando também continuidade ao seu trabalho de aliar artistas modernos com uma linha de criadores que trabalharam na galeria ao longo de décadas. Em exposição encontram-se obras de Almada Negreiros, António Areal, Armanda Passos, Manuel Cargaleiro, Carlos Botelho, Carlos Calvet, Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, D’Assumpção, Emília Nadal, José Escada, Eurico Gonçalves, Gonzalez Bravo, Helena Almeida, Jorge Barradas, Jorge Vieira, Júlio (Reis Pereira), Justino Alves, Manuel Amado, Mário Botas, Nadir Afonso, Nuno de Siqueira, Paula Rego, Serge Poliakoff, Raúl Perez e Vieira da Silva.

As pinturas, respeitantes a artistas que tão relevantes foram no panorama artístico português nas décadas de 60, 70 e 80 – podem ser visitadas gratuitamente na Sociedade de Belas Artes (Rua Barata Salgueiro, 36, Lisboa) das 12 às 19 horas. Sábado, dia 10, a arte vê-se entre as 14 e as 19 horas, estando de portas encerradas no domingo 11. Francisco Pereira Coutinho (1922-2006) fundou a Galeria de São Mamede e além de galerista foi também antiquário, marchand e colecionador de antiguidades e de arte moderna.

 

05
Abr21

O novo mural de arte urbana do Porto é dedicado aos sem-abrigo

Niel Tomodachi

A criação é de Mr. Dheo, street artist portuense, e fica na zona da Foz Velha.

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Chama-se “Quando a noite cai” e é a mais recente criação de Mr.Dheo. O street artist do Porto criou uma mural de arte urbana dedicado às pessoas em situação de sem-abrigo. Fica na Foz Velha e é impossível ficar indiferente ao trabalho final.

No mural, vê-se um homem a dormir num banco, com os seus pertences por perto, e um cão por baixo. Na imagem partilhada nas redes sociais, ao fundo as pessoas passeiam descontraidamente.

Quando divulgou o trabalho, o artista portuense lembrou que “Portugal terá cerca de 7.100 pessoas na condição de sem-abrigo (…) não sendo ainda possível perceber se a pandemia aumentou o fenómeno”.

A situação serviu de inspiração para Mr.Dheo que, como explica o “Portal de Notícias do Porto”, estreia com esta obra uma das duas paredes livres integradas no Programa de Arte Urbana do Porto, dinamizado pela empresa municipal Ágora. 

O artista é também o responsável pelo famoso mural em Vila Nova de Gaia que é uma homenagem aos profissionais de sáude. Foi a 9 de novembro que o próprio deu conta da sua criação na sua conta no Instagram. O mural mostra uma enfermeira armada com um bastão, a acertar em cheio no novo coronavírus.

Uma parte do mural.
 
10
Fev21

Há um novo mural incrível de arte urbana no Porto

Niel Tomodachi

É uma peça de Rafi die Erste, artista portuense. Está no cruzamento entre a Rua de Vilar e a Rua de D. Pedro V.

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Chama-se “The Butterfly’s Burden” e é o mais recente mural de arte urbana na cidade do Porto. Foi criado pela artista local Rafi die Erste, nome artístico de Teresa Rafael, e fica no cruzamento entre a Rua de Vilar e a Rua de D. Pedro V.

A obra é inspirada no livro com o mesmo título do poeta Mahmoud Darwish, da Palestina. A peça está integrada no Programa de Arte Urbana do Porto. É um programa da autarquia que visa promover a street art legal e enquadrá-la na cidade.

Rafi die Erst é a artista responsável.
 

“The Butterfly’s Burden” fica num posto de transformação da EDP. Recentemente, outros postos do género foram também pintados por artistas como Oker e Godmess. Ficam, respetivamente, na Rua de Oliveira Monteiro e no Campo 24 de Agosto.

 

22
Jan21

Site dedicado a Guernica de Picasso com documentos e entrevistas inéditas

Niel Tomodachi

O museu Reina Sofia, em Madrid, reforçou o 'site' dedicado à obra "Guernica", de Pablo Picasso, com mais de 200 documentos, entrevistas inéditas e duas novas secções, anunciou hoje aquele equipamento cultural.

28943227.jpgNum comunicado hoje divulgado, o museu recorda que lançou "há três anos 'Repensar Guernica, História e Conflito no século XX', um projeto sob a forma de 'website', com o objetivo de estudar o quadro de Pablo Picasso através de diferentes abordagens, metodologias e ferramentas".

"Repensar Guernica, História e Conflito no século XX", o projeto, "foi concebido desde início como um projeto em aberto, para ser enriquecido permanente e progressivamente".

"Com esta melhoria, a coleção documental é aumentada com mais de duzentos documentos. Além disso, o 'site' passa a incluir duas novas secções: '(Im)possíveis Contra-Arquivos' e 'História Oral', que respondem às mesmas premissas com que o projeto foi originalmente concebido: por um lado, o uso da mais avançada tecnologia para criar novas possibilidades de visualização, acesso e interação, e, por outro lado, para dar voz a novas investigações relacionadas com a 'Guernica'", lê-se no comunicado do museu.

Além dos novos elementos e funcionalidades do 'site', o museu Reina Sofia vai editar a publicação "Los Viajes de Guernica" ("As Viagens de Guernica", em português), "que partiu do estudo de materiais recolhidos (...), com a ajuda de vários especialistas e investigadores, para delinear uma extensa constelação de relações, cronologias e estudos de caso em torno daquela pintura".

Desde de que foi criado, o projeto "Repensar Guernica, História e Conflito no século XX" "teve mais de 1,5 milhões de visitas únicas e recebeu numerosas distinções internacionais, incluindo dos prestigiosos Prémios Webby, da Academia Internacional de Artes e Ciências Digitais (IADAS, sigla em inglês)".

"Guernica" é a obra mais emblemática da carreira de Pablo Picasso e talvez também da arte do século XX.

A pintura a óleo sobre tela, de 3,493 metros de altura e 7,766 metros de largura, mostra os horrores do bombardeamento da cidade basca de Guernica, por aviões alemães do regime nazi, apoiando o ditador Francisco Franco, em 26 de abril de 1937, durante a Guerra Civil de Espanha (1936-1939), naquele que foi visto como um teste dos ataques aéreos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Em abril de 2017, o museu Reina Sofia inaugurou a exposição "Piedade e terror em Picasso: o caminho até Guernica", que celebrava o 80.º aniversário da criação do quadro, "Guernica", e os 25 anos da chegada da obra ao museu.

O quadro mais famoso de Picasso foi pintado a partir de uma encomenda feita pela República espanhola (o regime democrático que chegou ao fim no termo da guerra civil, com a imposição da ditadura franquista), durante a primavera de 1937, para ser exibido no pavilhão de Espanha da Exposição Internacional de Paris. Rapidamente se converteu num símbolo contra os horrores da guerra.

Alguns anos antes de morrer, Picasso pediu para que o quadro só fosse devolvido a Espanha quando as liberdades públicas fossem restauradas nesse país.

"Guernica", o quadro, chegou a Espanha em 1981, depois da morte do ditador Francisco Franco (1939-1975) e da transição para a democracia, encetada em 1977.

Depois da Exposição Internacional de Paris, entre 1938 e 1939, o quadro de Picasso foi exibido em Oslo, na Noruega, em Copenhaga, na Dinamarca, Estocolmo e Gotemburgo, na Suécia, e, no Reino Unido, em Londres, Leeds, Liverpool e Manchester.

Depois da vitória do ditador Francisco Franco, em Espanha, e antes do início da II Guerra Mundial, o quadro foi enviado para os Estados Unidos, onde foi mostrado no Museu de Arte Contemporânea de São Francisco, primeiro, e no Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova Iorque, mais tarde, instituição onde se manteve até 1981, depois de breves passagens por cidades norte-americanas como Chicago e Filadélfia, e pelo Brasil, na década de 1950.

10
Out20

Já arrancou o festival de marionetas do Porto

Niel Tomodachi

O Festival Internacional de Marionetas do Porto começou esta sexta-feira, sob o tema dos "Limites do Humano".

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Arrancou esta sexta-feira e prolonga-se até 18 de outubro, com ou sem pandemia. O Festival Internacional de Marionetas do Porto traz às cidades — o evento abrange salas de espetáculos entre Porto e Matosinhos — um total de 13 espetáculos.

Do tema escolhido, o diretor artístico do FIMP nota que se torna impossível separar do contexto atual que vivemos. “Um vírus, na sua condição ambígua de objecto inerte dotado de agência, vem também questionar o alcance da própria noção de ‘matéria animada'”, revela em comunicado, questionando também “o que é ainda (ser) humano, o que é possível conhecer e desejar a partir desta condição?”

Do programa constam espetáculos como “Bad Translation” de Cris Blancom que promete fazer rir quem for ao Teatro do Campo Alegre. Do lado oposto mora “Kamp”, que estreia o festival no Teatro Carlos Alberto, numa viagem aos terrores vividos no campo de concentração de Auschwitz.

Os bilhetes para as peças variam entre os 7€ e os 12€. Pode consultar o programa completo no site oficial do evento.

10
Out20

Esta exposição gratuita no Porto mostra pinturas falsificadas de grandes artistas

Niel Tomodachi

"A Arte do Falso" reúne falsificações de obras de Picasso, Júlio Pomar ou Mário Cesariny. Mas não só.

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Chama-se “A Arte do Falso” e é uma exposição inédita. Não só porque reúne dezenas de falsidades, mas também porque parte das peças expostas foram fornecidas pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária.

Nas paredes da Alfândega do Porto estão várias pinturas apreendidas, que tentam imitar — sem sucesso — o génio de pintores como Pablo Picasso ou os portugueses Júlio Pomar e Mário Cesariny.

“Os temas e os objetos apresentados pretendem trazer ao conhecimento do público narrativas significativas de falsificações e falsificadores, elementos adulterados ou mecanismos de falsificação recolhidos durante os processos de investigação”, revela a organização.

Em exibição não estão apenas pinturas. A coleção inclui moedas e notas falsas, armas e jóias e até automóveis. Tudo objetos apreendidos pela Polícia Judiciária.

“A Arte do Falso” foca-se no “talento, na imaginação, na inteligência, muitas vezes no génio criativo dos criminosos”, apostando em desmascarar “a mentira, a ilusão, a fraude, o engano, que se estende da pintura à moeda, passando pelas armas, pelos automóveis, pelas joias ou por uma máquina que curava todas as doenças”.

A exposição está em exibição desde esta sexta-feira, 9 de outubro. A entrada é gratuita e pode ser feita entre as 10 e as 18 horas de terça a sexta-feira, e das 10 às 19 horas aos sábados, domingos e feriados.

14
Ago20

Porto vai receber exposição imersiva com obras de Monet e Klimt

Niel Tomodachi

Os trabalhos destes dois mestres vão ser exibidas na Alfândega do Porto, através de hologramas e projeções a 360 graus.

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Chama-se “Impressive Monet & Brilliant Klimt” e é uma exposição imersiva que vai estar na Alfândega do Porto — mais concretamente, no espaço subterrâneo da Immersivus Gallery — entre 21 de agosto e 15 de novembro. Como o título sugere, vai exibir obras de Claude Monet e Gustav Klimt mas de uma forma diferente.

Este projeto do ateliê OCUBO (responsável por alguns dos espetáculos de videomapping e de luzes mais famosos do País) tanto tem hologramas como projeções a 360 graus. A ideia é ter uma componente lúdica e pedagógica mas usando a tecnologia.

A Immersivus Gallery vai poder ser visitada entre quarta-feira e domingo, das 10h30 às 20 horas. Os preços dos bilhetes variam entre 5€ e 9€ e os miúdos até aos cinco anos têm entrada livre. Em Lisboa, há uma mostra imersiva semelhante dedicada ao trabalho de Vincent Van Gogh. Leia a reportagem da NiT na exposição.

10
Fev20

Joana Vasconcelos usa panos africanos em homenagem a escrava

Niel Tomodachi

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A artista portuguesa foi convidada a criar uma peça para a inauguração do MassArt Art Museum, em Boston. O resultado é "Mumbet", homenagem a escrava local que se destacou na luta pelos direitos humanos.

Na sua primeira exposição individual em solo norte-americano, Joana Vasconcelos foi convidada a criar uma peça para a inauguração, a 22 de fevereiro, do MassArt Art Museum (MAAM), em Boston, nos Estados Unidos.

Mumbet é o título da monumental instalação têxtil da artista portuguesa, que recorre a capulanas para homenagear uma figura local, a afro-americana Elizabeth Freeman, mulher nascida escrava que se notabilizou na defesa dos direitos humanos, contribuindo para a abolição da escravatura no seu estado e no seu país.

Medindo cerca de 377m², Valquíria Mumbet tem o peso estimado em 1.350 Kg, distribuído por 70 pontos de fixação, esta nova Valquíria, da série iniciada por Joana Vasconcelos em 2004, é habitada por palmeiras, embondeiros, folhas e frutos, incorporando também uma componente do artesanato português: as rendas da Ilha do Pico, fios de croché que ligam os Açores à comunidade de descendência do arquipélago radicada na região de Nova Inglaterra.

Produzida durante seus meses no ateliê da artista, Mumbet "tem a particularidade de não ser especialmente sumptuosa ou luxuosa mas distingue-se pelo elevado número de braços insufláveis (22), solícita e generosa como a mulher que a inspirou", lê-se no comunicado de Joana Vasconcelos.

As diferentes componentes da peça vão ser montadas na galeria de entrada do museu, num processo que demorará 10 dias. "Na parte inferior do espaço, o visitante pode circular livremente entre quatro braços descendentes, que criam a envolvência de um espaço confinado no centro da peça", refere ainda a nota.

 

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