Em “Paws of Fury: The Legend of Hank”, cães e gatos juntam-se com o objetivo de salvar uma aldeia em perigo. O novo filme de animação que estreia esta sexta-feira, dia 15, nos Estados Unidos da América (mas que ainda não tem prevista data de chegada a Portugal) tem por base a ideia de diversidade e recorre aos patudos para passar essa mensagem.
Do mesmo realizador de o “O Rei Leão” ou “O Pequeno Stuart Little”, o filme de Rob Minkoff conta as aventuras de Hank, um subestimado Beagle que sonha tornar-se um samurai e que, para isso, vai até Kakamucho, uma aldeia de gatos onde se formam samurais.
Apesar das suas carências físicas, Hank mostra-se persistente, a começar pela primeira luta que se atravessa no seu caminho: conquistar a confiança dos gatos de Kakamucho e provar que, mesmo diferente, não deixa de ser um deles. Mas não há história sem vilão e nesta é Ricky Gervais quem o interpreta: o gato Somali Ika Chu usa o preconceito como arma para conquistar a população de Kakamucho.
“Acredito que seja uma mensagem sempre relevante e necessária”, declarou Michael Cera sobre a animação, ele que dá voz ao determinado Hank. “Acho bem trazer estas mensagens pela arte, não é apenas dizer aos outros o que se pensa, ou acompanhar esta personagem e ver o que enfrenta e as emoções que vive, especialmente para que as crianças possam digerir isso e ter empatia”, acrescentou.
“Paws of Fury: The Legend of Hank” teve como inspiração a sátira racial “Balbúrdia no Oeste” (1974), com Mel Brooks (que também dá voz a uma personagem), e utiliza humor para abordar os preconceitos sociais.