Em julho de 2020 os terrenos da Universidade do Porto, abandonados há décadas, começaram a ser recuperados para se transformarem no que a autarquia local definiu como um “pulmão verde” que viria fazer a diferença na cidade. Falava do Parque Central da Asprela que vai ser inaugurado no próximo domingo, dia 20 de março, às 11 horas.
Já vai poder explorar uma área de seis hectares, onde o verde do espaço e o azul das águas coabitam em harmonia. Ao percorrê-la vai deparar-se com “650 novas árvores e arbustos, espelhos de água, ribeiras a correr a céu aberto e percursos pedonais e cicláveis, acessíveis também a pessoas com mobilidade reduzida”, adiantou o município em comunicado partilhado com a NiT.
O “espaço paisagístico único, especialmente pensado para a circulação (a pé ou de bicicleta) das dezenas de milhares de pessoas que, diariamente, estudam e trabalham nesta zona da cidade”, funcionará “como um ponto de ligação de todo o campus universitário da Asprela”, unindo várias faculdades e institutos da universidade e do politécnico do Porto.
O equipamento destaca-se ainda pelo recurso às soluções de base natural que permitem, por exemplo, que este se transforme, em períodos de chuvas intensas, numa “bacia de retenção com capacidade para 10 mil metros cúbicos de águas pluviais, impedindo inundações na linha de metro”. Assume-se, assim, como “um projeto icónico de adaptação às alterações climáticas” na cidade.
A obra, com um orçamento de cerca de dois milhões de euros, obteve financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente.