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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

25
Nov22

Daniel Jonas é o vencedor da 15.ª edição do Prémio Literário Fundação Inês de Castro pela obra “Cães de Chuva”

Niel Tomodachi

Daniel Jonas é o vencedor da 15.ª edição do Prémio Literário Fundação Inês de Castro pela obra “Cães de Chuva”

José Viale Moutinho recebe Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2021.

Daniel Jonas é o vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, uma iniciativa anual que distingue obras de prosa ou poesia escritas em língua portuguesa, pela sua obra Cães de Chuva, editada em 2021 pela Assírio & Alvim. Já José Viale Moutinho recebe o Prémio de Tributo Consagração Fundação Inês de Castro, uma comunicação que coincide com o dia do lançamento da nova obra do escritor, (22) Contos Escolhidos Antologia Pessoal (1988-2015), a decorrer na cidade de Coimbra. 

Poeta, tradutor e professor nos ensinos básico e universitário, Daniel Jonas publicou, entre outros, Sonótono (Cotovia, 2006), que lhe valeu o prémio PEN de Poesia, e  (Assírio & Alvim, 2014), galardoado com o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da APE. Foi ainda um dos sete poetas nomeados para o Prémio Europeu da Liberdade, pelo seu livro Passageiro Frequente (Língua Morta, 2013), traduzido em polaco por Michal Lipszyc. Antes tinha sido distinguido com o prémio Europa David Mourão-Ferreira, da Universidade de Bari/Aldo Moro, pelo conjunto da sua obra. Traduziu vários autores, entre os quais John Milton, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Huysmans, Berryman, Dickens, Lowry, Henry James e William Wordsworth, e, mais recentemente, Os Contos de Cantuária de Geoffrey Chaucer. Como dramaturgo, publicou Nenhures (Cotovia, 2008) e escreveu  Estocolmo, Reféns e o libreto Still Frank, todos encenados pela companhia Teatro Bruto. “Cães de Chuva” (Assírio & Alvim) é o seu mais recente livro de poemas.

Capa do livro “Cães de Chuva” (ed. Assírio & Alvim, 2021)

O júri deste Prémio Literário é composto por Isabel Lucas, Mário Cláudio, Isabel Pires de Lima, António Carlos Cortez e presidido por José Carlos Seabra Pereira. “Daniel Jonas confirma a solidez da sua criação literária e a originalidade que o torna um dos mais estimulantes poetas da poesia portuguesa contemporânea. Em Cães de Chuva, livro em verso livre, Jonas articula a  herança clássica de autores e temas clássicos com a modernidade da linguagem, da forma, dos sentimentos que dominam o tempo e o espaço em que vive. Outra das características do poeta está na atmosfera perpassada pela sombra, uma tristeza pontuada por momentos de alguma exuberância. E há a linguagem, com cada palavra a ser tratada com extrema precisão, deixando entrar termos de outros idiomas, revelando mais uma vez a ousadia que caracteriza a sua produção poética, tal como a atenção dada a elementos como o tempo e o espaço”, afirma Isabel Lucas, júri do Prémio Literário Inês de Castro desde 2021.

“Cães de Chuva é um livro a celebrar, por um poeta, dramaturgo que aprofunda e dá densidade à sua marca poética enquanto passa para a língua portuguesa alguns dos livros e autores mais exigentes da língua inglesa. A notável experiência do tradutor parece contaminar, no melhor sentido, uma poesia nunca acomodada a temas e a fórmulas.  
O júri do Prémio Inês de Castro, ao dar este prémio a Daniel Jonas, quer distinguir a qualidade, a ousadia e a solidez da escrita poética de Daniel Jonas, mais uma vez manifestada em Cães de Chuva., refere ainda o júri num comunicado.

José Viale Moutinho, vencedor do Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2021

Nascido no Funchal em 1945, José Viale Moutinho vive no Porto. Foi jornalista (Jornal de Notícias, 1966–1975, e Diário de Notícias, 1975–2004), tendo recebido o Prémio de Reportagem Norberto Lopes, da Casa da Imprensa de Lisboa, textos recolhidos no livro Primeira Linha de Fogo (da Guerra Civil de Espanha aos Campos de Extermínio Nazis), Bertrand, 2013. Como escritor, estreou-se em 1968 com a narrativa Natureza Morta Iluminada. Narrador, entre outras obras: No País das Lágrimas (4.ª ed, Âncora Ed, 2022), Romanceiro da Terra Morta (1978), Cenas da Vida de um Minotauro (Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco 2000) e Monstruosidades do Tempo do Infortúnio (Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco 2019), Já os Galos Pretos Cantam (Prémio Edmundo Bettencourt), A Peste no seu Esplendor, Textos Goliardos, Fechem essas Malditas Gavetas!Velhos Deuses EmpalhadosQuatro Manhãs de NevoeiroA Batalha de Covões, Entre Povo e Principais. Poeta, os seus livros estão reunidos em Cimentos da Noite: 1975 – 2018 (Prémio D. Diniz, da Fundação Casa de Mateus 2021), três peças de teatro (representadas), estudos sobre autores de 800, sobretudo sobre Camilo e Trindade Coelho, tendo ainda ampla obra no campo da Literatura Popular e livros para crianças e jovens.

Ao longo da sua carreira, José Viale Moutinho recebeu ainda outras distinções, tais como: o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, em 2020 e 2019, e o D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus, há dois anos Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Rosalía de Castro, do Pen Clube da Galiza, Pedrón de Honra, da Galiza, Sócio Honorário da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia. A Imprensa da Universidade de Coimbra acaba de editar-lhe a antologia pessoal (22) Contos Escolhidos, com ensaio crítico da professora Leonor Martins Coelho (Univ. Madeira). Tem também obras editadas no Brasil e traduzidas em russo, catalão, búlgaro, alemão, italiano, mirandês, castelhano, galego, inglês, entre outros idiomas.

Ao longo dos anos, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro tem distinguido autores e obras de reconhecido valor, como Pedro Tamen (2007), José Tolentino Mendonça (2009), Hélia Correia (2010), Gonçalo M. Tavares (2011), Mário de Carvalho (2013), Rui Lage (2016), Rosa Oliveira (2017), Djaimilia Pereira de Almeida (2018) ou Andreia C. Faria (2019).

A cerimónia oficial de entrega destes prémios vai realizar-se na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, no primeiro trimestre de 2023, numa data a anunciar brevemente.

 

13
Set22

Escravatura moderna: Em 2021, imagina quantas pessoas foram forçadas a trabalhar?

Niel Tomodachi

A escravatura moderna aumentou em todo o mundo nos últimos anos, impulsionada principalmente pela pandemia COVID-19, com quase 50 milhões de pessoas forçadas a trabalhar ou a casar no ano passado, revelou a ONU.

Estudo: 40,3 milhões vítimas de escravatura moderna

A informação consta no último relatório publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organização Internacional para as Migrações (IOM) – duas agências da ONU, com a organização não governamental Walk Free Foundation.

Segundo o documento, a ONU quer erradicar este flagelo até 2030, mas no ano passado havia mais 10 milhões de pessoas em situação de escravatura moderna do que as estimativas globais para 2016. Cerca de 27,6 milhões eram pessoas submetidas a trabalhos forçados e 22 milhões casadas contra sua vontade.

Mulheres e meninas representam mais de dois terços das pessoas forçadas ao casamento e quase quatro em cada cinco delas estavam em situação de exploração sexual comercial, segundo o relatório. No total, representam 54% dos casos de escravidão moderna.

A pandemia, que causou a deterioração das condições de trabalho e aumento do endividamento dos trabalhadores, fortaleceu as fontes da escravidão moderna em todas as suas formas.

Nos últimos anos, segundo o relatório, a multiplicação das crises, a pandemia, mas também os conflitos armados e as alterações climáticas, provocaram perturbações sem precedentes em termos de emprego e educação, o agravamento da pobreza extrema, o aumento de migrações forçadas e perigosas, a explosão de casos de violência de género.

Em todo o mundo, quase uma em cada 150 pessoas é considerada um escravo moderno.

Em comunicado de imprensa, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, considera «chocante que a situação da escravatura moderna não esteja a melhorar» e apela aos governos, mas também aos sindicatos, às organizações patronais, à sociedade civil e ao cidadão comum que combatam «esta violação fundamental dos direitos humanos».

No relatório propõem-se uma série de acções, incluindo melhorar e fazer cumprir as leis e inspecções laborais, acabar com o trabalho forçado imposto pelo Estado, expandir as proteções sociais e fortalecer as proteções legais, aumentando a idade legal do casamento para 18 anos sem excepção.

Segundo o relatório, mulheres e crianças permanecem desproporcionalmente vulneráveis. Assim, quase um em cada oito trabalhadores forçados é uma criança e mais da metade deles são vítimas de exploração sexual comercial.

Os trabalhadores migrantes são mais de três vezes mais probabilidades de serem submetidos a trabalho forçado do que os adultos não migrantes.

O director-geral da OIM, António Vitorino, apelou a que toda a migração «seja segura, ordenada e regular». «Reduzir a vulnerabilidade dos migrantes ao trabalho forçado e ao tráfico de pessoas depende, acima de tudo, de políticas nacionais e estruturas legais que respeitem, protejam e cumpram os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os migrantes», sublinhou.

A Ásia e o Pacífico têm mais de metade do total de trabalhadores forçados do mundo.

 

04
Jan22

"Vacina" é a Palavra do Ano 2021

Niel Tomodachi

A palavra "vacina" foi escolhida como a Palavra do Ano de 2021 por 15 mil portugueses, cerca de 45% dos votos, anunciou, esta terça-feira, a Porto Editora. Em segundo lugar, ficou a palavra "resiliência", com apenas 30% dos votos.

"Vacina" foi eleita a "Palavra do Ano" de 2021

Num ano marcado pela luta contra a pandemia de covid-19 e onde a vacinação do país foi o centro das atenções durante vários meses, "vacina" ganhou o título de "Palavra do Ano" de 2021, iniciativa promovida pela Porto Editora, desde 2009. 35 mil portugueses participaram na votação online e, desses, 15 mil elegeram a palavra vencedora

"Foram cerca de 35 mil os votos na "Palavra do Ano" de 2021, o que demonstra a importância desta iniciativa que reflete os principais acontecimentos e factos que marcaram o ano em Portugal", pode ler-se num comunicado do grupo editorial enviado às redações.

Em segundo lugar, e com uma distância significativa do primeiro, ficou a palavra "resiliência" a reunir apenas 30% dos votos. O terceiro lugar foi ocupado por "teletrabalho", com 9,2% dos votos.

Fora do pódio ficaram "bazuca", com 6,5% dos votos, seguida da "criptomoeda" (2,9%), "podcast" (1,9%), "orçamento" (1,4%), "mobilidade" (0,9%), "apagão" (0,7%) e, em último lugar, "moratória" (0,6%).

A palavra "vacina" sucede a "saudade", a palavra eleita pelos portugueses em 2020.

 

30
Dez21

É bom rever o ano que passou e traçar objetivos para o ano seguinte? Psicóloga responde

Niel Tomodachi

Estamos prestes a terminar mais um ano e, como sempre, após 365 dias, ambicionamos que o que vem seja melhor do que o que passou. Traçar objetivos é positivo, mas há que saber fazê-lo. Uma psicóloga explica porquê.

É bom rever o ano que passou e traçar objetivos para o ano seguinte? Psicóloga responde

2022 é o ano no qual, uma vez mais, colocamos todas as expectativas de que as coisas melhorem e que possamos, de uma vez por todas, regressar à normalidade. Sem contar com o desejo de que a pandemia acabe, e que este vírus desapareça, esta é a altura em que fazemos uma retrospetiva do que aconteceu nos últimos 365 dias: do que podíamos ter feito melhor e não fizemos, do que queríamos concretizar e não concretizámos.

Pensar nos objetivos que não cumprimos, e perceber o porquê, e traçar novos objetivos para o ano que vem é produtivo ou pode levar à frustração?

Catarina Graça, psicóloga na Clinica da Mente, explica que considera que é bastante produtivo e explica porquê. "Acho que na vida temos de ter sempre um propósito. Temos de ter sempre objetivos — e nem falo de grandes objetivos. Considero que manter uma rotina produtiva no nosso dia a dia também nos faz sentir mais confiantes e com a nossa autoestima mais em cima", defende.

De acordo com a psicóloga, não há nenhuma forma rápida que melhore a autoestima ou nos deixe motivados. "É com experiências. Propormo-nos a fazer as coisas, a atingir determinados objetivos e vermos que conseguimos atingi-los. Acho que isso é que nos recarrega e por esse motivo é que é tão importante olharmos para trás, fazermos um balanço das coisas que conseguimos fazer e até mesmo pensar sobre o que não conseguimos e percebermos o porquê", explica à MAGG.

"Ao desenharmos objetivos é importante percebermos se temos as ferramentas necessárias para os alcançar"

Muitas vezes, o problema está, segundo a especialista, em colocarmos as expectativas demasiado elevadas. "Ao desenharmos objetivos é importante percebermos se temos as ferramentas necessárias para os alcançar, porque se não vamo-nos desiludir e frustrar — e isso já traz sentimentos mais negativos."

23
Dez21

Barack Obama | Os Livros Preferidos de 2021

by Bertrand

Niel Tomodachi

obama.jpg

O antigo presidente norte-americano Barack Obama criou uma tradição, nas suas redes sociais, ainda no exercício de funções na Casa Branca, que continua a cumprir escrupulosamente: a partilha da lista dos seus livros, filmes e músicas preferidas do ano.

No atual contexto pandémico, com os sucessivos confinamentos, a arte, nas suas mais diversas formas, foi uma grande aliada durante estes tempos estranhos, de pouca ou nenhuma interação social. Na publicação nas redes sociais, na qual revela os seus livros preferidos de 2021, Obama afirma: “A arte sustenta e nutre sempre a alma. Mas, para mim, a música e a literatura pareceram-me especialmente urgentes durante este ano pandémico - uma forma de nos conectarmos, mesmo quando estávamos enclausurados.”

A lista é vasta, reúne autores de ficção e não-ficção, desde Jonathan Franzen a Elizabeth Kolbert, um leque de obras que, apesar de heterógeno, tem um denominador comum - um propósito claro de consciencialização sobre o mundo moderno. Partilhamos consigo os títulos preferidos de Obama, destacando os que já se encontram traduzidos para português. 

 


 

1.Klara e o Sol, Kazuo Ishiguro: O imaginário futurista é indissociável da figura dos robôs. Há uma série de conceções, nem sempre positivas, que criámos em torno das máquinas e das inteligências artificiais. Este livro dá a conhecer a outra face da moeda, que nos mostra o lado humano da tecnologia. Kazuo Ishiguro oferece um olhar diferente, uma história de amizade muito peculiar.


2.Uma Cidade Nas Nuvens, Anthony Doeer, autor do multipremiado sucesso de vendas Toda a Luz Que Não Podemos Ver, lançou este ano Uma Cidade Nas Nuvens, considerado pelo The New York Times Book Review  “Um dos dez melhores livros do ano”. Uma história sobre a força do livro e sobre a magia das bibliotecas, que é, simultaneamente, uma dedicatória aos bibliotecários, aqueles que no dia-a-dia cuidam dos livros, embalados pelo silêncio. Esta é uma obra de ficção que dialoga com as tensões do mundo contemporâneo.


3.Sob Um Céu Branco, Elizabeth Koer: Este novo livro de Elizabeth Kolbert, que resulta da continuação do trabalho desenvolvido em Sexta Extinção, compila vários estudos e investigações sobre a conservação ambiental e promove a reflexão sobre as intervenções excessivas do homem na natureza. O título é alusivo a uma iniciativa sugerida pela ciência para pôr fim ao aquecimento global, que consistia em lançar partículas de calcite para a estratosfera, tendo em vista tornar o céu branco.


4. Irmão de alma, David Diop : Vencedor do International Book Prizer de 2021Irmão de Alma é o mais recente sucesso do autor franco-senegalês, David Diop. O livro explora o processo de loucura de um soldado senegalês, ao serviço do exército francês, durante a Primeira Guerra Mundial. Uma história sobre a desumanização, a devastação da guerra, a inquietude e a ausência de fé.


5.  Encruzilhadas, Jonathan Franzen :  Este livro que inaugura uma triologia, da autoria de Jonathan Franzen, é uma extensa viagem pelos dramas familiares da família Hildebrandt. Um romance construído em torno das personagens e das suas frustrações, abordando desde os conflitos no casamento, às relações entre irmãos e à vontade comum dos personagens de cuidarem uns dos outros. Uma obra que explora a ideia de que não há famílias perfeitas.

 

20
Dez21

Prémio Direitos Humanos: Assembleia da República distingue Helpo com Medalha de Ouro

Niel Tomodachi

Prémio Direitos Humanos: Assembleia da República distingue Helpo com Medalha de Ouro

António Perez Metelo, presidente da direcção da Helpo, recebeu das mãos do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, a medalha de ouro comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no âmbito Cerimónia de Entrega do Prémio Direitos Humanos 2021.

Esta distinção reconhece o trabalho desenvolvido pela Helpo em todos os cenários em que desenvolve a sua intervenção, tendo Ferro Rodrigues destacado o trabalho levado a cabo "nos domínios assistencial, da ajuda humanitária, do desenvolvimento comunitário ou da educação para o desenvolvimento humano, de que a intervenção em Cabo Delgado e em Nampula, Moçambique, é exemplo paradigmático".

A Helpo e a Associação Portuguesa de Bioética foram as duas instituições distinguidas com esta medalha de ouro, tendo sido atribuído o Prémio Direitos Humanos 2021 à Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio.

Fizeram parte do júri deste prémio, presidido pelo deputado Luís Marques Guedes, os deputados Cláudia Santos (PS), Fernando Negrão (PSD), Beatriz Gomes Dias (Bloco de Esquerda), António Filipe (PCP), Telmo Correia (CDS-PP), Inês de Sousa Real (PAN) e André Ventura (Chega).
O Prémio Direitos Humanos tem já mais de duas décadas e foi criado quando António Almeida Santos assumiu a presidência do parlamento.

 

18
Dez21

Elétrico de Natal vai andar pelo Porto até 21 de dezembro

Niel Tomodachi

Para assinalar a quadra natalícia, a STCP e o Museu do Carro Eléctrico decoraram um elétrico a rigor, para servir de pano de fundo a fotografias de Natal.

Tirar uma fotografia com o Pai Natal e a sua ajudante Floco de Neve, abordo de um elétrico decorado a rigor para a quadra, é a proposta de uma campanha promocional desenvolvida pela STCP e o Museu do Carro Elétrico. De amanhã, 18, até dia 21 de dezembro, o Elétrico de Natal vai estacionar em quatro pontos da cidade, em diferentes horários (ver abaixo) para que as famílias possam fazer as suas sessões fotográficas natalícias.

O acesso ao veículo é gratuito, e o número de pessoas no seu interior vai estar limitado a 10. Para entrar no elétrico do Natal, para os maiores de 12 anos, será necessário apresentar Certificado de Vacinação ou teste negativo à Covid-19 válido (PCR realizado até 72 horas antes, Antigénio laboratorial realizado até 48 horas antes e Antigénio rápido realizado até 24 horas antes).

Horários:

Infante (das 11h às 12h15)
Próximo do Passeio Alegre, na Paragem Cantareira (das 13h15 às 15h15)
Em frente ao Museu do Carro Eléctrico (15h30 às 17h00)
Carmo (das 17h25 às 19H10)

 

15
Dez21

“Maior presépio vivo da Europa” está em Portugal e lembra as crianças desaparecidas

Niel Tomodachi

A edição de 2021 do Presépio Vivo de Priscos, em Braga, tem uma mensagem importante e apoia a inclusão da população prisional.

Foi cancelado em 2020, mas este ano acontece e traz uma mensagem especial. Já abriu ao público o “maior presépio vivo da Europa”, o Presépio Vivo de Priscos, em Braga.

A 15.ª edição do evento é dedicada às crianças desaparecidas e contou, no dia da inauguração, este domingo 12 de dezembro, com a presença de Filomena Teixeira, a mãe de Rui Pedro, jovem desaparecido de Lousada há mais de 20 anos. 

O presépio é construído pela comunidade de Priscos e por reclusos do estabelecimento prisional de Braga. No total, desde o início em 2006 que são mais de 600 figurantes em 90 cenários, num espaço de 30 mil metros quadrados.

Segundo o padre João Torres, há quinze anos que a Paróquia de São Tiago de Priscos, da Arquidiocese de Braga, organiza um Presépio ao Vivo com o “objetivo de proporcionar aos visitantes um encontro com o mistério do Natal”, explica à NiT.

Este ano, a edição tem um único e nobre objetivo: “Queremos lembrar todas as crianças desaparecidas no mundo, nomeadamente em Portugal.”

A mensagem é de encorajamento à população e também à comunicação social, para levar a “refletir sobre todas as crianças que foram dadas como desaparecidas”, bem como “espalhar uma mensagem de esperança e solidariedade”, nota o pároco à “BragaTV”.

“Em Portugal desaparecem diariamente em média duas crianças ou jovens até aos 18 anos. A maioria é recuperada mas, infelizmente, não são todos. Basta lembrar: o Rui Pedro, a pequena Olívia, o Hélder, a Madeleine, e tantas outras crianças das quais tragicamente só sabemos o seu início, mas fatalmente não sabemos do seu paradeiro.”

Esta não é a única singularidade do presépio vivo de Priscos. Além de promover “a dignificação e humanização dos reclusos visando a reinserção social” ao trabalhar com detidos, inclui também uma participação muçulmana, que não é sequer novidade desta edição.

O presépio pode ser visitado ainda em dezembro nos dias 19 e 26 de dezembro, entre as 15 e as 18h30. Já em janeiro, realiza-se nos dias 2, 8 e 9, no mesmo horário, à exceção de dia 8, com horário excecional das 20 às 22h30.

As visitas só podem ser feitas mediante reserva e estão limitadas aos lugares disponíveis. As crianças até aos 16 anos não pagam; já o bilhete de adultos terá um custo de cinco euros, sendo que todo o valor reverte para causas solidárias.

 

10
Dez21

Visitas gratuitas ao presépio mais antigo do Porto

Niel Tomodachi

Aquele que é considerado o presépio mais antigo do Porto pode ser visitado, gratuitamente, na Igreja de São José das Taipas, perto do Jardim da Cordoaria. Trata-se de uma obra de arte, de estilo barroco, datada do século XVIII, cuja autoria está atribuída à escola de Machado de Castro.

No período do Advento aos Reis, o presépio, visitável durante todo o ano, numa zona museológica, ganha nova luz. Para facilitar o visionamento, as portas são mantidas abertas, todos os dias, das 11h às 12h30 e das 15h30 às 17h, até 6 de janeiro. Por marcação prévia, a Irmandade das Almas de S. José das Taipas aceita ainda visitas noutros horários. Quem ali entra costuma ser recebido pelo curador da igreja, João Pedro Cunha, que fornece algum contexto sobre aquela obra, cheia de detalhes e curiosidades.

Uma das particularidades do presépio é ter, entre as suas figuras, um quarto rei mago, que simboliza o continente americano (há 2000 anos, ainda por descobrir); este segue apeado, segurando um lama pelas rédeas, porque vai descer uma escarpa, explica João Pedro Cunha. Acresce que, no ponto mais alto do presépio, à esquerda, está representada uma família portuense típica do século XVIII, reunida à mesa, com uma cabaça de vinho e um prato com peixe, pois “a tradição do bacalhau é recente”.

(Fotografia: DR)

Outra obra a apreciar, naquela morada, por estes dias, é o presépio pintado por Kilos, artista urbano portuense. O painel, com seis metros, encontra-se no exterior da igreja – a única consagrada a S. José, de entre as 477 igrejas da diocese do Porto com direito canónico, realça João Pedro Cunha.

Paralelamente, ao abrigo de uma parceria com a Irmandade, a vizinha Escola Artística e Profissional Árvore tem patente uma exposição de presépios feitos por alunos, no âmbito do projeto “Presépios Virtudes 21”. Além de que, nas ruas, surgem presépios feitos por particulares. Basta prestar atenção.

 

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