“Best. Christmas. Ever!”: o sucesso da Netflix sobre a inveja e a rivalidade do Natal
É o filme mais visto da plataforma de streaming e contra com Heather Graham, Brandy Norwood e Jason Biggs no elenco.
Se está farto de produções de Natal fofinhas, repletas de amor, amizade e boas intenções, este é o filme ideal para si. “Best. Christmas. Ever!” retrata a rivalidade entre Charlotte Sanders e Jackie Jennings (interpretadas, respetivamente, por Heather Graham e pela também cantora Brandy Norwood). Chegou a 16 de novembro à Netflix e já é o mais visto da plataforma.
A vida de Charlotte não é fácil e todos os anos recebe algo que só contribui para ficar mais consciente dos seus problemas. Sempre que o Natal se aproxima recebe a newsletter da amiga Jackie, que se gaba de todos os sucessos da sua vida.
Devido às indicações erradas do GPS, em vez de levar a família a passar a época festiva na nova casa da irmã, acaba por parar — com o marido Rob (interpretado por Jason Biggs, o protagonista da saga “American Pie”) e os dois filhos — frente à porta Jackie. Uma tempestade de neve obriga a família a aceitar o convite para ficar por lá uns dias.
Face à irresistível oportunidade, Charlotte aproveita a estadia para descobrir uma falha na vida aparentemente perfeita da sua amiga.
Apesar do sucesso entre o público, a crítica esmagou “Best. Christmas. Ever!” — a produção original da Netflix foi até classificada “um dos piores filmes de Natal de sempre”.
“Com menos de 80 minutos, mal pode considerado um filme. É uma espécie de compilação de sketches nunca duram o suficiente para serem definidos como cenas”, escreve Benjamin Lee no jornal “The Guardian”.
“No último ato, os detalhes da trama são tão absurdos que quase levam a ‘Best. Christmas. Ever!’ a entrar no território do tão mau que é bom”, sublinha Lee. “É demasiado louco para ser considerado bom, mas não é insano o suficiente para justificar a monotonia das duas primeiras partes”, acrescenta.
O filme foi realizado por Mary Lambert, veterana responsável pela segunda adaptação ao cinema do livro de Stephen King, “Pet Sematary” (de 1989) e pelo videoclipe de “Like a Prayer” (também de 1989) de Madonna.