"As Inseparáveis" de Simone de Beauvoir
Uma pequena preciosidade literária inédita em Portugal. A história de duas amigas inseparáveis, da infância à idade adulta.
Sobre o Livro:
Este é um romance sobre a intensa amizade que ligou Simone de Beauvoir a Zaza, Élisabeth Lacoin, que Simone conheceu quando tinha nove anos. Escrito em 1954, narra, em registo ficcional, a história das duas raparigas rebeldes, ao longo da sua educação sexual e intelectual, e que só terminou com a morte de uma das amigas.
Quando Andrée veio frequentar a escola de Sylvie, esta ficou imediatamente fascinada pela sua nova colega: tão inteligente, elegante, sensível e autoconfiante como uma adulta. Ficaram logo amigas e conversavam e faziam planos durante horas a fio. Mas Andrée escondia algumas feridas e sofria uma educação demasiado exigente e reprimida. Andrée é Zaza; e Sylvie, a pequena Simone.
Zaza teve uma morte trágica aos 21 anos. Foi uma personalidade extraordinária em vida, e a sua memória perdurou através das personagens em vários livros de Beauvoir, como Memórias de uma Menina Bem-Comportada e Os Mandarins.
Com um posfácio da filha adotiva de Simone de Beauvoir - Sylvie Le Bon de Beauvoir - em que é feito um relato factual e cronológico desta amizade, da vida e do contexto familiar de Zaza, e um conjunto de cartas e de fotografias, As Inseparáveis é um livro de grande valor literário e documental e uma peça importante no conhecimento da vida e obra de Simone de Beauvoir.
Sobre a Autora:
Simone de Beauvoir (1908-1986) nasceu em Paris, no seio de uma família burguesa, e era a mais velha de duas irmãs. Estudou Filosofia na Sorbonne, onde conheceu Sartre, companheiro de toda a vida e com quem viveu uma relação célebre pelos seus padrões de abertura e honestidade. No final da Segunda Guerra Mundial, editou a revista política Les Temps Modernes, fundada por Sartre e por Merleau-Ponty, entre outros. Foi ativista no movimento francês de emancipação das mulheres, nos anos de 1970, e serviu de modelo e de influência aos movimentos feministas posteriores. Simone de Beauvoir ganhou o Prémio Goncourt em 1954 com Os Mandarins, cujo herói se inspira na figura de Nelson Algren, com quem manteve um longo e intenso romance.
Autora de uma vasta obra literária, filosófica e autobiográfica, Simone de Beauvoir publicou, em 1949, O Segundo Sexo, texto basilar do feminismo contemporâneo.
«Uma nova perspetiva sobre os primeiros anos de vida de Simone de Beauvoir.»
Elle
«Uma relação decisiva que moldou a visão de Simone de Beauvoir sobre a falta de igualdade entre os sexos e sobre o sexismo.»
The New York Times
«Um reencontro crucial na vida da romancista.»
Le Figaro
«Haveria uma Simone de Beauvoir sem uma Zaza?»
El País
«Um romance comovente e cativante sobre a amizade entre as mulheres.»
The Guardian
«Um livro de um grande equilíbrio entre descrições, ambientes, personagens e as ideias inovadoras – para a época – das duas amigas.»
La Vanguardia
«Perfume de uma época, em que duas raparigas sonhadoras olhavam para o futuro, que uma das duas não conheceria.»
Livres Hebdo
«Rápido, límpido, profundo.»
Télérama