O arquiteto Pitum Keil do Amaral juntou no livro “Boas Festas. Precisamos delas a Vida Inteira” os 74 cartões que desde 1955 até à atualidade enviou a amigos e familiares, por altura do Natal.

Francisco Keil do Amaral, de seu nome de registo, 88 anos, filho da artista plástica Maria Keil (1914-2012) e do arquiteto Francisco Keil do Amaral (1910-1975), começou a fazer cartões de “Boas Festas” por “encomenda” de uma avó, como explica no livro publicado pela editora Argumentum, que hoje é apresentado na sede da Ordem dos Arquitetos, em Lisboa.

Os 74 cartões acabam por traduzir "o contexto social, político ou cultural" numa história de 67 anos, de 1955 a 2022, abordada com humor e que, com humor, agora se revisita.

Pitum, como se tornou conhecido do grande público, nomeadamente a partir do concurso da RTP “A Visita da Cornélia” (1977), recorda no livro as origens familiares artísticas.

“Acontece nascer-se numa família ligada às artes. Pode isto significar uma felicidade, ou não ter nada a ver uma coisa com a outra. No meu caso as duas sobrepuseram-se. E mais, acrescentou-se-lhes uma outra: o sentido de humor”, escreve Pitum Keil do Amaral.

No prefácio, o editor, Filipe Jorge, salienta a “originalidade” com que Keil do Amaral executa os seus cartões e atesta a “forma elegante como exprime as mensagens" e "a relevância” das questões abordadas.

“Pitum sabe escolher, com acuidade e inteligência, os temas que elege do contexto social, político ou cultural, nos quais estrutura a comunicação que quer transmitir”, escolhendo “sempre factos ou situações que tiveram importância no seu tempo”, escreve Filipe Jorge, sublinhando “a expressão e qualidade estética dos desenhos, valorizando a alegria que produz na receção das mensagens que envia”.

Em 1976, ano das primeiras eleições legislativas em liberdade, o cartão de Boas Festas de Pitum simula um boletim de voto, assinalando, entre outros candidatos, o ”Boas Festas", o “Ora Bolas”, “Aqui há Gato”, “Cruzes Canhoto” e “Para Baixo?”.

Como escreve Pitum, nesse ano Portugal vivia uma “época extremamente rica” do pós-25 de Abril de 1974, referindo a animação sócio-cultural e política, e várias “ações de que temos saudades, e retirámos prazer”.

O autor refere ainda que nesse ano se começou “a tomar um caminho que já não nos merecia tanta alegria nem boa disposição, como o cartão de Natal demonstra”.

No período abrangido pelos postais, de 1955 a 2022, houve um hiato na produção entre 1978 e 1984, quando viveu em Moçambique, que declarara a sua independência em 1975. Um país de que gostou: “O contrato era por dois anos. Ficámos seis. Quer dizer alguma coisa…”.

O artista plástico José Santa-Bárbara, amigo do arquiteto, realça, num texto numa das badanas do livro, a “fértil imaginação” de Pintum ao longo de 67 anos de produção de cartões de Boas Festas. Sobre a obra, o autor pioneiro de capas de álbuns de José Afonso, entre outros músicos, afirma que é um “hino à alegria”.

As “Boas Festas” do ano passado tiveram “o cartão mais feio de todos”, escreve Pitum, que justifica: “Destruição. Morte. Um futuro intencionalmente destinado a reparar estragos e a esquecer crimes quando pensámos poder contar com um mundo melhor!”

Como conclusão, questiona se não “será preferível o ecrã negro”, e atesta: “Vou-me deitar e sonhar que ainda desenharei mais cartões dedicados à família e amigos. Amanhã, quando passar na farmácia pergunto: 'Há alguns comprimidos que estimulem as Boas Festas?'”.

Francisco Pires Keil do Amaral concluiu, em 1959, a licenciatura de Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, como afirma na “nota de abertura”, vendo seus pais "desenhar ou pintar – e oscilando, na juventude, entre fazer desenhos como os que fazem os ‘artistas’, e os que fazem os arquitetos. Assim, confessa: "Acabei por tentar viver à custa dos últimos, mas sem deixar de ter saudades dos ‘outros’”.

Pitum Keil do Amaral, que nasceu em Lisboa em 15 de março de 1935, fez parte das equipas para os estudos do Plano Diretor do Funchal e dos Planos de Ordenamento Territorial das ilhas de S. Miguel e St.ª Maria, nos Açores. Depois do 25 de Abril, coordenou uma equipa que interveio nos bairros clandestinos de Loures, nos arredores de Lisboa.

Coordenou ainda as equipas que estudaram a reabilitação de várias aldeias históricas da Beira Alta.

Em Moçambique, como cooperante, trabalhou na Direção Nacional de Habitação, de 1978 a 1984.

Mais tarde chefiou o gabinete de Estudos e Projetos dos municípios de Loures e de Nelas, no distrito de Viseu.

Foi professor na Universidade Católica Portuguesa, em Viseu, na licenciatura de Arquitetura, entre 2004 e 2010.

Pitum Keil do Amaral possui, entre outras obras já publicadas, “Crónicas da Província: Para Arquitetos e não só” (1999), na qual reúne crónicas que publicou em revistas de arquitetura, e “Subsídios para o conhecimento da ilha da Madeira, coligidos no 'Elucidário madeirense'" (1970), ilustrados por si mesmo.

Com José Santa-Bárbara é autor de “Mobiliário urbano em Portugal”.

O livro “Boas Festas. Precisamos delas a Vida Inteira”, de Pitum Keil do Amaral, é apresentado hoje, às 18:30, na sede da Ordem dos Arquitetos, em Lisboa.

Uma edição revista e aumentada das "Cartas de amor" de Fernando Pessoa, que além de Ofélia incluem também a inglesa Madge, a última paixão do poeta, com novas missivas, poemas, imagens e documentos, chega esta quinta-feira às livrarias.

Dirigida por Jerónimo Pizarro, com a colaboração de Ana Guerreiro e Manuel P. Fernandes, esta edição da Tinta-da-China revisita as originais "Cartas de amor", um conjunto que faz parte daquelas obras que poucas vezes voltaram a ser revistas, destaca a editora.

O objetivo desta revisão foi enquadrá-la "melhor na vida e na obra de Fernando Pessoa" e ao mesmo tempo editar criticamente os escritos originais, "acompanhados de novas pistas e novos documentos".

Estas novas "Cartas de amor" afinam datas e leituras, lembram os objetos de amor trocados pelos namorados, juntam poemas que acompanharam o epistolário amoroso e incluem as cartas referentes à última paixão de Pessoa, que não foi Ofélia Queiroz, mas uma inglesa loira, chamada Madge Anderson.

Madge, que era irmã de uma cunhada de Fernando Pessoa, casou-se ainda jovem como um inglês, mas entre os ano de 1929 e abril/maio de 1935 fez "um número indeterminado de viagens a Portugal", já então "em 'férias' do seu marido e em vias de se divorciar dele", lê-se no prefácio da obra.

Este período apanha a segunda fase do namoro de Fernando Pessoa com Ofélia (namoraram entre janeiro de 1920 e novembro de 1920 e, depois, entre setembro de 1929 e fevereiro de 1931), que chegou a manifestar o seu ciúme, até porque, embora contra sua vontade, Pessoa e Madge encontraram-se em algumas ocasiões.

Nesta edição, as cartas trocadas entre o poeta e a inglesa acompanham as que hoje se conhecem como "Cartas de amor", uma designação que a editora preferiu não alterar, porque "revelam uma paixão que Pessoa teve no último ano da sua vida e que terá nascido antes, na altura em que reatara a relação com Ofélia".

A integração também neste volume de fotografias de época, cópias de documentos, cópias de cartas e poemas manuscritos, fotografias de objetos pessoais de Pessoa e de Ofélia, bem como numerosas notas de rodapé, algumas com indicações topográficas, "permitem que este livro se assemelhe, por vezes, a um álbum ilustrado pela vida e a obra de Fernando Pessoa", refere a nota introdutória.

A biografia pessoana é plural (existem atualmente duas biografias portuguesas, duas espanholas, uma francesa, uma brasileira e uma americana, além de vários trabalhos de índole biográfica), como também o é a sua obra, com cada dia mais edições, traduções e estudos, notam os organizadores.

"Se Pessoa queria ser plural como o universo, é isso que hoje se verifica: a sua maior pluralização, acompanhada de uma maior universalização", afirmam, sumarizando que esta edição procura fornecer um conjunto de textos "cuidadosamente estabelecidos, dedicadamente anotados, que renovem e multipliquem os estudos pessoanos", mas também da "multidão de pessoas que os fazem".

Há diversas propostas e muita animação para todos os membros da família. A entrada é gratuita.

A época mais bonita — e aguardada — do ano já começa a fazer-se sentir por todos os recantos do Porto. Pela cidade fora são vários os espaços culturais, restaurantes, lojas e hotéis que se preparam para receber e promover diversas propostas alusivas à quadra natalícia.

O destaque para este fim de semana vai para o Yotel Porto que não podia deixar de adaptar os seus famosos mercados de entrada gratuita ao Natal. Entre os dias 1 e 3 de dezembro, sexta-feira e domingo, o Komyuniti, restaurante e zona de convívio do hotel portuense recebem diversas propostas de marcas locais para começar a riscar presentes da lista, mas também prepararam uma alargada série de atividades, para que o entretenimento não falte nestes três dias. 

O mercado de Natal do Yotel está reservado a todos os membros da família e miúdos e adultos poderão participar em diversas dinâmicas e “pôr as mãos na massa”. A chegada do Pai Natal está prevista para a sexta-feira, dia 1, pelas 14 horas, mas não se preocupe que ao longo dos três dias do mercado, será possível tirar fotografias com o Pai Natal, num cenário que promete ser mágico.

No mesmo dia, pelas 15 horas, Pedro Canha, chef do hotel vai dirigir um workshop de cookies e pelas 17 horas pode participar num debate sobre solidariedade, que vai contar com a presença dos responsáveis das empresas Make a Wish, Proman e Ascendi. Pelas 19h30, a animação fica a cargo de Rita Live Music, até às 21 horas.

Já no sábado, 2 de dezembro, todas as atividades são dedicadas à família. Poderá começar a tarde, pelas 15 horas, com o atelier “Vamos fazer uma prenda”. Uma hora mais tarde, poderá participar num workshop de brownies. As iniciativas deste dia culminam com um Coro dos Escuteiros do Agrupamento de Cedofeita, pelas 17h30, sendo que Dalton ficará responsável pela animação e música ao vivo pelas 21 horas.

No último dia deste mercado de Natal, domingo, 3 de dezembro, será possível aprender a fazer pão de ló de Ovar numa aula também dirigida pelo chef Pedro Canha, marcada para as 15 horas. Já às 16h30, os apreciadores — e curiosos — poderão participar numa degustação de vinhos do Porto. Para as 17 horas está agendado um workshop onde poderá aprender a fazer a mais bonita decoração de mesas de Natal. O programa encerra com uma sessão de cinema, pelas 21h30, no rooftop do hotel.

Ao longo destes três dias poderá fazer cartões de Natal numa estação especial e enviar aos familiares ou amigos que estão longe. Por outro lado, o “Mercado Feito por Elas”, também estará presente neste evento. Trata-se de um mercadinho organizado por mulheres e que inclui propostas de moda, música, arte e gastronomia. E não esquecendo as tradicionais iguarias natalícias, poderá provar e comprar algumas na Barraquinha do Chef.

Se ficou com vontade de um fim de semana com muita animação, não se esqueça que a estação de metro da Trindade fica a poucos metros do hotel portuense. 

Temos uma Kate Middleton com um vestido transparente e um príncipe William completamente apaixonado. Estreia a 14 de dezembro.

Uma Kate Middleton bastante sensual, um jovem príncipe William apaixonado e o rei Carlos são alguns dos destaques das fotografias reveladas esta terça-feira, 28 de novembro, pela Netflix da segunda parte da sexta (e última) temporada de “The Crown”.

Quem já devorou os primeiros quatro episódios, sabe que estes acompanharam os últimos meses de vida da Princesa Diana, antes de morrer num acidente de carro a 31 de agosto de 1997, em Paris.

Os próximos seis capítulos (que estreiam a 14 de dezembro) vão centrar-se nos filhos deixados por Lady Di, ou seja, William e Harry, que serão interpretados por Ed McVey e Luther Ford, respetivamente. Também haverá algumas novidades no elenco.

Uma delas é Kate Middleton, encarnada por Meg Bellamy. Na série vai ser retratado o momento em que surgiu com um vestido transparente e sensual num desfile de moda na Universidade de St. Andrews, em 2002. Foi lá que ambos estudaram e que se conheceram.

“O Príncipe William tenta reintegrar-se na vida em Eton após a morte da sua mãe, enquanto a monarquia tem que navegar a vaga da opinião pública. Ao chegar ao seu Jubileu de Ouro, a Rainha (Imelda Staunton) reflete sobre o futuro da monarquia com o casamento de Carlos (Dominic West) e Camilla (Olivia Williams) e o início de um novo conto de fadas real com William e Kate”, lê-se numa sinopse já divulgada pela Netflix.

Sobre o Livro:

Destroçada pela morte do pai, Sloane Walton, a sensual bibliotecária de Knockemout fica furiosa quando o seu inimigo, Lucian Rollins, regressa à cidade natal.

Embora todos os seus encontros terminem sempre em discussão acesa, o ódio dá rapidamente lugar à chama do desejo. Tanto que acabam por cair nos braços um do outro numa noite tórrida que gostariam que não tivesse consequências.

Como apagar as brasas que foram atiçadas? Ao brincarem com o fogo, Lucian e Sloane não correm o risco de serem consumidos?

Sobre a Autora:

Lucy Score é uma autora bestseller que esteve nas listas dos mais vendidos do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Foi também número 1 na loja Amazon Kindle. Adora escrever comédias românticas situadas em cidades pequenas, que conquistaram leitores em todo o mundo. Os seus livros foram traduzidos para mais de 20 línguas. Lucy vive na Pensilvânia com o marido e o gato. No seu tempo livre, gosta de dormir , beber enormes quantidades de café e ler histórias românticas.

Sobre o Livro:

Da Janela Vejo o Sandokan resume-se a 52 short stories cheias de vida e de curiosidade pelo que rodeia a autora.

Ela, que adora observar da sua janela as pessoas, a natureza, o milagre da vida, cria estórias e cenários para lá do que observa; diverte-se enquanto absorve a vida real e a possibilidade do imaginário; entrega-se às pequenas coisas que passam despercebidas ao olhar de quem corre, sem saber muito bem para onde; perde-se em pensamentos e observa-se intensamente; contempla a revelação daquilo que é e aspira a ser.

Ela vê o Sandokan da sua janela, e você?

Sobre a Autora:

Rosária Casquinha da Silva nasceu em 1970, em Lisboa. Porém, a sua casa foi, desde os primeiros dias, a vila de Cascais. Licenciou-se em Relações Públicas e Publicidade, pelo Instituto Novas Profissões.
Em dezembro de 2019, ganha o Concurso Literário luso-brasileiro do Farol das Palavras com o texto «Estou em Casa». Em 2020, participa na antologia «Palavras Orientadas Histórias Encontradas» com o conto «A fuga». Em dezembro de 2020, lança o livro de short stories «No Meio do Nada». Promove, organiza e dinamiza os encontros do Clube de Leitura Livros no Armazém.
É mentora do projeto Cartas, Atalhos que aproximam, que tem como objetivo resgatar a tradição da escrita de cartas. Recentemente, ingressou o Mulherio das Letras Cascais, coletivo que pretende dar mais vida à cena literária do concelho de Cascais e dar voz a mulheres escritoras, editoras, compositoras, jornalistas, livreiras, tradutoras e leitoras.

A magia foi o tema escolhido para a edição deste ano. O castelo vai ser transformado numa “Escola de Feiticeiros”.

Chegou o momento mais esperado do ano: é já esta quinta-feira, 30 de novembro, que Óbidos se vai transformar na tão famosa Vila Natal, que atrai milhares de visitantes ao destino na época natalícia desde 2006. Este ano, o mega evento será ainda mais mágico — até porque a edição de 2023 vai ser dedicada aos feiticeiros, bem ao estilo de “Harry Potter” e completamente dentro do tema escolhido, a “Magia”.

Durante 31 dias, o castelo de Óbidos vai transformar-se numa ”Escola de Feiticeiros com muita neve” e muitas atividades temáticas. “Para esta quadra natalícia temos muitas poções mágicas, espetáculos mirabolantes cheios de brilho, vassouras voadoras, animais fantásticos, atividades radicais no gelo, bonecos de neve, receitas de herbologia, feiticeiros muito divertidos, o Pai Natal, animação e muito mais”, revela a organização.

Os alunos poderão apanhar o Óbidos Express (2€), jogar quadball (ou quidditch) no gelo (6€, por 15 minutos), escorregar na rampa gelada, visitar a Casa do Gigante e dos seus animais estranhos, perder-se no caminho encantado, aprender receitas no Bar Três Varinhas, aprender poções e sobrevoar a vila no Slide Vassoura (2€). 

Os aprendizes de feiticeiros também se podem aventurar pelo Caminho Encantado, um trajeto de cordas traçadas onde terão de enfrentar vários obstáculos e quebra-cabeças. Dentro das muralhas encantadas da Escola de Feitiçaria, os miúdos podem fazer pinturas faciais para se transformarem em criaturas mágicas. 

A Villa Natal terá ainda um laboratório de herbologia, onde os visitantes podem aprender os poderes das plantas, a importância da natureza e de cuidar do ambiente. Já no laboratório de Poções, é revelada a “receita de uma poção desejada há muitos séculos que todos poderão usar para espantar os sonhos maus”.

O evento contará ainda com dois palcos de espetáculos, o Salão da Magia e o Tribunal dos Feiticeiros, que vão receber mais de 400 apresentações, desde teatros, artes circenses e concertos.

O investimento no evento foi de cerca de 500 mil euros, ultrapassando um pouco o do ano passado (450 mil). A Vila Natal estará aberta todos os dias, a partir das 10 horas, com exceção do Dia de Natal, 25 de dezembro, que estará fechada.

Os bilhetes custam 10€ para os adultos e 8€ para os miúdos entre os três e os 11 anos. Depois, existem outras tipologias. Estudantes entre os 12 e os 25 anos pagam 9€, assim como aqueles com mais de 65 anos. As entradas podem ser adquiridas na bilheteira do evento ou online.

O filme estreia na próxima semana e, por isso, a Warner Bros. Portugal juntou-se à WOW para preparar uma surpresa para os fãs.

"Charlie e a Fábrica de Chocolate” (1964), de Roald Dahl, é um dos romances infantis mais conhecidos do mundo e já se tornou presença assídua nos Natais. O livro conta a história de um menino, Charlie Bucket, que recebe um bilhete dourado para visitar a fábrica de chocolate de Willy Wonka.

Quando lá chega, começa uma aventura num mundo maravilhoso repleto de chocolate e conhece os Oompa Loompas (pequenos seres que trabalham na fábrica) com quem partilha os seus segredos. A obra já foi adaptada vezes ao grande ecrã e, agora, vem aí uma prequela.

“Wonka“, assim se chama, é protagonizado por Timothée Chalamet e só a Portugal a 7 de dezembro. Enquanto aguarda pela estreia, pode mergulhar numa “experiência mágica” e ficar a saber mais sobre uma das guloseimas mais apreciadas de sempre. A fábrica oficial da icónica personagem de Natal já chegou a Vila Nova de Gaia.

Para celebrar a data de estreia, a World of Wine (WOW) e a Warner Bros. Portugal uniram-se para recriar o cenário do filme no museu The Chocolate Story. E será dado a provar a quem assistir à antestreia.

“Apesar de não termos um verdadeiro Wonka, temos o nosso Dr. Bean. O que fazemos é mostrar a mágica viagem desde a fava de cacau até ao produto final. Não temos Umpa Lumpas, mas quem visita o museu, vê, de facto, o processo em funcionamento”, explica Pedro Araújo, diretor do espaço museológico.

O The Chocolate Story abriu portas em 2020 e pretende mostrar aos visitantes todo o processo de elaboração, desde o cacau até resultar numa tablete, “sem qualquer encenação”. Este ano, vão ser os responsáveis pela criação inédita do chocolate Wonka.

Além de descobrir os segredos deste doce, pode ainda participar em diversos workshops, comprar lembranças para toda a família na loja e ainda conhecer a cafetaria, onde não irão faltar canecas quentes confortantes. Os bilhetes estão disponíveis no site, os adultos pagam 13€ de entrada enquanto para os miúdos fica a partir de 5,40€.

Em Portugal, a música mais ouvida este ano foi “Como Tu” de Bárbara Bandeira e Ivandro. E, provavelmente, está em muitos tops.

Passou demasiado tempo a ouvir o novo álbum da Olivia Rodrigo? Sabe que dançou reggaeton no duche mais vezes do que gostaria de admitir? Ficou viciado em vários podcasts? Já pode descobrir tudo o que andou a ouvir este ano com o Wrapped do Spotify, disponibilizado esta quarta-feira, 29 de novembro.

A função da plataforma de streaming de música permite-lhe descobrir quais foram os artistas, músicas, estilos e podcasts mais ouvidos durante os últimos 12 meses. Este fenómeno tornou-se altamente popular uma vez que é partilhado em redes sociais como o Instagram e Twitter.

Para ver o seu Wrapped basta abrir a aplicação do Spotify no telemóvel e verificar, no canto superior direito, a opção “Flashback”. Nesta secção, para além da retrospetiva de 2023, pode também descobrir várias playlists personalizadas.

Em Portugal, a música mais ouvida do ano foi “Como Tu” de Bárbara Bandeira e Ivandro. A artista mais escutada foi Taylor Swift. O cantor português mais escutado foi T-Rex, que lançou este ano o disco de estreia, “Cor D’Água”.

No IPO Lisboa, o artista, que é "reconhecido pela utilização do espaço público como palco para as suas intervenções de cor e de escala", optou por retratar o pintainho numa das paredes da unidade, "como símbolo de renovação e futuro".

Um local de passagem do Instituto Português Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) tem, agora, uma “vida nova”. Em ano de centenário da instituição, uma parede junto à Farmácia “ganhou cor e alegria” graças a uma “obra inédita” do artista plástico Artur Bordalo, mais conhecido como Bordalo II.

“Quando o IPO me lançou este desafio, não hesitei em aceitar. Esta é uma pequena contribuição para tornar o local mais agradável e acolhedor”, adiantou Bordado II, num comunicado enviado às redações.

E concretizou: “Todos conhecem alguém que está ou já esteve doente com cancro e que há um caminho difícil a ser feito. O IPO desempenha um papel fundamental no tratamento e acompanhamento destes doentes e, por isso, merece todo o nosso respeito e admiração.”

No IPO Lisboa, o artista, que é “reconhecido pela utilização do espaço público como palco para as suas intervenções de cor e de escala”, optou por retratar o pintainho numa das paredes da unidade, “como símbolo de renovação e futuro”.

“Além de ser uma figura familiar para adultos e crianças, é um sinal de esperança, de recomeço e de futuro”, disse, tendo considerado ser “importante trazer alguma vivacidade e esperança” ao espaço, que celebra 100 anos a 29 de dezembro.

Para o efeito, foi usada “uma assemblagem de material que integra resíduos hospitalares”, entre eles uma cadeira de rodas, monitores e teclados de equipamentos, proteções das rodas das macas, e copos de aspiração recolhidos no IPO Lisboa.

“É muito importante podermos trazer arte a um hospital com estas características… Para os nossos doentes e profissionais. É algo com um impacto distinto no dia a dia e uma forma de todos nos alegrarmos e de nos lembrarmos que a vida tem sempre coisas muito positivas e há sempre um futuro”, considerou Eva Falcão, presidente do Conselho de Administração IPO Lisboa.