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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

31
Out23

“Life on our Planet”: o documentário de Spielberg que explica a evolução da Terra

Niel Tomodachi

A série da Netflix estreou no dia 24 de outubro e já é um dos maiores sucessos da plataforma de streaming.

Quão bem conhece a história natural do nosso planeta? O novo documentário da Netflix, “Life on our Planet”, uma produção de Steven Spielberg, vai levar os espetadores através de cinco eventos de extinção em massa da Terra, de forma a explicar a evolução da vida. Após estrear no dia 24 de outubro na plataforma, tornou-se um sucesso tão grande que já é o segundo conteúdo mais visto pelos portugueses.

Com efeitos visuais impressionantes e narração de Morgan Freeman, a equipa responsável por este projeto não quer que o seu visionamento seja um “trabalho de casa” aborrecido. Tudo menos isso.

“O que queríamos fazer, desde o início, era serializar a história da vida. Tornar esta experiência um binge watch. Porque a história é muito dramática”, explicou o argumentista, Dan Tapster, citado pela revista online, “Broadcast Pro”.

Esta história utiliza ferramentas narrativas usadas por algumas das mais populares séries — como os famosos cliffhangers — para colar o espectador ao ecrã no final de cada episódio. Existe ainda uma tensão dramática entre “oprimidos comuns e adoráveis” ​​que resistem à evolução contra todas as probabilidades.

A tecnologia também ocupa um lugar importante. Os episódios contam com efeitos visuais da Industrial Light & Magic, uma empresa fundada pelo criador de “Star Wars”, George Lucas. Esta foi responsável por criar alguns dos animais gigantes que surgem no projeto: desde dinossauros, até os Cameroceras, um molusco gigante, que viveu no período Ordoviciano, há 470 e 460 milhões de anos, e que media oito metros. Todas estas criaturas são representadas com fundos semelhantes aos maiores de filmes de ação.

Houve ainda a preocupação de fazer as gravações em locais historicamente precisos, com base nos habitats das espécies. “Isto tornou o trabalho de efeitos especiais muito mais real”, disse a diretora e escritora da série, Sophie Lanfear, ao site de entretenimento, “Den of Geek”.

“Poderíamos ter utilizado cenários em CGI, assim como os animais, mas ao escolher filmar locais reais, as cenas se tornaram-se de alguma forma mais verossímeis”, argumenta. “Isto ajudou a fazer com que os efeitos se misturassem bem com os elementos da história natural moderna.”

Segundo os especialistas, este documentário é uma forma divertida e interessante de conhecer “a riqueza da biodiversidade da Terra, assim como as escalas de tempo geológicas, dolorosamente, longas, mas necessárias, para evoluir”.

“É extremamente divertido, com todos os confrontos pré-históricos que poderíamos desejar”, pode ler-se no meio de comunicação “The Conversation”, num artigo assinado em conjunto pelo biólogo Tim Rock e o professor de Paleobiologia Evolutiva, Matthew Wills. “’Life on Our Planet’ é excelente a explicar a relação dinâmica entre a Terra e os seus organismos – mostrando como os dois estão interligados”, escreveram.

Apesar do investimento e no valor científico do documento, também têm surgido algumas críticas. “Se a série se preocupasse menos em reforçar, constantemente, o quão incrível tudo é, poderia ter encontrado espaço para ser mais informativa”, condena Jack Seale, do jornal britânico “The Guardian”.

“Assista ao programa com uma criança curiosa e repare como esta vai começar a fazer perguntas sobre o que o programa não responde. Nomeadamente, o que causou os picos e quedas nos níveis de oxigénio/CO2 que levaram às extinções em massa do passado antigo. Como está realizado, a ‘Life on our Planet’ é o tipo de espetáculo vazio para o qual não temos mais tempo”, acrescenta o mesmo crítico.

 

31
Out23

Disney celebra 100 anos com exposição gratuita em Lisboa

Niel Tomodachi

A The Walt Disney Company terá, de 3 a 12 de novembro, uma exposição de rua na Praça dos Restauradores, em Lisboa. Fãs e admiradores da Disney terão a oportunidade de reviver os momentos mais marcantes dos últimos 100 anos com imagens de um legado que impactou gerações.

Disney celebra 100 anos com exposição gratuita em Lisboa

São 12 os painéis que irão preencher a Praça dos Restauradores com a história da Disney desde os seus primórdios até ao momento atual. Dos primeiros desenhos animados à chegada ao cinema ou à estreia de clássicos como “A Branca de Neve e os Sete Anões”, “Pinóquio”, “Bambi” ou “As Aventuras de Peter Pan”, todos estes momentos estarão representados no coração de Lisboa.

“Esta exposição assinala a nossa paixão por contar histórias que atravessam gerações. Neste momento tão especial, não podemos deixar de agradecer a fãs e às famílias portuguesas que contribuíram para tornar este sonho realidade.” afirma Luís Fernambuco, VP General Manager da The Walt Disney Company Portugal. “Através de imagens dos últimos 100 anos esperamos que fãs de todas as idades possam celebrar connosco as histórias intemporais e as personagens inesquecíveis que nos têm divertido e inspirado ao longo das últimas décadas”, acrescenta.

Nestes painéis poderá ainda encontrar detalhes e imagens que documentam a continuação do  legado de Walt Disney após o seu falecimento em 1966, como o lançamento do filme de animação “A Pequena Sereia”, em 1989, e outros sucessos que se seguiram nos anos 1990, como “A Bela e O Monstro”, “Toy Story” e “O Rei Leão”. Em destaque estarão ainda filmes como “Lilo e Stitch”, “Uma História de Encantar” ou “A Princesa e o Sapo” que marcaram a década de 2000, a aquisição da Lucasfilm e de todo o universo “Star Wars” e a estreia de “Frozen" em 2013, que celebra também 10 anos. O lançamento do Disney+ em 2019, a estreia de “Encanto” em 2021, e a aposta nos remakes dos clássicos e nas produções live-action estarão igualmente documentados nos painéis.

A exposição é gratuita, destinada a todas as idades, e pode ser visitada entre 3 e 12 de novembro na Praça dos Restauradores, em Lisboa.

 

31
Out23

Chegaram os pijamas matchy-matchy de Natal para toda a família (desde 7,99€)

Niel Tomodachi

Nova linha da Lefties também tem opções para os patudos. Ninguém fica de fora naquela que é uma das alturas mais pirosas do ano.

São peças que vestimos com entusiasmo e das quais nos despedimos com tristeza. Marcam os momentos mais confortáveis passados em casa e são também sinónimo do abandono, por vezes difícil, de um dos locais onde mais gostamos de estar — a nossa cama. Falamos, claro, dos pijamas.

Quentes, fofos e divertidos, muitos gostariam de os usar em todo o lado. No verão, podem resumir-se a uma simples T-shirt. Porém, regressam com todo o esplendor no inverno, especialmente, na altura do Natal.

Como sabemos, esta época também é sempre marcada pela estética matchy-macthy, por vezes, duvidosa— no bom sentido da expressão, claro. Muitas famílias cultivam uma das tradições mais ternurentas da quadra: todos se vestem de igual enquanto abrem os presentes.

Na véspera de Natal e no próprio dia 25, ninguém tira as camisolas ou os pijamas a condizer. E, quando as peças apresentam os tons típicos da época, como o branco e o vermelho, mais confortáveis se tornam (ou, pelo menos, é essa a sensação que transmitem).

A pensar nos clãs que alimentam esta tradição, as marcas já começaram a lançar as coleções com motivos natalícios e cores a condizer. A Lefties, por exemplo, já apresentou as suas propostas. E não desiludem: são super fofas (e, claro, ligeiramente pirosas).

A pensar em todos os elementos da família.
 
 

Entre as várias opções, destacam-se os pijamas matchy-matchy, compostos por duas peças: uma camisola de mangas compridas e umas calças de cintura elástico, que se destacam pelo conforto.

Ambas têm um estampado natalício, ou seja, com diferentes figuras que nos lembram imediatamente da quadra, nomeadamente as renas, os pinheiros e os flocos de neve. Tal como não podia deixar de ser, são caracterizadas pelo branco, vermelho e verde.

A linha inclui modelos para adultos (12,99€), miúdos (7,99€), bebés (7,99€) e até para os animais de estimação (8,99€) — todos 100 por cento algodão, com o mesmo estampado. Podem ser adquiridas no site e lojas da Lefties.

 

31
Out23

Registados 964 crimes de abuso sexual de menores em 2022

Niel Tomodachi

As autoridades policiais registaram em 2022 um total de 964 crimes de abuso sexual de menores, número que supera os 828 contabilizados em 2021 e os 843 assinalados em 2020, indicam Estatísticas da Justiça divulgadas esta terça-feira.

Registados 964 crimes de abuso sexual de menores em 2022

Quanto aos processos crimes concluídos em julgamento desta natureza, as estatísticas indicam 340 em 2022, número que é inferior ao de 2021 (352), mas superior ao de 2020 (292).

Dos condenados, 24% tinham entre 50 e 64 anos, 22% entre 40 e 49 anos, 10% idade igual ou mais de 65 anos, 11% entre 21 e 29 anos, 7% de 16 a 17 anos e 6% entre 18 e 20 anos.

Relativamente ao número de arguidos por crimes de abuso sexual de menores, as estatísticas referem 360 em 2022, 399 em 2021 e 313 em 2021.

Já em relação aos condenados, em 2002 esse número foi de 257, inferior a 2021 (296) e ligeiramente superior a 2021 (254).

Nesta área, as estatísticas apontam ainda 493 recursos enviados para os tribunais judiciais superiores.

Em termos gerais, os dados estatísticos revelam que houve 343.845 crimes registados em 2022, contra 301.394 em 2021 e 298.797 em 2020.

Por outro lado, foram registados 1.613 inquéritos por corrupção entrados na Polícia Judiciária (PJ), entre processos criados de novo, regressados à investigação e outras situações.

Em relação a 2022, em matéria de condenados, 36% foram por crimes rodoviários, 15% contra a integridade física e a liberdade pessoal, 10% por furtos e roubos, 7% por crimes associados a estupefacientes, 6% por crimes tributários, 1% por homicídio e 25% por outros crimes.

Em 2022, os estabelecimentos prisionais acolheram um total de 11.511 reclusos homens e 885 mulheres, e em relação à advocacia estiveram inscritos 38.804 advogados, número superior aos anos de 2021 (37.888) e de 2020 (36.718).

 

31
Out23

Britney Spears tenciona lançar outro livro de memórias já em 2024

Niel Tomodachi

“The Woman in Me” pode vir a ter uma sequela, avançou a cantora numa publicação, entretanto apagada, no Instagram.

Britney Spears anunciou estar a preparar um novo livro, a segunda parte das suas memórias, “The Woman in Me”. A obra chegou às livrarias nacionais a 24 de outubro (data da publicação nos EUA), com o título “A Mulher que Há em Mim” (da editora Arena).

Agora, poucos dias após o lançamento, a cantora partilhou um vídeo no Instagram onde revelava que a continuação da obra será publicada em 2024. “O humor é a cura para tudo!!! Vamos continuar a jogar!!!”, escreveu na legenda. “O volume dois será lançado no próximo ano… preparem-se!”, podia ler-se, na publicação, entretanto apagada. Apesar da partilha, fontes próximas da artista negaram a possibilidade, avança a revista “Variety”.

“The Woman in Me” encontra-se, atualmente, na lista dos livros mais vendidos da Amazon, em grande medida, devido às revelações bombásticas de Spears. Nele, a cantora de “Toxic” conta pormenores sobre como terminou o relacionamento com Justin Timberlake, o caso que teve com Colin Farrell, mas aborda também a batalha pela sua tutela.

“O testemunho convincente de Britney em tribunal aberto abalou o mundo, mudou as leis e mostrou a sua força e bravura inspiradoras”, afirma Jennifer Bergstrom, responsável pela editora Simon & Schuster, sobre a relevância da autobiografia da artista. “Não tenho dúvidas de que o seu livro de memórias terá um impacto semelhante — será o evento editorial do ano.”

Os primeiros dados relativos aos lucros arrecadados com a venda do livro só estarão disponíveis na próxima semana. Não obstante, poderá tornar-se no livro de memórias mais vendido de sempre, avança a editora. Atualmente, este recorde é detido por “Spare?”, a autobiografia do Príncipe Harry, que já vendeu mais de 1,43 milhões de cópias desde o lançamento, a 10 de janeiro de 2023.

 

31
Out23

Poeira de asteroide causou inverno de vários anos que extinguiu dinossauros

Niel Tomodachi

A poeira resultante do impacto de um asteroide na costa do que é atualmente o México, há 66 milhões de anos, escureceu o céu durante anos e levou à extinção dos dinossauros, de acordo com um recente estudo.

O impacto do asteroide causou a extinção de três quartos da natureza do planeta, incluindo os dinossauros, mas a natureza exata do fenómeno causado pelo asteroide Chicxulub tem gerado debate.

As teorias mais recentes apontam que o enxofre libertado pelo impacto, ou a fuligem gerada por incêndios colossais, bloquearam a luz solar e mergulharam o mundo num longo inverno.

A hipótese de que o enxofre, e não a poeira, pode ter alterado o clima, ganhou terreno, porque se pensou que esta poeira não tinha o tamanho certo “para permanecer na atmosfera”, explicou à agência France-Presse (AFP) um coautor do estudo, Ozgur Karatekin, investigador do Observatório Real da Bélgica.

Uma equipa internacional de cientistas conseguiu identificar partículas de poeira do impacto do asteroide, encontradas no sítio paleontológico de Tanis, em Dakota do Norte, nos Estados Unidos, que medem entre 0,8 e 8 micrómetros.

Ao inserir os dados em modelos climáticos semelhantes aos utilizados atualmente, os investigadores determinaram que esta poeira terá desempenhado um papel muito maior do que o estimado anteriormente.

O pó fino de sílica (areia pulverizada) terá persistido na atmosfera durante quinze anos e a falta de luz terá feito com que as temperaturas médias caíssem até 15 graus Celsius, segundo o estudo publicado na revista Nature Geoscience.

As simulações revelaram que da quantidade total de material projetado na atmosfera, três quartos eram compostos de poeira, 24% de enxofre e apenas 1% de fuligem.

As partículas de poeira “impediram completamente a fotossíntese” nas plantas durante pelo menos um ano, levando a um “colapso catastrófico” da vida, sublinhou Karatekin.

A teoria de que o impacto do asteroide mudou o clima causou a extinção da vida na Terra surgiu na década de 1980, por Luis e Walter Alvarez, pai e filho.

Esta hipótese foi posta em dúvida até à descoberta, dez anos mais tarde, da enorme cratera causada pelo Chicxulub, na atual península mexicana de Yucatán.

 

31
Out23

Lucy Score: autora de livros que se tornaram virais no TikTok vem pela primeira vez em Portugal

Niel Tomodachi

A autora, cujos livros se tornaram virais no TikTok através do fenómeno BookTok, estará em Lisboa no dia 5 de novembro para uma sessão de autógrafos.

Lucy Score: autora de livros que se tornaram virais no TikTok vem pela primeira vez em Portugal

Lucy Score, autora da série "Knockemout", cujos êxitos "Coisas que Nunca Superámos" e "Coisas que Escondemos dos Outros" se encontram publicados em Portugal pela Marcador, vai estar presente na FNAC Colombo, em Lisboa, no dia 5 de novembro pelas 16H00, para uma sessão de autográfos.

As bookstagrammers Mariana Nunes (@chroniclesofmariana) e Nádia Correia (@confessionsofnadia) acompanharão a escritora no painel. Segundo indicações dadas pela Marcador, cada pessoa poderá autografar até 3 livros, sejam estes em português ou inglês.

 
31
Out23

Há uma janela de seis anos para travar o aquecimento global, alertam cientistas

Niel Tomodachi

O orçamento de dióxido de carbono necessário para impedir o aquecimento da Terra 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais poderá esgotar-se nos próximos seis anos, segundo denunciou esta terça-feira um estudo: de acordo com os cientistas, a janela “está a fechar-se rapidamente” e ao ritmo atual de emissões é provável que o objetivo fundamental do Acordo de Paris seja violado.

De acordo com os especialistas, restam ainda cerca de 250 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) para emitir antes que seja fixado o aquecimento de pelo menos 1,5ºC, o que, sem reduções drásticas, vai demorar seis anos.

O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) estimou, em 2018, que há 50% de probabilidade de permanecer dentro de 1,5ºC se as emissões globais forem reduzidas para metade até 2030 e reduzidas a zero até 2050.

No entanto, um novo estudo, publicado na revista científica ‘Nature Climate Change’, atualizou os dados, contabilizando as emissões de gases com efeito estufa nos últimos cinco anos, bem como medidas recentes para reduzir a poluição atmosférica que reduziram a quantidade de aerossóis na atmosfera.

“A nossa descoberta confirmou o que já sabemos: não estamos a fazer o suficiente para manter o aquecimento abaixo de 1,5ºC”, denunciou Robin Lamboll, do Centro de Política Ambiental do Imperial College de Londres e principal autor do estudo.

“A falta de progressos na redução das emissões significa que podemos ter cada vez mais certeza de que a janela para manter o aquecimento em níveis seguros está a fechar-se rapidamente”, alertou o cientista.

 

31
Out23

Conflito Israel-Palestina: É assim que pode ajudar as vítimas

Niel Tomodachi

Apresentamos uma lista de algumas das Organizações não Governamentais ativas na ajuda humanitária.

Conflito Israel-Palestina: É assim que pode ajudar as vítimas

O grupo militante palestiniano Hamas lançou um ataque contra Israel a 7 de outubro, agravando o conflito que dura há décadas entre a Palestina e Israel. Em resposta, as forças de defesa israelitas declararam estado de guerra e responderam com ataques aéreos, depois de terem anunciado publicamente que os seus serviços secretos não tinham conhecimento do ataque.

O número de mortos e feridos no conflito tem oscilado muito desde o início do mesmo; de facto, este número é sempre utilizado como arma de guerra. Segundo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), mais de sete mil palestinianos foram mortos e outros 18.500 ficaram feridos. Israel, por seu lado, confirma mais de 1.400 mortos, cerca de seis mil feridos e 200 raptados.

 

A tragédia está a atingir o seu ponto mais alto na Faixa de Gaza e no vizinho Israel. Para além da guerra territorial e política, há uma crise humanitária que afeta as populações dos dois países, sob a forma de fome, falta de água potável, falta de cobertores... Eis uma lista de organizações que apelam à paz e ajudam as vítimas desta guerra.

 

Unicef

A Unicef, a agência das Nações Unidas para a infância, também está a apelar à ajuda financeira para o seu fundo de emergência, que teve de "mergulhar" para aliviar a situação das crianças no conflito. Água potável, doses de alimentos ou kits de primeiros socorros com medicamentos são apenas algumas das ajudas que podem ser enviadas para os países afetados com contribuições que variam entre 50 e 100 euros (ou montantes gratuitos).

Médicos do Mundo

No seu site, os Médicos do Mundo exigem "que o acesso humanitário, os cuidados de saúde baseados nas necessidades de todas as pessoas, as evacuações médicas, o acesso aos centros de saúde e hospitais e a proteção dos civis e do pessoal de saúde e de emergência sejam garantidos no pleno respeito pelo direito humanitário internacional". Explicam que estão atualmente a dar prioridade à compra de equipamento para satisfazer as necessidades básicas da população de Gaza: equipamento de trauma, medicamentos, consumíveis de laboratório para serviços de saúde e produtos de higiene. Criaram uma plataforma de pagamento especial para doar dinheiro para o conflito.

 

Save the children

Os números da ONG sobre a população infantil afetada pelo conflito são assustadores: mais de 3.200 crianças morreram e um milhão de crianças precisam urgentemente de ajuda. As equipas da Save the Children estão presentes no Egipto, no Líbano e na Síria, bem como em Gaza e nos territórios ocupados, onde trabalham 71 pessoas. A resposta à crise inclui, entre outros, água potável, alimentos, material médico de primeira necessidade, abastecimento de combustível, kits de inverno para as famílias, ajuda psicossocial, etc. Para o efeito, pedem donativos financeiros, pontuais ou mensais, a partir de nove euros.

Allmep

A Aliança para a Paz no Médio Oriente (ALLMEP) é uma das mais fortes organizações que lutam pelo fim do conflito israelo-palestiniano. O objetivo dos seus projetos é que os habitantes de Gaza e os israelitas encontrem uma forma de viverem juntos em paz, igualdade e dignidade, e para isso pedem um apoio financeiro direto, que varia entre 25 e 500 dólares (também pode contribuir com outros montantes livremente).

 

Cruz Vermelha Internacional

A Cruz Vermelha Internacional pede também uma ajuda financeira para ser doada diretamente à zona afetada, sob a forma de alimentos. Os donativos podem ser feitos de uma só vez ou podem ser subscritos mensalmente por um montante que varia entre 15 e 60 euros ou o montante que decidir.

 

31
Out23

Crianças e mulheres são maioria entre vítimas em Gaza, revela relatório da ONU

Niel Tomodachi

Crianças e mulheres são maioria entre vítimas em Gaza, revela relatório da ONU

As crianças e as mulheres constituíam cerca de 70 por cento das mais de 8.300 vítimas civis palestinianas da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas reportadas até segunda-feira, anunciou hoje a ONU.

Os números incluem 3.747 crianças 2.062 mulheres entre as vítimas mortais, de acordo com o relatório diário do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, conhecido pela sigla inglesa OCHA.

Do lado de Israel, o OCHA assinalou mais de 1.400 mortos reportados, com 30 crianças entre as 1.135 vítimas já identificadas, maioritariamente resultantes do ataque que o Hamas realizou em território israelita em 07 de outubro.

O relatório inclui também 21.048 feridos do lado palestiniano e 5.431 em Israel, bem como 1,4 milhões de deslocados na Faixa de Gaza.

As vítimas palestinianas resultaram da resposta israelita ao ataque do Hamas, sobretudo com bombardeamentos quase incessantes contra a Faixa de Gaza.

Situada entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo, a Faixa de Gaza tem cerca de 360 quilómetros quadrados e 2,3 milhões de habitantes.

O Hamas, considerado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, controla Gaza desde 2007, quando expulsou do território o partido Fatah, que governa a Cisjordânia.

No relatório, a ONU ressalvou que, até agora, “não conseguiu apresentar números independentes, completos e verificados sobre o número de vítimas”.

“Os números atuais foram fornecidos pelo Ministério da Saúde palestiniano em Gaza e pelas autoridades israelitas e aguardam verificação adicional”, disse o OCHA.

A estrutura da ONU assinalou também que 26 camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza na segunda-feira através de Rafah, o posto fronteiriço com o Egito.

Considerou que a ajuda ainda está muito aquém das necessidades face à gravidade da situação, apesar de ter registado um aumento da quantidade entrada em Gaza nos últimos dois dias, segundo a agência espanhola EFE.

A ONU disse também que 13 hospitais continuavam operacionais no norte e no sul da Faixa de Gaza na segunda-feira, dia em que o abastecimento de água foi novamente cortado por razões desconhecidas.

Uma conduta que transporta água de Israel para o centro do território palestiniano não tinha sido reparada até segunda-feira, acrescentou.

 

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