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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

30
Set23

"Caixa Jordan B. Peterson - 24 Regras para a Vida" de Jordan B. Peterson

12 Regras para a Vida | Para Além da Ordem

Niel Tomodachi

Uma caixa de luxo com os dois bestsellers do autor:

Caixa Jordan B. Peterson - 24 Regras para a Vida

Sobre o Livro:

Em 12 Regras para a Vida, o psicólogo clínico (e professor universitário) oferece um antídoto para o caos em que vivemos: combater a instabilidade e a ansiedade contemporâneas recorrendo a verdades universais.

Em Para Além da Ordem, o autor mostra-nos como o Homem, na procura de um sentido, é obrigado a aventurar-se em terrenos desconhecidos - ou seja, tem de se socorrer da curiosidade e da vitalidade criativa que apenas habitam no caos.

Peterson exorta-nos a abraçar os dois princípios fundamentais da realidade: pois a ordem, cujo excesso condena à submissão, é a força que ordena a nossa existência; e o caos, que sem controlo promove a disrupção, pode ser o motor para a mudança.

 

Sobre o Autor:

Depois de anos a lecionar na Universidade de Harvard, Jordan B. Peterson é atualmente professor catedrático de Psicologia na Universidade de Toronto.
Educado nos desertos gelados da Alberta do Norte (Canadá).
Deu aulas de mitologia a advogados, médicos e empresários, foi consultor do Secretário Geral da ONU, ajudou centenas de pacientes a enfrentar a depressão, perturbações obsessivo-compulsivas e ansiedade.
Em coautoria com colegas e alunos das universidades de Harvard e Toronto publicou mais de uma centena de artigos científicos.
Nos últimos anos começou a divulgar as suas palestras online, tendo dezenas de milhões de seguidores.
O seu primeiro livro, Maps of Meaning, revolucionou a Psicologia das Religiões.
Saiba mais em www.jordanbpeterson.com

 

30
Set23

"Infortúnios de um Governador nos Trópicos" de Germano Almeida

Niel Tomodachi

Infortúnios de um Governador nos Trópicos

Sobre o Livro:

Na segunda década do século XIX o coronel João da Mata Chapuzet, que se tinha distinguido como valente militar sobretudo na guerra contra os invasores franceses (na realidade ele foi um dos acompanhantes da família real na fuga para o Brasil, mas não fugiu, antes regressou de imediato para participar na guerra), foi nomeado governador militar da colónia sempre meio abandonada de Cabo Verde.

A sua missão principal era a de amarrar bem amarrada a colónia à metrópole, metendo na ordem uns quantos estouvados que pretendiam integrar as ilhas num grande Brasil que procurava já a independência. E depois de organizar em Lisboa o seu numeroso séquito lá partiu, tendo chegado sem percalços de maior à nova capital das ilhas, recém-instalada na Vila da Praia.

Aqui João da Mata revelou-se tão hábil e tão eficaz na política como tinha sido na guerra. Mas esqueceu-se de que a boa ordem das coisas começa por nós, pela nossa própria casa. E neste particular tudo lhe correu mal. Germano Almeida conta-nos o que se passou neste seu novo romance.

 

Sobre o Autor:

Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado.
Publica as primeiras estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas estórias foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica, que, juntamente com A Família Trago, 1998, recriam os anos de infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista. Mas o primeiro romance do autor foi O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, em 1989, que marca a rutura com os tradicionais temas cabo-verdianos.
O Meu Poeta, de 1990, Estórias de Dentro de Casa, de 1996, A Morte do Meu Poeta, de 1998, As Memórias de Um Espírito, de 2001 e O Mar na Lajinha, de 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.
Mais recentes são os livros A Morte do Ouvidor, de 2010, e Do Monte Cara Vê-se o Mundo, de 2014, Regresso ao Paraíso, 2015 e O Fiel Defunto, 2018 também editados na Caminho.
Tem obras publicadas no Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça.
Em 2018 vence o Prémio Camões.

 

29
Set23

António Lobo Antunes é o vencedor da 16.ª edição do Prémio Literário Fundação Inês de Castro

Niel Tomodachi

António Lobo Antunes é o vencedor da 16.ª edição do Prémio Literário Fundação Inês de Castro

O escritor António Lobo Antunes é o vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, uma iniciativa anual que distingue obras de prosa ou poesia escritas em língua portuguesa, pela sua obra O Tamanho do Mundo, editada em 2022 pela Dom Quixote. Já Yvette Kace Centeno recebe o Prémio de Tributo Consagração Fundação Inês de Castro. 
 
O júri deste Prémio Literário, composto por Isabel Lucas, Mário Cláudio, Isabel Pires de Lima, António Carlos Cortez e presidido por José Carlos Seabra Pereira decidiu eleger António Lobo Antunes (Lisboa, 1942), um dos autores contemporâneos mais lidos e discutidos, no âmbito nacional e internacional. Filho de um médico, estudou medicina na Universidade de Lisboa, formando-se em 1966 e especializando-se em psiquiatra. Apesar da sua formação, António Lobo Antunes dedicou-se à escrita e publicou o seu primeiro romance, Memória de Elefante, em 1979. Este livro baseou-se nas suas experiências como médico militar durante a Guerra Colonial Portuguesa em Angola, e estabeleceu a sua reputação como um autor talentoso e inovador. 

Capa do livro / DR

O autor recebeu numerosos prémios e condecorações em Portugal e no estrangeiro ao longo da sua carreira. A sua influência na literatura contemporânea é inegável e é frequentemente considerado um dos escritores mais importantes de língua portuguesa da atualidade. 

António Lobo Antunes escreve e cativa os leitores com a sua narrativa única e profundamente introspectiva e este Prémio vem assinalar como continua a fazê-lo com renovada criatividade.

Yvette K. Centeno nasceu em Lisboa, em 1940, no seio de uma família germano-polaca. Formou-se em filologia alemã com uma dissertação sobre “O Homem sem Qualidades” de Musil e doutorou-se com uma tese sobre “Alquimia no Fausto de Goethe”, abrindo a senda dos seus estudos sobre esoterismo e poesia hermética, nomeadamente em torno de Fernando Pessoa. É professora na Universidade Nova de Lisboa desde 1983 e na sua qualidade de Professora tem sido responsável pelo desenvolvimento e organização de programas de pós-graduação, orientadora de Mestrados e Doutoramentos em Estudos Alemães e Literatura Comparada e Artes Performativas. 

Yvette Kace Centeno, vencedora do Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2022 ©Alexandre Almeida

Desde 1961, que Centeno publica literatura infantil, ensaios de investigação, poesia, peças de teatro e ficção, tendo obras foram traduzidas para francês, espanhol e alemão, tendo várias obras traduzidas.

Em 2011 foi galardoada com a Medalha de Honra do Autor Português, pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores).

Ao longo dos anos, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro tem distinguido autores e obras de reconhecido valor, como Pedro Tamen (2007), José Tolentino Mendonça (2009), Hélia Correia (2010), Gonçalo M. Tavares (2011), Mário de Carvalho (2013), Rui Lage (2016), Rosa Oliveira (2017), Djaimilia Pereira de Almeida (2018) ou Andreia C. Faria (2019). Daniel Jonas José Viale Moutinhoforam os último a receber esta distinção, com os Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2021 e o Prémio Tributo de Consagração 2021, respetivamente.

A cerimónia oficial de entrega destes prémios vai realizar-se na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, ainda no ano de 2023, numa data a anunciar brevemente.

 

29
Set23

Festival Escritaria em Penafiel homenageia este ano Miguel Esteves Cardoso

Niel Tomodachi

Festival Escritaria em Penafiel homenageia este ano Miguel Esteves Cardoso

A 16.ª edição do festival literário Escritaria, a decorrer de 23 a 29 de outubro, em Penafiel, vai homenagear Miguel Esteves Cardoso, revelou hoje a autarquia, que organiza o evento.

“Penafiel será ‘contaminada’ nestes dias pela obra e pela visão singular de Miguel Esteves Cardoso”, assinala uma informação enviada à agência Lusa, destacando, também, “a liberdade de pensamento e a visão crítica [do autor] que influenciou uma geração de escritores e não só”.

Através do Escritaria, festival que homenageia autores vivos de língua portuguesa, Penafiel terá este ano “algo a dizer e mostrar ao país sobre Miguel Esteves Cardoso”.

 A organização sinaliza que o escritor “ficará para sempre ligado a Penafiel através de uma silhueta e de uma frase sua, que vão marcar o espaço público da cidade, à semelhança dos autores homenageados anteriormente”.

Ao longo de 15 anos, o festival literário já homenageou os autores Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, Pepetela, Manuel Alegre, Mário Zambujal, Germano Almeida e Ana Luísa Amaral.

Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa, em 1955, tendo sido distinguido este ano com o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores, pelo livro “Independente Demente”, publicado em 2022, sendo autor de uma obra que abarca vários géneros.

´“Foi o primeiro influenciador do país, mesmo antes de se falar em influenciadores”, considera a organização do Escritaria.

O festival vai promover o reencontro do autor com os Sétima Legião, 40 anos depois do lançamento do primeiro ‘single’ da banda, intitulado “Glória”, pela editora discográfica criada por Miguel Esteves Cardoso.

O grupo atuará em Penafiel no dia 27 de outubro. 

O presidente da Câmara de Penafiel, Antonino de Sousa, em declarações à Lusa, antevê “uma edição muito emotiva do Escritaria, em especial para aqueles que fazem parte de uma geração que se habituou a encontrar no autor [homenageado] uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal de uma forma crítica e não conformista”.

“É uma honra dedicar o Escritaria a Miguel Esteves Cardoso”, concluiu o autarca.

 

29
Set23

Novos casos de VIH em Amsterdão caem 95% após campanha de prevenção com PrEP

Niel Tomodachi

Novos casos de VIH em Amsterdão caem 95% após campanha de prevenção com PrEP

O número de novos casos de VIH em Amsterdão caiu de 66 para 9 em 2021 graças em parte à campanha de prevenção com uso à PrEP. Esta é a principal conclusão de novo relatório pela Dutch Aids fund.

Em 2021, 66 pessoas na capital dos Países Baixos foram diagnosticadas com VIH e, em 2019, 128. Desde 2010, o número de infecções por HIV em Amsterdão caiu 95%. Esta diminuição tem sido encontrada noutros países que apostam nesta estratégia de prevenção, como o Reino Unido.

Esta é uma notícia fantástica“, disse a agência em comunicado. “Amsterdão mostrou que é possível parar o VIH e a SIDA. Estamos a pedir ao próximo governo que mostre o mesmo foco e esforço.

PrEP, profilaxia pré-exposição, é uma estratégia de prevenção que passa pela tomada de medicação antes de uma possível infeção. No caso do VIH pode pois ser tomada por uma pessoa seronegativa antes de uma relação sexual de forma a impedir que esta se torne positiva.

Amsterdão disponibilizou financiamento extra na prevenção através da prescrição de PrEP a mais pessoas com maior risco de infecção, incluindo profissionais do sexo. O governo lançou um programa de financiamento de cinco anos em 2019.

Cerca de 24.000 pessoas nos Países Baixos estão atualmente a viver com VIH.

Em Portugal foram notificados 933 casos de infeção por VIH em 2021. Desde 1983 e até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64.257 casos de infeção por VIH e ocorreram 15.555 óbitos.

No contexto português, importa ler a entrevista a Rui Guerreiro do CheckpointLx sobre o VIH: “A PrEP nos hospitais não dá resposta a quem mais precisa”.

 

29
Set23

Alice Vieira vence prémio iberoamericano de literatura infantil e juvenil

Niel Tomodachi

A escritora portuguesa Alice Vieira é a vencedora da edição deste ano do Prémio Iberoamericano SM de Literatura Infantil e Juvenil, anunciou o júri do galardão atribuído pela Fundação SM.

Alice Vieira vence prémio iberoamericano de literatura infantil e juvenil

autora de "Rosa, minha irmã Rosa" foi distinguida pelo seu "estilo pessoal que transcende gerações e culturas", assim como pela "grande qualidade literária e diversidade da sua obra", como se lê no comunicado hoje divulgado pela fundação iberoamericana dedicada à educação, e na página do prémio, na Internet.

Alice Vieira "constrói de forma verosímil personagens infantis e juvenis cativantes, com sentimentos profundos e complexos", acrescenta o júri, destacando a capacidade de a autora "perceber e interpretar o mundo interior de crianças e adolescentes", através de uma "observação apurada dos pormenores da vida quotidiana", e o modo como assim consegue "transformar uma história local em universal".

O júri do prémio foi constituído por Juana Inés Dehesa Christlieb, da Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), Freddy Gonçalves da Silva, do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC), Alicia Espinosa de los Monteros, pelo Conselho Internacional de Livros para Jovens (IBBY México), Rodrigo Morlesin, da secção mexicana da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e por Teresa Tellechea Mora, em representação da Fundação SM.

A escritora portuguesa foi escolhida entre 14 finalistas. Este ano o prémio recebeu candidaturas de autores provenientes da Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai.

A autora, que já tinha sido candidata ao prémio em 2016 e 2018, é a primeira portuguesa distinguida pelo prémio que reconhece "a trajetória de escritores iberoamericanos" de literatura infantil e juvenil no espaço iberoamericano, em língua portuguesa ou espanhola.

Em anos anteriores, foram candidatados ao prémio, por proposta da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), autores como António Torrado, Luísa Ducla Soares, António Mota e Maria Teresa Maia Gonzalez.

De acordo com a DGLAB, Alice Vieira é "a escritora portuguesa de livros para jovens mais traduzida e divulgada no estrangeiro".

Nascida em 1943, licenciada em Filología Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Alice Vieira soma uma carreira literária de mais de 40 anos, que conjugou com o percurso no jornalismo.

Entre os prémios que recebeu destacam-se o Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil por "Este rei que eu escolhi" (1993), o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da obra (1994) o prémio Maria Amália Vaz de Carvalho pelo livro de poemas "Dois corpos tombando na água" (2007).

Alice Vieira já esteve nomeada para os prémios Hans Christian Andersen e ALMA -- Astrid Lindgren Memorial Award.

No domínio da literatura para crianças e jovens, é autora de obras como "Úrsula, a maior", "Os olhos de Ana Marta", "Viagem à roda do meu nome", "A espada do rei Afonso", "A charada da bicharada" e "Este rei que eu escolhi".

Em entrevista à agência Lusa, quando assinalou 40 anos de carreira em 2019, Alice Vieira atribuiu o sucesso de "Rosa, minha irmã Rosa", o seu primeiro livro para jovens, a "uma maneira diferente de escrever para os miúdos".

"Talvez também o facto de eu ser jornalista. Eu gosto mais de escrever histórias do nosso tempo, histórias de agora e quem começar a ler agora [o 'Rosa, minha irmã Rosa'] e for ler os livros até ao fim, tem um bocadinho a evolução da nossa vida", afirmou então.

Na altura, olhando para o seu percurso, a escritora disse à Lusa que, com a escrita para os mais novos, cumpriu uma promessa pessoal: "Tive uma infância complicada e lembro-me de ter dito para mim própria: 'Nunca me hei de esquecer disso'. Foi um bocadinho vingança".

O Prémio Iberoamericano SM de Literatura Infantil e Juvenil tem o valor de 30 mil dólares (cerca de 28 mil euros), foi criado em 2005 pela Fundación SM (México) e tem a colaboração da UNESCO, do IBBY, do Centro Regional de Fomento do Livro na América Latina e no Caribe e a Organização dos Estados Iberoamericanos para a Educação Ciência e Cultura, assim como da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México.

A entrega do prémio a Alice Vieira está marcada para o próximo dia 28 de novembro, durante a Feira de Guadalajara.

 

29
Set23

"O Clube Sad Ghost" de Lize Meddings

Encontra as tuas almas gémeas

Niel Tomodachi

Para todos os que já se sentiram um sad ghost.

O Clube Sad Ghost

Sobre o Livro:

Esta é a história de um desses dias - daqueles tão maus que mal consegues sair da cama, quando é uma luta para saíres de casa, ou dos que gostarias de nunca ter vivido.

Mas mesmo os piores dias podem surpreender-te.

Numa festa lotada, um fantasma triste, perdido e sozinho vê outro fantasma triste na outra ponta da sala, e ambos decidem sair juntos.

O que acontece a seguir muda tudo. Porque naquela noite eles iniciam o Clube Sad Ghost - uma sociedade secreta para os ansiosos e sozinhos, um clube para todos aqueles que pensam que não têm onde pertencer.

 

Sobre a Autora:

Lize Meddings é a criadora de O Clube Sad Ghost. Vive em Bristol, trabalha em design de produto e em comics, enquanto tenta sensibilizar o mundo para a saúde mental e as formas com que ela pode afetar o ser humano.
Além de autora e ilustradora envolve-se de forma brilhante com a sua legião de fãs em constante expansão e a sua conta no Instagram (@theofficialsadghostclub) tem mais de 600.000 seguidores.
Esta comovente série foi inspirada na sua história pessoal e nas suas próprias lutas pela saúde mental.
Visita a página: thesadghostclub.com

 

29
Set23

"Esquecidos e Abandonados" de Vanessa Fidalgo

Memórias de lugares que o tempo (ainda) não apagou

Niel Tomodachi

Esquecidos e Abandonados

Sobre o Livro:

Os edifícios em ruínas têm a capacidade extraordinária de nos contar histórias. E Portugal está cheio deles. O que se sabe destes lugares, de quem lá viveu, Dos boatos que o abandono foi alimentando?

As histórias deste livro são precisamente contadas pelos escombros. Revelam-nos, por exemplo, que muitos portugueses Ilustres e prósperos deixaram palacetes a apodrecer ao vento, como a quinta das Camélias ou o chalet do aviador Brito Paes, um dos pioneiros da nossa aviação, ou que temos teatros com plateias de fantasmas, como o Rosa Damasceno, porque a economia acabou com o espetáculo e a diversão.

Mas estes testemunhos de um tempo que passou falam-nos também de gente bem mais simples, pouco dadas à excentricidade ou à cultura, como os condenados da Trafaria, os últimos aldeões de Drave ou os antigos funcionários de fábricas abandonadas pelo país fora.

As ruínas são uma espécie de movimento de resistência, um entrave ao esquecimento e, em última instância, uma lição de vida sobre a necessidade de cuidar do passado.

 

Sobre a Autora:

Vanessa Fidalgo nasceu em Lisboa a 15 de maio de 1978. Licenciada em Comunicação Social, tem no jornalismo a sua principal ocupação desde 1997. Atualmente, coordena o programa Língua Mãe (CMTV), realizado em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores. O seu primeiro livro, Histórias de Um Portugal Assombrado, foi publicado em 2012, tendo atingido de imediato os lugares cimeiros dos tops de vendas. Seguiram-se 101 Lugares para Ter Medo em Portugal (2013), Seres Mágicos (2014), Avistamentos de Ovnis em Portugal (2016), Lugares Abandonados em Portugal (2017), SOS Donos em Apuros (2018), Pelos Caminhos Assombrados de Portugal (2020) e Porque se Chama Asssim? (2022). Esquecidos e Abandonados é o seu nono livro.

 

29
Set23

Helen Mirren anda à caça do Óscar no papel da controversa primeira-ministra de Israel

Niel Tomodachi

"Golda" centra-se na curta, mas violenta guerra do Yom Kippur e nas decisões que marcaram o conflito. Estreia esta quinta-feira.

O ataque chegou de surpresa a 6 de outubro, quando uma coligação de forças árabes se uniram para lançar uma ofensiva contra Israel. Não se tratava de um dia qualquer: era o dia do Yom Kippur, um dos mais importantes feriados religiosos do judaísmo. À frente do governo israelita estava Golda Meir, a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra. É este o momento central do novo filme biográfico que relata o legado da mulher que esteve no poder entre 1969 e 1974 — e morreu em 1978, vítima de cancro.

É esta a história central por detrás de “Golda”, de Nicholas Martin, um thriller de suspense que se desenrola durante os tensos 19 dias que durou a guerra do Yom Kippur. Confrontada com a possível destruição de Israel, Meir — interpretada por uma irreconhecível Helen Mirren e cuja prestação está a gerar falatório para os Óscares — tem de gerir o conflito, entre conselheiros e uma relação complexa com o secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, interpretado por Liev Schreiber. A sua liderança firme foi determinante para selar o destino de Israel, mas deixou um legado controverso.

O elenco inclui ainda Camille Cottin, Rami Heuberger, Lior Ashkenzi, Ellie Piercy, Ed Stoppard, Rotem Keinan, Dvir Benedek, Dominic Mafham, Ben Caplan, Kit Rakusen e Emma Davies. O filme teve a sua estreia mundial na Berlinale, em fevereiro, e chega agora aos cinemas portugueses esta quinta-feira, 28 de setembro.

 

Guy Nattiv, o realizador, descreve-o como “um filme israelita com um toque internacional”. Sobre as críticas de que o filme tenta reabilitar a imagem de Meir, Nattiv é claro: “O que estou a mostrar é a derrota de Israel, a sua queda. Chamo-lhe o ‘Requiem de Golda’. Todos os envolvidos parecem estar a perder-se, os heróis de 67, como Moshe Dayan, considerado o super-homem de Israel, também ele é afetado”

“Não está a glorificar nada sobre a narrativa israelita”, assegura. “O ‘Yom Kippur de’ é um termo que toda a gente agora usa em Israel. O ‘Yom Kippur do Maccabi Tel Aviv’, o ‘Yom Kippur da Eurovisão’… Isto é como o Vietname de Israel.”

Com 57 por cento no agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme parece não ter convencido os críticos. “É um bom drama sobre Israel, mas seria necessário um enorme drama para que Israel consiga mergulhar nas suas longas e históricas ambiguidades morais”, nota a “Variety”. “O maior problema é que o filme nunca se consegue livrar daquele ar de showcase de um ator, nunca consegue — apesar do esforço considerável — encontrar uma leitura mais desafiante e mais complexa da história”, conclui o “Los Angeles Times”.

 

Quem foi Golda Meir

Meir foi primeira-ministra de Israel de março de 1969 a junho de 1974, depois de ter ascendido à posição após a morte súbita do anterior primeiro-ministro Levi Eshkol. Durante o início do seu mandato, Meir manteve a unidade dentro do seu governo. A sua reconfigurada Aliança teve o melhor resultado de qualquer partido de Israel nas eleições gerais de 1969. Um dos temas principais da candidatura foi a promoção da paz no Médio Oriente. Infelizmente, essa foi uma visão não se concretizou durante o mandato de Meir — nem de nenhum dos seus sucessores.

No início do seu mandato, Meir condenou qualquer tentativa de um acordo de paz com a frase de que “não existiam palestinianos”. Uma saída que ainda hoje mancha o seu legado. E, embora tenha sido reconhecida pela sua liderança equilibrada durante o conflito do Yom Kippur em 1973, muitos questionaram o papel que desempenhou nos eventos que conduziram ao ataque, concertado pelos vizinhos árabes.

Tratou-se de uma guerra relativamente curta, mas tornou-se num dos momentos que definiriam o mandato de Meir. Alarmada com os relatórios que começaram a surgir sobre as forças sírias a concentrarem-se nos Montes Golã, foi avisada pelos seus conselheiros para não se preocupar — que haveria sempre um aviso antes de um ataque militar. Também por isso Meir não mobilizou as forças israelitas atempadamente e as discussões sobre que medidas tomar ainda decorriam horas antes de as hostilidades começarem durante um ataque surpresa a Israel a 6 de outubro de 1973.

Surpreendidos, os israelitas sofreram pesadas baixas. A ajuda habitual dos Estados Unidos foi preciosa para montar a resposta de Israel, que conseguiu recompor-se e recuperar o território perdido. O conflito acabou com um cessar-fogo decretado a 25 de outubro de 1973. As negociações entre as partes envolvidas foram mediadas pelas Nações Unidas. Embora tenha durado apenas duas semanas e cinco dias, a Guerra do Yom Kippur teve um grande impacto nas dinâmicas do Médio Oriente. E fez com que alguns perdessem a confiança na liderança de Meir.

A culpa pela falta de preparação de Israel antes do ataque surpresa recaiu sobre Meir. Foi também criticada pela sua escolha de não lançar um ataque preventivo contra as nações árabes envolvidas.

Além das críticas à abordagem cautelosa de Meir à Guerra do Yom Kippur, as suas estratégias políticas e diplomáticas também foram questionadas, com alguns a acreditarem que Meir perdeu oportunidades de terminar o conflito mais cedo. A primeira-ministra foi ilibada de responsabilidade direta pela Guerra do Yom Kippur pela Comissão Agranat, mas o dano à sua reputação como primeira-ministra já estava feito. A controvérsia precipitou a sua renúncia ao cargo, em 1974.

Meir continuou a falar publicamente sobre assuntos políticos, mesmo estando retirada da política. Em 1975, publicou a autobiografia, “My Life”, onde conta episódios da sua vida, desde a infância até ao final do seu mandato.  Golda Meir morreu aos 80 anos, vítima de cancro, a 8 de dezembro de 1978.

 

29
Set23

Sea Life lança aplicação que permite identificar espécies marinhas em tempo real

Niel Tomodachi

É a primeira app do género em Portugal e promete tornar as visitas ao aquário do Porto muito mais divertidas.

A partir de agora, reconhecer e identificar as criaturas dos mares em tempo real tornou-se muito mais fácil — e divertido. Tudo graças à aplicação móvel que chegou ao Sea Life do Porto. A Sea Scan App, desenvolvida pelo grupo Merlin Entertainments, em França, promete tornar as visitas ao aquário muito mais interessantes.

As centenas de espécies e as diferentes atividades do espaço já encantavam os miúdos, mas agora podem tornar-se uns verdadeiros especialistas dos mares. A nova aplicação combina realidade aumentada e inteligência artificial para dar a conhecer todas as informações e curiosidades sobre os habitantes do aquário portuense.

“A Sea Scan vem revolucionar a experiência dos aquários, sendo a primeira vez que a inteligência artificial é utilizada neste setor. Estamos muito entusiasmados com esta nova era, pois agora conseguimos proporcionar às famílias uma visita mais enriquecedora, educativa e dinâmica”, refere Rui Ferreira, diretor do Sea Life Porto.

Além de permitir identificar melhor as espécies, a aplicação desafia os visitantes a completar missões, como se fosse uma espécie de jogo. Aqui, o desafio é encontrar o maior número de criaturas marinhas e responder a questionários sobre poluição, declínio das espécies e outros temas, visando sensibilizar também para a proteção dos oceanos.

O aquário do Porto é o primeiro a trazer esta nova experiência para Portugal. A Sea Scan é gratuita, pode ser utilizada offline e está disponível em quatro idiomas (português, francês, inglês e espanhol) na App Store (iOS) e Play Store (Android).

Os bilhetes estão disponíveis online, e os preços variam entre os 11,50€ (miúdos até 12 anos) e os 16,50€ (adultos). O espaço tem descontos especiais para quem adquirir ingressos para grupos.  

 

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