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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

30
Abr23

"Bairro das Cruzes" de Susana Amaro Velho

Niel Tomodachi

Bairro das Cruzes

Sobre o Livro:

O Bairro das Cruzes é a história da Luísa. E da Rosa. É a história das cruzes que se carregam desde a infância e que condicionam escolhas. Caminhos que se seguem e outros que se evitam. O Bairro das Cruzes mistura comunistas e PIDE e sobrevive às cheias de Lisboa.

Carrega um fardo pesado e agarra à terra quem lá nasceu. Numa história que podia muito bem ser a nossa, Susana Amaro Velho mostra-nos como as raízes, a família e os laços que criamos na infância podem influenciar-nos para sempre. Faz nos rever os nossos avós, numa narrativa rápida e pontuada por detalhes cheios de humor, num romance que revela as gentes e as histórias do Portugal dos anos setenta.

 

Sobre a Autora:

Susana Amaro Velho é licenciada em Jornalismo e Solicitadoria e trabalha na área da recuperação de crédito. A leitura e a escrita são as suas grandes paixões e a sua vida mudou quando decidiu escrever para ser lida e não apenas para si. Afinal, foi John Lennon quem disse: «Um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho. Um sonho que sonhes em conjunto com outros é realidade.» É viciada em salame de chocolate, não passa sem café e odeia azeitonas. Nunca sai de casa sem um livro na mala e tem um caderno na mesa de cabeceira, porque é antes de dormir que as ideias se transformam em histórias. Tem dois livros editados — As Últimas Linhas destas Mãos e O Bairro das Cruzes — e Inquieta é o seu terceiro romance. Vive em Mafra com o marido e os dois filhos e ainda não perdeu a esperança de ter um Buldogue Inglês a quem chamará Harry. Ou Potter. Tanto faz.

 

30
Abr23

CinemaCon 2023: O Cinema em Festa

Niel Tomodachi

Por estes dias Las Vegas celebra o Cinema no CinemaCon 2023, o evento que reúne sobretudo os exibidores da 7ª arte.

 
A Pequena Sereia
A Pequena Sereia

Entre apresentação de novas soluções para salas de cinema, que vão de cadeiras a sistemas de som ou tecnologia de projecção, o destaque na imprensa especializada vai para os títulos que são antecipados para estrear no grande ecrã.

 
Barbie

Os principais estúdios de Hollywood aproveitam a oportunidade para revelarem, em Las Vegas, imagens exclusivas das suas estreias para este Verão, ou até mesmo apresentarem em primeira mão os seus filmes.
O público não tem acesso ao CinemaCon, sendo o acesso exclusivo a profissionais da exibição cinematográfica e imprensa especializada ou profissionais.

 
 
Homem-Aranha: Através Do Aranhaverso


A Sony Pictures abriu o CinemaCon 2023 com uma lista das principais estreias e anúncios de trailers de filmes como Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, The Equalizer 3: Capítulo Final, Insidious: A Porta Vermelha, Kraven The HunterGran Turismo: O FilmeBad Boys 4 Napoleão de Ridley Scott.





A Warner Bros. Discovery apresentou inúmeros trailers a 25 de abril, o segundo dia do megaevento. Entre os títulos estavam três filmes do DC Extended Universe (DCEU) — The FlashBlue Beetle e Aquaman and the Lost Kingdom.

Outros filmes que tiveram trailers, filmagens ou notícias foram Dune Part Two, BarbieA Cor Púrpura, The Nun 2, Beetlejuice 2 e Wonka entre outros. No final do dia, a Warner Bros. mostrou o filme The Flash, numa projecção exclusiva que fez a delícia dos presentes.

 
 Guardiões da Galáxia Volume 3

A Disney aproveitou o CinemaCon para revelar cenas e empolgar as audiências para as estreias das próximas semanas: A Pequena Sereia, Guardiões da Galáxia Volume 3, Indiana Jones e o Marcador do Destino, Elemental, A Mansão Assombrada, As Marvels.

 
Indiana Jones e o Marcador do Destino


Entre os novos trailers exibidos, destaque para Next Goal Wins, The Creator, A Haunting in Venice de Kenneth Branagh ou Wish, a nova animação da Disney.

 








O novo capítulo de The Boogeyman foi projectado para os espectadores do CinemaCon.

 
Fast X
Velocidade Furiosa X


A Universal, o estúdio detentor do primeiro filme a atingir a marca dos mil milhões de dólares em 2023 (Super Mario Bros. O Filme), revelou que tem mais títulos capazes de resultados extraordinários nas bilheteiras.
Os destaques da Universal foram (obviamente) para Velocidade Furiosa X, Oppenheimer, Patos!, Rafeiros, Trolls 3 – Todos Juntos!.





A audiência assistiu ao primeiro trailer para The Exorcist: The Beliver, e surgiram novidades de filmes como O Panda do Kung-Fu 4, Fall Guy de David Leitch e com Ryan Goslin e Emily Blunt ou Wicked Part I.
Vin Diesel revelou que Velocidade Furiosa X – Parte 2 terá estreia em 2025.



A Focus Feature subiu ao placo do Cinemacon para falar de Asteroid City, Viram-se Gregos para Casar 3, The Holdovers de Alexander Payne com Paul Giamatti, Drive Away Doll, de Ethan Coen e Tricia Cooke, e do Jeito Que Elas Querem: Um Novo Capítulo.



A Paramount Pictures encerrou o CinemaCon 2023, com novos trailers de títulos como Missão: Impossível – Ajuste de Contas Parte Um ou Transformers: O Despertar das Feras

A tarde de Cinemacon levou Martin Scorsese ao palco para uma conversa, e onde surgiu o primeiro teaser para Killers of the Flower Moon. A Quiet Place: Day One também teve as primeiras imagens reveladas, e soube-se que John Krasinki também está a preprarar o filme familiar IF. A presença da Paramount Pictures trouxe ainda novidades sobre Tartarugas Ninja: Caos Mutante, novos filmes de animação de Avatar: The Last Airbender e Transformers e revelou One Love, o filme biográfico sobre Bob Marley.

A Lionsgate encerrou o evento com a projecção da comédia do próximo Verão Joy Ride (estreia  a 6 de julho em Portugal), não sem antes revelar o trailer para The Hunger Games: A Balada dos Pássaros e das Serpentes.
De fora do painel do estúdio ficaram próximas estreias como O Meu Pai é um Perigo, White Bird: A Wonder Story, Os Mercenários 4 ou Saw X.


A festa do Cinema termina com a entrega do Big Screen Achievement Award: Spirit of Industry a Christopher Nolan.
(Os trailers revelados no CinemaCon serão lançados na internet e nas salas de cinema de acordo com os planos de marketing de cada filme).

 

30
Abr23

"O Polaco" de J.M. Coetzee

Niel Tomodachi

O Polaco

Sobre o Livro:

O Polaco conta a história de Witold Walczykiewicz, um virtuoso pianista polaco, intérprete de Chopin, que fica enfeitiçado por Beatriz, uma patrona das artes espanhola, depois de esta ajudar na organização do seu concerto em Barcelona.

Beatriz é casada e, de início, não se deixa impressionar, mas rapidamente se vê perseguida pelo pianista e arrastada para o seu mundo. Witold envia-lhe cartas, faz-lhe inúmeros convites para viajar e acaba por visitá-la na casa de verão do marido, em Maiorca, onde a relação improvável entre os dois começa a florescer, embora apenas nos termos estipulados por ela. Mas à medida que a luta pelo poder entre eles se intensifica, questionamo-nos: É Beatriz que limita a paixão ao controlar as suas emoções? Ou é Witold, ao tentar por todos os meios dar vida ao seu sonho de amor?

Diferenças de gostos, diferenças culturais, diferenças de idades: é sobre estas tensões que se desenvolve esta variação moderna e irónica da lendária história de amor de Dante e Beatriz. Para isso, Coetzee faz uma mudança radical e conta-nos os sucessos e fracassos deste amor a partir da perspetiva precisa, sincera e incisiva da sua protagonista feminina.

 

Sobre o Autor:

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2003

O escritor sul-africano, de origem boer, John Maxwell Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, onde viveu grande parte da sua vida, residindo atualmente em Adelaide, Austrália, para onde foi depois da polémica que se seguiu à publicação de A Desgraça (1999).

Autor de vários livros (romances e ensaios), a maior parte deles traduzidos em português (entre eles A Vida e o Tempo de Michael K., com o qual recebeu pela primeira vez o Booker Prize, em 1983, À Espera dos BárbarosA IlhaA Idade do FerroA Desgraça, Booker Prize em 1999, ou o ensaio Vidas dos Animais), é também professor de Literatura. Um dos maiores romancistas da língua inglesa dos nossos dias, já quando o Nobel foi atribuído em 1991 à também sul-africana Nadine Gordimer, muitas vozes se levantaram defendendo que deveria ser Coetzee já nessa altura a recebê-lo. A sua escrita (com influências de Dostoievski, sobretudo na forma de encarar a culpa, e Kafka) é de uma grande radicalidade. A Academia, ao atribuir-lhe o prémio, realçou: "Ao mesmo tempo [Coetzee] é um cético escrupuloso, implacável na sua crítica ao racionalismo cruel e à moral de cosmética da sociedade ocidental."

Muito reservado, não gosta das luzes da fama e dá raramente entrevistas. Não compareceu na cerimónia de entrega do Booker em 1999 (já tinha feito o mesmo em 83), tendo preferido ficar em Chicago onde estava a dar aulas por uma semana.

"Este ano é J.M. Coetzee [...] É um prémio justo para um notável romancista sul-africano, que nós tivemos ocasião de conhecer aqui há uns anos, por ocasião da reunião em Lisboa do Parlamento Internacional dos Escritores. Um duro (como mostrou na luta contra o 'apartheid'), um homem seco e conciso (como revela a sua escrita), alguém que transporta consigo o sentido trágico da existência - mas ao mesmo tempo, um cosmopolita com alguns traços narcísicos: nessa altura andava sempre com sapatos vermelhos que se tinham convertido na sua imagem de marca. O Prémio Nobel vem-lhe dar o reconhecimento que uma obra austera e complexa obviamente merece."
Eduardo Prado Coelho, Público, 3 Out. 2003

"Justificada e merecida a atribuição do prémio Nobel da Literatura a J.M. Coetzee. É um grande escritor, com uma postura ética desassombrada."
José Saramago, citado pelo Comércio do Porto, 3 Out. 2003

"Foi uma belíssima notícia e a escolha foi justíssima, pois Coetzee é um grande escritor, que ultrapassa largamente as fronteiras da África do Sul e do próprio continente africano. [...] A obra de Coetzee fala [...] dos interesses do homem, na sua universalidade."
José Eduardo Agualusa, citado pelo Comércio do Porto, 3 Out. 2003

 

 

30
Abr23

Vai voltar a haver jazz ao pôr do sol no Parque de Monserrate

Niel Tomodachi

O festival está de volta a Sintra entre 8 a 19 de setembro para a segunda edição.

Depois do sucesso da primeira edição, a Parques de Sintra aproveitou o Dia Internacional do Jazz, que se assinala neste domingo, 30 de abril, para anunciar o lançamento da segunda edição do “Jazz em Monserrate”. O festival vai acontecer no Parque de Monserrate, em Sintra, entre 8 e 19 de setembro.

A expetativa em relação ao cartaz de 2022 levou a organização a criar um momento especial para anunciar os concertos deste ano. Assim, no dia 4 de junho, domingo, o público em geral vai poder entrar gratuitamente no Parque de Monserrate, a partir das 17h30, para conhecer o programa completo da nova edição. Além disso, o terreiro do Palácio será palco de um concerto, também de entrada livre, do trio Kolme, composto pelos músicos Ruben Alves (piano), Miguel Amado (contrabaixo) e Carlos Antunes (bateria). O trio, que conta com uma década de existência e três álbuns, apresenta temas que vão do jazz à música erudita.

A primeira edição do festival aconteceu entre 15 e 18 de setembro de 2022 e o cartaz contou com artistas como Mário Laginha, Afonso Pais, André Fernandes ou Tomás Marques, conjugando a “beleza do local” com uma “programação sólida e de grande qualidade”. “Em 2023, o evento regressa com a mesma filosofia, mas com uma ambição e imagens renovadas”, escreve a organização.

 

30
Abr23

Rubén Sabbadini estreia 'Um Fêmeo' sexta-feira no Teatro do Bairro

Niel Tomodachi

O espetáculo "Um Fêmeo", do argentino Rubén Sabbadini, estreia-se sexta-feira no Teatro do Bairro, em Lisboa.

Rubén Sabbadini estreia 'Um Fêmeo' sexta-feira no Teatro do Bairro

Em declarações à Lusa, o ator, dramatugo e encenador explicou que a peça inclui "um setor que, pela primeira vez, pode comer sem parar e sem gastar dinheiro" enquanto outro reclama, argumentando que "há que ganhar dinheiro com esforço e mérito" para garantir a subsistência.

"Um Fêmeo" acaba por ser um espetáculo marcado por duas ordens de discurso: o da meritocracia e do acesso à comida por parte da população, segundo o encenador.

O espetáculo reflete uma realidade que acontece atualmente "tanto em Lisboa, como em Buenos Aires", já que "a árvore da inflação" faz com que muita gente não consiga obter a quantidade de alimentação necessária para levar uma vida digna, observou o autor.

Para o autor e encenador do texto, enquanto ficção, "Um Fêmeo" é uma "distopia que, de alguma maneira, fala metaforicamente, sobre coisas que estão a acontecer no presente e há muito que ocorrem", com especial incidência no hemisfério sul.

"Um Fêmeo" foi um texto que ocorreu a Rubén Sabbadini depois de ter feito uma residência artística em Guimarães e ter visto uma árvore "que começou a atirar uma ´pluminha' branca que cobriu tudo".

"Essa pluminha, ou penugem, era o fruto do choupo que cobriu carros, ruas, os telhados, tudo o que se avistava", disse, a propósito da imagem que guardou na memória e que, já em Buenos Aires, em tempos de confinamento devido à pandemia de covid-19, lhe incitara a escrita da peça.

"A imagem da natureza estar a invadir a cidade" foi a que o fez despertar em Buenos Aires e que levou o autor a escrever o texto, optando por intitulá-lo de "O Fêmeo", por "gostar muito de fazer brincadeiras com a linguagem".

Tal resulta do facto de tanto na capital argentina como na portuguesa o autor se ter apercebido de que o "movimento da igualdade de género através da linguagem é muito forte".

Ao constatar que os jovens utilizavam mais essa linguagem, Rubén Sabbadini, nascido em Buenos Aires, em 1969, começou então a escrever um texto onde as personagens saem à rua para "semear a cidade".

Num futuro próximo, cinco jovens encontram-se num jardim artificial para discutir o que um grupo ecologista acabara de fazer: plantas as ruas e os edifícios das grandes cidades, fazendo com que "cada personagem irá contar a sua visão do acontecimento".

"E a personagem não é homem, nem mulher", observou, alegando tratar-se de "uma espécie de mistério que envolve o espetáculo".

A ação de "Um Fêmeo" que, ao semear a cidade permitiu a existência de comida grátis para todo o mundo, centra-se, todavia, nas discussões que as personagens da peça vão encetando ao longo da ação, que estão mais interessados em saber se o semeador é homem ou mulher.

Em cena de 05 a 14 de maio no Teatro do Bairro, "Um Fêmeo" é o quarto trabalho que o autor argentino que escreve e encena em Portugal.

Para 2025, o dramaturgo está em contactos com vista a pôr em palco a peça "Tebas land", do autor uruguaio Sérgio Blanco, avançou à agência Lusa.

Com sessões de quarta-feira a sexta-feira, às 21:30, e ao sábado e domingo, às 18:30, "Um Fêmeo" é um espetáculo falado em português e tem direção e dramaturgia de Rubén Sabbadini.

A interpretar estão Marta Felix, Anilson Eugénio, Jaime Baeta, Tiago Vieira e David Costa, enquanto a cenografia é de Joana Sousa, e desenho de luz de Cristóvão Cunha. A direção de produção e a tradução é de Marta Moreira.

 
 
30
Abr23

"As Lições de Siddhartha" de Allan Percy

44 Máximas de Hermann Hesse para usar na vida quotidiana

Niel Tomodachi

As Lições de Siddhartha

Sobre o Livro:

Siddharta, de Herman Hesse, é um livro mágico, sobre a jornada espiritual do príncipe Gautama, que um dia se tornará o Buda. Obra fascinante, que encanta leitores de todo o mundo desde 1922, tornou-se obrigatória para todos os que procuram a paz interior.

Inspirado pela sua história, Allan Percy escreveu As Lições de Siddhartha, um manual para a vida quotidiana, baseado na filosofia que Hermann Hesse idealizou a partir da sua experiência pessoal: as suas múltiplas viagens ao Oriente, e o modo como as converteu em textos de uma enorme riqueza espiritual, continuam a inspirar gerações a descobrir a paz interior através do recolhimento, da humildade, do autoconhecimento e da imersão na natureza.

Escritor iniciático que marcou o século XX, premiado com o Nobel, poeta, romancista, pintor e considerado por milhões como um mestre espiritual, Hesse deixou nos seus escritos conselhos preciosos para encontrarmos o equilíbrio. Allan Percy reúne-os neste livro, associando-os a situações do dia a dia, para nos conduzir a uma vida mais plena, simples e sábia.

 

Sobre o Autor:

Allan Percy é perito em coaching e autor de vários livros de desenvolvimento pessoal. É, atualmente, consultor de diversas editoras para além de viajar por todo o mundo em busca de novas inspirações para os seus livros. Do mesmo autor de: Einstein para Despistados, Kafka para Sobrecarregados e Oscar Wilde para Inquietos.

 

 

30
Abr23

O Rei Perdido: A História Real da Descoberta dos Restos Mortais de Ricardo III

Niel Tomodachi

"O Rei Perdido", O Rei Perdido: A História Real da Descoberta dos Restos Mortais de Ricardo III

Filme “O Rei Perdido” conta a história da historiadora Philippa Langley, que encontrou os restos mortais de Ricardo III num parque de estacionamento em Leicester. Dirigido por Stephen Frears e estrelado por Sally Hawkins, o filme estreia a 27 de abril nos cinemas portugueses.

"O Rei Perdido", O Rei Perdido: A História Real da Descoberta dos Restos Mortais de Ricardo III

O filme “O Rei Perdido” chega às salas de cinema nacionais a 27 de abril, contando a história verídica de Philippa Langley, uma historiadora amadora que encontra os restos mortais de Ricardo III, último rei de Inglaterra morto em batalha durante a Idade Média, num parque de estacionamento em Leicester.

Realizado por Stephen Frears e protagonizado por Sally Hawkins, o filme reabilita a imagem de Ricardo III, considerado um déspota em relatos do passado e denegrido pela história.

Coogan assina o argumento e interpreta John Langley, marido da personagem principal. Com uma história inspirada em factos reais, “O Rei Perdido” promete emoções à flor da pele.

 

Sinopse

Em 2012, estando perdidos há mais de 500 anos, os restos mortais do rei Ricardo III foram encontrados em Leicester, sob um parque de estacionamento. A busca fora organizada por Philippa Langley (Sally Hawkins, de “A Forma da Água”), uma historiadora amadora cujas incansáveis investigações sempre tinham sido  incompreendidas pelos seus amigos e familiares, nomeadamente pelo seu marido (Steve Coogan) e recebidas com ceticismo por parte de especialistas e académicos.

O REI PERDIDO, o mais recente filme de Stephen Frears (“Filomena”, “Ligações Perigosas”), conta a história verdadeira de uma mulher que se recusou a ser ignorada e que enfrentou os historiadores mais eminentes do país, forçando-os a repensar as considerações feitas sobre um dos reis mais infames da história da Inglaterra..

 

30
Abr23

“Wish”: chegou o trailer do próximo grande filme da Disney

Niel Tomodachi

A produção musical vai apresentar uma nova princesa chamada Asha e chega aos cinemas em novembro.

Durante um século, a Disney mudou a infância de todos aqueles que passavam os dias a assistir filmes de animação na televisão. Os miúdos cresceram, tornaram-se adultos, mas nunca esqueceram as histórias mágicas que mostram que nada é impossível. Para festejar os seus 100 anos de história, a companhia vai lançar um novo filme de animação — e já foi divulgado o trailer.

Chama-se “Wish: O Poder dos Desejos” e chega aos cinemas em novembro. O trailer apresenta Asha, uma jovem de 17 anos que será a próxima heroína, “uma idealista perspicaz que faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica — uma pequena bola de energia sem limites chamada Star”. Juntas, terão de enfrentar o inimigo Rei Magnífico, o governante de Rosas, para salvarem a sua comunidade e provarem que quando a vontade de um humano corajoso se liga à magia das estrelas, “coisas maravilhosas podem acontecer”.

Rosas é uma terra fantástica localizada na Península Ibérica, conhecida como o reino dos desejos, revelou Chris Buck, que realiza o filme com Fawn Veerasunthorn. “As pessoas vêm de todos os lugares para pedirem os seus desejos a um rei mágico que promete realizar as suas vontades mais profundas – um dia. Só ele pode decidir quais os desejos que se irão tornar realidade e quando”, acrescenta.

Com pouco menos de dois minutos, o trailer mostra-nos ainda uma parte da música “The Wish”, interpretada por Ariana DeBose (que dá voz a Asha), uma das várias canções compostas por Julia Michaels e Benjamin Rice para o filme de animação. “Wish: O Poder dos Desejos” vai estar cheio de referências para os fãs e será um musical com canções compostas por Julia Michaels.

O novo filme de animação será lançado em novembro de 2023 para assinalar os 100 anos dos estúdios Walt Disney.

 

30
Abr23

"Jesus nunca recusou ninguém", diz José Ornelas sobre uniões homossexuais

Niel Tomodachi

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), José Ornelas, lembra que "Jesus nunca recusou ninguém", a propósito de questões vistas como fraturantes no seio da Igreja, como as uniões homossexuais ou casais em segunda união.

José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa

Eleito para um segundo mandato na liderança do órgão de cúpula do episcopado português já neste mês de abril, José Ornelas, em entrevista conjunta à agência Lusa e à agência Ecclesia, abordou a síntese da CEP para a fase continental do Sínodo dos Bispos, que está a decorrer até 2024, para sublinhar que "o próprio Papa colocou à Igreja estes temas, dizendo, antes de mais, que essas pessoas precisam de ser acolhidas".

"Jesus nunca recusou ninguém por nenhuma dessas questões. Para já, essas coisas nem se punham, nesse tempo, nessa linguagem. Mas, hoje temos questões novas, e o Papa Francisco diz: 'não busquem simplesmente soluções do passado para problemas de hoje. Não vai dar certo'", sublinha o também bispo de Leiria-Fátima, acrescentando que há questões destas que não se podem ignorar.

Segundo a síntese da Igreja portuguesa, apresentada em 07 de fevereiro, em Praga, "há alguma dificuldade em acolher todos de igual forma e em aceitar a diversidade no seio da Igreja (casais em segunda união, pessoas com atração pelo mesmo sexo ou em uniões homossexuais), em valorizar a fragilidade, nomeadamente das pessoas com deficiência, e em compreender o que se entende por 'acolhimento'".

"Há, ainda, tensões diversas em temas ditos fraturantes, tais como: o acesso das mulheres ao sacramento da ordem; a ordenação de homens casados; a identidade sexual e de género; a educação para a afetividade e sexualidade; e o celibato dos padres", acrescentava o documento.

Hoje, José Ornelas questiona: "quando nós sabemos que uma grande parte dos casais, também dos matrimónios que se fazem na igreja, acabam em separação, então essas pessoas são simplesmente postas fora?"

"Portanto, e [tendo em conta] os caminhos que o próprio Papa Francisco foi abrindo nesse sentido, as questões do matrimónio, precisam de ser repensadas e ajustadas, mas não é simplesmente uma questão de Direito. Aí trata-se, sobretudo, de uma abertura para com as pessoas, ajudar a fazer um caminho de verdade, discernimento sobre a sua própria vida", afirma o prelado.

Segundo José Ornelas, "a Igreja não é uma Igreja só de gente perfeita. É de gente que, às vezes, vive situações para as quais uma solução simplesmente normal não chega. Então, tem de se fazer aquilo que aconteceu no Evangelho. Tiveram de 'descapotar' a casa para que um doente chegasse à beira de Jesus. E isto é importante".

"É encontrar soluções novas. E para essas soluções novas é preciso desestruturar algumas coisas. Isto para mim é muito claro", diz.

Já a ordenação de padres casados é uma das questões que "estão em franca discussão", reconhece o bispo, acrescentando que "não é novidade nenhuma. A Igreja Greco Católica do leste europeu, por exemplo, tem padres casados e alguns vivem aqui entre nós, com a sua família e estão ativamente no ministério. E, para eles, causa uma estranheza porque é que a Igreja latina, a partir do Concílio de Trento [1545 a 1563], acabou com os padres casados".

"Portanto, isso é uma questão disciplinar. Ainda há dias o Papa voltou a dizer isto, é uma questão disciplinar. Não é uma questão nem dogmática nem coisa nenhuma, é uma questão que, porém, deve ser discutida e aceite e, digamos, implementada pela Igreja no seu todo e não simplesmente por cada um", diz José Ornelas.

A ordenação de mulheres é, para o presidente da CEP, também "um tema que está em cima da mesa. Não se põe ao mesmo nível dos outros, é mais complexo e, sobretudo, mais do que a complexidade, em termos culturais é algo de diferente. E nós não temos de olhar simplesmente para a Igreja na Europa, mas temos de olhar para a Igreja que está em todo o mundo, em diferentes culturas. Se se chegar a essa conclusão [de ordenar mulheres], a Igreja deve ser preparada para tal e deve fazer o seu caminho".

O mesmo é defendido em relação a outras questões ditas fraturantes.

"Não é simplesmente uma questão de moda. É uma questão de ir ao encontro de uma sociedade que mudou, de uma cultura que está mudando e, portanto, encontrar linguagem, caminhos novos para ir ao encontro dessa cultura", sublinha.

 

30
Abr23

Portuguesa lidera programa da ONU que garante alimentação escolar a 450 mil crianças

Niel Tomodachi

A portuguesa Laura Melo chegou à Venezuela há cerca de um ano e hoje representa no país o Programa Alimentar Mundial (PAM), uma agência da ONU que garante alimentação a 450 mil crianças carenciadas.

laura Melo é a responsável do Programa Alimentar Mundial na Venezuela

"Como PAM aqui na Venezuela, continuamos essencialmente a trabalhar e a apoiar crianças através da alimentação escolar. Estamos a trabalhar em oito estados do país, apoiando cerca de 450 mil pessoas mensalmente, essencialmente crianças, mas também professores e todo o pessoal que está nas escolas onde trabalhamos", disse à agência Lusa.

Laura Melo lembrou que o PAM é uma agência da ONU que promove a segurança alimentar e a nutrição das pessoas mais pobres e vulneráveis, em cerca de 120 países, com milhões de beneficiários "porque, lamentavelmente, do ponto de vista da fome no mundo, a situação está a piorar".

"Em abril de 2021, o PAM assinou um acordo com o Governo da Venezuela para começar a trabalhar e dar apoio, do ponto de vista de segurança alimentar e nutrição no país", disse, precisando que já tinham estado no país, há muito tempo.

Três meses depois, em julho, começaram as atividades locais, com a distribuição de comida em escolas até à pré-primária do estado de Falcón, a crianças dos 6 meses aos 6 anos de idade, e em "escolas especiais", a pessoas com deficiências.

"Os programas de alimentação e as atividades de apoio nas escolas existem numa diversidade de países na América Latina (...) apoiamos precisamente para complementar muitas vezes os esforços inclusive do próprio país, para alimentar e ajudar as pessoas mais vulneráveis a terem uma dieta nutritiva. Essencialmente para que as crianças possam ter um desenvolvimento saudável e possam cumprir com o seu potencial", frisou.

Laura Melo explicou que gosta muito do que faz e que tem "muito orgulho" em trabalhar para o PAM, organização com a qual trabalha "há mais de 20 anos".

"Estou apaixonada pela Venezuela. É um país maravilhoso, com gente maravilhosa, com um potencial incrível. E o nosso trabalho é essencialmente apoiar esse potencial, que todas essas oportunidades que há no país possam chegar ao seu máximo", disse.

A responsável frisou ainda que a Venezuela "é um país com uma enorme diversidade geográfica, com uma capacidade e um talento humano absolutamente fantástico".

"O desejo de avançar, de conseguir coisas para o seu país é uma coisa extraordinária e dá-nos muito orgulho de poder apoiar a Venezuela", acrescentou.

Por outro lado, explicou que o PAM é uma agência financiada de forma absolutamente voluntária, que conta com países doadores, com uma componente importante do setor privado e outro tipo de organizações.

"Mas, o grande peso vem dos países doadores que estão sempre a financiar onde estão as maiores necessidades e, lamentavelmente, atualmente há muitas crises, muita competição por recursos (...) A crise da pandemia afetou muitíssimo quase todos os países do mundo e afetou também a situação alimentar desses países", lembrou.

Segundo Laura Melo, "também o conflito na Ucrânia está a afetar muitíssimo a produção de alimentos e de fertilizantes praticamente todos os países do mundo: onde há produção agrícola, há um aumento de preços e isso traduz-se num aumento de preços dos alimentos para o consumidor e as populações, afetando a capacidade de compra de alimentos diversificados e de garantir uma dieta diversificada, fundamental para uma boa nutrição".

Esta portuguesa estudou em Portugal e fez um mestrado em Londres onde trabalhou como jornalista. "Depois o jornalismo levou-me a estas coisas do mundo humanitário (..) e a determinada altura, entrei para o PAM, há mais de 20 anos", contou.

"Comecei a trabalhar em África e na última década na América Latina. Já trabalhei no Panamá, em Cuba, Guatemala e agora Venezuela", onde, disse, há também "uma comunidade portuguesa muito extensa".

"É sempre um prazer chegar a um país e ver que Portugal está bem representado (...) ver que os portugueses deixaram um contributo muito importante neste país. Ser portuguesa é sempre uma mais-valia. Somos um país bem visto no mundo em geral. Somos um país com muitíssimas boas relações com todos os países do mundo", disse.

Laura Melo está também, "como portuguesa, muito orgulhosa de poder representar a capacidade e o talento que os portugueses têm e que podem levar para o mundo".

"Como portuguesa, tenho realmente muito orgulho de fazer parte da ONU, de poder ser identificada como uma representação de Portugal nas Nações Unidas", disse.

Sobre a comunidade luso-venezuelana, congratulou-se por ser "muito unida, muito representativa" e que "trabalha muitíssimo para promover" os seus membros. "Muitos têm já uma história bastante longa aqui e sentem-se muito identificados também como venezuelanos", mas também como portugueses", acrescentou.

Laura Melo espera que um dia o trabalho que faz de "contribuir para pôr fim à fome no mundo (...) não seja necessário".

"Espero que um dia não haja necessidade de haver no mundo pessoas que lutam contra a fome, que não haja necessidade de nos enfrentarmos com as necessidades de tantas comunidades e tantas famílias. Espero que um dia não haja fome no mundo", concluiu.

 

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