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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

01
Dez22

"O Segredo da Descoberta Portuguesa das Américas" de José Gomes Ferreira

Ou as provas irrefutáveis de como Portugal chegou ao Novo Mundo antes de Cristóvão Colombo

Niel Tomodachi

O Segredo da Descoberta Portuguesa das Américas

Sobre o Livro:

Antes de 1490, navegadores portugueses visitaram e mapearam secretamente as penínsulas da Florida, Nova Escócia e Labrador, bem como a ilha da Terra Nova, tal como mostram os mapas de Henricus Martellus e de Cristóvão Colombo, de 1490. Antes de 1501, os portugueses também já tinham mapeado a costa leste dos atuais Estados Unidos da América, desde a foz do Rio Mississippi, no Golfo do México, até Cape Cod, no Massachusetts, como se pode verificar no mapa de Cantino e noutras cartas elaboradas nos anos seguintes com base neste planisfério inovador.

Antes de 1504, os portugueses descobriram a ponta mais a sul do continente americano, o Cabo Horn, e a costa do Pacífico da América do Sul e Central, como revela o globo terrestre em casca de ovo de avestruz - o Ostrich Egg Globe - feito precisamente em 1504. Antes de 1507, toda a costa ocidental do México, dos Estados Unidos da América e uma parte da costa ocidental do Canadá estavam registadas em mapas secretos portugueses, que foram levados para os grandes centros de saber da Europa e serviram de base ao mapa-mundo de Martim Waldseemuller, datado desse ano.

Neste livro surpreendente e elucidativo, em que as imagens desempenham um papel central, o jornalista José Gomes Ferreira recorre a documentos até agora pouco conhecidos do grande público, bem como ao trabalho de numerosos investigadores independentes, para nos revelar as provas da descoberta portuguesa das Américas, que a História oficial teima em ignorar.

 

Sobre o Leitor:

José Gomes Ferreira, jornalista, nasceu em 1964 na região de Tomar. É diretor-adjunto de informação da SIC, estação onde trabalha desde 1992, tendo passado antes pelas redações do Público e da TSF. Autor dos livros O Meu Programa de Governo (2013), Carta a um Bom Português (2014) e A Vénia de Portugal ao Regime dos Banqueiros (2017), todos publicados pelo grupo LeYa, é também membro da Comissão Executiva da ENEX, European News Exchange, desde outubro de 2015.

 

01
Dez22

Júzcar: a aldeia azul por onde passaram os Smurfs

Niel Tomodachi

Esta pitoresca vila espanhola foi pintada de azul para a estreia do filme "Smurfs" de 2011 e até hoje manteve-se dessa cor.

Esta encosta espanhola nas montanhas da Andaluzia, a 113 quilómetros de Málaga, esconde uma pequena vila com diversas casinhas encavalitadas ao longo da sua colina. Inicialmente estavam pintadas de branco e conferiam um aspeto bastante organizado e simples ao povoado. Porém, a partir de 2011 tudo mudou.

Aquando da estreia do filme “Smurfs” de Raja Gosnell, a Sony Pictures lançou uma proposta ao governo espanhol que serviu como uma jogada perfeita de marketing para promover a produção. A ideia passou por pintar as pequenas casas de azul que, como bem sabemos, é a cor tradicional destes desenhos animados. Além disso, os produtores sugeriram também decorar as habitações com bonecos e cogumelos alusivos às personagens.

Mas, afinal porque é que a Sony escolheu esta pacata vila refundida nas colinas da Andaluzia para a estreia mundial? A resposta é simples. Júzcar tem uma longa tradição de fungos. Os Smurfs são normalmente associados a cogumelos, por terem um enorme desejo por eles. Todos os anos, no outono, a área pitoresca que rodeia a vila torna-se num paraíso para os amantes da natureza, que adoram ver pequenos cogumelos a crescer na relva.

O mais peculiar é que a ideia que parecia ser temporária manteve-se, mesmo após o lançamento e promoção dos Smurfs, pois a aldeia decidiu que queria continuar com as suas casas pintadas daquele azul característico como forma de homenagem e de preservação da sua originalidade.

A pequena vila de Júzcar era conhecida como uma das famosas aldeias brancas “pueblo blanco” da Andaluzia na qual, por motivos históricos, todas as suas casas tinham o mesmo design, assim como a cor branca e telhados avermelhados. Estes edifícios icónicos nunca passaram despercebidos e acabaram por atrair os lobos do marketing da Sony para a povoação.

Numa fase inicial os cidadãos da aldeia não ficaram satisfeitos com a ideia de transformar os seus lares numa grande mancha azul mas quando as negociações começaram a decorrer, o Concelho da vila votou de forma unânime a favor da alteração. Além disso, a Sony acordou repintar os prédios quando a publicidade ao filme terminasse, facto que nunca aconteceu.

Assim, as paredes de cada edifício, outrora brancas, foram pintadas uniformemente de azul, assim como algumas personagens do filme que passaram a aparecer junto a locais empresariais ou nas placas de trânsito. A vila de Júzcar foi transformada numa autêntica Smurfville do mundo real.

Embora a estratégia de marketing tenha durado pouco, os representantes da Sony, ao voltarem em 2012 com o objetivo de devolver o branco aos aldeões de Júzcar, ficaram surpreendidos ao descobrir que os residentes votaram para manter as tonalidades azuis nas suas casas. A decisão foi tomada devido ao grande aumento do número de turistas que visitam a vila apenas pelas referências aos Smurfs. A verdade é que a cidade que antes recebia cerca de 300 visitantes por ano, passou a acolher mais de 80 mil em 2011, facto que evidentemente trouxe benefícios ao comércio e economia locais.

Júczar passou a ser conhecida como a aldeia dos Smurfs e a organizar eventos e feiras relacionadas com o tema. Tornou-se num excelente destino para eventos culturais, gastronomia, aventuras ao ar livre e um ótimo local para os amantes de caminhadas devido aos diversos trilhos disponíveis.

A vila tornou-se num hotspot para os turistas provenientes de todas as partes do mundo e uma das mais notáveis povoações de Espanha. No entanto, a remodelação da mesma não significa que tenha perdido o seu carisma próprio, muito pelo contrário. A vida na aldeia dos Smurfs decorre naturalmente e as suas ruas estreitas e ventosas, paredes azuis brilhantes, habitantes gentis e tradições de longa data mantêm o cunho original da Andaluzia, apenas com um toque de azul.

Contudo, em 2017, Júczar perdeu numa ação judicial o direito de promover o seu turismo local utilizando referências aos Smurfs, mas podendo continuar com as casas pintadas de azul e com as referências às personagens.

Ao chegar à povoação, que fica a 22 quilómetros de Ronda, Málaga, poderá observar uma incrível paisagem verdejante que rodeia as pequenas casas azuis. Poderá alugar um carro através da Discover Cars e estacioná-lo nos arredores da aldeia, pois o caminho até lá é bastante simples. Percorrer as ruas estreitas de uma ponta à outra, também não é uma atividade que vá demorar muito tempo, bastará uma tarde.

Como é habitual nas aldeias de Andaluzia, existem bastantes miradouros nas colinas montanhosas, os quais poderá aceder através de um elevador para ter uma vista panorâmica. Assim que lá chegar poderá apreciar os murais dedicados aos smurfs, as grandes estátuas e as pinturas nas paredes das casas. É o local perfeito para tirar fotografias que ficarão bem na sua página de Instagram. Para que não lhe falte nada, Júzcar possui diversos restaurantes onde poderá apreciar as maravilhas da gastronomia andaluz.

 

01
Dez22

“Willow”: o mundo de fantasia está de volta com uma série da Disney+

Niel Tomodachi

É a sequela do filme dos anos 80. A história baseia-se numa ideia de George Lucas, o criador de “Star Wars”.

34 anos após a estreia de “Willow – Na Terra da Magia” nos cinemas, este universo de fantasia está de volta com uma série. “Willow” é agora uma produção televisiva de oito episódios — a estreia está marcada para esta quarta-feira, 30 de novembro, na plataforma de streaming Disney+.

A ideia de “Willow” é da mente de George Lucas, o criador de “Star Wars”. Lucas desenvolveu este mundo no início dos anos 70, mesmo antes de a história de a galáxia muito, muito distante chegar aos cinemas. Contudo, só se concretizou em 1988, com Ron Howard enquanto realizador. O filme foi elogiado pelos seus efeitos especiais da altura, e foi um relativo sucesso de bilheteira, embora não tendo a dimensão de um enorme blockbuster.

A narrativa é protagonizada por Willow (Warwick Davis), uma espécie de hobbit que é um aspirante a feiticeiro e acaba por se tornar num herói. O enredo arranca com a terrível rainha Bavmorda a ordenar a morte de uma bebé recém-nascida — quer, a todo o custo, impedir que uma profecia se concretize. A profecia diz que uma criança nascida com uma marca especial de uma runa vai levar à sua queda.

Uma das empregadas do reino, de forma corajosa, consegue salvar a rapariga — que se chama Elora Danan. Acaba por chegar a um rio e deixa a pequena bebé seguir com a corrente, salvando-a dos cães assassinos enviados pela rainha — que não poupam a empregada. Elora Danan vai parar à comunidade de Willow, que a acolhe, embora queiram entregá-la a uma família de seres altos (ou seja, humanos comuns).

Pelo meio, Willow conhece o mercenário Madmartigan (Val Kilmer), que o vai ajudar nesta jornada de aventuras e fantasia, com vários avanços e recuos, contra a poderosa e maléfica rainha.

Um dos miúdos que vibraram na altura com esta história foi Jonathan Kasdan. O filho de Lawrence Kasdan — argumentista de vários filmes de “Star Wars” e de “Os Salteadores da Arca Perdida”, entre outros — tinha apenas oito anos. E desde aí que ansiou por uma sequela de “Willow”. Nunca imaginaria que seria ele próprio a concretizá-la — enquanto showrunner e guionista.

Em 2012, a Disney comprou a Lucasfilm. “O meu pai ficou envolvido desde muito cedo. E as minhas fantasias sobre o que a empresa se poderia tornar imediatamente viraram-se para: ‘Ótimo, podemos fazer mais de Willow’”, explicou Jonathan Kasdan ao “Den of Geek”.

Quando Jonathan Kasdan — também ele um argumentista de renome, seguindo as pisadas do pai — começou a trabalhar em “Star Wars: O Despertar da Força” e “Han Solo: Uma História de Star Wars”, a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, deixou escapar que George Lucas também gostava da ideia de fazer voltar o universo mágico de “Willow”. “Ela nunca me deveria ter dito isso porque nunca mais larguei o assunto.”

Kasdan conheceu Ron Howard e Warwick Davis precisamente em “Han Solo: Uma História de Star Wars” e rapidamente os alistou para planearem o regresso de “Willow”. “De repente ela estava a deparar-se com três pessoas a conspirar para termos mais ‘Willow’.” E o projeto seguiu mesmo em frente.

Val Kilmer, que sofre de cancro na garganta, nunca poderia voltar à saga. Mas Warwick Davis volta a ser a personagem principal de Willow — agora, como sempre desejou, é um feiticeiro poderoso, uma figura mais madura. A dado ponto, o protagonista é chamado por Kit (Ruby Cruz), a filha de Madmartigan e Sorsha, para encontrar o seu irmão gémeo. Nesta jornada vão também tentar encontrar Elora Danan, a bebé do filme, para que possa finalmente concretizar o seu destino e cumprir a profecia.

No elenco estão ainda nomes como Joanne Whalley, Erin Kellyman, Ellie Bamber, Rosabell Laurenti Sellers, Tony Revolori, Amar Chadha-Patel, Dempsey Bryk ou Talisa Garcia, entre outros. Se a série de “Willow” correr bem, Jonathan Kasdan já tem planos para mais temporadas.

 

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