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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

30
Jun22

"A Guardiã da Memória de Kiev" de Erin Litteken

Niel Tomodachi

Wook.pt - A Guardiã da Memória de Kiev

Sobre o Livro:

Na década de 1930, os ativistas de Estaline percorreram a União Soviética, exaltando as maravilhas da agricultura coletiva. Foi o primeiro passo daquela que viria a ser conhecida como a Grande Fome, que ceifou cerca de quatro milhões de vidas na Ucrânia. Inspirada pela história que o mundo esqueceu e o governo russo nega, Erin Litteken tem a coragem de desenterrar o passado. Para que não voltemos a esquecer-nos.

Em 1929, Katya tem 16 anos e vive com a família numa quinta modesta mas próspera. Entre o trabalho nos campos, a escola e as animadas reuniões da família e amigos, os seus dias passam sem grandes preocupações. Katya tem para o futuro as angústias e os sonhos típicos de uma adolescente. A sua única certeza é o amor que sente por Pavlo, o rapaz da casa ao lado e companheiro de todas as suas aventuras. Mas no dia em que os ativistas de Estaline chegam à vila, tudo muda. Reina agora o medo. À medida que a fome se intensifica, instalam-se o desespero e a barbárie. As famílias - quer pela morte, quer pela deportação - fragmentam-se. Mas mesmo nos momentos de maior escuridão, a chama da esperança teima em brilhar.

Setenta anos depois, nos Estados Unidos, Cassie descobre o diário da avó. Nada podia tê-la preparado para a história que lê.
Nada pode preparar-nos a nós, leitores, para a história desta família, que contém em si a História tumultuosa da Ucrânia.

 

Sobre a Autora:

Erin Litteken

 

30
Jun22

"O Meu Irmão Serge" de Yasmina Reza

Niel Tomodachi

Wook.pt - O Meu Irmão Serge

Sobre o Livro:

Os Popper são instruídos, inteligentes, calorosos, mimados e (maravilhosamente) insuportáveis.

Os Poppers são uma família judaica. O pai, Edgar — que nunca foi praticante — é profundamente apegado ao judaísmo; e a mãe, Marta — cuja família pereceu nos campos de extermínio —, não quer ter nada a ver com essa herança. Têm três filhos, agora na casa dos cinquenta, e é neles que a narrativa se centra, em redor de uma viagem a Auschwitz. Serge, a personagem mais flamejante da família, é o irmão mais velho, terrível mulherengo e hipocondríaco; Nana, outrora a menina dos olhos do pai, destinada a um futuro glorioso em altas esferas, acaba casada com um espanhol esquerdista e sem dinheiro; Jean, o irmão mais novo, o narrador da história, é um homem sem grandes encantos e a quem ninguém presta muita atenção — embora seja ele quem cuida da paz entre os irmãos.

Tal como acontece em toda a obra de Yasmina Reza, a história desta família funciona como um espelho da nossa condição de humanos: como lidamos com as relações amorosas e familiares, com o envelhecimento e com a morte — e como quase sempre estamos em conflito connosco e com os outros, numa eterna comédia humana.
O Meu Irmão Serge é Yasmina Reza na sua suprema arte de nos observar, de nos fazer rir e pensar.

 

Sobre a Autora:

Yasmina Reza é dramaturga, argumentista, atriz e romancista, e uma das figuras mais conhecidas das artes do palco francesas. Felizes os Felizes é o seu primeiro livro de ficção publicado em Portugal.
Yasmina Reza tem sido galardoada com as mais importantes distinções, como o Prémio Molière, que recebeu em 1987, 1988, 1990 e 1994 (para melhor autora, melhor tradução, melhor produção, e para melhor autora, peça e produção, respetivamente); ou o Prémio Laurence Olivier, em 1998 e em 2009, para melhor comédia; recebeu o Tony em 1998 e em 2009 (pela melhor peça), sendo o posterior pela muito célebre peça teatral Le Dieu du Carnage, também adaptada ao cinema.

 

30
Jun22

"O Pequeno Livro da Serenidade" de James Allen

Um manual de sabedoria para uma vida autêntica, feliz e sem medo

Niel Tomodachi

Wook.pt - O Pequeno Livro da Serenidade

Sobre o Livro:

James Allen continua a ser um dos autores mais vendidos e respeitados na área da inspiração e espiritualidade. Nesta obra, mostra-nos como o caminho para a serenidade - a verdadeira paz e a realização interior - começa sempre dentro de cada um.

Este livro comovedor apazigua a nossa alma, revelando-nos o caminho simples, mas frequentemente esquecido, ao encontro da alegria e paz de espírito. Para James Allen, uma pessoa encontra a serenidade interior e começa a desenvolver poder quando, controlando os seus impulsos e inclinações egoístas, se apoia na consciência mais calma e elevada que existe dentro de si e começa a firmar a sua vida num princípio indestrutível.

Confie no seu próprio julgamento; seja fiel à sua consciência; siga a Luz que está dentro de si; todas as luzes exteriores não passam de fogos-fátuos. Afaste-se da tirania dos costumes, da tradição, das convenções e da opinião dos outros. A vida é muito breve para não ser vivida por inteiro. Abandone o medo, esqueça o fracasso e aprenda a ser feliz.

 

Sobre o Autor:

James Allen foi escritor, filósofo e poeta. Escreveu sobre temas complexos como a fé, o destino, o amor, a paciência e a espiritualidade, mas teve o raro dom de conseguir expor os temas de forma tão clara e simples, que qualquer pessoa os pode compreender.
Nasceu em 1864, em Leicester, Inglaterra, de onde partiu aos 15 anos, com toda a família, rumo aos Estados Unidos. Contudo, dois dias depois de chegarem ao novo continente, o seu pai viria a falecer, o que obrigou a família a reorganizar-se. A morte do pai levou James Allen a abandonar a escola e a começar a trabalhar para ajudar a sustentar a família. Apesar de trabalhar durante muitas horas, Allen continuou a ler e a estudar os temas mais diversos.
Entre os seus autores preferidos, incluíam-se Shakespeare, Milton, Emerson, Buda, Jesus, Whitman e Lao-Tsé.
Todas as manhãs, andava pelas montanhas à volta da sua casa e aproveitava para refletir e meditar sobre os assuntos que lhe ocupavam a mente. Depois, regressava a casa e escrevia até à hora de almoço. À tarde, estava com a família, tratava da quinta, fazia jardinagem e jogava croquet com os amigos.
Faleceu em 1912, mas a obra que deixou fica para a posterioridade.

 

 

30
Jun22

Gulbahar esteve num campo de reeducação na China. Esta é a sua história

Niel Tomodachi

Quando Gulbahar Haitiwaji voltou a Xinjiang, China, em novembro de 2016, após uma década em França, mal podia imaginar o pesadelo que estava prestes a começar.

Gulbahar esteve num campo de reeducação na China. Esta é a sua história

Novembro de 2016. Gulbahar Haitiwaji vivia há mais de uma década em França com a família. Tinham 'fugido' de Xinjiang na China.

O marido, Kerim, cansado de ser tratado de forma diferenciada por ser uigur (minoria muçulmana) saiu do país para procurar trabalho e arrastou a família para a Europa, onde pediram - todos menos Gulbahar - o estatuto de refugiados políticos. A filha tinha acabado de casar numa cerimónia cheia de amigos em França. De repente, o telefone toca. 

Gulbahar acabava de ser convocada pelo governo chinês para resolver uma questão administrativa sobre a reforma - estava há 10 anos no estrangeiro com uma licença sem vencimento. Ainda tentou que uma amiga na China resolvesse o tema por si, mas não foi possível. A voz do outro lado disse tinha mesmo de se deslocar lá em pessoa. 

Poucos dias depois de chegar a Xinjiang foi detida. 

Gulbahar só seria libertada em agosto de 2019, depois de o governo francês intervir em seu nome. Durante 3 anos sofreu vários tipos de tortura. Esteve detida e num campo de reeducação. Porquê? O governo chinês dizia que a filha e o marido eram terroristas, mas Gulhubar acredita que foi vítima de maus-tratos como forma de vingança. Em 2012 e 2014, o governo chinês quis que o marido, que tem nacionalidade francesa, lhes desse informações sobre a comunidade uigur em França. Kerim recusou-se sempre. 

A história de Gulbahar e como a sua família nunca desistiu da sua libertação é contada no livro 'Sobrevivi ao Gulag chinês'.

Notícias ao Minuto

© Penguin Random House  

 

30
Jun22

A aplicação que o leva a descobrir as praias e tesouros escondidos da Costa Vicentina

Niel Tomodachi

O percurso começa em Sines e termina em Burgau. Inclui mais de 20 praias secretas e mais de 250 quilómetros de estrada.

Mesmo quem se orgulha de conhecer muito bem o território nacional, não poderá afirmar com absoluta certeza que já conhece todos os recantos de Portugal. Provavelmente ainda terá muito para descobrir pelo País. Embora seja pequeno, tem vários tesouros escondidos, e a nova rota da Letzgo Travel quer dar a conhecer uma região cheia de encantos: a Costa Vicentina.

É a experiência perfeita para quem deseja viajar ao seu próprio ritmo e ideal para todos que gostam de passear de carro com os amigos e família. Começa em Sines e termina no Burgau.

No total, inclui mais de 40 pontos de interesse, mais de 20 praias secretas e uns impressionantes 250 quilómetros de estrada. Todo o percurso é feito com recurso a um assistente virtual que lhe irá dizer por onde deve ir, o que está a ver e que lhe contará alguns dos segredos bem guardados desta zona.

A rota pela Costa Vicentina custa 25€ na aplicação, mas os primeiros 500 novos utilizadores a descarregarem a app recebem-na de graça. A Letzgo Travel é gratuita e está disponível para os sistemas operativos Android e iOS

 

30
Jun22

Crise alimentar provocou subnutrição grave a "uma criança a cada minuto"

Niel Tomodachi

A crise alimentar mundial já provocou subnutrição grave a mais de 260 mil crianças desde o início deste ano, o que se traduz em "uma criança a cada minuto que passa", revelou, esta quinta-feira, a UNICEF.

A UNICEF aponta a "guerra na Ucrânia e alterações climáticas" como principais responsáveis

O Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aponta a "guerra na Ucrânia e alterações climáticas" como principais responsáveis devido à "escalada no preço dos alimentos e dos tratamentos terapêuticos".

"Desde o início do ano, a escalada da crise alimentar global levou a que 260 mil crianças adicionais viessem a sofrer perda de peso severa em 15 países afetados pelo impacto desta crise de forma particular, inclusive no Corno de África e na região do Sahel", especificou a organização, em comunicado.

Além disso, alerta a UNICEF, "o aumento dos preços dos alimentos" devido à guerra, "os cortes orçamentais provocados pela pandemia de covid-19 (RTUTF)" e também "a seca extrema em muitos países fizeram disparar a necessidade de Alimento Terapêutico Pronto a Usar", cujo custo deverá sofrer um "aumento de 16% nos próximos seis meses".

"Atualmente, pelo menos 10 milhões de crianças que se encontram gravemente subnutridas, ou duas em cada três, tão têm acesso ao tratamento mais eficaz, através do Alimento Terapêutico pronto a Usar", uma pasta à base de amendoim enriquecido com nutrientes, destacou o gabinete das ONU.

Além disso, o amento do preço do RTUTF em "cerca de 16% durante os próximos seis meses poderá significar que mais de 600 mil crianças fiquem sem acesso a este tratamento salva-vidas".

Por isso, a UNICEF Portugal lançou um apelo para "sensibilizar e angariar fundos que permitam o acompanhamento de crianças e das suas famílias", num "esforço para salvar vidas diariamente".

Nesse sentido, a organização apela para a disponibilização de "um pacote financeiro na ordem dos 1,2 mil milhões de dólares" para aplicar em "serviços e cuidados de nutrição essenciais para evitar milhões de mortes infantis" nos países mais afetados pela crise alimentar e "responder às necessidades imediatas das crianças que sofrem de subnutrição grave".

 

29
Jun22

"Uma Mulher Não é um Homem" de Etaf Rum

Niel Tomodachi

Wook.pt - Uma Mulher Não é um Homem

Sobre o Livro:

Em Brooklyn, chegou a altura de Deya, com dezoito anos, se encontrar com potenciais maridos. Embora casar não faça parte dos seus planos, os avós não lhe dão escolha. A única forma de garantir um futuro é por meio do casamento com o homem certo.

A história repete-se: Isra, a mãe de Deya, também não teve escolha quando, ainda adolescente nos anos noventa, deixou a Palestina para se casar com Adam nos Estados Unidos. Deya tenta fazer o que a sua mãe não conseguiu — libertar-se das tradições violentas e misóginas e forjar o próprio caminho. Mas o choque entre culturas vai fazê-la descobrir segredos complexos e obscuros que se escondem na sua família.

Numa narrativa sobre trauma, liberdade e peso cultural, esta é uma história sobre mulheres que continuam a nascer sem voz e que lutam por conseguir resistir às restrições patriarcais projetadas para as tornar invisíveis.

 

Sobre a Autora:

Etaf Rum

 

29
Jun22

"Manual para Senhoras Caça-Fortunas" de Sophie Irwin

Niel Tomodachi

A temporada está prestes a começar e não há um minuto a perder…

Wook.pt - Manual para Senhoras Caça-Fortunas

Sobre o Livro:

Kitty Talbot precisa de uma fortuna. Ou melhor, precisa de arranjar um marido que tenha uma fortuna. Afinal, estamos em 1818, e só os homens têm o privilégio de obter a sua própria riqueza.

Após a morte dos pais, a mais velha de cinco irmãs vê-se a braços com dívidas para pagar. Faltam apenas doze semanas para ficarem sem casa e Kitty só tem uma solução: apresentar-se em Londres, para a temporada que está prestes a começar.

Destemida, ela sabe que o risco faz parte do jogo e está absolutamente determinada a usar toda a sua astúcia e engenho para encontrar um solteiro rico. E, rapidamente. O que Kitty não esperava era encontrar Lorde Radcliffe que a vê como a caça-fortunas que ela realmente é. Desconfiado, não se deixa levar nem pela sua mente rápida, nem pelo seu espírito inquebrável, nem muito menos pelo seu olhar brilhante e cativante.

Ele está determinado a impedi-la de conseguir o seu objetivo, a todo o custo. Kitty sabe que não tem um minuto a perder para salvar as irmãs da pobreza e não vai deixar que nada, nem ninguém, nem mesmo um Lorde, se meta no seu caminho...

Um romance inteligente e divertido sobre as aventuras de uma mulher nada convencional que vai à caça de um marido rico, e que a última coisa que espera encontrar é o amor.

 

Sobre a Autora:

Sophie Irwin cresceu em Dorset, antes de se mudar para o sul de Londres depois da Universidade. Passou anos imersa no estudo da ficção histórica, que serviu de pesquisa para este livro, nomeadamente analisou uma dissertação sobre como Georgette Heyer ajudou a vencer a Segunda Guerra Mundial e debruçou-se sobre pilhas empoeiradas de volumes antigos, perdendo-se no período regencial londrino. Acredita que as comédias românticas são o melhor tipo de livros que existe, pois fazem-nos felizes. Sophie trabalhou durante vários anos como assistente editorial, antes de se tornar freelancer. Manual para Senhoras Caça-Fortunas é o seu romance de estreia e foi vendido para cerca de 30 países.

 

29
Jun22

Miosótis: a nova livraria de bairro de Lisboa que vende livros que ficam na memória

Niel Tomodachi

Tem espaço para as edições independentes mas também para livros comerciais. A ideia é que seja um sítio confortável e acolhedor.

A1 de junho, no 14A da Avenida Rovisco Pais, perto do Arco do Cego, abriu a mais recente livraria de Lisboa, a Miosótis. O nome é o de uma flor azul muito usada como símbolo da memória — daqueles que partiram, por exemplo. Neste caso, representa os livros que permanecem na lembrança dos leitores.

O projeto é da portuguesa Adelaide Nikolic, que fundou a editora independente Adelaide Books em 2019, em Nova Iorque, nos EUA — o marido é americano e o casal vive entre os dois lados do Atlântico. Com base na editora, decidiu abrir uma livraria.

“Uma das nossas maiores dificuldades sempre foi conseguirmos ter algum posicionamento no mercado. Precisamente por sermos independentes e pequenos é difícil termos os nossos livros à venda [em espaços físicos]. É uma dificuldade que todos os pequenos editores têm. A certa altura começámos a pensar se não faria sentido abrirmos o nosso próprio espaço, porque quando tínhamos lançamentos estávamos sempre dependentes das localizações de terceiros”, explica à NiT.

Começaram a desenvolver a ideia de abrir uma livraria e, depois, a procurar um espaço. Encontraram uma antiga Papelaria Fernandes, que ali existiu durante os últimos dez anos, e que antes tinha sido uma outra papelaria — desde “os anos 50 ou 60”.

“Permite-nos ter os nossos livros, mas não só. Temos a preocupação de ter livros de outros pequenos editores, não só dos grandes. E temos esse feedback, de que faz toda a diferença verem os livros disponíveis na montra. Ou até projetos que não são de editoras — por exemplo, obras ilustradas feitos por designers que não têm visibilidade”, diz Adelaide Nikolic.

Portanto, dos “bons milhares” de livros que existem na Miosótis, cerca de metade são edições independentes; e a outra metade são títulos das grandes editoras. A responsável pela livraria diz que cerca de 95 por cento das editoras portuguesas estão representadas — o objetivo é mesmo serem abrangentes.

“Temos oferta para quem quer romances mais comerciais, como um Pedro Chagas Freitas, e temos a poesia ou o livro de teatro daquela editora de uma ou duas pessoas que muitas vezes é uma edição mais cuidada, mais pensada, para outro tipo de público.” Enquanto editora, a Adelaide Books centra-se sobretudo em ficção — tem autores portugueses, mas também alguma literatura traduzida, e livros infantis ou de memórias, entre outros formatos.

“Acabamos por ter poucos livros editados, mas são coisas que acreditamos que têm mais qualidade, favorecendo novos autores, que achamos que têm qualidades e merecem uma oportunidade para estarem no mercado”, explica Adelaide Nikolic, sobre os critérios que utiliza na hora de escolher o que editar.

Adelaide Nikolic é a responsável pelo projeto.
 
 

A ideia é que a Miosótis funcione como uma “livraria de bairro”, que seja um local confortável onde os leitores possam passar tempo a folhear livros ou a trocar impressões sobre literatura. Não querem ser vistos, de todo, como uma espécie de hipermercado de livros. Também por isso, Adelaide Nikolic preferiu manter a mobília original.

“Não só tinha bastante qualidade, mas porque quisemos manter esse feeling de um sítio não estéril, um sítio acolhedor onde as pessoas podem vir, ficar e sentirem-se à vontade. E temos conseguido isso.”

Na frente de loja, a Miosótis tem a secção geral de livros. Depois existe uma área só com títulos em segunda mão — onde se encontram clássicos da literatura em várias línguas e algumas raridades; uma sala infantil, onde os miúdos podem ler, brincar e fazer desenhos; e um espaço de galeria e eventos, onde se podem fazer apresentações de livros, tertúlias ou sessões de clubes de leitura, por exemplo. Este último espaço funciona também como galeria e acolhe exposições de artes plásticas. 

Adelaide Nikolic assume estar “aberta a receber propostas de artistas” e de eventos. “Não precisam de ser apenas lançamentos ou clubes de leitura — desde que faça sentido para nós e para o nosso espaço a nível artístico e cultural, todos os projetos são bem-vindos. É realmente uma questão de analisarmos.”

A livraria inclui também uma secção considerável de livros em mirandês, com mais de 20 títulos. “Não costumam ter relevância nas livrarias, mas temos ainda uma boa secção. As pessoas ficam muito surpresas porque nem sabiam que existiam, não têm noção. Temos, por exemplo, ‘Os Lusíadas’ e ‘Mensagem’, e depois as coisas feitas por autores locais e regionais que acabam também por não ter tanta visibilidade. Eu ainda sou uma falante muito inicial [risos], mas faz sentido dar visibilidade a este tipo de literatura, até porque é a segunda língua oficial do País.”

site da editora, onde existe alguma informação sobre a Miosótis, só tem disponíveis os livros lançados pela Adelaide Books. No futuro, a ideia é criar um site com todo o catálogo disponível na livraria. 

“O objetivo é que seja um sítio inclusivo, onde haja um match entre o livro e o leitor, por mais difícil que seja. Há poesia para quem é do nicho, há o romance que saiu esta semana e existem as alternativas que muitas vezes não estão disponíveis em mais lado nenhum”, remata Adelaide Nikolic. 

E acrescenta: “Temos recebido um feedback bastante positivo. Dizem que é um sítio confortável, com uma grande variedade de bons livros. E isso deixa-me bastante satisfeita”.

 

29
Jun22

Feira Medieval Viking está de regresso a Famalicão

Niel Tomodachi

De 30 de junho a 3 de julho, a cidade vai viajar aos tempos medievais. Há danças ibéricas, duelos e espetáculos de fogo.

Após dois anos de pausa devido à pandemia, Vila Nova de Famalicão vai voltar a recuar no tempo com a nova edição da Feira Medieval Viking. Entre 30 de junho a 3 de julho, a Praça D. Maria II vai receber aquele que é um dos eventos mais evocativos da presença viking na Península Ibérica.

Milhares de pessoas são convidadas a interagir com as mais representativas personagens e tradições culturais da época. “A Feira Medieval Viking é uma oportunidade de todos poderem fazer a festa, mas também de partilharem saberes diversos num ambiente familiar, acolhedor e divertido”, pode ler-se no comunicado da autarquia. 

Há mil anos, o território que é hoje a Vila Nova de Famalicão era ponto de passagem dos vikings, que acabaram por deixar as suas marcas na cidade. Para celebrar o passado, o centro da cidade recebe quatro dias de festa com demonstrações de aves de rapina, legados de sangue, danças ibéricas, autos de fé, espetáculos de fogo, um aquartelamento viking, acrobacias, duelos, casamentos e muitos outros momentos.

Ao programa juntam-se ainda o mercado, a gastronomia e os famosos jogos medievais que vão proporcionar aos visitantes “a possibilidade de uma visita verdadeiramente imersiva no ambiente medieval”.

 

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