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Little Tomodachi (ともだち)

Little Tomodachi (ともだち)

30
Abr22

"Silêncio" de Susan Cain

Niel Tomodachi

Wook.pt - Silêncio

Sobre o Livro:

Pelo menos um terço das pessoas que conhecemos é introvertido. Estas pessoas são as que preferem ouvir a falar, ler a socializar; que inovam e criam, mas não gostam de se autopromover; que privilegiam o trabalho solitário às sessões de brainstorming coletivo. Embora seja habitual rotulá-los de «silenciosos», é aos introvertidos que devemos muitos dos grandes contributos para a sociedade - dos girassóis de Van Gogh à invenção do computador pessoal.

Esta investigação notável e recheada de histórias pessoais inesquecíveis demonstra até que ponto se subestima a introversão, e como essa atitude conduz ao menosprezo de enormes talentos.
Susan Cain documenta a ascensão do «Ideal do Extrovertido» no século xx e explica o alcance deste fenómeno. Questiona os valores dominantes da cultura empresarial americana, onde o hábito do trabalho em equipa pode matar a criatividade, e onde o potencial de liderança dos introvertidos costuma ser desperdiçado. E recorreu aos dados da investigação mais recente em psicologia e neurociência para revelar as diferenças surpreendentes entre extrovertidos e introvertidos.

Para que não restem dúvidas, conta-nos a história de introvertidos célebres como Lewis Carroll, Gandhi, Albert Einstein, Eleanor Roosevelt e Al Gore.
Este livro extraordinário mudará em definitivo a maneira como vemos os introvertidos e, não menos importante, a forma como os introvertidos se veem a si próprios.

 

Sobre a Autora:

Susan Cain estudou na Universidade de Princeton e na Harvard Law School. Ensinou técnicas de negociação em empresas e universidades e exerceu advocacia durante sete anos em Wall Street.
Os seus estudos sobre a introversão e a timidez foram publicados no The New York Times e em PsychologyToday.com

 

30
Abr22

"A Arte de Saber Esperar" de M.J. Ryan

Como Cultivar o Dom da Paciência Num Mundo Apressado

Niel Tomodachi

Wook.pt - A Arte de Saber Esperar

Sobre o Livro:

O trabalho avoluma-se a uma velocidade assustadora. A agitação das cidades deixa-nos exasperados. O telemóvel não para de tocar. A aceleração do mundo deixa-nos stressados e, muitas vezes, infelizes. Mais do que nunca precisamos de aprender a ser pacientes.

Em A Arte de Saber Esperar, encontra dicas para diminuir o ritmo do dia a dia, relaxar e encarar a rotina de uma forma mais tranquila. Através de exemplos de situações comuns, M. J. Ryan estimula a reflexão sobre os nossos hábitos e ensina-nos que a impaciência envenena a alma, muitas vezes tornando-nos pessoas rudes e mal-humoradas. Já a paciência, uma das virtudes mais ignoradas nos dias de hoje, é uma das formas mais eficientes para eliminar os estados de tensão e de irritação.

Cheio de citações inspiradoras, histórias estimulantes e da sabedoria daqueles que souberam respirar fundo, este livro mostra que a paciência é um hábito e, como tal, deve ser cultivado e exercitado. Só ela é capaz de nos colocar em sintonia com a natureza, conectados ao momento presente e mais focados nos nossos verdadeiros desejos.
A Arte de Saber Esperar é um maravilhoso presente que podemos dar a nós mesmos.

 

Sobre o Autor:

M.J. Ryan

 

30
Abr22

"Grande Viagem pelo Império Romano" de Marcus Sidonius Falx e Jerry Toner

Niel Tomodachi

Wook.pt - Grande Viagem pelo Império Romano

Sobre o Livro:

Durante a Pax Romana, as viagens e o turismo conheceram um estrondo desenvolvimento no Império Romano. Esta estabilidade permitia deslocações nas suas várias formas: por terra e mar; em representação oficial, em estudo ou em turismo; de oficiais, de ricos proprietários, de artistas e artesãos, de enfermos. As cidades adquiriram um novo nível de cosmopolitismo e a religião acolheu novas influências.

Viajando através dos grandes centros culturais, passando pelos antigos monumentos e pelas províncias mais afastadas, Falx explora o vasto Império Romano numa jornada que permite ao leitor mais sedentário experienciar com vívido detalhe a vida no Império.

 

Sobre os Autores:

Marcus Sidonius Falx é um patrício romano. Depois de servir com distinção nas legiões, retirou se para gerir as suas inúmeras propriedades. Quando não está a viajar pelo Império divide o seu tempo entre as suas propriedades na Campânia e na província de África e a sua luxuosa villa no monte Esquilino, com vista sobre Roma.

:::::

Jerry Toner

 

30
Abr22

"Milarepa" de Eric-Emmanuel Schmitt

Uma Mensagem para o Mundo

Niel Tomodachi

A vida e o espírito do maior iogue do Tibete

Wook.pt - Milarepa

Sobre o Livro:

Todas as noites, Simon tem um sonho recorrente.

É a reencarnação do tio de Milarepa, o famoso iogue tibetano do século XI. Para quebrar os ciclos infinitos de reencarnação, Simon terá de contar a história de Milarepa e do seu tio, que nutria pelo sobrinho um ódio implacável, identificando-se com eles até ao ponto em que a sua identidade se funde com a deles.

Mas onde começam os sonhos e termina a realidade?

Neste livro, que é simultaneamente simples e maravilhoso, um conto no espírito do budismo tibetano, Eric-Emmanuel Schmitt traz-nos os temas mais importantes para o espírito humano: a vida, o amor, a morte, o bem e o mal.

 

Sobre o Autor:

Eric-Emmanuel Schmitt é um dos mais prolíficos e premiados romancistas franceses do nosso tempo. Entre os seus prémios contam-se o prestigiado prémio Goncourt de romance e ainda o Grande Prémio de Teatro da Academia Francesa.
Está no Top 10 dos autores franceses mais lidos e os seus livros estão traduzidos em mais de 40 línguas.

 

29
Abr22

Os bancos de jardim em Copenhaga que alertam para a subida do nível das águas

Niel Tomodachi

Sensibilizar a população para os perigos das alterações climáticas é o objetivo da iniciativa.

As alterações climáticas e as suas consequências são cada vez mais uma preocupação e urge alertar a população mundial para a problemática de modo a tentar contorná-la. Multiplicam-se, portanto, as várias campanhas de sensibilização que procuram trazer envolver as pessoas nesta causa. Algumas delas, por terem tanto de inusitado e original como de simples, alcançam particular destaque, até porque obrigam quem com elas se cruza a parar e refletir.

Deste grupo, sobressai uma recente iniciativa da emissora pública dinamarquesa, a “TV 2 Denmark”. Numa tentativa de despertar o interesse dos cidadãos para o risco da subida das águas motivada pela crise ambiental, a estação aumentou, em um metro, a altura dos pés de dez bancos de jardim que encontram espalhados por Copenhaga. Esta é a altura que se espera que o nível das águas atinja até 2100.

De acordo com o “Público”, em cada novo equipamento é possível ler uma mensagem: “as inundações vão tornar-se parte da nossa vida quotidiana, a não ser que algo seja feito em relação ao clima. De acordo com o mais recente Relatório Climático das Nações Unidas, espera-se que o nível da água do mar suba até um metro antes do ano 2100 se o aquecimento global continuar.”

Em comunicado citado pela mesma publicação, Jacob Weinreich, diretor do canal de televisão, considerou que muitos dinamarqueses “se sentem perdidos com tantos números, relatórios, dados e previsões” que discutem o aquecimento global, e que é “responsabilidade” da TV 2 Denmark, enquanto “emissora de serviço público”, “transmitir a informação de forma a que a todos entendam”. A iniciativa surge, assim, para simplificar uma mensagem que, pela elevada quantidade de dados, tende a ser complexa, mas cuja compreensão é urgente.

Para atingir o objetivo, o canal recorreu a algo que toda a população consegue, facilmente, identificar. “O nosso ponto de partida é o famoso e icónico banco da cidade de Copenhaga, mobiliário urbano que é igual em todo o país desde 1888”, concluiu.

Fotografia: Instagram @tv2danmark.

 

29
Abr22

A receita de empadão fit sem batata que os miúdos vão adorar

Niel Tomodachi

É a típica comida de conforto que promete satisfazer toda a família — e numa versão mais saudável, com couve-flor e bacalhau.

O empadão é um daqueles pratos conhecidos pela sua versatilidade. Entre camadas de puré de batata (ou arroz) são colocados recheios variados, que podem ir muito além da tradicional carne picada.

Neste caso, a autora da receita foi mais longe e trocou o típico puré de batata, por uma mistura de couve-flor e feijão. Além de ser muito rica nutricionalmente, é uma forma de fazer com que os miúdos comam este vegetal e leguminosa, a que normalmente torcem o nariz.

Sandra Nereu, do blogue “Panelinha de Sabores”, explica que esta versão “pode ser uma forma de aproveitamento de sobras ou uma oportunidade para experimentar novas combinações, a pensar no contraste de texturas e de sabor entre as camadas, que tornam o prato mais complexo e rico”.

 

Do que precisa

— 2 postas médias de bacalhau demolhado
— 2 cebolas grandes
— 2 dentes de alho
— 2 colheres de sopa de azeite
— 150 gramas de espinafres
— sal q.b.
— ervas aromáticas a gosto
— 750 gramas de pés couve-flor (podem ser congelados)
— 1 frasco de feijão branco cozido (cerca de 550 gramas)
— 1 cebola pequena
— 2 dentes de alhos
— 1 ovo batido

Como se faz

Comece por cozer o bacalhau por 10 minutos. Escorra e reserve 1/4 de chávena de chá da água da cozedura. Num tacho coloque a cebola cortada em meias-luas, o alho picado e o azeite e cozinhe em lume brando. Quando a cebola amolecer, adicione o bacalhau em lascas, livre de pele e espinhas. Junte a água da cozedura que reservou. Deixe cozinhar durante dois minutos. Adicione os espinafres e deixe ferver por mais cinco minutos.

Faça o puré ao mesmo tempo que o preparado de bacalhau. Noutro tacho coloque a couve-flor, a cebola, os dentes de alho e o sal com água até cobrir. Deixe cozer durante 10 minutos, até a couve estar tenra. Junte o feijão escorrido e deixe ferver por mais cinco minutos. Passe para um coador de forma a garantir que retira toda a água de cozedura. Volte a colocar no tacho e triture com a varinha mágica até obter um puré. Acerte os temperos a gosto.

Pré-aqueça o forno a 200ºC, com a resistência de cima ligada. Enquanto aquece, espalhe metade da quantidade de puré numa assadeira. Por cima, coloque o preparado de bacalhau. Cubra-o depois com o restante puré. Pincele com ovo batido e leve ao forno a dourar.

 

29
Abr22

"Queimar Livros" de Richard Ovenden

Uma história da destruição do saber

Niel Tomodachi

Wook.pt - Queimar Livros

Sobre o Livro:

Durante três mil anos, destruir o saber foi um objetivo comum e deliberado de várias pessoas, regimes e grupos. Esta é a extraordinária história de sobrevivência da verdade - a que os livros registam, as bibliotecas preservam e nós temos hoje, mais do que nunca, de salvar.

As bibliotecas e os arquivos sofreram muitos ataques, desde a antiguidade, mas a era moderna tem sido ainda mais perniciosa para a sua sobrevivência. Hoje, o saber que guardam é alvo de tentativas de destruição brutais e de negligência intencional. Sem apoio estruturado ou investimento, lutam pela sobrevivência dia a dia. Queimar Livros conta-nos o que em três mil anos passámos e vivemos para chegar aqui.

Da antiga Alexandria à contemporânea Sarajevo, passando pelo Iraque, Richard Ovenden vai aos quatro cantos do mundo e relata vividamente momentos determinantes da nossa História. Analisando as motivações por detrás dos atos, deliberados ou involuntários, de destruição do saber - políticos, culturais e religiosos -, bem como as consequências e ligações a todas as áreas da nossa vida, o autor relata também os episódios vividos por quem tentou prevenir e minimizar os efeitos destes ataques aos livros (e não só), pondo muitas vezes a própria vida em risco.

Na era do imediatismo, em que todos têm opinião sobre tudo, a memória se esboroa e reina a desinformação, este livro é mais importante do que nunca. Lê-lo pode ser o primeiro passo para impedir que três mil anos de História desemboquem, no século XXI, na maior e mais terrível destruição do saber.

 

Sobre o Autor:

Richard Ovenden

 

«Épico.»
The Guardian

«Maravilhoso.»
Financial Times

«Notável.»
The Observer

«Fabuloso.»
The Times

«Memorável.»
Sunday Times

«Este livro é um aviso para todos: a importância dos livros e do saber está a ser descurada. A ideia de verdade, tal como a concebemos, está sob ataque cerrado.»
The Times

«Quando vemos o mundo queimar livros, literal ou figuradamente, são mais do que palavras a arder. O livro de Richard Ovenden deve fazer-nos parar, pensar e agir.»
Financial Times

«Este texto é tão corajoso quanto original. Imperdível.»
The Guardian

«Percebamos, de uma vez por todas, o valor do saber. Temos de preservar e proteger o conhecimento. Este livro é um excelente ponto de partida para agirmos.»
Publishers Weekly

 

29
Abr22

Prémio Candango de Literatura Lusófona lançado e com inscrições abertas

Niel Tomodachi

Um novo prémio destinado a contemplar, em oito categorias, obras literárias escritas por autores de língua portuguesa, foi lançado esta semana em Brasília e as inscrições estão abertas até 28 de maio, para livros publicados em 2021.

Prémio Candango de Literatura Lusófona lançado e com inscrições abertas

O I Prémio Candango de Literatura irá premiar, com um total de cerca de 34 mil euros, seis obras literárias escritas por autores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) nas categorias de melhor romance, melhor livro de poesia, melhor livro de contos, melhor livro de autor nascido ou residente em Brasília, melhor capa e melhor projeto gráfico, anunciaram os organizadores, que fizeram o lançamento oficial do galardão na terça-feira, na capital do Brasil.

Além disso, serão também distinguidos dois projetos de incentivo à leitura, um de "melhor incentivo à leitura do ano de 2021" e outro de "melhor incentivo à leitura para pessoas com deficiência também em 2021".

Os vencedores das categorias de melhor romance, livro de poesia, livro de contos e autor residente no Distrito Federal receberão o equivalente a 30.000 reais (5,8 mil euros) cada.

Para as categorias melhor capa e projeto gráfico, o valor será de 12.000 reais (2,3 mil euros), para as categorias melhor iniciativa de incentivo à leitura, geral e para pessoas com deficiência, o valor a atribuir será de 15.000 reais a cada (2,9 mil euros).

Este prémio, que é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, pretende estreitar os laços culturais entre o Brasil e os restantes países que integram a CPLP: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Os organizadores justificam que, "apesar de presente em vasto território no planeta, o idioma português abrange uma área descontínua, que passeia por diferentes continentes, como América do Sul, Europa, África e Ásia".

As inscrições são gratuitas e só podem ser feitas através da página oficial do evento, em www.premiocandangodeliteratura.com.br, pelo próprio autor ou seu procurador, ou pela editora. Os candidatos precisam também de comprovar a sua atuação na área há pelo menos dois anos.

Gerido pelo Instituto Cultural Casa de Autores, presidido pelo escritor Maurício Melo Júnior, e com curadoria do premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão, o prémio vai buscar o nome Candango à personagem que nasce da confluência destas culturas lusófonas.

Embora a sua origem se tenha perdido no emaranhado da construção quotidiana da língua portuguesa, o vocábulo de cunho pejorativo era usado pelos africanos para designar os portugueses colonizadores.

Com o tempo, acabou por se tornar símbolo de pertença dos diversos povos brasileiros que construíram Brasília.

De acordo com o edital do concurso, o júri do prémio é constituído por 11 profissionais com experiência e reconhecimento na área da literatura, cada um dos quais deverá selecionar 10 livros para cada categoria. Os vencedores serão escolhidos por votação pelo júri completo e receberão, além dos prémios em dinheiro, o Troféu Candango de Literatura.

29
Abr22

Escritora russa Liudmila Ulítskaia vence prémio Formentor de Letras

Niel Tomodachi

A escritora russa Liudmila Ulítskaia venceu o Prémio Formentor de Letras 2022, pelo "poderoso fôlego narrativo com que regista as emoções mais subtis da alma humana", anuncio ontem o júri, em Lanzarote, Espanha.

Escritora russa Liudmila Ulítskaia vence prémio Formentor de Letras

Liudmila Ulítskaia, considerada opositora do regime de Vladimir Putin, "herdeira da tradição narrativa" da literatura russa, foi distinguida "pela sensibilidade com que relata a epopeia das pessoas destemidas no labirinto do mundo", justificou o júri, que esteve reunido na Casa José Saramago, em Tías, Lanzarote.

Este prémio literário, criado pela Fundação Formentor, tem um valor monetário de 50.000 euros e já distinguiu autores como Samuel Beckett, Jorge Luis Borges, Saul Bellow, Gisela Elsner, Javier Marías e Annie Ernaux.

Já indicada para o Nobel da Literatura, Liudmila Ulítskaia é "uma das escritoras mais marcantes e de maior alcance da literatura russa contemporânea", cuja obra "explora as ambíguas e complexas relações entre o bem e o mal", afirma o júri do prémio literário em comunicado.

Nascida em 1943 na região dos montes Urais, e com antepassados judeus ucranianos, Liudmila Ulítskaia vive em Berlim desde março, pouco depois da invasão russa da Ucrânia.

É formada em Biologia pela Universidade de Moscovo, fez investigação científica em genética e trabalhou ainda no Teatro Hebraico de Moscovo entre finais dos anos 1970 e início de 1980.

A escritora começou a publicar na década de 1990, tendo editado contos, teatro, romance e obras para crianças.

Em Portugal estão publicados, pelo menos, as obras "Mentiras de mulher", "Funeral divertido" e "Caso Kukótski".

O júri do Prémio Formentor de Letras integrou por Elide Pittarello, Marta Rebón, Gustavo Guerrero, Enric Bou e Basilio Baltasar.

 

29
Abr22

"Filhos da Raia" de Jorge Afonso

Niel Tomodachi

Wook.pt - Filhos da Raia

Sobre o Livro:

No auge dos anos 60, o jugo salazarista espreme todo o país. As populações do interior sufocam e abraçam o contrabando como forma de enganar a fome, todavia, o proveito residual não chega para alimentar famílias numerosas. A miséria perpetua-se enquanto o garrote da Pátria vai esganando crianças descalças, jovens soldados, homens e mulheres vergados ao peso da enxada. Partir em debandada, a salto, afigura-se como a única saída.

Filhos da Raia relata a extraordinária viagem de dois casais, desde os trilhos do contrabando pelas margens do Douro até Bordéus, numa França onde sopravam ventos de profunda mudança, em pleno Maio de ‘68.

Esta é, sobretudo, uma história de coragem e esperança, que vai encontrando ecos na actualidade: se para os migrantes portugueses a maior provação era a muralha gelada dos Pirenéus, hoje são erigidos muros como obstáculo a outros saltos para a liberdade.

 

Sobre o Autor:

Jorge Afonso

 

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