"A Casa-Comboio" de Raquel Ochoa
A saga de uma família indo-portuguesa ao longo de mais de um século
Sobre o Livro:
Honorato, Rudolfo, Baltazar e Clara, quatro gerações da mesma família, são os fios que ligam a saga fascinante dos Carcomo ao longo de mais de um século. Habitando uma espécie de casa-comboio, a sua história - que começa em Nagar-Aveli e termina em Lisboa - baseia-se na de uma família verdadeira.
Com uma notável capacidade de efabulação, a autora abre-nos a janela sobre o modus vivendi de tantos indo-portugueses - quer a experiência feliz, quer a traumática, em territórios como Goa, Damão e Diu, outrora sob o domínio da Coroa e do Estado portugueses e hoje bastante esquecidos.
A Casa-Comboio - um romance histórico poético sobre uma cultura riquíssima e cativante, recheado de investigação preciosa - é também uma homenagem à valentia dos homens e mulheres comuns.
Sobre a Autora:
Vencedora do Prémio Revelação Agustina Bessa- -Luís com o romance A Casa-Comboio (a saga de uma família originária de Damão na quase ignorada Índia portuguesa), publicado em 2010 e entretanto traduzido em italiano, Raquel Ochoa é autora de romances históricos (Mar Humano e As Noivas do Sultão), biografias (Bana – Uma Vida a Cantar Cabo Verde, A Infanta Rebelde e Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido) e crónicas de viagem (O Vento dos Outros e Sem Fim à vista – A Viagem), escrevendo sempre com especial enfoque no encontro de culturas ao longo da história.
Nascida em Lisboa, licenciou-se em Direito, mas cedo virou o leme para as viagens, escrevendo sobre elas e guiando grupos em vários países a que regressa recorrentemente, como a Índia, Cabo Verde, as Filipinas ou o Japão.