O Bode Inspiratório foi destacado no “The Guardian” e está disponível em várias línguas. Cada autor escreve um capítulo.

Nas últimas semanas temos noticiado várias iniciativas que provam que os tempos de pandemia e de confinamento em casa podem ser, apesar de todas as circunstâncias, positivos para a criatividade artística.

Um projeto que prova isso mesmo nasceu a 13 de abril e chama-se Bode Inspiratório. Vários autores portugueses juntaram-se para escreverem um livro em conjunto. Cada um faz um capítulo por dia e continua assim a história, que começou com um grupo de cientistas a tentar encontrar a cura para um vírus que causou uma pandemia global.

O conceito foi pensado por Ana Margarida de Carvalho, sendo que entre os escritores que já se juntaram à causa encontram-se Mário de Carvalho, Inês Pedrosa, Afonso Cruz, Hugo Gonçalves, José Mário Silva, Jorge Serafim ou Patrícia Reis, entre outros — tudo pode ser consultado (e lido) no site do projeto.

O Bode Inspiratório está também a chegar aos leitores estrangeiros — uma vez que os capítulos estão a ser traduzidos para várias línguas — e o jornal “The Guardian” destacou a iniciativa, entrevistando vários dos envolvidos.

Cada capítulo está ainda associado a uma obra de arte criada por um artista contemporâneo português. “Portugal, apesar de ter uma língua falada por muitos milhões de pessoas em todos os continentes, tem uma literatura relativamente insular”, disse Ana Margarida de Carvalho ao “The Guardian”. 

E acrescentou: “É muito difícil quebrar as fronteiras do confinamento cultural que nos rodeiam. Por isso é que ficámos muito felizes de podermos ter o mundo anglo-saxónico a ler-nos, a conhecer-nos, e que possam ter uma pequena amostra da literatura e arte contemporânea portuguesa”.

A receita saudável e deliciosa é de Ana S. Guerreiro, autora do blogue NiT "Mamã Paleo".

Com tanto tempo livre durante o confinamento, esta é a altura ideal para experimentar novas receitas e snacks saudáveis que possam passar a fazer parte do seu dia a dia — mesmo depois de ser retomada a normalidade. As longas (e aborrecidas) horas passadas em casa aumentam a vontade de comer por ansiedade e as viagens ao frigorífico são, para muitos, uma boa forma de se manterem ocupados.

O problema é que a balança não parou de funcionar e torna-se muito fácil acumular quilos desnecessários numa altura em que a comida é um dos hobbies mais populares da quarentena. Para que consiga manter a cabeça ocupada e o frigorífico com opções saudáveis e deliciosas, a NiT traz-lhe hoje a receita de coxinhas low carb de Ana S. Guerreiro, autora do blogue NiT “Mamã Paleo“.

 

Esta sugestão saudável  pertence ao livro “Dieta Low Carb“, é muito fácil de preparar e serve para as refeições principais, mas também snacks, lanches ou entradas.

Para a massa
— Um ovo;
— 100 gramas de peito de frango;
— Uma colher de linhaça (pode trocar por farinha de arroz ou de araruta, mas não são low carb);
— Sal e pimenta a gosto.

Para o recheio
— 150 gramas de frango cozido ou desfiado (pode trocar por carne de peru, carne de vaca ou porco moída ou camarão picado);
— 20 gramas de courgette ralada (escorrer bem a água primeiro);
— 20 gramas de cebola picada,
— Duas colheres de sopa de molho de tomate;
— Uma colher de sopa de salsa picada;
— Uma colher de chá de alho em pó;
— Uma colher de chá de pimentão doce;
— Uma colher de café de cominhos em pó;
— Uma colher de café de sumo de limão;
— Sal e pimenta a gosto;
— Azeite.

Para panar
— Farinha de amêndoa (pode trocar por farinha de mandioca).

Como se faz

Para fazer a massa, coloque todos os ingredientes num processador até obter uma mistura moldável. Em seguida, estenda a massa com um rolo de cozinha e recorte em pequenos triângulos.

Passando para o recheio, cozinhe todos os ingredientes numa frigideira com um fio de azeite em lume médio durante três minutos, mexendo a cada 30 segundos. De seguida, coloque o recheio num escorredor, deixe arrefecer um pouco e eliminar o excesso de líquido.

Coloque então o recheio dentro dos triângulos de massa, feche para ficar com um formato de coxinha e passe pela farinha de amêndoa.

Por fim, frite em azeite ou leve ao forno pré-aquecido a 180 graus durante cerca de 25 minutos.

É um sucesso nas redes sociais e fácil de fazer. Há milhares de fotos no Instagram e tutoriais com milhões de visualizações.

Só se estiver de quarentena com a Internet mais fraca de sempre é que ainda não ouviu falar do Dalgona Coffee. A bebida à base de café está em tudo o que é contas de Instagram, há milhares de fotos partilhadas, e até existem tutoriais com milhões de visualizações. Só precisa de quatro ingredientes para a fazer.

O vídeo do The Cooking Foodie ,no YouTube, tem mais de seis milhões de visualizações. Em três minutos ensinam a preparar esta bebida esponjosa que se faz com ingredientes muito simples: café, água, açúcar e leite.

O truque está em bater durante algum tempo o café, o açúcar e a água para obter a tal textura cremosa que o torna algo mais do que um simples café. Esta é uma receita base, mas pode sempre juntar outros ingredientes para fazer outras versões mais criativas, como é o caso da Nutella ou morangos.

Pode usar um leite normal, mas também um vegetal, se preferir.

Do que precisa

2 colheres de sopa de café instantâneo

2 colheres de sopa de açúcar

2 colheres de sopa de água a ferver

⅔ de um copo de leite

Como se faz

Numa tigela, junte o café, a água e o açúcar. Bata com uma batedeira de bolos até obter uma textura cremosa, tipo claras em castelo. Num copo disponha uns cubos de gelo e o leite, que pode estar frio ou morno, como quiser. Por cima, disponha colheres da espuma de café. Depois está pronto a beber. Pode misturar, ou começar pela espuma de depois beber o leite.

Três amigos engenhosos e em confinamento criaram, em pouco mais de um mês, o "Paper Roll & Write", um jogo de tabuleiro inspirado nos tempos de isolamento social que o mundo vive. É gratuito e pode ser descarregado online.

A premissa parece simples e remete-nos para as corridas desenfreadas por papel higiénico em vários países no mundo, perante o aumento de casos do novo coronavírus. É este, pelo menos, o mote do "Paper Roll & Write", um jogo de tabuleiro português, gratuito, criado em tempo recorde durante a quarentena e projetado à distância por três amantes deste tipo de divertimentos. O desafio dura cerca de 25 minutos, pode ser jogado por duas pessoas e, assim como as regras, pode ser descarregado aqui.

"De um lado temos o M.O.R.C.A.O, um jogador que quer comprar todos os rolos de papel higiénico da região. Se conseguir, vai causar pânico geral. Por outro, temos o Governo que vai destacar uma equipa para tentar evitar esse pânico, produzindo rolos em quantidade suficiente para abastecer um determinado número de lojas", explica Pedro Kerouack ao JN.

A Pedro juntou-se nesta invenção André Santos e Orlando Sá. Aliás, foi deste último, reconhecido criador nacional na área, que partiu o convite para o projeto, executado integralmente por videochamada e com recurso às redes sociais.

A amizade não é, todavia, de agora. Antes, Pedro já tinha entrevistado Orlando para o seu canal de YouTube ("The Curious Box") e André já fora outrora um dos formandos de Pedro num workshop também sobre jogos de tabuleiro.

No entanto, nenhum dos três tinha ainda colaborado, até agora, com outra pessoa na conceção de um jogo de tabuleiro. "Para tudo fazer sentido, a nível de regras, fizemos cerca de 70 testes. Isso implicou que puséssemos em segundo plano o nosso trabalho profissional, porque todos nós temos uma primeira profissão", adianta Kerouack.

Com o isolamento a disparar a procura por estes divertimentos, os três amigos esperam que o "Paper Roll & Write" venha propiciar momentos de descontração às famílias. "A grande diferença dos jogos de tabuleiro modernos para os antigos, como Jogo da Glória ou Monopólio, é que o fator sorte nunca passa os 20%, no máximo. O resto são decisões que os jogadores têm de tomar."

A Tree Nation tem projetos de reflorestação por todo o mundo e planta várias espécies por valores a partir de 1€.

Como em todos os anos, o Dia da Mãe chegará no primeiro domingo de maio, que em 2020 calha no dia 3. Se ainda não sabe o que vai oferecer à sua progenitora e está à procura de ideias originais, a Tree-Nation sugere um presente que vai contribuir para a reflorestação do planeta e reduzir as emissões de CO2.

A plataforma global de reflorestação disponibiliza mais de 300 espécies de árvores nos seus 80 projetos de reflorestação. Todas as mães a quem for oferecida uma árvore vão receber por email um link com a representação virtual da sua e poderão decidir quando a querem plantar, além de terem acesso à informação sobre a sua espécie, localização, crescimento e compensação de CO2.

Os preços são bastante acessíveis, havendo espécies que custam 2€ (como uma bauhinia púrpura no projeto Conserve Natural Forest, na Tailândia), 3€ (se quiser contribuir com uma gmelia arbórea para a reflorestação de Bore, no Quénia) ou até mesmo 1€ (para plantar uma rhus typhina no Habitat Recovery & Kindness, nos Estados Unidos).

Todas as informações sobre como oferecer uma árvore no Dia da Mãe estão disponíveis no site da Tree Nation, uma plataforma global que utiliza o seu próprio software para incentivar pessoas ou empresas a participar em diferentes projetos de reflorestação por todo o globo.

A organização tem sede em Barcelona, Espanha, e conta com mais de 80 projetos de reflorestação ativos. Desde a sua fundação, em 2006, mais de 130 mil cidadãos e 2.200 empresas contribuíram para plantar 5 milhões de árvores.

É uma história criada pelos autores originais da saga de banda desenhada, René Goscinny e Albert Uderzo.

As edições ASA trazem este ano um verdadeiro achado dos autores originais de Astérix, René Goscinny e Albert Uderzo. Nunca antes publicado em álbum, “Menir de Ouro” vai chegar às livrarias a 21 de outubro. A obra foi colocada à venda pela primeira vez em formato de livro-disco em 1967. Trata-se assim de uma verdadeira relíquia quase perdida, porque só agora vai ser publicada em álbum.

A obra que chega às livrarias em outubro é fruto de um trabalho minucioso. Isto porque, para manter inalterável o argumento do seu amigo René Goscinny, Albert Uderzo, que morreu em março deste ano, supervisionou todo o trabalho de restauro que foi levado a cabo pelos seus colaboradores habituais. 

Esta é mais uma das aventuras de Astérix e Obélix. Desta vez, os romanos estão encarregues de acompanhar Cacofonix, e não o podem perder de vista. Mas correm um certo riso de ficarem surdos durante esta aventura. Uma vez que Cacofonix decidiu participar no famoso concurso de canto dos bardos gauleses para conquistar o Menir de Ouro. 

Vai precisar de alguns ovos e de separar gemas de claras, mas o resultado prometemos que é incrível.

Comece já a partir ovos e a separar as gemas de claras. Vai precisar de algumas para esta receita, mas o resultado final é incrível: um cheesecake japonês alto e fofo como não está habituado. É conhecido como jiggly japanese cheesecake e é preparado no forno em banho maria.

Parece muito perfeito e uma obra que não vai conseguir replicar, mas não se preocupe que é fácil de fazer e nem precisa de muito jeito para a cozinha. Convém é ter algum cuidado a desenformar para não desmanchar todo logo. Tem uma textura algo esponjosa, quase como se fosse um molotof ou um soufflé.

Para acompanhar pode ser simples e polvilhar com açúcar em pó ou juntar frutas, como morango laminado, por exemplo. Deve ser cortado em fatias algo grossas para que não se desfaça.

A receita é do Tasty.

Do que precisa

7 colheres de sopa de manteiga

100 gramas de queijo creme

meia chávena de leite

8 gemas

1/4 de chávena de farinha

1/4 de chávena de amido de milho

13 claras

1 chávena de açúcar

Como se faz

Comece por pré aquecer o forno a 160ºC. Numa panela, misture a manteiga com o queijo creme e o leite até ficar homogéneo. Tire do lume e deixe arrefecer. Numa tigela bata as gemas e junte aos poucos ao creme anterior. Acrescente a farinha e o amido de milho. Bata as claras em castelo com o açúcar até ficarem bem firmes. Junte aos poucos as claras à mistura anterior para ficar bem uniforme.

Unte uma forma redonda com manteiga e forre com papel vegetal. Despeje a massa e agite para não ficarem bolhas. Leve ao forno a banho maria com pelo menos dois centímetros de água. Coza por 25 minutos e reduza depois para 140ºC por mais 55 minutos até ao bolo aumentar de volume.

Retire, deixe arrefecer e desenforme. Pode servir com morangos e açúcar em pó.

A Star Chart mostra em tempo real 88 constelações, todos os planetas visíveis da Terra e mais de 120 mil estrelas.

Se os seus filhos já estão cansados das ideias mirabolantes que tem inventado para os manter entretidos durante o confinamento, temos uma dica: olhe para cima. Observar as estrelas é uma atividade acessível para todas as famílias e uma excelente forma de introduzir os miúdos à astronomia.

Há várias ferramentas que pode usar para o ajudar a ver (e conhecer) melhor o céu. Pode investir nuns binóculos, por exemplo, usar o site SpaceWeather.com para saber como vai estar a visibilidade durante a noite, ou consultar no Skymaps.com onde e quando vai encontrar as estrelas mais brilhantes que são visíveis da sua localização.

Se tiver um smartphone, então tem de experimentar a app Star Chart (disponível gratuitamente para iOS e Android). Basta apontar o telefone na direção pretendida e o sistema apresenta-lhe os planetas e constelações que estão à sua frente.

O Star Chart tem mais de 120 mil estrelas na sua base de dados, visíveis dos hemisférios norte e sul, além de 88 constelações e 110 objetos exóticos do céu profundo. Durante a noite, saberá também exatamente em que locais do planeta o sol está a incidir com uma visão do céu em qualquer local do mundo, mesmo do outro lado do horizonte.

A app já foi descarregada por mais de 20 milhões de utilizadores e inclui ferramentas de realidade virtual, uma simulação autêntica do Universo visível e calcula em tempo real a localização exata de cada estrela, planeta e lua visíveis da Terra, mesmo durante o dia.

O Contos da Quarentena incentiva à escrita durante o isolamento. As seis melhores histórias serão publicadas pela livraria.

A livraria mais famosa do País quer continuar a pôr toda a gente a ler e escrever, mesmo durante os tempos de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus. Para isso, a Lello decidiu criar o concurso Contos da Quarentena e descobrir, assim, novos autores anónimos e cheios de talento.

O concurso da livraria Lello, que termina a 31 de maio, vai distinguir os seis melhores contos enviados. Cada um deles receberá um prémio monetário de mil euros e verá o seu texto publicado pela própria livraria.

Porém, para participar, é preciso cumprir um requisito importante: o conto apresentado a concurso deve focar-se nas experiências individuais de cada autor durante o período excecional que vivemos devido à Covid-19. É, no fundo, uma interpretação pessoal e ficcional da situação que o mundo atravessa.

As inscrições e respetivo envio dos contos devem ser feitos através do formulário online que a livraria Lello partilhou. O júri do concurso será constituído por dois membros da administração da Livraria Lello e por duas personalidades do mundo literário e cultural. As obras submetidas serão avaliadas tendo em conta a sua originalidade, contemporaneidade e enquadramento na temática proposta.

É possível ainda consultar o regulamento oficial completo do concurso e ficar a conhecer mais informações sobre como concorrer.

A aplicação agora permite encomendar pratos em vários restaurantes de Lisboa e Porto, para os ir recolher mais tarde.

Além dos menus, dos horários e dos comentários dos utilizadores, já pode encomendar pratos através da Zomato. A plataforma de restaurantes lançou um novo serviço de take-away que apenas está disponível, por enquanto, em Lisboa e no Porto. Irá também lançar um serviço sem contacto para usar em futuros almoços e jantares.

Por enquanto, são mais de 300 os restaurantes nas duas cidades que estão presentes neste serviço. Só precisa de ver os espaços que tem perto de si, ver o  menus disponíveis, encomendar os pratos que pretender e levantar o pedido uns minutos depois.

Os pagamentos podem ser feitos na Zomato com recurso a MBway ou a um cartão de crédito. Quando os restaurantes voltarem a abrir, a plataforma espera já ter disponível mais uma funcionalidade: o Contactless By Zomato. 

O objetivo é diminuir o contacto social. Com esta opção, os clientes têm disponível no telemóvel os menus. É no seu equipamento que também fazem os pedidos e até onde pagam a refeição no final.

Estão a ser adicionadas mais funcionalidades ao Contactless By Zomato sempre adaptadas à nova experiência que será a ida a restaurantes no período pós pandemia.